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Reflexões sobre o absurdo – o corpo-cabelo e seus objetos de (in)definição / Reflections on the absurd - the body-hair and its objects of (in)definitionAzevêdo, Anna Behatriz Alves de 03 September 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-09-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The following dissertation aims to reflect on the body through the perspective of the relationship in
which bodies are able to affect and be affected by the bias of perception and sensation which
comprise the vibrating body. The methodological path of this research is divided into three
chapters that contaminate each other and the chosen method is Cartography. It is to lead the
discussions through text in which images, conversations and, especially the performance / program
created by me in 2015 titled Abduction for small revolutions, are triggers for the development of
essays that permeate report of experience and academic writing. The ideas of absurdity, the
paradoxical latency of the living (tangles of life and death), relations of domination and
submission, are part of the scope of the discussions, and hair, be it in the head or outside it, is the
main element for triggering affairs. Together and through the images and conversations, I articulate
reflections and self-reflections about and with such an element chained in experiences, both in the
artistic production bias as in the daily life. In the first chapter I started with the image of a
photograph of Ana (my mother), together and through conversations with her in everyday life, we
come to the idea of the Lost Braid which is the return to aspects of her history. This braid is a force
that opens the door to questions about absences generated by naturalizations that actions and
segregating discourses form in our bodies, such as those generated by symbolic violence, linked to
the androcentric and phlogologocentric logics, The Lost Braid is a force that rubs image,
conversation and written, in the midst of the narrated memories of picking nits and lice as
activators of affections. In the second chapter Screaming Hooks, I work with the logic of sensation
and the concept of "body-vibrating." In relationships created by the gestures of scratching and
shaving the head, I also come to the experience of a vertiginous and reeling body that can be
restored or not, such sensations are potentialized from the "affects of vitality." In addition, I outline
situations and experiences about and with the hair and the maintenance of the shaved head,
presenting some examples of images of women who had their hair shaved and reports of artists,
mostly women, in which the hair element or the absence of it in the head is present in his works.
Finally I enter the third chapter entitled Body-Hair in which the performance / program Abduction
for small revolutions is field of study. I present this work to 12 people and I develop a dialogue
with them about the event of the action and the elements (especially the hair and the absence of it
in the head) and gestures that compose it. So to speak, I start from the assumption that the body in
performance / artistic program is a body that acts in relation to other bodies. Since then, the
performance / Abduction program for small revolutions is revealed from this encounter, thus
creating perspectives around the absurd, the paradoxical latency of the living that can define a set
of affections, which move the body from the place of mere instrument and artistic tool for the place
of experience and re-existence. / A dissertação a seguir, tem como objetivo refletir sobre o corpo através da perspectiva da relação,
em que corpos são capazes de afetarem e serem afetados, pelo viés da percepção e sensação as
quais compreendem o “corpo-vibrátil”. O percurso metodológico desta pesquisa está dividido em
três capítulos que se contaminam entre si e o método escolhido é a Cartografia. Trata-se de
conduzir as discussões através de texto em que imagens, conversas e, sobretudo a
performance/programa criada por mim em 2015 intitulada Abdução para pequenas revoluções, são
gatilhos para o desenvolvimento de ensaios que permeiam relato de experiência e escrita
acadêmica. As ideias de absurdo, latência paradoxal do vivo (emaranhados de vida e morte),
relações de dominação e submissão, são parte do escopo das discussões e o cabelo, seja ele na
cabeça ou fora dela, constitui o elemento principal para deflagrar os assuntos. Junto e através das
imagens e conversas, articulo reflexões e autorreflexões sobre e com tal elemento encadeado em
experiências, tanto no viés de produção artística quanto no cotidiano. No primeiro capítulo parto da
imagem de uma fotografia de Ana (minha mãe), junto e através de conversas realizadas com ela no
dia-a-dia, chegamos à ideia da Trança Perdida que é o retorno a aspectos da história dela. Esta
trança é força que dá abertura para questionamentos sobre ausências geradas por naturalizações
que ações e discursos segregadores formam em nossos corpos, como os gerados por violência
simbólica, atreladas à lógicas androcêntricas e falologocêntricas. A Trança Perdida é uma força
que fricciona imagem, conversa e escrita, em meio à memórias narradas de catar lêndeas e piolhos
como ativadoras de afetos. No segundo capítulo Madeixas que Gritam, trabalho com a lógica da
sensação e o conceito de “corpo-vibrátil”. Em relações criadas pelos gestos de coçar e raspar a
cabeça, chego também à experiência de um corpo vertiginoso e cambaleante que pode se
restabelecer ou não, tais sensações são potencializadas a partir dos “afetos de vitalidade”. Além
disso, delineio situações e experiências sobre e com o cabelo e a manutenção da cabeça raspada,
apresentando alguns exemplos de imagens de mulheres que tiveram suas cabeças tosquiadas e
relatos de artistas, em sua maioria mulheres, em que o elemento cabelo ou a ausência dele na
cabeça está presente em seus trabalhos. Por fim entro no terceiro capítulo intitulado Corpo-Cabelo
em que a performance/programa Abdução para pequenas revoluções é campo de estudo. Apresento
este trabalho para 12 pessoas e desenvolvo um diálogo com elas sobre o acontecimento da ação e
os elementos (sobretudo o cabelo e a ausência dele na cabeça) e gestos que a compõem. Por assim
dizer, parto da suposição de que o corpo em performance/programa artística/o é um corpo que atua
em relação a outros corpos. Desde então, a performance/programa Abdução para pequenas
revoluções se revela a partir deste encontro, criando assim perspectivas em torno do absurdo, da
latência paradoxal do vivo que podem definir um conjunto de afetos, os quais deslocam o corpo do
lugar de mero instrumento e ferramenta artística para o lugar da experiência e re-existência.
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