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INTERVENÇÕES LÚDICO-MUSICAIS FRENTE AO ESTRESSE DE CRIANÇAS ACOLHIDAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Polo, Christianne Kamimura 20 September 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T16:34:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Christianne Kamimura.pdf: 932183 bytes, checksum: b7d70a49ede3722a4d83a56ae6d349e8 (MD5) Previous issue date: 2011-09-20 / This study investigates the stress level of foster children victims of domestic violence, before and after ludic-musical interventions in group, through an exploratory descriptive research of quali-quantitative character. Initially, the institution population of 100 foster children is characterized by: their socio-demographic profile, type of violence and the reason for being fostered. After that, the Child Stress Scale, CSS, is applied with 20 individuals, conveniently selected. An intervention is then performed with eight of those 20 participants, also conveniently selected, in eight weekly sessions, based on techniques of music therapy, including relaxation and recreational activities, with Winnicottian approach. Finally, the CSS post-test is performed with the 20 participants. Data from the socio-demographic profile of the 100 children presented 65% percent female and 35% male; average age of 6,66; violence was suffered by: negligence (52%), phy cal violence (19%), financial difficulty (15%), abandonment (12%); sexual abuse (2%). In the CSS pre-test, stress was found in 80% of cases, predominantly in girls, and the post-test showed no significant difference (p = 0.944). The analysis of the intervention proved to be positive, however, showing good acceptance by participants, who expressed their feelings and emotions in a cozy setting which promoted creativity and spontaneity through sonorous games, open to new experiences and socialization, characterized as a measure to promote health of the foster children, and reducing their stress. / Este estudo investiga o nível de estresse de crianças acolhidas vítimas de violência doméstica, antes e após intervenções lúdico-musicais em grupo, através de pesquisa exploratória descritiva de caráter quali-quantitativo. Caracteriza inicialmente a população da instituição, de 100 acolhidos, seu perfil sócio-demográfico, tipo de violência e motivo do acolhimento. Aplica a seguir, a Escala de Stress Infantil, ESI em 20 sujeitos, selecionados por conveniência. Realiza em seguida, intervenção com oito desses 20 participantes, também selecionados por conveniência, em oito sessões semanais, baseadas em técnicas de musicoterapia, que incluem relaxamento e atividades lúdicas, com abordagem winnicottiana. Ao final, realiza pós-teste da ESI nos 20 participantes. Os dados do perfil sócio-demográfico dos 100 acolhidos revelam 65% por cento do sexo feminino e 35% do masculino; faixa etária média de 6,66; violências sofridas por: negligência (52%); violência física (19%); dificuldade financeira (15%); abandono (12%); abuso sexual (2%). No pré-teste da ESI, foi constatado estresse em 80% dos casos, com predomínio nas meninas, sendo que o pós-teste não mostrou diferença significativa (p=0,944). A análise da intervenção mostrou-se positiva, revelando boa aceitação dos participantes, que expressaram seus sentimentos e emoções num setting acolhedor que promoveu a criatividade e a espontaneidade por meio de jogos sonoros, com abertura para novas experiências e socialização, caracterizando-se como medida de promoção da saúde da criança acolhida, com redução de seu estresse.
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Ateliê de desenho de livre-expressão com crianças acolhidas: um diálogo entre clínica e fenomenologia / Free-expression painting studio with sheltered children: a dialog between clinical psychology and phenomenology

Colombo, Érika Rodrigues 25 June 2018 (has links)
Com o intuito de proporcionar um espaço de acolhimento para que crianças abrigadas pudessem resgatar sua individualidade e expressar suas vivências de perdas, foi criado, em 2013, um Projeto de Extensão para observação e intervenção em um Ateliê de Desenho de Livre-Expressão com crianças de uma Instituição de Acolhimento de São Paulo, que funcionou durante um ano e três meses. Seguiu-se a metodologia desenvolvida pelo Dr. Michel Ternoy, na França, e implementada no Brasil pelo Departamento de Psiquiatria da UNIFESP, entre 1999 e 2017, com pacientes psiquiátricos adultos, a partir do método fenômeno-estrutural de Eugène Minkowski. As atividades do Ateliê foram realizadas na Clínica Psicológica Durval Marcondes, no CEIP Centro Escola do Instituto de Psicologia da USP, com treze crianças e adolescentes acolhidos, com idade entre 4 e 16 anos. A presente pesquisa, se propõe a discutir a possibilidade de compreensão fenômeno-estrutural do mundo de cada criança a partir de sua semântica pessoal, espontânea e peculiar, expressa em seus grafismos e verbalizações. Numa proposta de diálogo entre clínica e fenomenologia, discutiremos o material produzido no Ateliê (desenhos e registros das sessões), a partir de conceitos da teoria de Winnicott e da análise fenômeno-estrutural de Minkowski. Concluímos que o Ateliê de Desenho de Livre-Expressão se configurou como modalidade importante, uma vez que oferece um trabalho a médio e longo prazo que permite o estabelecimento de vínculos positivos, em um ambiente estável, através de um enquadre bem definido; o acompanhamento da evolução de seus participantes; além de oferecer a possibilidade de um psicodiagnóstico dentro da perspectiva da análise fenômeno-estrutural, que permite detectar, desde cedo, aspectos da personalidade que necessitem de uma atenção diferenciada. Sendo assim, consideramos pertinente a aplicação da técnica do Ateliê de Desenho de Livre-Expressão, como atendimento em grupo, no cuidado a crianças e adolescentes em contexto de acolhimento institucional / In order to provide a space of acceptance for sheltered children to be able to retrieve their individuality and express their experiences of loss, it was created, in 2013, an extension project for observation and intervention in a Free-Expression Painting Studio with children of a foster home in Sao Paulo, which worked for one year and three months. We followed the methodology developed by Michel Ternoy, developed in France, and implemented in Brazil by the Department of Psychiatry of UNIFESP, from 1999 to 2017, with adult psychiatric patients, anchored to the phenomenon-structural method of Eugène Minkowski. The Studios activities were performed at the psychological Clinic of the University of São Paulo, at the CEIP School Center of the Institute of Psychology of USP (Centro Escola do Instituto de Psicologia da USP, in Portuguese), with thirteen sheltered children and teenagers, aged between 4 and 16 years. This present research proposes to discuss the possibility of phenomeno-structural understanding of the world of each child from its personal, spontaneous and peculiar semantics, expressed in their graphisms and verbalization. In a proposal for dialogue between clinical psychology and phenomenology, we will discuss the material produced in the Studio (drawings and records of the sessions), from concepts present in Winnicotts theory and Minkowski\'s phenomeno-structural analysis. We concluded that the Free-Expression Painting Studio has been set up as an important modality, since it offers a work from medium to long term that allows: the establishment of positive bonds in a stable environment through a well-defined framework; the follow-up of its participants evolution; and also offers the possibility of a psychodiagnosis within the perspective of the phenomeno-structural analysis, allowing the detection of early aspects of the personality that may need a closer attention. Therefore, we consider that the applicability of the Free-Expression Painting Studio, as a group attendance modality, in the caring of sheltered children and adolescents, is valid
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Ateliê de desenho de livre-expressão com crianças acolhidas: um diálogo entre clínica e fenomenologia / Free-expression painting studio with sheltered children: a dialog between clinical psychology and phenomenology

