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Consequências emocionais, cognitivas e comportamentais da vitimização por roubo / Emotional, cognitive and behavioral outcomes of robbery victimizationHolanda, Leonardo Carneiro January 2017 (has links)
HOLANDA, Leonardo Carneiro. Consequências emocionais, cognitivas e comportamentais da vitimização por roubo. 2017. 116f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-07-26T16:54:17Z
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Previous issue date: 2017 / The term mugging is used in the everyday referring to the action of one or more individuals, commonly armed, who approach other people to steal their property. Although this term is not used in the Brazilian Penal Code, there is an expected penalty for the crime of robbery, whose description is similar to the definition of mugging and differs from the crime of theft. Robbery is more serious because it presupposes the use of force, which can lead to death. In addition, damages resulting from a robbery restrict the ability of individuals to properly exercise various roles, such as parental, marital and occupational, resulting in significant impairment in interpersonal relationships in various settings, such as family, school, and work. In view of these elements, the present study has as main objective to evaluate the cognitive, emotional and behavioral outcomes of robbery victimization. Specifically, it is expected to estimate if and which specific situational variables contribute to greater sequelae in the victims and to evaluate to what extent the attenuating and aggravating factors pointed out in the literature are relevant in the local context. In order to achieve the proposed objectives, two empirical studies were carried out: Study I compared victims and non-victims with regard to factors identified as possible complications of crime, while Study II assessed the individual impact of specific contextual variables in the various sequelae and the specific effect of mitigating factors. As a result, it can be observed in Study 1 that victims and non-victims differed in terms of anxiety, fear of crime, perceptions of vulnerability and self-efficacy, and the taking of some protective measures. In Study 2, it was observed that only Control and Retraining, Conversion, Addiction strategies presented a relation with the analyzed impacts. Social Support was not related to the consequences of the robbery. These results were discussed based on the literature. It is considered that the objectives of this dissertation have been reached since it was possible to analyze the impacts of robbery victimization and its correlates that are more prominent in the literature. However, it is possible to point out some limitations in the research, such as the reduced size of the sample and the quality of some measures used. For future research, we suggest the use of larger samples, besides the previous adaptation of the scales to local context and the realization of longitudinal studies. / O termo “assalto” é usado no cotidiano referindo-se à ação de um ou mais indivíduos, comumente armados, que abordam outras pessoas para roubar os seus bens. Embora esse termo não seja empregado no Código Penal Brasileiro, há sanção prevista para o crime de roubo, cuja descrição é similar à definição de assalto. O roubo apresenta uma considerável gravidade por pressupor o uso da força, podendo levar as vítimas a óbito. Além disso, danos decorrentes de um roubo restringem a capacidade dos indivíduos de exercer adequadamente diversos papéis, como o parental, conjugal e ocupacional, acarretando em prejuízos significativos nas relações interpessoais em diversos ambientes, tais como familiar, escolar e laboral. Em face desses elementos, o presente estudo tem como principal objetivo avaliar o impacto cognitivo, emocional e comportamental da vitimização por roubo. Especificamente, espera-se estimar se e quais variáveis situacionais específicas contribuem para maiores sequelas nas vítimas e avaliar em que medida os fatores protetivos e agravantes, apontados pela literatura, apresentam relevância em contexto local. Para alcançar os objetivos propostos, foram realizados dois estudos empíricos. Nesses estudos, contou-se com a participação de 348 pessoas de diversos estados do Brasil. O Estudo I comparou vítimas e não-vítimas no que se refere aos fatores apontados como possíveis complicações decorrentes do crime, enquanto o Estudo II avaliou o impacto individual de variáveis contextuais específicas nas diversas sequelas decorrentes do crime e o efeito específico dos fatores protetivos. Como resultado, pode-se observar, no Estudo I, que as vítimas e não-vítimas se diferenciaram quanto a ansiedade, medo do crime, percepções de vulnerabilidade e autoeficácia, além da tomada de algumas medidas de proteção. No Estudo II, observou-se que somente as estratégias de Controle e Retraimento, Conversão e Aditividade apresentaram relação com os impactos analisados. O Suporte Social não apresentou qualquer relação com as consequências do roubo. Tais resultados foram discutidos com base na literatura. Considera-se que os objetivos da presente dissertação tenham sido alcançados uma vez que foi possível analisar os impactos decorrentes da vitimização por roubo e seus correlatos que apresentam mais destaque na literatura. Contudo, pode-se apontar algumas limitações na pesquisa, como a dimensão reduzida da amostra e qualidade de algumas medidas utilizadas. Para pesquisas futuras, sugere-se a utilização de amostras maiores, além da adaptação prévia das escalas para contexto local e a realização de estudos longitudinais.
