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Estudo Etnofarmacológico de Croton adamantinus MÜLL. ARG. (EUPHORBIACEAE).

SANTOS, Simone Maria dos 27 February 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-07-18T12:16:29Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissert. PDF SimoneSantos Final CORRIGIDA C FICHA (1).pdf: 1883074 bytes, checksum: cd97c44c3acc60dc6bf2d160e30e85ac (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-18T12:16:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissert. PDF SimoneSantos Final CORRIGIDA C FICHA (1).pdf: 1883074 bytes, checksum: cd97c44c3acc60dc6bf2d160e30e85ac (MD5) Previous issue date: 2015-02-27 / CAPEs / Croton adamantinus Müll. Arg. (Euphorbiaceae) é conhecido popularmente como carrasco. Neste trabalho foi realizado um estudo etnobotânico, o perfil fitoquímico, a atividade antioxidante e anti-inflamatória do extrato etanólico da casca do caule de C. adamantinus (EECA). O estudo etnobotânico foi realizado através de entrevista por meio de questionários semiestruturados. A prospecção fitoquímica foi realizada por cromatografia em camada delgada utilizando reveladores específicos. A avaliação do potencial antioxidante do EECA foi realizada pelo método de sequestro in vitro do radical livre DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidrazila). A atividade anti-inflamatória foi avaliada de forma tópica pelo modelo de edema de orelha induzido por óleo de cróton, ácido araquidônico, capsaicina e fenol. A avaliação sistêmica foi realizada através do edema de orelha induzido por óleo de cróton, edema de pata induzido por zymosan, migração leucocitária induzida por carragenina no bolsão de ar e permeabilidade vascular induzida por ácido acético. No levantamento etnobotânico, C. adamantinus foi citado por 19% dos entrevistados para tratamento de dor e inflamação. O extrato possui diferentes classes de metabólitos secundários de interesse farmacológico, com maior intensidade para os terpenos e esteroides, e não apresentou potencial antioxidante in vitro relevante. O EECA nas doses de 0,1, 0,5 e 1,0 mg/orelha (tópico) apresentou redução significativa dos edemas de orelha induzidos por óleo de cróton, ácido araquidônico, capsaicina e fenol. Quando analisado por via oral, o EECA, nas doses de 30, 100 e 300 mg/kg, não inibiu significativamente o edema de orelha induzido por óleo de cróton. No entanto, quando administrado nestas mesmas doses por via intraperitoneal, houve uma redução significativa nas doses de 100 e 300 mg/kg. No edema de pata induzido por zymosan, houve redução na primeira hora para as três doses testadas (100, 200, 300 mg/kg), porém após duas horas somente as doses de 200 e 300 mg/kg foram eficazes. A migração celular induzida por carragenina no modelo de bolsão de ar foi reduzida por todas as doses testadas. No entanto, não houve diferença na permeabilidade vascular induzida por ácido acético. Em conclusão, a atividade anti-inflamatória verificada no presente estudo corrobora com o levantamento etnobotanico realizado, onde o carrasco foi citado por 19% dos entrevistados como anti-inflamatório. Mais estudos são necessários com EECA para elucidação dos possíveis mecanismos de ação. / Croton adamantinus Müll. Arg. (Euphorbiaceae) is popularly known as “carrasco”. In this study, we realized an ethnobotanical survey, a phytochemical screening, antioxidant, and anti-inflammatory activities of the ethanol extract of the stem bark of C. adamantinus (EECA). The ethnobotanical survey was performed through semi-structured interview forms. The phytochemical screening was made by TLC using specific reagents, while the antioxidant potential of EECA was evaluated by the DPPH (2,2-diphenyl-1-picrylhydrazyl) free radical scavenging capacity. Topical anti-inflammatory activity was evaluated through croton oil-, arachidonic acid-, capsaicin-, and phenol-induced ear edema. At the ethnobotanical survey, C. adamantinus was cited by 19% of the interviewees for the treatment of inflammation and pain. The EECA has different classes of secondary metabolites of pharmacological interest mainly terpenes and steroids. It also did not show in vitro antioxidant potential. Topical EECA (0.1, 0.5, and 1.0 mg/ear) showed significant reduction of croton oil-, arachidonic acid-, capsaicin-, and phenol-induced ear edema. Systemic evaluation was performed using croton oil-induced ear edema, zymosan-induced paw edema, carrageenan-induced leukocytes migration in air pouch, and acetic acid-induced vascular permeability. When given by oral route, the EECA (30, 100, and 300 mg/kg) did not inhibited the croton oil-induced ear edema. However, when the same doses were tested by intraperitoneal route, the EECA (100 and 300 mg/kg) reduced the ear edema. In zymozan-induced paw edema, all doses (100, 200, and 300 mg/kg) inhibited the paw edema in the first hour, but after the second hour only the doses of 200 and 300 mg/kg were effective. Leukocyte migration induced by carrageenan in air pouch was reduced by all tested doses. No difference was observed in acetic acid-induced vascular permeability. In conclusion, the anti-inflammatory activity verified in the present study corroborates the ethnobotanical data, where “carrasco” was cited by 19% of the interviewees as anti-inflammatory. Futher studies with EECA are necessary for the elucidation of the possible mechanism of action.

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