Érika Rodrigues Colombo 25 June 2018 (has links)
Com o intuito de proporcionar um espaço de acolhimento para que crianças abrigadas pudessem resgatar sua individualidade e expressar suas vivências de perdas, foi criado, em 2013, um Projeto de Extensão para observação e intervenção em um Ateliê de Desenho de Livre-Expressão com crianças de uma Instituição de Acolhimento de São Paulo, que funcionou durante um ano e três meses. Seguiu-se a metodologia desenvolvida pelo Dr. Michel Ternoy, na França, e implementada no Brasil pelo Departamento de Psiquiatria da UNIFESP, entre 1999 e 2017, com pacientes psiquiátricos adultos, a partir do método fenômeno-estrutural de Eugène Minkowski. As atividades do Ateliê foram realizadas na Clínica Psicológica Durval Marcondes, no CEIP Centro Escola do Instituto de Psicologia da USP, com treze crianças e adolescentes acolhidos, com idade entre 4 e 16 anos. A presente pesquisa, se propõe a discutir a possibilidade de compreensão fenômeno-estrutural do mundo de cada criança a partir de sua semântica pessoal, espontânea e peculiar, expressa em seus grafismos e verbalizações. Numa proposta de diálogo entre clínica e fenomenologia, discutiremos o material produzido no Ateliê (desenhos e registros das sessões), a partir de conceitos da teoria de Winnicott e da análise fenômeno-estrutural de Minkowski. Concluímos que o Ateliê de Desenho de Livre-Expressão se configurou como modalidade importante, uma vez que oferece um trabalho a médio e longo prazo que permite o estabelecimento de vínculos positivos, em um ambiente estável, através de um enquadre bem definido; o acompanhamento da evolução de seus participantes; além de oferecer a possibilidade de um psicodiagnóstico dentro da perspectiva da análise fenômeno-estrutural, que permite detectar, desde cedo, aspectos da personalidade que necessitem de uma atenção diferenciada. Sendo assim, consideramos pertinente a aplicação da técnica do Ateliê de Desenho de Livre-Expressão, como atendimento em grupo, no cuidado a crianças e adolescentes em contexto de acolhimento institucional / In order to provide a space of acceptance for sheltered children to be able to retrieve their individuality and express their experiences of loss, it was created, in 2013, an extension project for observation and intervention in a Free-Expression Painting Studio with children of a foster home in Sao Paulo, which worked for one year and three months. We followed the methodology developed by Michel Ternoy, developed in France, and implemented in Brazil by the Department of Psychiatry of UNIFESP, from 1999 to 2017, with adult psychiatric patients, anchored to the phenomenon-structural method of Eugène Minkowski. The Studios activities were performed at the psychological Clinic of the University of São Paulo, at the CEIP School Center of the Institute of Psychology of USP (Centro Escola do Instituto de Psicologia da USP, in Portuguese), with thirteen sheltered children and teenagers, aged between 4 and 16 years. This present research proposes to discuss the possibility of phenomeno-structural understanding of the world of each child from its personal, spontaneous and peculiar semantics, expressed in their graphisms and verbalization. In a proposal for dialogue between clinical psychology and phenomenology, we will discuss the material produced in the Studio (drawings and records of the sessions), from concepts present in Winnicotts theory and Minkowski\'s phenomeno-structural analysis. We concluded that the Free-Expression Painting Studio has been set up as an important modality, since it offers a work from medium to long term that allows: the establishment of positive bonds in a stable environment through a well-defined framework; the follow-up of its participants evolution; and also offers the possibility of a psychodiagnosis within the perspective of the phenomeno-structural analysis, allowing the detection of early aspects of the personality that may need a closer attention. Therefore, we consider that the applicability of the Free-Expression Painting Studio, as a group attendance modality, in the caring of sheltered children and adolescents, is valid

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