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Avaliação de terapia cognitiva-comportamental para prevenção de reincidência penitenciária / Evaluation of cognitive-behavioral therapy for prevention of prison recidivismFabiana Saffi 23 March 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A reinserção do indivíduo na sociedade, após ele ter cometido um ato anti-social, iniciou-se com o Iluminismo. Atualmente várias pesquisas têm sido realizadas para se verificar a eficácia de trabalhos de reinserção social para criminosos. Entretanto na realidade brasileira não existem trabalhos sistematizados para a população prisional. Como decorrência disto, pensou-se em sistematizar uma intervenção terapêutica para prevenção de reincidência penitenciária e verificar sua eficácia. MÉTODOS: A terapia cognitivo-comportamental para prevenção à reincidência penitenciária é composta por 10 sessões estruturadas. O grupo de sujeitos foi formado por sentenciados, que cumpriam pena no regime semi-aberto, presos, no mínimo, pela segunda vez (reincidentes penitenciários); o tempo máximo de pena que teriam que cumprir deveria ser inferior a quinze anos e já deveriam ter cumprido tempo suficiente para requisitar progressão de regime. Os 43 sujeitos que iniciaram a pesquisa foram divididos em dois grupos grupo de trabalho e grupo controle. Foram feitas entrevistas e aplicações de escalas antes e depois da intervenção. RESULTADOS: Como resultado do trabalho não se percebeu diferença estatisticamente significativa entre os sujeitos que estavam no grupo de trabalho e no grupo controle em relação a reincidência penitenciária. Em relação às escalas aplicadas, os sentenciados que terminaram o programa apresentaram um escore maior no Questionário de Pensamentos Automáticos, comparado com aqueles que desistiram. Os que concluíram a pesquisa e estava no grupo de trabalho percebemos que o Programa de Prevenção a Reincidência Penitenciária reduz o medo de avaliação negativa. Os que estavam no grupo controle apresentaram um decréscimo na Escala de Estresse e Fuga Social. Após 12 meses de intervenção, entre os sentenciados que iniciaram a pesquisa, os reincidentes mostraram uma tendência a ter um escore menor no Questionário de auto-estima antes da intervenção. Os reincidentes que estavam no grupo de trabalho apresentaram uma tendência a já terem cumprido mais tempo de suas penas e os do grupo controle, uma tendência a ter um escore menor na Escala de Medo de Avaliação Negativa antes do início do programa e um escore menor na escala de Estresse e Fuga Social depois da intervenção. Entre os sentenciados que terminaram o programa e reincidiram, pôdese perceber que a intervenção causou uma redução nos resultados no escore da Escala de Estresse e Fuga Social e uma tendência em diminuir o escore no Questionário de Pensamentos Automáticos. Dentre os não reincidentes existe uma diminuição no escore da Escala de Medo de Avaliação Negativa depois do programa; os que estavam no grupo de trabalho, apresentaram uma tendência de redução do medo de avaliação negativa e os que estavam no grupo controle apresentaram uma diminuição no escore da escala de estresse e fuga social. CONCLUSÕES: A partir deste estudo pôde-se notar que a terapia cognitiva para prevenção à reincidência penitenciária, apesar de apresentar alguns resultados positivos diminuição do medo de avaliação negativa e uma discreta redução na taxa acumulada de reincidência penitenciária daqueles que concluíram o programa - necessita ser revisto e reformulado. / INTRODUCTION: The idea of rehabilitating individuals after they have committed an antisocial act came about during the Enlightenment. Nowadays, a lot of researches have been done to realize the efficacy of offenders social rehabilitation. However, in Brazil don´t exist studies systematized for prison population. As a result of this a therapeutic intervention for prevention of prison recidivism was systematized. METHODS: The technique used in this program is cognitive-behavioral therapy, composed of 10 structured meetings. The group of subjects in the study comprehended 43 inmates (20 of