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Avaliação cardiovascular de cães em treinamento de busca, resgate e salvamento.SANTOS, P. O. P. R. 22 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-22 / Os cães de busca, resgate e salvamento são utilizados como ferramentas pelos Bombeiros Militares, podendo simplificar as operações de busca e resgate não somente de pessoas vivas, como também de cadáver. O estudo das respostas cardiovasculares ao exercício já tem sido observada comumente na espécie humana e em eqüinos. A expressão ''coração de atleta'' é usada para descrever as alterações morfológicas e funcionais cardíacas que ocorrem nesses atletas humanos como resultado do exercício repetitivo extenuante. Porem em cães, esse tipo de estudo ainda é bastante limitado e principalmente relacionado a esportes específicos como competições de trenó, corridas e provas de agilidade. Por estes motivos esse estudo tem como objetivo avaliar o sistema cardiovascular de cães sobre treinamento de busca, resgate e salvamento através de ECO, ECG e de exame de pressão arterial sistólica (PAS). Serão utilizados 7 cães das raças Pastor Alemão, Pastor Belga Malinois e Labrador Retriever, sem distinção de idade e sexo, pesando entre 20 a 30 kg, e que praticam treinamento de obediência, busca e resgate com no mínimo 2 anos de treino. São cães acostados, que prestam serviço ao do Corpo de Bombeiros Militares do Espírito Santo. O grupo controle será constituído de 5 cães da raça Pastor Alemão, pois é a raça que apresenta um maior numero de exemplares no grupo experimental, e também não será feita a distinção de sexo e idade, pesando entre 20 e 30 kg e que não pratiquem nenhum tipo de treinamento. E para a inclusão desses animais no grupo experimental e no grupo controle, será realizado um exame físico completo, hemograma completo, bioquímico completo e levantamento de histórico de outras doenças. Qualquer alteração nestes exames eliminará o animal do estudo.
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Hipertrofia cardíaca em atletas de futebol: aspectos clínicos envolvidos no processo da plasticidade do sistema cardiovascularMORAIS, André Sansonio de 01 March 2016 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2016-07-21T18:56:02Z
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Previous issue date: 2016-03-01 / As atividades desenvolvidas no treinamento para o futebol profissional são propícias para sobrecarregar o sistema cardiovascular. As modificações fisiológicas no padrão fenotípico cardíaco, experimentadas em atletas, são reconhecidas popularmente como “coração do atleta”. Na população feminina, este padrão é pouco conhecido pela escassez de trabalhos com grupos de indivíduos desta modalidade e gênero, e as comparações destes padrões adaptativos morfológicos e funcionais cardíacos entre os gêneros são desconhecidas no futebol. Métodos: essa dissertação foi dividida em seis capítulos. No primeiro capítulo, Apresentação, contextualizamos o nível crescente de exigência nos treinamentos para a prática de futebol profissional em ambos os gêneros caracterizando essa prática esportiva como de potencial para sobrecarregar o sistema cardiovascular. Realizamos uma revisão abrangente da literatura dividindo-a em: A hipertrofia ventricular esquerda e o “coração do atleta”; Indução de respostas adaptativas do sistema cardiovascular; A análise ecocardiográfica e A miocardiopatia hipertrófica. O segundo capítulo, descreve, dentre os Objetivos gerais, a comparação das respostas adaptativas cardíacas de jogadores de futebol profissional entre os gêneros masculino e feminino. São apresentados também os objetivos específicos do trabalho. O terceiro capítulo engloba as Hipóteses que norteiam a pesquisa. O quarto capítulo, intitulado Materiais e Métodos, descreve o desenho da pesquisa realizada, em corte transversal, no laboratório de ecocardiografia do Hospital Dom Helder Camara/IMIP-PE, com atletas profissionais de futebol e não-atletas voluntários de ambos os gêneros. Avaliamos medidas antropométricas e variáveis ecocardiográficas da morfologia e função cardíaca. Este capítulo descreve também como a análise estatística foi realizada. O quinto capítulo Resultados, é apresentado em forma de Artigo original, intitulado “Comparing the magnitude of cardiac hypertrophy between genders in professional soccer players” onde demonstramos que