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Composição química e avaliação termo-oxidativa do óleo das sementes de Couroupita guianensis Aubl. por métodos de oxidação acelerada

Silva, Maria Alcilene Alexandre Dantas da 30 September 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-17T14:49:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1972092 bytes, checksum: d641d396a00dbf3d0f902068c0ed5e49 (MD5) Previous issue date: 2011-09-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Couroupita guianensis Aubl., popularly known as couroupita and/or apricot monkey, is a plant native to the Amazon region, but adaptable to other Brazilian regions. It is a species of the Lecitidáceae family, of which the Brazil nut also belongs. C. guianensis sufficiently is used in the Region North of Brazil in the treatments of the hipertention and antiinflammatory processes in general, in the form of teas and infusions. The centesimal composition of the seeds of couroupita determined in this work supplied 33,7% of lipids, 26,6% of proteins, 8,0% of humidity and 6,9% of ashes. Among the minerals studied, the most abundant were boron (18,20 mg.100-1g), followed by sodium (8,88 mg.100-1g), iron (5,93 mg.100-1g) and zinc (4,94 mg.100-1g). The selenium content (0,16 mg.100-1g) was slightly higher than those reported for Churu and Brazil nuts. The extracted oil of the seeds through the cold pressing mechanical extraction reached a 27% income w/w. Identification made by gaseous chromatography (GC) revealed a percentage of unsaturation of 85,6% with advantage of the linoleic acid (78,0%), followed of the oleic acid (8,8%). Evaluation of physico-chemical properties oil showed an acid value of 1,7% (% oleic acid), peroxide value of 2,0 mEq.Kg-1, iodine value (Wijs) of 121,6 g g I2 100 g-1; putting crude oil into the Brazilian specifications required for oils intended for food use. Thermal analysis of the oil determined by TG/DTG showed three stages of decomposition, with the first event occurring at 246° C, showing to be an oil of considerable thermal stability despite the high degree of unsaturation. The evaluation of oxidative stability of oil determined by the Rancimat technique showed an induction period (PI) considered of 4,7 h; by technique Pressurized Differential Scanning Calorimetry (PDSC), indicated an oxidative induction time (OIT) of 1,3 h and technical petroOxy an induction period of 2,2 h, expected values for oil with a high percentage of linoleic acid. / Couroupita guianensis Aubl, conhecida popularmente como couroupita e/ou abricó de macaco, é uma planta nativa da Região Amazônica, porém adaptável às demais regiões brasileiras. É uma espécie da família Lecitidáceae, da qual pertence também a castanha do Brasil. C. guianensis é bastante utilizada na Região Norte do Brasil nos tratamentos da hipertensão e de processos antiinflamatórios, em geral, na forma de chás e infusões. A composição centesimal das sementes de couroupita determinada neste trabalho forneceu 33,7 % de lipídeos, 26,6% de proteínas, 8,0 % de umidade e 6,9 % de cinzas. Dentre os minerais avaliados, os mais abundantes nas sementes foram o boro (18,20 mg.100-1g), seguido pelo sódio (8,88 mg.100-1g), ferro (5,93 mg.100-1g) e zinco (4,94 mg.100-1g). O teor de selênio (0,16 mg.100-1g) foi ligeiramente superior aos reportados para castanha churu e castanha do Brasil conforme literatura consultada. O óleo extraído das sementes através do processo de extração mecânica alcançou um rendimento de 27 % m/m e a identificação feita através de cromatografia gasosa revelou um percentual de insaturação de 85,6 % com predominância do ácido linoleico (78,0 %), seguida do ácido oléico (8,8 %). A avaliação das propriedades físico-química do óleo revelou um índice de acidez de 1,7% em ácido oléico, índice de peróxido de 2,0 mEq.Kg-1, índice de iodo (Wijs) de 121,6 g I2 100 g-1; colocando o óleo bruto dentro das especificações brasileiras exigidas para óleos destinados ao uso alimentar. A análise térmica do óleo determinada através de TG/DTG apresentou três etapas de decomposição, com o primeiro evento ocorrendo em 246º C, mostrando ser um óleo de relativa estabilidade térmica apesar do alto índice de insaturação. A avaliação da estabilidade oxidativa do óleo determinada pela técnica Rancimat mostrou um considerado período de indução (PI = 4,7h), pela técnica Calorimetria Exploratória Diferencial pressurizada (PDSC), indicou um tempo de indução oxidativa (OIT = 1,3h) e pela técnica petroOxy um período de indução (PI = 2,2 horas), valores esperados para um óleo com elevado percentual de ácido linoleico.

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