• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 1
  • Tagged with
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Diz sensu: contra-império e diferença desde a ação lingüística.

Silvestri, Kátia Vanessa Tarantini 02 June 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:24:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-06-02 / O discurso político ao ser estudado desde a perspectiva do controle lingüístico - cuja estruturação advém da lógica capitalista e a difusão é promovida desde o sistema sem fronteiras das mídias e da criação verbal (contrapalavra/ideologia do cotidiano) leva-nos ao âmago da relação entre linguagem e política. Ao constatar-se o sistema político atual império duas alternativas emergem diante do olhar do analista: ou uma sensação de nostalgia, crendo que sistemas anteriores eram melhores, ou, como defendem Negri & Hardt (2005), indo-se além dele. Ir além não significa dizer que a ordem da conjuntura atual império - seja ruim em si, mas que ela é um obstáculo à democracia que se quer constituir, e, portanto, não um limite. Como tal, o império é o espaço mais propício para se forjar relações menos capitalistas, porém mais humanas. É nesse contexto, que os discursos que despontam aparentemente desconexos das indústrias de propaganda - difundidos pelas mídias, são analisados, fazendo emergir mitos e paradoxos que tentam inibir a potencialidade (conatus) humana. Esses discursos são entendidos como ideologia oficial ou super estrutura. Cartas e pequenos artigos enviados ao caderno Opinião <<seção opinião pública>> do Jornal de Piracicaba dos finais de semana (sábado e domingo) são analisadas e, desta análise emerge o que em termos bakhtinianos define-se como ideologia do cotidiano ou ainda criação verbal (contrapalavras). Todo o corpus circunscreve-se entre maio de 2005 a setembro de 2006. Numa incursão pela tensão entre os discursos que despontam e os que são produzidos desde uma ideologia do cotidiano sinalizar-se-á (memória de futuro) para a possibilidade de construção do contra-império no sentido de uma política da diferença, cuja possibilidade advém da conjunção de uma comunicação molecular e uma política da comunicação. A construção de uma política da diferença delineia-se desde as brechas existentes na própria nervura do sistema imperial. É no e pelo uso de ferramentas conhecidas ao sistema que o contra-império pode ser forjado. A principal dessas ferramentas é a linguagem e, é desde seu estudo político, que defende-se a fomentação de novas Terras. Busca-se, enfim, responder a uma questão crucial: quem será o sujeito da mudança e como a fará? Para tal empreendimento é que um horizonte comum se estabelece (Negri, Bakhtin, Lévy, Ranciére, Deleuze, Foucault) a fim de apontar para novas formas de batalhas entre as quais o controle da produção lingüística, as possibilidades de comunicação, o trabalho imaterial, a reelaboração de espaços enunciativos e a autopoiese é cada vez mais o objetivo da luta política.

Page generated in 0.1008 seconds