os atletas de ambos os gêneros apresentaram aumento significativo do átrio esquerdo (MA: 1,88±0,12 x MN:1,68±0,43 e FA: 1,88±0,20 x FN:1,79±0,18 cm/m2), do índice de massa ventricular esquerda (MA: 121,65±20,23 x MN:99,84±13,80 e FA: 91,77±22,05 x FN:72,28±10,46 g/m2), diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo (MA: 2,81±0,26 x MN:2,55±0,66 e FA: 2,86±0,25 x FN:2,74±0,22 cm/m2), da espessura do septo interventricular (MA: 0,45±0,04 x MN:0,40±0,11 e FA: 0,47±0,06 x FN:0,41±0,04 cm/m2) e da parede posterior do ventrículo esquerdo (MA: 0,43±0,04 x MN:0,39±0,10 e FA: 0,44±0,06 x FN:0,39±0,04 cm/m2) em relação aos controles (p<o,o5). No sexto capítulo, Considerações finais, concluímos que os atletas de futebol experimentam um fenômeno adaptativo caracterizado por um padrão de remodelamento das câmaras cardíacas esquerdas semelhante em ambos os gêneros, representado por aumento tanto do diâmetro do átrio quanto do ventrículo esquerdo, o qual apresenta um padrão próprio e balanceado de hipertrofia, com componentes concêntrico e excêntrico, e esta adaptação se faz com a mesma magnitude entre os gêneros. O conhecimento desse padrão de alteração pode ser útil no diagnóstico diferencial entre patologias cardíacas. / The activities developed in training for professional soccer are conducive to overload the cardiovascular system. The physiological changes in cardiac phenotypic standard, experienced in athletes, are recognized popularly as "athlete's heart". In the female population, this pattern is less known due to few studies with this type and gender of individuals, and comparisons of these morphological and functional cardiac adaptive patterns between genders are unknown. Methods: this dissertation was divided into six chapters. In the first chapter, Presentation, we contextualize the growing level of demand in training for the practice of professional soccer in both genders characterizing this sports practice as potential to overload the cardiovascular system. In the second chapter we conducted a comprehensive review of the literature dividing it into: Left ventricular hypertrophy and "athlete's heart"; Induction of adaptive responses cardovascular system; Echocardiographic analysis and the Hypertrophic cardiomyopathy. The second chapter describes, among the General objectives, the comparison of cardiac adaptive responses of professional soccer players among males and females. Also presents the Specific objectives of the work. The third chapter includes the Hypothesis that guide the search, The fourth chapter, entitled Materials and Methods, describes the design of the survey, conducted in cross-section in the echocardiography laboratory of the Dom Helder Camara Hospital/IMIP-PE, with professional athletes soccer and volunteers non-athletes of both genders. We evaluated anthropometric measurements and echocardiographic variable morphology and cardiac function. This chapter also describes the statistical analysis performed. The fith chapter, Results, presented in the form of original article, entitled "Comparing the magnitude of cardiac hypertrophy between genders in professional soccer players" where demonstrated that athletes of both genders showed significant enlargement of the left atrium (MA: 1.88 ± 0.12 vs MN: 1.68 ± 0.43 and FA: 1.88 ± 0.20 vs. FN: 1.79 ± 0.18 cm/m2), the left ventricular mass index (MA: 121.65 ± 20.23 vs. MN: 99.84 ± 13.80 and FA: 91.77 ± 22.05 vs. FN: 72.28 ± 10.46 cm/m2), end-diastolic diameter of the left ventricle (MA: 2.81 ± 0.26 vs MN: 2.55 ± 0.66 and FA: 2.86 ± 0.25 vs FN: 2.74 ± 0 22 cm/m2), the septal thickness (MA: 0.45 ± 0.04 vs MN: 0.40 ± 0.11 and FA: 0.47 ± 0.06 vs FN: 0.41 ± 0.04 cm/m2) and posterior wall thickness of the left ventricle (MA: 0.43 ± 0.04 vs. MN: 0.39 ± 0.10 and FA: 0.44 ± 0.06 vs FN: 0.39 ± 0.04 cm/m2). compared to controls (p <o,o5). In the sixth chapter, Final considerations, we conclude that the soccer players experience an adaptive phenomenon characterized by a remodeling pattern of the left cardiac chambers similar in both genders, represented by increase in both the atrium diameters as the left ventricle, which shows an own pattern and balanced hypertrophy with concentric and eccentric components, and this adaptation is made with the same magnitude between genders. Knowing this pattern of change can be useful in the differential diagnosis of cardiac pathologies.
