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O mundo sem telas: corpo, tecnologias digitais e a biopolítica do tocarJesus, Igor Maximiliano de 19 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-12 / Fundação São Paulo - FUNDASP / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Recent technological launchings show us an important change in the relation between media and body, announcing a communicational quotidian no longer based on screen hegemony. Body increasingly acquires centrality in the digital communication and senses which did not receive proper attention, such as touch, are more and more requested by the technological advances that have been developed and researched in the past years. Cognitive changes brought about by this encounter are profound and yet not really thoroughly known. Before such a problem, technologies that presently inaugurate and announce this communicational moment are the unit of analysis – touchscreens, virtual reality releases, projects like Cicret Bracelet, Soli, Jacquard, and specific cases such as the one of cyborg Evgeny Chereshnev. They are all analysed with a view to testing the hypothesis that the inherent biopolitics in the sense of touch is the key to understanding the above-mentioned cognitive changes that mark out behaviour and subjectivity, since it is clear that the new relevance of this sensory dimension has been triggered by touchscreen technologies and taken forward by the World without the Screens that we currently know (Katz, 2015a). The objective pursued is to identify the cognitive and sociocultural aspects that come to light due to our intimate contact with digital media, as well as to reflect on the approximation between technologies and body, from the perspective of the relevance of touch in contemporary communication. The significance of this investigation is given by the transition moment that we find ourselves in towards a world where screens get closer and closer to body – a phenomena that also occurs when we observe the functioning of other emerging digital technologies. In order to theoretically support what we propose we rely on the works of Carr (2011), Cranny-Francis (2013), Greiner and Katz (2001, 2005, 2010, 2015), Katz (2015a, 2015b), Manovich (2013), Mandary and Metzinger (2016), Montagu (1988), Rose (2014), and others, according to a methodology that takes into account a literature review and essentially qualitative data / Os recentes lançamentos tecnológicos mostram-nos uma mudança importante na relação entre mídias e corpo, anunciando um cotidiano comunicacional não mais pautado na hegemonia das telas. O corpo adquire, cada vez mais, centralidade na comunicação digital e sentidos aos quais não era dada devida atenção, como o tato, passaram a ser gradativamente mais requisitado pelos avanços tecnológicos que vêm sendo pesquisados e desenvolvidos nos últimos anos. As mudanças cognitivas originadas desse encontro são profundas e ainda não totalmente conhecidas. Diante desse problema, tem-se como objeto as tecnologias que vêm inaugurando e anunciando esse momento comunicacional – as telas touchscreen, lançamentos em realidade virtual, projetos como o Cicret Bracelet, Soli e Jacquard e casos específicos, como o do ciborgue Evgeny Chereshnev. O objeto é analisado com vistas a testar a hipótese de que a biopolítica inerente ao tato é a chave para compreender os referidos câmbios cognitivos que dimensionam o comportamento e a subjetividade, uma vez que é clara a nova relevância que essa dimensão sensória adquiriu desde a popularização das tecnologias touchscreen e que vem sendo levada adiante pelas tecnologias que caracterizam o Mundo sem as Telas que conhecemos hoje (Katz, 2015a). O objetivo é identificar os aspectos cognitivos e socioculturais que vêm à tona em razão de nosso íntimo contato com as mídias digitais e também refletir sobre a aproximação da tecnologia com o corpo a partir da relevância do tato no âmbito da comunicação contemporânea. A necessidade de realizar esta investigação justifica-se pelo momento de transição que começamos a atravessar em direção a um mundo no qual as telas estarão cada vez mais junto do corpo – fenômeno que também ocorre quando observamos o funcionamento de outras emergentes tecnologias digitais. Para fundamentar teoricamente o que aqui se propõe, serão convocados autores como Carr (2011), Cranny-Francis (2013), Greiner e Katz (2001, 2005, 2010, 2015), Katz (2015a, 2015b), Manovich (2013), Mandary e Metzinger (2016), Montagu (1988), Rose (2014), dentre outros, segundo uma metodologia pautada na revisão bibliográfica e que lida essencialmente com dados qualitativos
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Corpo sitiado..., a comunicação invisível: dança, rodas e poéticasCorreia, Fátima Daltro de Castro 11 September 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-09-11 / The increase of the images media exposition of wheels chair bodies promotes the impression to collaborate for the social inclusion of the body that we nominate deficient. However, the action of the nominations consecrated for the press, as of pcd (person with deficiency), operates exactly in the contrary direction, exposing the deficiency, transforming it into a stigma. The images of wheels chair bodies that are spreadon media are always associates to the question of the overcoming of limits, tying those bodies only to the values in circulation in the sport world.
