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Linhas de Frente das Bandas Marciais de São Paulo: memórias, tensões e negociações (1957-2000)Corrêa, Elizeu de Miranda 26 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This thesis aims to analyze the disputes, transformations, innovations, permanencies
and ruptures, the resistances and negotiations, outlining the approach of this study to
front lines (LF) that permeated the Martial Band of Grand São Paulo in the twentieth
century, between years 1957 and 2000. However, reflecting on the events and the
impacts occurred in the structure and choreographic conceptions of front lines. Their
forms of representations, their meanings and discourses produced on these sets over
the years chosen for this study. In the moment it was noticed the front lines Martial
bands were protagonists of a series of clashes and tensions to stay ahead of the
Musical Group and that this cultural practice is not limited only to its subject, it is
necessary to think and understand this cultural practice in the academic scenario ,
justifying thus historicizing it. It is assumed that one of the inherent LF features along
this historic route, it is your limitation and insecurity when facing obstacles, and the
indulgence of the instructors "choreographers" in not promote the boldness, even if
this costs you loss of titles in competitions. Thus, it is quite possible that it has a huge
difficulty to reinvent itself, making it stable and exhausting in its materiality. It was used
as a methodological theoretical resource use of the Press (Newspapers and
Magazines), Images (Pictures and Movies), Regulations and fanfare and bands, laws
and Decrees, and the use of oral history techniques (interviews). Overall, it was
realized that the LF constitute a cultural practice and aesthetics defined by specific
rules (dance, body movement, gestures and expression) certainly include or socially
excluded individuals who aim to integrate it. On the other hand, they are for excellence
the space of leisure and sociability, the space of dialogue between the body, movement
and music. It is assumed, therefore, that it holds meanings and multiple versions:
influence, love, reinvents itself and discipline its members, that according to its
proponents. In short, it is to know, and maybe so cannot be defined / Essa tese tem como objetivo analisar as disputas, as transformações, as inovações,
as permanências e rupturas, as resistências e as negociações, delimitando o recorte
deste estudos às Linhas de Frente (LF) que permearam as Bandas Marciais da
Grande São Paulo no limiar do século XX, entre os anos de 1957 e 2000. Não
obstante, refletir sobre as vicissitudes e os impactos ocorridos na estrutura e nas
concepções coreográficas das Linhas de Frente. Bem como perceber as suas formas
de representações, os seus significados e os discursos produzidos acerca desses
conjuntos ao longo dos anos eleitos para esse estudo. No instante em que se verificou
as Linhas de Frente das Bandas Marciais foram protagonistas de uma série de
embates e de tensões para permanecerem à frente do Corpo Musical e que essa
prática cultural, não se esgota apenas aos seus sujeitos, faz necessário pensar e
compreender essa prática cultural no universo acadêmico, justificando, portanto,
historicizá-la. Pressupõe-se que, uma das características inerentes das LF ao longo
desse percurso histórico, é a sua limitação e insegurança ao enfrentar obstáculos,
bem como o comodismo dos instrutores coreógrafos , em não promover a ousadia,
ainda que para isso lhe custe a perda de títulos em concursos. Deste modo, é bem
possível que, há nela uma dificuldade imensa em se reinventar, tornando-a estável e
esgotando-se em sua materialidade. Foi utilizada como recurso teórico metodológico
a Imprensa (Jornais e Revistas), Imagens (Fotografias e Filmes), Regulamentos e
Planilhas de Notas de Concursos de Fanfarras e Bandas, Leis e Decretos, além do
uso das técnicas de História Oral (entrevistas). De modo geral, percebeu-se que as
LF constituem uma prática cultural e estética, definida por regras específicas (dança,
movimento do corpo, gestos e expressão) certamente incluem ou excluem
socialmente os indivíduos que almejam integrá-la. Por outro lado, elas são por
excelência o espaço do lazer e da sociabilidade, o espaço do diálogo entre o corpo, o
movimento e a música. Pressupõe-se, assim, que ela é detentora de significados e de
versões múltiplas que: influência, apaixona, se reinventa e disciplina os seus
integrantes, isso de acordo com seus intérpretes. Em síntese, ela é saber, e, talvez
por isso não possa ser definida
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