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Alterações cardiovasculares após maratona: marcadores de injúria e fadiga cardíaca / Cardiovascular changes after marathon: injury markers and cardiac fatigueSierra, Ana Paula Rennó 30 January 2015 (has links)
O objetivo desse estudo foi verificar as repercussões clínicas e na capacidade cardiopulmonar, resultantes das alterações agudas morfofuncionais cardíacas e dos marcadores de injúria miocárdica após a realização de uma maratona, assim como a influência dos polimorfismos da ECA e BNP. Para tanto, 74 maratonistas, que participariam da XIX Maratona Internacional de São Paulo 2013 foram submetidos aos seguintes procedimentos: anamnese, exame físico, avaliação física, ecocardiograma, eletrocardiograma, bem como um teste cardiopulmonar. 24 horas antes da maratona, foi realizada uma coleta de sangue, em jejum. No terceiro momento, imediatamente antes da maratona, os atletas foram submetidos a medida de peso e bioimpedância elétrica a fim de caracterizar a quantidade de água corporal. Imediatamente após a maratona, os atletas foram submetidos a medida de peso, bioimpedância elétrica, coleta de sangue e ecocardiograma. 24 e 72 horas após a maratona, os atletas foram submetidos a coleta de sangue. No sétimo e último momento, entre três e quinze dias apos a maratona, novamente um teste cardiopulmonar. Os principais resultados foram: a) Houveram alterações estatisticamente significativas em todos os marcadores de injúria miocárdica no período após a maratona, sem retorno aos valores basais 72 horas após a maratona, exceto para troponina; b) Não houve correlação linear entre os marcadores relacionados a isquemia e morte celular e o BNP. Porém, houve correlação cúbica entre o BNP e a troponina, além da correlação entre todos os marcadores de injúria relacionados a isquemia e morte, com efeito baixo deles na troponina, na análise de regressão linear; c) Houve influência da idade e experiência de treinamento na liberação de troponina e BNP, e da intensidade de realização da prova nos outros marcadores; d) Houve influência das características ecocardiográficas na liberação de troponina; e) O aumento das capacidades pulmonares na espirometria de repouso, assim como na ventilação do 2º limiar e pico no teste cardiopulmonar correlacionaram-se significativamente com a queda de hemoglobina ocorrida nos dias após a maratona; f) A redução dos níveis de hemoglobina e hematócrito nos maratonistas, 24 e 72 horas após a maratona, caracterizam a anemia do atleta; g) Não houve correlação entre os polimorfismos da ECA e do BNP e as características ecocardiográficas relacionadas ao coração de atleta, porém há correlação com a liberação de BNP após a maratona / The aims of this study was to verify the clinical implications and in the cardiopulmonary capacity resulting from acute cardiac morphofunctional changes and myocardial injury markers after a marathon, as well as the influence of ACE and BNP polymorphisms. Therefore, 74 marathon runners, which participate in the XIX International Marathon of São Paulo in 2013, underwent the following procedures: anamnesis, physical examination, fitness assessment, echocardiogram, electrocardiogram and a cardiopulmonary exercise testing. 24 hours before the marathon, a blood collect was held. Immediately before the marathon, athletes underwent measurement of weight and bioelectrical impedance to characterize the amount of body water. Immediately after the marathon, athletes underwent weight measurement, electrical impedance, blood collect and echocardiogram. 24 and 72 hours after the marathon athletes collected blood. In the seventh and final time between three and fifteen days after the marathon, a cardiopulmonary exercise test was performed. The main results were: a) There were statistically significant changes in all myocardial injury markers in the period after the marathon, which didn\'t return to basal values 72 hours after marathon, except to cardiac troponins; b) There was no linear correlation between the marker related to ischemia and cell death and the BNP. However, there cubic correlation between BNP and troponin, in addition to the correlation between all markers of injury related to cellular ischemia and death, with low effect on troponin in the linear regression analysis; c) Age and training experience affected the release of troponin and BNP, and intensity affected the others markers; d) There was influence of echocardiographic features in the release of troponin; e) The increase in lung capacity in spirometry as well as ventilation of the second threshold and peak in the cardiopulmonary test were significantly correlated with the decrease in haemoglobin occurred after marathon; f) The reduction of haemoglobin and haematocrit levels in marathon runners, 24 and 72 hours after marathon called athletes anaemia; g) There was no correlation between ACE and BNP polymorphisms and echocardiographic features related to the athlete\'s heart, but correlation with the release of BNP after marathon