The prominence that the Paraolimpics Games occupies in the media inserts there, in the consolidation of the boarding of these bodies with images that congeal around an uniform way of the deficiencies in an only niche, delimited for the adopted concept of efficiency/productivity. A critical reflection regarding this situation becomes necessary to be able to deal with the dance that this body practises outside the narrow limits imposed for this stigma mechanism. For this, we here adopt the Theory Corpomedia (Katz & Greiner), with which if it presents the hypothesis of that the wheels chair body dancer is a complex system and able to breach with the perverse speech that the frozen images produce. The concept of corpomedia, formulated from the study of the communication between body, and its environments, favor the agreement of the paper that the media exploration has when it congeals the images that produce around the deficiency and not of the deficient one with its singularities.
The methodology contemplates a Study of Case, Judite wants to cry, but it does not get it! , created for the wheels chair dancer Edu Oliveira; interviews aiming qualitative research; critical analysis of these interviews, carried through after the presentation of the spectacle in two different cities (Salvador and Votorantim); bibliographical revision of the subject of the deficient body; video registers. The bibliographical research allowed a brief historical panoramic sketch of the access of the wheels chair bodies to the world of dance and its social implications. Conclusion is that that the wheels chair dancer is cultural and biologically implied in a system of construction of images that associates him with a poor body and that they feed who it cognitivaly, with ominous consequences for the process of its social inclusion. From there the urgency in promoting actions that can breach with the media action in course. This is the role for the dance in wheels chair has and, to accomplish it, cannot be remained based in the criteria of the sport. The dance in wheels chair needs to discover its poetical, therefore they are who potencializes an effective social insertion / O aumento da exposição midiática de imagens de corpos cadeirantes promove a impressão de colaborar para a inclusão social do corpo que nomeamos de deficiente. Todavia, a ação das nomeações consagradas pela imprensa, como a de pcd (pessoa com deficiência), opera justamente no sentido contrário, midiatizando a deficiência, transformando-a em um estigma. As imagens de corpos cadeirantes que ganham divulgação estão sempre associadas à questão da superação de limites, vinculando aqueles corpos somente aos valores em circulação no mundo do desporto. O destaque que a Paraolimpíada ocupa na mídia se insere aí, na consolidação da abordagem desses corpos com imagens que se congelam em torno de uma uniformização das deficiências em um nicho único, delimitado pelo conceito de eficiência/produtividade adotado. Faz-se necessária uma reflexão crítica a respeito dessa situação para poder tratar da dança que esse corpo pratica fora dos estreitos limites impostos por esse mecanismo estigmatizador. Para isso, aqui se adota a Teoria Corpomídia (Katz & Greiner), com a qual se apresenta a hipótese de que o corpo do dançarino cadeirante é um sistema complexo e apto a romper com o discurso perverso que as imagens congeladas produzem. O conceito de corpomídia, formulado a partir do estudo da comunicação entre corpo, e seus ambientes, favorece o entendimento do papel que a exploração midiática tem quando congela as imagens que produz em torno da deficiência e não do deficiente com suas singularidades.
A metodologia contempla um Estudo de Caso, o do espetáculo Judite quer chorar, mas não consegue! , criado pelo dançarino cadeirante Edu Oliveira; entrevistas com fins de pesquisa qualitativa; análise crítica dessas entrevistas, realizadas após a apresentação do espetáculo em duas cidades diferentes (Salvador e Votorantim); revisão bibliográfica do tema do corpo deficiente; registros em vídeo. A pesquisa bibliográfica permitiu um breve esboço panorâmico/ histórico do acesso dos cadeirantes ao mundo da dança e suas implicações sociais. Concluiu-se que o dançarino cadeirante é cultural e biologicamente implicado em um sistema de construção de imagens que o associam ao corpo coitadinho e que são elas que o alimentam cognitivamente, com conseqüências nefastas para o processo de sua inclusão social. Daí a urgência em promover ações que possam romper com a ação midiática em curso. É esse o papel que a dança em cadeira de rodas tem e, para desempenhá-lo, não pode se manter pautada pelos critérios do desporto. A dança em cadeira de rodas precisa descobrir as suas poéticas, pois são elas que potencializam uma inserção social efetiva
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