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Luz intermitente de lâmpadas de diodo emissor de luz "LED‟ no controle do florescimento em crisântemo (Dendranthema grandiflorum T.) / Intermittent light of light emitting diode "LED" lamps in the control of flowering in chrysanthemum (Dendranthema grandiflorum T.)Milanez, André Malacarne 10 February 2017 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-09-04T12:50:49Z
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Previous issue date: 2017-02-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A floricultura brasileira caracteriza-se pelo investimento promissor e pela alta demanda de mão de obra, que demonstram a importância social da atividade para o país. A cultura do crisântemo destaca-se entre as principais culturas comercializadas no mercado interno, tanto pelas flores de corte como pelas plantas de vaso. O Crisântemo tem o comportamento de planta de dia curto (PDC), ou seja, com dias de fotoperíodo menor que 13 horas de luz a planta recebe estímulo para florescer. Em plantios comerciais, o controle do florescimento é feito com iluminação artificial, para que haja oferta de hastes florais e vasos com padrão comercial durante todo o ano. Atualmente, o controle de florescimento da cultura é realizado com o uso de lâmpadas incandescentes de 100 W por período de 4 horas noturna, porém, essas lâmpadas são pouco eficientes em converter energia elétrica em energia luminosa, o que eleva o custo de produção, devido o alto gasto de energia elétrica desta técnica. Os diodos emissores de luz – led (Light Emitting Diode) proporcionam diversas vantagens como, alta durabilidade, tamanho reduzido, baixa emissão de calor, faixa espectral específico e eficiência em conversão de energia elétrica em luminosa, sendo possível obter dias longos com menor consumo de energia e economia no custo de produção. Devido ao pouco conhecimento do impacto da tecnologia do LED no controle de florescimento de crisântemo, esta pesquisa visou estudar a qualidade espectral e intensidade luminosa, no crescimento e desenvolvimento de crisântemo. Foram realizados 3 experimentos em casa de vegetação do setor de Floricultura, no Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. O Experimento 1 foi instalado em um delineamento em bloco ao acaso, com quatro repetições. Quatro mudas de crisântemo de vaso variedade “Rage” foram cultivadas sob lâmpadas de LED na potência de 18 W, em quatro ciclos de luz/escuro (7/23‟; 15/15‟; 23/7‟ e 30/0‟) e a duas diferentes distâncias verticais da fonte de luz, 1 e 2 metros. Os ciclos foram fornecidos das 22h às 02h totalizando quatorze horas de luz, por um período de trinta e seis dias. As testemunhas foram compostas por plantas sem iluminação suplementar (10 horas de luz) ou iluminadas com lâmpadas incandescentes de 100 W (14 horas de luz). A colheita ocorreu quando os vasos apresentaram cerca de 50% das inflorescências abertas. Os Experimentos 2 e 3 foram instalados em um delineamento em bloco ao acaso, com quatro repetições. Plantas de crisântemo de aptidão de vaso (variedade “Rage”) e de aptidão para corte (variedade “Sunny Reagan”) foram cultivadas sob lâmpadas de LED na potência de 18 W, em quatro ciclos de luz/escuro (7‟/23‟; 15‟/15‟; 23‟/7‟ e 30‟/0‟) e em diferentes distâncias horizontais da fonte de luz. Os ciclos foram fornecidos das 22h às 02h totalizando quatorze horas de luz, por um período de 26 e 30 dias, respectivamente. As testemunhas foram compostas por plantas sem iluminação suplementar (10 horas de luz) ou iluminadas com lâmpadas incandescentes de 100 W (14 horas de luz). Em todos os experimentos, para que não houvesse interferência entre os seus tratamentos, efetuou-se o isolamento entre eles através do uso de lonas pretas. Nos Experimentos 1° e 2° foram avaliados: período de indução floral, ciclo de cultivo, comprimento da haste, altura de vaso, número de hastes por planta, número de entrenós por haste, comprimento do 3° entrenó, número de inflorescências por planta, diâmetro das inflorescências, massa seca de folhas, inflorescência, haste e total. No Experimento 3 foram avaliados: período de indução floral, ciclo de cultivo, comprimento da haste, número de entrenós por haste, comprimento do 3° entrenó, número de inflorescências por planta, diâmetro das inflorescências, massa seca de folhas, inflorescência, haste e total. A interrupção da noite com o uso da iluminação com lâmpadas de LED foi eficiente no controle fotoperiódico