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Alterações cardiovasculares após maratona: marcadores de injúria e fadiga cardíaca / Cardiovascular changes after marathon: injury markers and cardiac fatigueAna Paula Rennó Sierra 30 January 2015 (has links)
O objetivo desse estudo foi verificar as repercussões clínicas e na capacidade cardiopulmonar, resultantes das alterações agudas morfofuncionais cardíacas e dos marcadores de injúria miocárdica após a realização de uma maratona, assim como a influência dos polimorfismos da ECA e BNP. Para tanto, 74 maratonistas, que participariam da XIX Maratona Internacional de São Paulo 2013 foram submetidos aos seguintes procedimentos: anamnese, exame físico, avaliação física, ecocardiograma, eletrocardiograma, bem como um teste cardiopulmonar. 24 horas antes da maratona, foi realizada uma coleta de sangue, em jejum. No terceiro momento, imediatamente antes da maratona, os atletas foram submetidos a medida de peso e bioimpedância elétrica a fim de caracterizar a quantidade de água corporal. Imediatamente após a maratona, os atletas foram submetidos a medida de peso, bioimpedância elétrica, coleta de sangue e ecocardiograma. 24 e 72 horas após a maratona, os atletas foram submetidos a coleta de sangue. No sétimo e último momento, entre três e quinze dias apos a maratona, novamente um teste cardiopulmonar. Os principais resultados foram: a) Houveram alterações estatisticamente significativas em todos os marcadores de injúria miocárdica no período após a maratona, sem retorno aos valores basais 72 horas após a maratona, exceto para troponina; b) Não houve correlação linear entre os marcadores relacionados a isquemia e morte celular e o BNP. Porém, houve correlação cúbica entre o BNP e a troponina, além da correlação entre todos os marcadores de injúria relacionados a isquemia e morte, com efeito baixo deles na troponina, na análise de regressão linear; c) Houve influência da idade e experiência de treinamento na liberação de troponina e BNP, e da intensidade de realização da prova nos outros marcadores; d) Houve influência das características ecocardiográficas na liberação de troponina; e) O aumento das capacidades pulmonares na espirometria de repouso, assim como na ventilação do 2º limiar e pico no teste cardiopulmonar correlacionaram-se significativamente com a queda de hemoglobina ocorrida nos dias após a maratona; f) A redução dos níveis de hemoglobina e hematócrito nos maratonistas, 24 e 72 horas após a maratona, caracterizam a anemia do atleta; g) Não houve correlação entre os polimorfismos da ECA e do BNP e as características ecocardiográficas relacionadas ao coração de atleta, porém há correlação com a liberação de BNP após a maratona / The aims of this study was to verify the clinical implications and in the cardiopulmonary capacity resulting from acute cardiac morphofunctional changes and myocardial injury markers after a marathon, as well as the influence of ACE and BNP polymorphisms. Therefore, 74 marathon runners, which participate in the XIX International Marathon of São Paulo in 2013, underwent the following procedures: anamnesis, physical examination, fitness assessment, echocardiogram, electrocardiogram and a cardiopulmonary exercise testing. 24 hours before the marathon, a blood collect was held. Immediately before the marathon, athletes underwent measurement of weight and bioelectrical impedance to characterize the amount of body water. Immediately after the marathon, athletes underwent weight measurement, electrical impedance, blood collect and echocardiogram. 24 and 72 hours after the marathon athletes collected blood. In the seventh and final time between three and fifteen days after the marathon, a cardiopulmonary exercise test was performed. The main results were: a) There were statistically significant changes in all myocardial injury markers in the period after the marathon, which didn\'t return to basal values 72 hours after marathon, except to cardiac troponins; b) There was no linear correlation between the marker related to ischemia and cell death and the BNP. However, there cubic correlation between BNP and troponin, in addition to the correlation between all markers of injury related to cellular ischemia and death, with low effect on troponin in the linear regression analysis; c) Age and