them from the control group and 23 from the experimental group) who served their terms in medium security prisons, and who were serving, at least, their second term. A directed interview and some questionnaires or scales were applied both before and after the program. Results: Regarding re-offense, when we compare accumulated monthly rate, we cannot see statistic difference neither of all the subjects that started the program or those that finished the program. Based on analysis of the data collected it can be asserted that: the Penitentiary Re-offense Prevention Program reduces the fear of negative evaluation; participants in the control group had a decreased score in the Stress and Social Escape Scale; inmates who finished the program had a greater score in the Automatic Thoughts Questionnaire, a greater fear of a negative evaluation at the beginning of the program and a greater score in the Stress and Social Escape Scale. Subjects that re-offended at least one year after the end of the program showed a tendency to have a lower score in the Self-esteem Scale before the intervention. Those who were in the control group and re-offended showed tendency to have lower fear of a negative evaluation before the beginning of the program and had the lowest score rate in the Stress and Social Escape Scale, following the program. For inmates who finished the program and re-offense, the intervention caused a decrease on the results of the score in the Stress and Social Escape Scale, and a trend towards a decrease in the Questionnaire on Automatic Thoughts. Among the non-re-offenders there is a noticeable trend in reducing negative evaluation after the program. The non-re-offenders who were members of the experimental group showed a tendency to have a lower score in fear of a negative evaluation scale. CONCLUSION: From this study it was noted that cognitive therapy for preventing of prison recidivism, although they had some positive results, such as reducing the fear of negative evaluation needs to be revised and recast.
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Avaliação de terapia cognitiva-comportamental para prevenção de reincidência penitenciária / Evaluation of cognitive-behavioral therapy for prevention of prison recidivismSaffi, Fabiana 23 March 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A reinserção do indivíduo na sociedade, após ele ter cometido um ato anti-social, iniciou-se com o Iluminismo. Atualmente várias pesquisas têm sido realizadas para se verificar a eficácia de trabalhos de reinserção social para criminosos. Entretanto na realidade brasileira não existem trabalhos sistematizados para a população prisional. Como decorrência disto, pensou-se em sistematizar uma intervenção terapêutica para prevenção de reincidência penitenciária e verificar sua eficácia. MÉTODOS: A terapia cognitivo-comportamental para prevenção à reincidência penitenciária é composta por 10 sessões estruturadas. O grupo de sujeitos foi formado por sentenciados, que cumpriam pena no regime semi-aberto, presos, no mínimo, pela segunda vez (reincidentes penitenciários); o tempo máximo de pena que teriam que cumprir deveria ser inferior a quinze anos e já deveriam ter cumprido tempo suficiente para requisitar progressão de regime. Os 43 sujeitos que iniciaram a pesquisa foram divididos em dois grupos grupo de trabalho e grupo controle. Foram feitas entrevistas e aplicações de escalas antes e depois da intervenção. RESULTADOS: Como resultado do trabalho não se percebeu diferença estatisticamente significativa entre os sujeitos que estavam no grupo de trabalho e no grupo controle em relação a reincidência penitenciária. Em relação às escalas aplicadas, os sentenciados que terminaram o programa apresentaram um escore maior no Questionário de Pensamentos Automáticos, comparado com aqueles que desistiram. Os que concluíram a pesquisa e estava no grupo de trabalho percebemos que o Programa de Prevenção a Reincidência Penitenciária reduz o medo de avaliação negativa. Os que estavam no grupo controle apresentaram um decréscimo na Escala de Estresse e Fuga Social. Após 12 meses de