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Crescimento pró-pobre nos municípios nordestinos : evidências para o período de 1991 a 2000

GONÇALVES, Michela Barreto Camboim January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6154_1.pdf: 1821252 bytes, checksum: e735e0f718b77e06faefb846f0e841f3 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A partir dos dados dos Censos Demográficos de 1991 e 2000, este trabalho busca fornecer evidências a respeito da qualidade do crescimento econômico dos municípios nordestinos, no sentido do seu impacto relativo sobre a renda dos mais pobres, ou seja, procura avaliar o quão pró-pobre tem sido o crescimento econômico da região no período recente. Os principais resultados obtidos mostraram que apenas 1,4% dos municípios nordestinos apresentou crescimento pró-pobre no período, indicando que, para esses municípios, a renda dos mais pobres cresceu relativamente mais rapidamente que a renda média da região. Entretanto, 16,9% dos municípios apresentaram crescimento não pró-pobre. Além disso, 10,9% apresentaram crescimento empobrecedor, em que há redução de renda per capita para pelo menos algum p% mais pobre (p=1,...,99). Tais resultados sugerem, sobretudo, que o crescimento econômico no Nordeste apresenta pouca efetividade como um mecanismo de combate à pobreza na região, uma vez que ele impacta relativamente menos na renda dos mais pobres. As evidências obtidas também indicam que a localização no semi-árido e o acesso à infra-estrutura aumentam a probabilidade de o município reduzir sua desigualdade através do crescimento econômico. Esses resultados são consistentes com o menor progresso na redução da pobreza nos maiores centros urbanos da região e do país, e além disso, sugerem que, em certo sentido, a exploração de atividades que utilizam dotações de recursos locais pode ter papel importante na elevação da renda dos mais pobres
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Decomposição dos fatores de crescimento pró pobre: Evidências para a zona rural brasileira

Freitas, George Alberto de January 2008 (has links)
FREITAS, George Alberto de. Decomposição dos fatores de crescimento pró pobre: Evidências para a zona rural brasileira. 2008. 62 f.: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará. Mestrado Acadêmico em Economia Rural (MAER). Centro de Ciências Agrárias. Fortaleza-CE. 2008 / Submitted by Francisco Helder Macêdo Rangel (fhelder@ufc.br) on 2014-09-11T15:58:05Z No. of bitstreams: 1 2008_dis_gafreitas.pdf: 361046 bytes, checksum: 1d006ea1cedd859c3dae514e11a83e6f (MD5) / Approved for entry into archive by Margareth Mesquita(margaret@ufc.br) on 2014-09-12T14:57:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_dis_gafreitas.pdf: 361046 bytes, checksum: 1d006ea1cedd859c3dae514e11a83e6f (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-12T14:57:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_dis_gafreitas.pdf: 361046 bytes, checksum: 1d006ea1cedd859c3dae514e11a83e6f (MD5) Previous issue date: 2008 / Long-term economic growth is a sine qua non condition for ensuring the well being of a population and of their future generations. Must of the time the level of income of a given economy is insufficient to provide a decent life for the population in such a way to enable that everyone is included in the society of consumption. Though, as in Brazil's case, the income generated is more than enough to provide those benefits for the population, its distribution in fact, doesn't favor this desired outcome. Thus studies that attempts to anlyses the relation of income distribution and poverty are relevant. This paper analyses the factors of growth through the decomposition of poverty rates (proportion of poor, the poverty gap and quadratic gap poverty), in order to identify the posssible influence of economic growth and inequality of income distribution in the poverty indices. Additionally it analyses the evolution of the poverty indices as well its evolution in the period of 1995 and 2005 ased on data provided by the National Survey of Hoousehold (PNAD) at constan values corrected by the National Index od Consumer Price to 2005. Through this evolution it is possible to identify if economic growth is in favor or not of the poor. This model of decomposition allows for the separation of effects of economic growth and income distribution on the poverty indices. To achieve this result data on household per capita income of rural area and on the Lorenz curve are necessary. This two set of information give a measure of inequality. The analysis was made at the national, regional and state levels, and involve3d twenty states. The Federal District and the states of the north region, except Tocantins were excluded. The results indicate the occurrence of positive effects in relation to the poor for the Brazilian rural area in the majority of states. It also indicates that the Northeast region was the most affected with the phenomenon of rural poverty. The Northeast and the Northern regions are the ones where the proportions of poor were less reduced suggesting the formation of clubs of convergence. Al the state level it is important to note that the states of the South and Center-West regions are the leaders in reducing the rural poverty for all observed indices. These results can give a basts for implementation of strategies for public policies aimed at increasing regional economic activity, as well as policies for the distribution of income. / O crescimento econômico de longo prazo é sine qua non para uma população garantir seu bem-estar e o de suas gerações futuras. Muitas vezes o fluxo de renda em uma economia específica é insuficiente para proporcionar a todos uma vida digna de modo que todos estejam inclusos na sociedade do consumo. Outras vezes há renda suficiente para que toda sociedade se beneficie dos frutos gerados por esta, como é o caso do Brasil. Entretanto, a renda gerada se concentra em camadas mais ricas da sociedade de modo que impossibilita, direta e muitas vezes indiretamente, às camadas mais pobres as condições mínimas de sobrevivência. Portanto, são sempre válidos os estudos que busquem entender, identificar e propor soluções viáveis para o problema da pobreza. Este trabalho busca diagnosticar os fatores de crescimento através da decomposição dos índices de pobreza (proporção de pobres, hiato de pobreza e hiato quadrático), de modo a identificar os fatores de influência do crescimento econômico e da desigualdade de renda nos índices de pobreza, além de acompanhar sua evolução entre 1995 e 2005 com base nos dados disponibilizados pela Pesquisa Nacional de Domicílios (PNAD) em valores constantes corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor de 2005. Por meio desta evolução é possível identificar se o crescimento econômico é pro pobre ou não. O modelo de decomposição consegue separar os efeitos do crescimento econômico e da distribuição de renda nos índices de pobreza, sendo necessários os dados sobre a renda familiar per capita da zona rural e a curva de Lorenz, que é o parâmetro de desigualdade. O modelo foi utilizado para a análise em âmbito nacional, regional e estadual, abrangendo vinte estados e excluindo o Distrito Federal e os estados da região Norte, exceto Tocantins. Os resultados sinalizam na grande maioria dos estados, a ocorrência de crescimento pró pobre na zona rural brasileira e indicam ainda o Nordeste como a região mais atingida com o fenômeno da pobreza rural. Juntamente com o Norte, é a que menos reduziu a sua proporção de pobres, sugerindo a formação de clubes de convergência. Em se tratando da análise por estado, devem-se assinalar os estados das regiões Sul e Centro-Oeste que lideram o ranking de redução de pobreza rural para todos os índices observados. Os resultados deste estudo podem ainda fundamentar estratégias de políticas públicas regionais que visem aumentar a atividade econômica, e as políticas de distribuição de renda.
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Efeitos do crescimento pró-pobre e do mercado de trabalho sobre o desequilíbrio regional brasileiro