training experience affected the release of troponin and BNP, and intensity affected the others markers; d) There was influence of echocardiographic features in the release of troponin; e) The increase in lung capacity in spirometry as well as ventilation of the second threshold and peak in the cardiopulmonary test were significantly correlated with the decrease in haemoglobin occurred after marathon; f) The reduction of haemoglobin and haematocrit levels in marathon runners, 24 and 72 hours after marathon called athletes anaemia; g) There was no correlation between ACE and BNP polymorphisms and echocardiographic features related to the athlete\'s heart, but correlation with the release of BNP after marathon
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Adaptações autonômicas e cardiovasculares em atletas de alto rendimento: influência da modalidade e periodização do treinamento físico / Autonomic and cardiovascular adaptations in high performance athletes: influence of sport modality and physical training periodizationAzevedo, Luciene Ferreira 11 August 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O treinamento físico provoca adaptações cardiovasculares, sendo que maiores adaptações estruturais cardíacas são observadas em atletas de elite, que realizam treinamento físico de alta intensidade com o objetivo de aumento no rendimento. Além disto, atletas apresentam diminuição da frequência cardíaca de repouso, embora os mecanismos que explicam a bradicardia em atletas ainda são controversos. O nível das adaptações pode variar e fatores como o tipo de modalidade esportiva, tempo e nível de treinamento físico podem contribuir para tal variação. Desta forma, o objetivo deste estudo foi investigar a influência de modalidades esportivas (ciclismo, corrida de longa distância e remo) e da periodização do treinamento físico nas adaptações estruturais e funcionais, autonômicas e não autonômicas cardíacas e vasculares em atletas de elite no repouso, na inclinação ortostática e nas 24 horas. MÉTODOS: Neste estudo experimental longitudinal prospectivo foram avaliados 13 ciclistas, 13 corredores e 11 remadores de elite, saudáveis (entre 20 e 36 anos; masculino), engajados em treinamento físico competitivo, em 2 períodos de treinamento: período básico-PB e período competitivo-PC. Avaliação da capacidade funcional máxima foi feita por teste cardiorrespiratório. Adaptações estruturais cardíacas foram avaliadas por meio do ecocardiograma bidimensional com doppler. Frequência cardíaca intrínseca foi estudada por meio do duplo bloqueio farmacológico (atropina 0,04 mg/kg e esmolol 500 g/kg, i.v.). Frequência cardíaca e pressão arterial foram registradas continuamente no repouso e no teste de inclinação ortostática por meio de ECG e monitor de pressão arterial, respectivamente (500Hz). A variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial foram analisadas pelo método auto-regressivo. Frequência cardíaca e pressão arterial de 24 horas foram aquisitadas pelo Holter e Mapa, respectivamente. Avaliação da sensibilidade barorreflexa espontânea foi calculada pelo método da sequência. Os dados foram apresentados como mediana e variação interquartil. RESULTADOS: Remadores apresentaram maior VO2max que os corredores no PC (p<0,04). Ciclistas e remadores apresentaram maior VO2max no PC comparado ao PB (p<0,05). Corredores apresentaram maiores diâmetros diastólicos do ventrículo esquerdo que ciclistas (p<0,06) e remadores (p<0,01) no PB. Corredores e ciclistas apresentaram maiores diâmetros diastólicos do ventrículo esquerdo que remadores (p<0,004) no PC. Corredores apresentaram maiores índices de massa do ventrículo esquerdo que ciclistas (p<0,04) no PB e ciclistas maiores que remadores (p<0,03) no PC. Ciclistas foram os únicos atletas que apresentaram a reversão do remodelamento cardíaco no PB (p<0,04). No repouso, corredores mostraram menor frequência cardíaca que ciclistas no PC ciclistas = 50(45/55), corredores = 44(43/47), remadores = 44(43/53)bpm, p<0,03]. Corredores e remadores mostraram maior efeito vagal [ciclistas = 41(36/46), corredores = 55(48/59), remadores = 50(42/66)bpm, p=0,03] e maior frequência cardíaca intrínseca ciclistas = 84(82/87), corredores = 92(87/94), remadores = 96(85/101)bpm, p=0,03] que ciclistas no PC. Remadores tinham maior frequência cardíaca intrínseca que ciclistas no PB ciclistas = 88(86/92), corredores = 91(82/99), remadores = 95(90/101)bpm, p=0,03]. PC comparado ao PB diminuiu o efeito vagal 41(36/46) vs. 48(43/51)bpm, p<0,05] e frequência cardíaca intrínseca 84(82/87) vs. 88(86/92), p<0,05] dos ciclistas. No teste de inclinação, corredores mostraram menor aumento da frequência cardíaca