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Karl Barth: um chamado cristão a desobediência civilSilva, Julio César Silveira da 10 November 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-11-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Karl Barth (1886 - 1968), a native of Basel, Switzerland, was a Reformed theologian and pastor of exponential expression. Barth had his theological education guided by the primary matrix of theological liberalism. During the First World War, however, before the calamity that has taken place, Barth became disenchanted with the liberal Protestant horizon, with its modern worldview, his theology and his immanentist utopia of social redemption grounded in belief in the progress of reason. The result was the rapprochement of Barth with classical Reformed tradition and the emergence of a theological approach that rescues principles of Christian orthodoxy and updates them with elements of modernity, namely the neo-orthodoxy. However, with the transcendent criterion not reason or aesthetics, but the Word of God attested in Scripture, and Jesus, understood as the incarnation of God as a hermeneutical key. The object of the dissertation, in its material dimension, is the Declaration of Barmer, and in its formal dimension, Barthian theology. The dissertation aims to analyze the historical and political conditions that favored the accession of the German Evangelical Church to the Nazis, and the correlation of positive theological presuppositions of Christianity with the liberal Protestantism. The course in research allows us to conclude that whenever theology loses a sense of the transcendent character and extraordinary revelation, human words are taken as divine. And this is not no harm to the Christian faith. Barth's theology provides a great service by emphasizing the transcendence of God's Word to all human words. Despite dialectically to use them to communicate, it transcends them and puts them into crisis, because it is perfect and eternal as the theologies, philosophies, ethics and policies are imperfect and incomplete. Therefore, the Christian community should be aware that if he wants to be faithful to her calling, she can never align itself automatically to any creed or political party and ideology, but to the Gospel / Karl Barth (1886 1968), natural da Basiléia, Suíça, foi um pastor e
teólogo reformado de expressão exponencial. Barth teve sua educação
teológica primária orientada pelas matrizes do liberalismo teológico. Durante a
Primeira Guerra Mundial, porém, diante da tamanha calamidade que se
instalou, Barth se desencantou com o horizonte protestante liberal, com sua
cosmovisão moderna, sua teologia imanentista e sua utopia de redenção social
calcada na crença no progresso da razão. O resultado disso foi a
reaproximação de Barth com a tradição reformada clássica e o surgimento de
uma abordagem teológica que resgata princípios da ortodoxia cristã e os
atualiza com elementos da modernidade, a saber, a neo-ortodoxia. Todavia,
tendo como critério transcendente não a razão ou a estética, e sim, a Palavra
de Deus testemunhada nas Escrituras Sagradas, tendo Jesus, entendido como
a encarnação de Deus, como chave hermenêutica. O objeto da dissertação, em
sua dimensão material, é a Declaração de Barmem, e em sua dimensão formal,
a teologia barthiana. A dissertação objetivou analisar as condições históricas e
políticas que favoreceram a adesão da Igreja Evangélica Alemã ao nazismo, e
a correlação de pressupostos teológicos do cristianismo positivo com o
protestantismo liberal. O percurso na pesquisa nos permite concluir que
sempre que a teologia perde a noção do caráter transcendente e extraordinário
da revelação, palavras humanas são tomadas como divinas. E isso não
acontece sem causar prejuízos à fé cristã. A teologia de Barth presta um
grande serviço ao salientar a transcendência da Palavra de Deus a todas as
palavras humanas. A despeito de se servir delas dialeticamente para se
comunicar, ela as transcende e as põe em crise, porque é perfeita e eterna
enquanto as teologias, as filosofias, as éticas e as políticas são imperfeitas e
incompletas. Portanto, a comunidade cristã deve estar ciente de que se ele
quer ser fiel ao seu chamado, ela jamais poderá se alinhar automaticamente a
qualquer credo e partido político e ideológico, senão ao Evangelho
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