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Associações cooperativistas durante a ditadura: perspectiva entre estudos de caso de Argentina e BrasilSchwartz, Janine Oliveira da Cruz 18 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-18 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho tem por intenção investigar permanências e transformações que atravessaram as estruturas das organizações cooperativas agrárias durante a ditadura, tomando analiticamente dois casos, um da Argentina e outro do Brasil, mais especificamente, o da Cooperativa Limitada de Tamberos de Sunchales, Sunchales, na província de Santa Fé, capital argentina de cooperativismo, e o da Cooperativa Agropecuária Petrópolis-COAPEL Piá, Nova Petrópolis, no Estado do Rio Grande do Sul, capital do cooperativismo no Brasil e na América Latina. Dessa forma, procurou-se compreender o comportamento dessas cooperativas durante o espaço de tempo do período de controle político e fiscal da ditadura em que se configura no contexto atual como Cidades Irmãs. Os resultados mais relevantes partiram da observação das legislações vigentes nesses países, que sofreram grandes influências dos interesses dos governos em apoiar o cooperativismo como alternativa a conformar necessidades que emanavam do campo no período dos governos civis-militares. Também foi possível constatar que a estruturação interna das cooperativas no Brasil recebeu um acompanhamento incisivo na sua caracterização, evidenciado na padronização exigida, enquanto, na Argentina, os esforços para unificar o sistema cooperativo teriam sido menos evidentes, consistindo a centralização da fiscalização das cooperativas uma das heranças mais notadas do período militar. Para realizar a pesquisa, tornou-se necessário o amparo em referencial teórico, de áreas diversas do campo do cooperativismo, como o direito, a administração e a sociologia organizacional, o que motivou o direcionamento para questões metodológicas vinculadas à história comparada, história do tempo presente, interdisciplinaridade e história oral. / El presente trabajo tiene por intención investigar permanencias y transformaciones que atravesaron las estructuras de las organizaciones cooperativas agrarias durante la dictadura, tomando analíticamente dos casos, uno de la Argentina y otro del Brasil, más específicamente, de la Cooperativa Limitada de Tamberos de Sunchales, Sunchales, en la provincia de Santa Fe, capital argentina de cooperativismo, y de la Cooperativa Agropecuaria Petrópolis – COAPEL, Piá, Nova Petrópolis, en el estado de Rio Grande do Sul, capital del cooperativo en el Brasil y en la América Latina. De esta forma, se buscó compreender el comportamiento de estas cooperativas durante el período de tiempo que se extiende desde el período de control político y fiscal de la dictadura y la transición democrática en que se configura el contexto actual Ciudades Hermanas. Los resultados más relevantes partieron de la observación de las legislaciones vigentes en estos países, que sufrieron grandes influencias de los intereses de los gobiernos en apoyar a el cooperativismo como una alternativa a conformar necesidades que emanaban del campo en el periodo de gobiernos cívico-militares. También fue posible constatar que la estructuración interna de las cooperativas en el Brasil recibió un acompañamiento incisivo en su caracterización, evidenciado en la padronización exigida, mientras que en la Argentina, los esfuerzos para estandarizar el sistema cooperativo tenían sido menos evidentes, consistiendo en la centralización de la fiscalización de las cooperativas una de las herencias más destacadas del período militar. Para realizar la investigación, se tornó necesario el amparo en el referencial teórico, de distintas áreas del campo del cooperativismo, como el derecho, la administración y la sociología organizacional, lo que motivó la dirección a las cuestiones metodológicas vinculadas a la historia comparada, historia del tiempo presente, interdisciplinariedad e historia oral.
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