que ciclistas no PB ciclistas = 64(49/73), corredores = 46(43/55), remadores = 53(42/77)%, p<0,05]. Nem a modalidade ou período de treinamento físico influenciaram os índices de variabilidade da frequência cardíaca no repouso ou na inclinação ortostática. A modalidade esportiva e o período de treinamento físico influenciaram a pressão arterial e sua variabilidade, no repouso e na inclinação ortostática. Remadores apresentaram menor sensibilidade barorreflexa espontânea que corredores no PC (p=0,03). Tanto a modalidade quanto o período de treinamento físico influenciaram a resposta da frequência cardíaca de 24 horas, sua variabilidade e a resposta da pressão arterial de 24 horas. CONCLUSÃO: Tanto a modalidade esportiva quanto o período de treinamento físico influenciaram nas adaptações estruturais cardíacas, intrínsecas e autonômicas cardíacas e vasculares. Entretanto a modalidade esportiva parece influenciar mais expressivamente essas adaptações / INTRODUCTION: Physical exercise training provokes cardiovascular adaptations and the highest structural cardiac adaptations are observed in elite athletes who perform high intensity training with the objective of increasing their physical performance. Besides, athlete shows decrease on resting heart rate. However, the mechanisms that explain the bradycardia in athletes are still controversial. The level of these adaptations may vary and some factors as the type of sport modality, time and level of physical training can contribute to such different responses. Thus, the aim of this study was to investigate the influence of sport modalities (cycling, long distane runner and rower) and physical training periodization on cardiac structural and functional, cardiac autonomic and non-autonomic and vascular adaptations in elite athletes at rest, tilt table test and within 24 hours. METHODS: In this prospective longitudinal experimental study, 13 cyclists, 13 runners and 11 rowers, healthy (20 to 36 years old; male), engaged in competitive training were evaluated in 2 periods of training: basic period BP and competitive period -CP. Maximal functional capacity was evaluated by cardiopulmonary test. Cardiac structural adaptations were evaluated by two-dimensional echocardiography with doppler. Intrinsic heart rate was studied by means of double pharmacological blockade (atropine 0.04 mg/kg and esmolol 500 g/kg, iv.). Heart rate and blood pressure were recorded continuously at rest and tilt table test by means of ECG and arterial blood pressure monitor, respectively (500Hz). The heart rate and blood pressure variabilities were analyzed by autoregressive method. Heart rate and blood pressure within 24 hours were recorded using Holter and blood pressure ambulatory monitor, respectivamente. Spontaneous baroreflex sensitivity was calculated using the sequence method. The data were presented as median and interquartile range. RESULTS: Rowers showed higher VO2max than runners at CP (p<0.04). Cyclists and rowers showed higher VO2max at CP compared to BP (p<0.05). Runners presented higher left ventricular diastolic diameters than cyclists (p<0.06) and rowers (p<0.01) at BP. Runners and cyclists presented higher left ventricular diastolic diameters than rowers (p<0.004) at CP. Runners showed higher left ventricular mass index than cyclistas (p<0.04) at BP and cyclists higher than rowers (p<0.03) at CP. Cyclists were the only athletes who had a reversal of cardiac remodeling at BP (p<0.04). At rest, runners showed lower heart rate than cyclists at CP cyclists = 50(45/55), runners = 44(43/47), rowers = 44(43/53)bpm, p<0.03]. Runners and rowers showed higher vagal effect [cyclists = 41(36/46), runners = 55(48/59), rowers = 50(42/66)bpm, p=0.03] and higher intrinsic heart rate cyclists = 84(82/87), runners = 92(87/94), rowers = 96(85/101)bpm, p=0,03] than cyclists at CP. Rowers had higher intrinsic herat rate than cyclists at BP cyclists = 88(86/92), runners = 91(82/99), rowers = 95(90/101)bpm, p=0.03]. CP compared with BP decreased the vagal effect 41(36/46) vs. 48(43/51)bpm, p<0.05] and intrinsic heart rate 84(82/87) vs. 88(86/92), p<0.05] of cyclists. At tilt table test, runners showed smaller increase in heart rate than cyclists at BP cyclists = 64(49/73), runners = 46(43/55), rowers = 53(42/77)%, p<0.05]. Neither the sport modality or the training period influenced the indices of heart rate variability at rest and tilt test. The sport modality and the training period influenced the blood pressure and its variability at rest and tilt test. Rowers showed lower spontaneous baroreflex sensitivity than runners at CP (p=0.03). Both the sport modality and the training period influenced the heart rate response in 24 hours, its variability and blood pressure response in 24 hours. CONCLUSION: Both Sport modality and physical training period influenced the cardiac structural, intrinsic and autonomic adaptations as well the vascular adaptations. However, the sport modality seems to influence more significantly these adaptations
