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Caracterização e variabilidade da hidrodinâmica da zona costeira adjacente ao banco de AbrolhosTeixeira, Carlos Eduardo Peres 29 May 2006 (has links)
Os dados de correntometria, elevação do nível do mar e ventos de dois fundeios realizados dentro do Canal Sueste , na região costeira de Caravelas, foram utilizados para caracterização dos padrões de circulação atmosférica e oceânica da região, bem como para analisar a variabilidade temporal da componente sub-inercial e os mecanismos forçantes da circulação local. Para isto foi computado o espectro e a covariância entre os dados, utilizando-se da metodologia da Transformada de Ondeletas. O padrão de ventos da região caracteriza-se por uma variabilidade sazonal, no período anual, associada às migrações da Alta do Atlântico Sul. Essa variabilidade gera intensidades máximas no verão, decorrentes de ventos nordeste, e mínimas no inverno, decorrentes do vento sul. A maré local foi caracterizada como semi-diurna, apresentando o maior valor de amplitude da costa leste brasileira. As marés astronômicas são as principais forçantes da variabilidade da corrente perpendicular a costa. As análises estatísticas, bem como os resultados do espectro cruzado e covariância de ondeleta demonstram que, na banda sub-inercial, a componente longitudinal do vento foi a principal responsável pela variabilidade dos campos de correntes e das oscilações do nível do mar. A componente longitudinal das correntes apresentou magnitude média de 0,11 ±0,22 m.s-1 e 0,04 ±0,16 m.s-1, enquanto a componente transversal média foi de 0,20 ± 0,10 m.s-1 e 0,04 ±0,11 m.s-1, respectivamente para a estação mais a norte e mais ao sul. Os resultados da análise de ondeletas apresentam os maiores valores energéticos nos períodos compreendidos entre 4 e 20 dias e 45 e 70 dias.
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Caracterização e variabilidade da hidrodinâmica da zona costeira adjacente ao banco de AbrolhosCarlos Eduardo Peres Teixeira 29 May 2006 (has links)
Os dados de correntometria, elevação do nível do mar e ventos de dois fundeios realizados dentro do Canal Sueste , na região costeira de Caravelas, foram utilizados para caracterização dos padrões de circulação atmosférica e oceânica da região, bem como para analisar a variabilidade temporal da componente sub-inercial e os mecanismos forçantes da circulação local. Para isto foi computado o espectro e a covariância entre os dados, utilizando-se da metodologia da Transformada de Ondeletas. O padrão de ventos da região caracteriza-se por uma variabilidade sazonal, no período anual, associada às migrações da Alta do Atlântico Sul. Essa variabilidade gera intensidades máximas no verão, decorrentes de ventos nordeste, e mínimas no inverno, decorrentes do vento sul. A maré local foi caracterizada como semi-diurna, apresentando o maior valor de amplitude da costa leste brasileira. As marés astronômicas são as principais forçantes da variabilidade da corrente perpendicular a costa. As análises estatísticas, bem como os resultados do espectro cruzado e covariância de ondeleta demonstram que, na banda sub-inercial, a componente longitudinal do vento foi a principal responsável pela variabilidade dos campos de correntes e das oscilações do nível do mar. A componente longitudinal das correntes apresentou magnitude média de 0,11 ±0,22 m.s-1 e 0,04 ±0,16 m.s-1, enquanto a componente transversal média foi de 0,20 ± 0,10 m.s-1 e 0,04 ±0,11 m.s-1, respectivamente para a estação mais a norte e mais ao sul. Os resultados da análise de ondeletas apresentam os maiores valores energéticos nos períodos compreendidos entre 4 e 20 dias e 45 e 70 dias.
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Estudos sedimentológico, morfológico e hidrodinâmico do Canal de Santa Cruz PESilva, Lucimary Albuquerque da 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O Canal de Santa Cruz é um sistema estuarino com 22 Km de extensão, abrangendo uma
área de 36,3 Km2, com duas conexões com o mar. Localiza-se no litoral norte pernambucano
e separa a Ilha de Itamaracá do continente. Nele desembocam um conjunto de rios e
riachos, sendo os principais os rios Itapessoca, Carrapicho, Botafogo e Igarassu. O ecossistema
apresenta uma biota característica de manguezal que foi muito destruída pela ação antrópica,
sobretudo através de desmatamento e pesca indiscriminada. Este trabalho objetivou o estudo
sedimentológico, morfológico e hidrológico do Canal de Santa Cruz, afim de obter informações
que possibilitem ações de gerenciamento para a proteção e seu aproveitamento adequado. Os
métodos utilizados envolveram coleta e análise de amostras de sedimentos, batimetria e correntometria,
para a caracterização da dinâmica estuarina da área. O estudo sedimentológico
mostrou que os sedimentos do fundo do Canal são constituídos por areias moderadamente
a bem selecionadas, arredondados a subarredondados, brilhantes e compostas, em sua maior
proporção, por quartzo, além de bioclastos e fragmentos de rochas. Demonstram ainda dois
padrões de deposição relacionados com a circulação hidrodinâmica e com a profundidade da
área de estudo. O primeiro localizado nas duas conexões com o mar, com hidrodinâmica mais
ativa e deposição de areia média a fina, profundidade média de 5 metros com máximo de 17
m, e o segundo nas proximidades da ponte de Presidente Vargas que liga a Itamaracá ao continente,
com hidrodinâmica menos intensa e deposição de areia muito fina a lama e profundidade
de até 4 metros. A correntometria indica padrões de circulação semelhantes no que se refere
ao sentido da corrente, entre as duas aberturas do Canal - ao norte, Barra de Catuama, e ao
sul, Barra Orange. A Barra de Catuama apresenta vazão duas vezes maior que a Barra Orange.
Conclui-se que a profundidade do canal estudado interfere na circulação hidráulica de modo a
determinar os dois padrões de sedimentação do local. Do mesmo modo, a ação antropogênica,
principalmente através da exploração imobiliária, desmatamento, modificam o sistema como
um todo. Com base neste estudo recomenda-se ação conjunta do governo e população para uma
exploração sustentável do Canal
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