Manso, Carlos Alberto January 2008 (has links)
MANSO, Carlos Alberto. Efeitos do crescimento pró-pobre e do mercado de trabalho sobre o desequilíbrio regional brasileiro. 2008. 52f. : Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós Graduação em Economia, CAEN, Fortaleza, CE, 2009. / Submitted by Mônica Correia Aquino (monicacorreiaaquino@gmail.com) on 2013-07-05T14:50:08Z No. of bitstreams: 1 2008_dissert_camanso.pdf: 298826 bytes, checksum: 84ef2fd4481d6d3b98c9765f33614c5c (MD5) / Approved for entry into archive by Mônica Correia Aquino(monicacorreiaaquino@gmail.com) on 2013-07-05T14:50:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_dissert_camanso.pdf: 298826 bytes, checksum: 84ef2fd4481d6d3b98c9765f33614c5c (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-05T14:50:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_dissert_camanso.pdf: 298826 bytes, checksum: 84ef2fd4481d6d3b98c9765f33614c5c (MD5) Previous issue date: 2008 / This work aims to contribute to empirical literature on the Brazilian regional disequilibrium analyzing, the period after Real plan stabilization, the economic performance of each region of the country in terms of the growth pro-poor person - economic growth followed by reduction in the inequality - and of the social welfare. Using methodology of Kakwani, Neri and Son (2006), it extracted data of the National Research for Sample of Domiciles (PNAD/IBGE), the present study finds, for each one of the Brazilian’s region: (i) the growth and the inequality of the per capita familiar average income (ii) the evolution of the main indices of poverty (iii) the taxes of growth of the labor income and the corresponding decomposition in tax of job, number of hours worked for person, tax of participation of the labor force and productivity. (iv) the decomposition of the productivity in scholarship, return per year of study and redistribution of this return among the families. Beyond analyzing the regional performances of each one of these items and components, this research quantifies the growth pro-poor person and the social welfare associated to them, contributing, this way, for the agreement on the differences of economic performances among the regions of the country. The results show that the bigger impacts in the income and the social welfare was because of the tax of participation of workers for family and, mainly, to the productivity of them. Regarding to the productivity, it had reduction from 1995 to 2002 and increases from 2003. The increase of the productivity in all Brazilian regions from 2003 was caused by the additions in the average returns proceeding from the education of the workers. / Este trabalho contribui para a literatura empírica sobre o desequilíbrio regional brasileiro ao analisar, no período pós-plano real, o desempenho econômico de cada região do país em termos do crescimento pró-pobre – crescimento econômico acompanhado de redução na desigualdade - e do bem-estar social. Utilizando metodologia presente em Kakwani, Neri e Son (2006) e dados extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE), o presente estudo encontra, para cada uma das regiões brasileiras: (i) o crescimento e a desigualdade da renda média familiar per capita (ii) a evolução dos principais índices de pobreza (iii) as taxas de crescimento da renda do trabalhador e a correspondente decomposição em taxa de emprego, número de horas trabalhadas por pessoa empregada, taxa de participação da força de trabalho e produtividade. (iv) a decomposição da produtividade em escolaridade, retorno por ano de estudo e redistribuição deste retorno entre as famílias. Além de analisar os desempenhos regionais de cada um destes itens e componentes, esta pesquisa quantifica o crescimento pró-pobre e o bem-estar social associados a eles, contribuindo, dessa forma, para entendimento sobre as diferenças de performances econômicas entre as regiões do país. Os resultados mostram que maiores impactos na renda dos trabalhos e no bem-estar social deveram-se à taxa de participação de trabalhadores por família e, principalmente, à produtividade dos trabalhadores. Com relação à produtividade, houve redução de 1995 a 2002 e acréscimos a partir de 2003. O aumento na produtividade em todas as regiões brasileiras a partir de 2003 deveu-se aos acréscimos nos retornos médios provenientes da educação dos trabalhadores.

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