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Adaptações autonômicas e cardiovasculares em atletas de alto rendimento: influência da modalidade e periodização do treinamento físico / Autonomic and cardiovascular adaptations in high performance athletes: influence of sport modality and physical training periodizationLuciene Ferreira Azevedo 11 August 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O treinamento físico provoca adaptações cardiovasculares, sendo que maiores adaptações estruturais cardíacas são observadas em atletas de elite, que realizam treinamento físico de alta intensidade com o objetivo de aumento no rendimento. Além disto, atletas apresentam diminuição da frequência cardíaca de repouso, embora os mecanismos que explicam a bradicardia em atletas ainda são controversos. O nível das adaptações pode variar e fatores como o tipo de modalidade esportiva, tempo e nível de treinamento físico podem contribuir para tal variação. Desta forma, o objetivo deste estudo foi investigar a influência de modalidades esportivas (ciclismo, corrida de longa distância e remo) e da periodização do treinamento físico nas adaptações estruturais e funcionais, autonômicas e não autonômicas cardíacas e vasculares em atletas de elite no repouso, na inclinação ortostática e nas 24 horas. MÉTODOS: Neste estudo experimental longitudinal prospectivo foram avaliados 13 ciclistas, 13 corredores e 11 remadores de elite, saudáveis (entre 20 e 36 anos; masculino), engajados em treinamento físico competitivo, em 2 períodos de treinamento: período básico-PB e período competitivo-PC. Avaliação da capacidade funcional máxima foi feita por teste cardiorrespiratório. Adaptações estruturais cardíacas foram avaliadas por meio do ecocardiograma bidimensional com doppler. Frequência cardíaca intrínseca foi estudada por meio do duplo bloqueio farmacológico (atropina 0,04 mg/kg e esmolol 500 g/kg, i.v.). Frequência cardíaca e pressão arterial foram registradas continuamente no repouso e no teste de inclinação ortostática por meio de ECG e monitor de pressão arterial, respectivamente (500Hz). A variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial foram analisadas pelo método auto-regressivo. Frequência cardíaca e pressão arterial de 24 horas foram aquisitadas pelo Holter e Mapa, respectivamente. Avaliação da sensibilidade barorreflexa espontânea foi calculada pelo método da sequência. Os dados foram apresentados como mediana e variação interquartil. RESULTADOS: Remadores apresentaram maior VO2max que os corredores no PC (p<0,04). Ciclistas e remadores apresentaram maior VO2max no PC comparado ao PB (p<0,05). Corredores apresentaram maiores diâmetros diastólicos do ventrículo esquerdo que ciclistas (p<0,06) e remadores (p<0,01) no PB. Corredores e ciclistas apresentaram maiores diâmetros diastólicos do ventrículo esquerdo que remadores (p<0,004) no PC. Corredores apresentaram maiores índices de massa do ventrículo esquerdo que ciclistas (p<0,04) no PB e ciclistas maiores que remadores (p<0,03) no PC. Ciclistas foram os únicos atletas que apresentaram a reversão do remodelamento cardíaco no PB (p<0,04). No repouso, corredores mostraram menor frequência cardíaca que ciclistas no PC ciclistas = 50(45/55), corredores = 44(43/47), remadores = 44(43/53)bpm, p<0,03]. Corredores e remadores mostraram maior efeito vagal [ciclistas = 41(36/46), corredores = 55(48/59), remadores = 50(42/66)bpm, p=0,03] e maior frequência cardíaca intrínseca ciclistas = 84(82/87), corredores = 92(87/94), remadores = 96(85/101)bpm, p=0,03] que ciclistas no PC. Remadores tinham maior frequência cardíaca intrínseca que ciclistas no PB ciclistas = 88(86/92), corredores = 91(82/99), remadores = 95(90/101)bpm, p=0,03]. PC comparado ao PB diminuiu o efeito vagal 41(36/46) vs. 48(43/51)bpm, p<0,05] e frequência cardíaca intrínseca 84(82/87) vs. 88(86/92), p<0,05] dos ciclistas. No teste de inclinação, corredores mostraram menor aumento da frequência cardíaca que ciclistas no PB ciclistas = 64(49/73), corredores = 46(43/55), remadores = 53(42/77)%, p<0,05]. Nem a modalidade ou período de treinamento físico influenciaram os índices de variabilidade da frequência cardíaca no repouso ou na inclinação ortostática. A modalidade esportiva e o período de treinamento físico influenciaram a pressão arterial e sua variabilidade, no repouso e na