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A construção social do morador de rua: o controle simbólico da identidadeRodrigues, Igor de Souza 05 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-05 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo tem como objetivo discutir a questão da identidade do morador de rua a partir da produção simbólica e de sua vinculação à estrutura social, demonstrando como essa constituição está incrustada nas ideologias neoliberais e nos processos de controle e dominação, por exemplo, na transformação da necessidade em escolha, denominada aqui “mito da escolha masoquista”. Nesse sentido, busca-se desconstruir algumas ideologias, que inclusive perpassam a constituição dessa identidade e da formação desses indivíduos, como a “invisibilidade” do morador de rua, a redução do problema a uma dimensão meramente econômica, expressa na classificação “sem-teto”, e a forma policialesca com que são percebidos. Discute-se também como a mão de obra do lumpem se transformou de exército reserva dos empregos fabris em um trabalho autônomo-dependente, não reconhecido sequer como trabalho. A questão principal é a de entender como ser “morador de rua” indica muito mais do que o local onde se dorme, assumindo uma localização em referência ao trabalho, familiar e moral do indivíduo, o que acaba se refletindo no meio acadêmico e em políticas institucionais, dentre elas as formas higienista, domesticadora e piedosa de perceber e atentar para os moradores de rua. / This study aims to discuss the question of the identity of the homeless from the symbolic production and their relation to the social structure, demonstrating how this constitution is embedded in the neoliberal ideologies and processes of control and domination, for example, the transformation of need for choice, called here the "myth of masochistic choice." In this sense, we seek to deconstruct some ideologies that permeate even the constitution of this identity and training of these individuals, as the "invisibility" of the homeless, reducing the problem to a purely economic dimension, expressed in the rating "homeless "policing and the way they are perceived. We also discuss how the hand labor of lumpem became army reserve of factory jobs in a selfdependent work, not even recognized as work. The main issue is to understand how to be "homeless" means much more than the place where you sleep, assuming a location in reference to the work, family and morality of the individual, which ends up being reflected in the academic and policy institutional, among them the hygienist forms, domesticating and pious to notice and pay attention to the homeless.
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