nos três experimentos realizados. Intensidade luminosa de até 2,0 μmol m - 2s - 1 não foi capaz de reduzir o ciclo de luz/escuro mínimo para controle de florescimento de crisântemo de vaso da variedade „Rage. Lâmpadas de led com ciclo de luz/escuro de 23‟/7‟ minutos e intensidade luminosa de 0,6 μmol m - 2s - 1, foram eficientes no controle do florescimento de crisântemo de vaso variedade „Rage‟. Em plantas de crisântemo de corte da variedade „Sunny Reagan‟, lâmpadas de led com ciclo de luz/escuro de 7‟/23‟ minutos e intensidade luminosa de 0,6 μmol m - 2s - 1, foram eficientes no controle do florescimento. Lâmpadas de led com intensidade luminosa de 0,14 μmol m - 2s - 1 com ciclo contínuo de 4 horas são efetivas no controle do florescimento de crisântemos de corte variedade „Sunny Reagan‟. Os resultados demostram que o uso de lâmpadas de LED de 18 W para a produção comercial de crisântemo de vaso e crisântemo de corte é viável, produzindo flores de adequado padrão comercial com menor consumo de energia elétrica. / The Brazilian floriculture market is characterized by promising investments and high labor demand, playing an important social role in the country. Chrysanthemum, either cut flower or potted plants, stands out among major marketed flowers. It behaves as short day plants, i.e. plants that receive less than 13-hour-light daily to bloom. Artificial lighting is used in commercial plantations to control blooming and provide standard flowers throughout the year. Currently, flowering control is done with 100 W incandescent lamps for a 4-hour night period. However, the low efficiency of these lamps to convert electric into light energy increases production cost. Light Emitting Diode – LED lamps may be an alternative due to its durability, reduced size, low heat emission, specific spectral range and energy conversion efficiency, offering long days with lower energy consumption and therefore reducing costs. Nevertheless, little is known about LED technology on chrysanthemum flowering control. Hence, this study aimed to elucidate LED spectral quality and luminous intensity on chrysanthemum growth and flowering. To this end, we set up three greenhouse controlled experiments at the Floriculture Section of Viçosa Federal University. All experiments followed a randomized block design with four replications. In the first, four seedlings of chrysanthemum “Rage” variety were grown under 18 W LED lamps in four light/dark cycles (7/23‟; 15/15‟; 23/7‟; 30/0‟) and two vertical distances from light (1 and 2 m). Cycles were provided from 22:00pm to 2:00am for 36 days. Plants were harvested when 50 % of flowering was achieved. For the second and third experiments, potted chrysanthemum “Rage” variety and cut flower chrysanthemum “Sunny Reagan”, respectively, were grown under 18 W LED lamps in four cycles light/dark (7‟/23‟; 15‟/15‟; 23‟/7‟; 30‟/0‟) and different horizontal distances from light source. Cycles were also provided from 22:00pm to 2:00am, but for 26 and 30 days for the second and third, respectively. We used plants without supplementing lighting (10-hour light) or plants under 100 W incandescent light (14-hour light) as control for all three experiments and black canvas were installed between treatments to isolate its effect. First and second experiments evaluated flowering period, grown cycle, stem length, pot height, stem number per plant and internode number per stem, 3 o internode length, inflorescence per plant, inflorescence diameter and plants dry matter (total, leaves, stem and inflorescence). Third experiment evaluated the same variables, but pot height. As results, we found that night interruption with LED lamps was efficient in photoperiod control in all three experiments. Luminous intensity up to 2.0 μmol m - 2s - 1 is not sufficient to reduce minimum light/dark cycles to control chrysanthemum “Rage” flowering. LED lamps in 23‟/7‟ light/dark cycles and 0.6 μmol m - 2s - 1 were the most efficient in controlling chrysanthemum “Rage” flowering. In cut flowers chrysanthemum “Sunny Reagan”, LED lamps in 7‟/23‟ light/dark cycles were efficient to control flowering. 0.14 μmol m - 2s - 1 LED lights with continuous 4-hour cycle are effective in chrysanthemum “Sunny Reagan” flowering control. In summary, our results show that 18 W LED lights are suitable for commercial production of pot and cut chrysanthemum flower with lower consumption of electric energy.
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