inclinação ortostática. Remadores apresentaram menor sensibilidade barorreflexa espontânea que corredores no PC (p=0,03). Tanto a modalidade quanto o período de treinamento físico influenciaram a resposta da frequência cardíaca de 24 horas, sua variabilidade e a resposta da pressão arterial de 24 horas. CONCLUSÃO: Tanto a modalidade esportiva quanto o período de treinamento físico influenciaram nas adaptações estruturais cardíacas, intrínsecas e autonômicas cardíacas e vasculares. Entretanto a modalidade esportiva parece influenciar mais expressivamente essas adaptações / INTRODUCTION: Physical exercise training provokes cardiovascular adaptations and the highest structural cardiac adaptations are observed in elite athletes who perform high intensity training with the objective of increasing their physical performance. Besides, athlete shows decrease on resting heart rate. However, the mechanisms that explain the bradycardia in athletes are still controversial. The level of these adaptations may vary and some factors as the type of sport modality, time and level of physical training can contribute to such different responses. Thus, the aim of this study was to investigate the influence of sport modalities (cycling, long distane runner and rower) and physical training periodization on cardiac structural and functional, cardiac autonomic and non-autonomic and vascular adaptations in elite athletes at rest, tilt table test and within 24 hours. METHODS: In this prospective longitudinal experimental study, 13 cyclists, 13 runners and 11 rowers, healthy (20 to 36 years old; male), engaged in competitive training were evaluated in 2 periods of training: basic period BP and competitive period -CP. Maximal functional capacity was evaluated by cardiopulmonary test. Cardiac structural adaptations were evaluated by two-dimensional echocardiography with doppler. Intrinsic heart rate was studied by means of double pharmacological blockade (atropine 0.04 mg/kg and esmolol 500 g/kg, iv.). Heart rate and blood pressure were recorded continuously at rest and tilt table test by means of ECG and arterial blood pressure monitor, respectively (500Hz). The heart rate and blood pressure variabilities were analyzed by autoregressive method. Heart rate and blood pressure within 24 hours were recorded using Holter and blood pressure ambulatory monitor, respectivamente. Spontaneous baroreflex sensitivity was calculated using the sequence method. The data were presented as median and interquartile range. RESULTS: Rowers showed higher VO2max than runners at CP (p<0.04). Cyclists and rowers showed higher VO2max at CP compared to BP (p<0.05). Runners presented higher left ventricular diastolic diameters than cyclists (p<0.06) and rowers (p<0.01) at BP. Runners and cyclists presented higher left ventricular diastolic diameters than rowers (p<0.004) at CP. Runners showed higher left ventricular mass index than cyclistas (p<0.04) at BP and cyclists higher than rowers (p<0.03) at CP. Cyclists were the only athletes who had a reversal of cardiac remodeling at BP (p<0.04). At rest, runners showed lower heart rate than cyclists at CP cyclists = 50(45/55), runners = 44(43/47), rowers = 44(43/53)bpm, p<0.03]. Runners and rowers showed higher vagal effect [cyclists = 41(36/46), runners = 55(48/59), rowers = 50(42/66)bpm, p=0.03] and higher intrinsic heart rate cyclists = 84(82/87), runners = 92(87/94), rowers = 96(85/101)bpm, p=0,03] than cyclists at CP. Rowers had higher intrinsic herat rate than cyclists at BP cyclists = 88(86/92), runners = 91(82/99), rowers = 95(90/101)bpm, p=0.03]. CP compared with BP decreased the vagal effect 41(36/46) vs. 48(43/51)bpm, p<0.05] and intrinsic heart rate 84(82/87) vs. 88(86/92), p<0.05] of cyclists. At tilt table test, runners showed smaller increase in heart rate than cyclists at BP cyclists = 64(49/73), runners = 46(43/55), rowers = 53(42/77)%, p<0.05]. Neither the sport modality or the training period influenced the indices of heart rate variability at rest and tilt test. The sport modality and the training period influenced the blood pressure and its variability at rest and tilt test. Rowers showed lower spontaneous baroreflex sensitivity than runners at CP (p=0.03). Both the sport modality and the training period influenced the heart rate response in 24 hours, its variability and blood pressure response in 24 hours. CONCLUSION: Both Sport modality and physical training period influenced the cardiac structural, intrinsic and autonomic adaptations as well the vascular adaptations. However, the sport modality seems to influence more significantly these adaptations
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