intervenção, entre os sentenciados que iniciaram a pesquisa, os reincidentes mostraram uma tendência a ter um escore menor no Questionário de auto-estima antes da intervenção. Os reincidentes que estavam no grupo de trabalho apresentaram uma tendência a já terem cumprido mais tempo de suas penas e os do grupo controle, uma tendência a ter um escore menor na Escala de Medo de Avaliação Negativa antes do início do programa e um escore menor na escala de Estresse e Fuga Social depois da intervenção. Entre os sentenciados que terminaram o programa e reincidiram, pôdese perceber que a intervenção causou uma redução nos resultados no escore da Escala de Estresse e Fuga Social e uma tendência em diminuir o escore no Questionário de Pensamentos Automáticos. Dentre os não reincidentes existe uma diminuição no escore da Escala de Medo de Avaliação Negativa depois do programa; os que estavam no grupo de trabalho, apresentaram uma tendência de redução do medo de avaliação negativa e os que estavam no grupo controle apresentaram uma diminuição no escore da escala de estresse e fuga social. CONCLUSÕES: A partir deste estudo pôde-se notar que a terapia cognitiva para prevenção à reincidência penitenciária, apesar de apresentar alguns resultados positivos diminuição do medo de avaliação negativa e uma discreta redução na taxa acumulada de reincidência penitenciária daqueles que concluíram o programa - necessita ser revisto e reformulado. / INTRODUCTION: The idea of rehabilitating individuals after they have committed an antisocial act came about during the Enlightenment. Nowadays, a lot of researches have been done to realize the efficacy of offenders social rehabilitation. However, in Brazil don´t exist studies systematized for prison population. As a result of this a therapeutic intervention for prevention of prison recidivism was systematized. METHODS: The technique used in this program is cognitive-behavioral therapy, composed of 10 structured meetings. The group of subjects in the study comprehended 43 inmates (20 of them from the control group and 23 from the experimental group) who served their terms in medium security prisons, and who were serving, at least, their second term. A directed interview and some questionnaires or scales were applied both before and after the program. Results: Regarding re-offense, when we compare accumulated monthly rate, we cannot see statistic difference neither of all the subjects that started the program or those that finished the program. Based on analysis of the data collected it can be asserted that: the Penitentiary Re-offense Prevention Program reduces the fear of negative evaluation; participants in the control group had a decreased score in the Stress and Social Escape Scale; inmates who finished the program had a greater score in the Automatic Thoughts Questionnaire, a greater fear of a negative evaluation at the beginning of the program and a greater score in the Stress and Social Escape Scale. Subjects that re-offended at least one year after the end of the program showed a tendency to have a lower score in the Self-esteem Scale before the intervention. Those who were in the control group and re-offended showed tendency to have lower fear of a negative evaluation before the beginning of the program and had the lowest score rate in the Stress and Social Escape Scale, following the program. For inmates who finished the program and re-offense, the intervention caused a decrease on the results of the score in the Stress and Social Escape Scale, and a trend towards a decrease in the Questionnaire on Automatic Thoughts. Among the non-re-offenders there is a noticeable trend in reducing negative evaluation after the program. The non-re-offenders who were members of the experimental group showed a tendency to have a lower score in fear of a negative evaluation scale. CONCLUSION: From this study it was noted that cognitive therapy for preventing of prison recidivism, although they had some positive results, such as reducing the fear of negative evaluation needs to be revised and recast.
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