Made available in DSpace on 2015-03-13T17:10:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JucicleaMA _DISSERT.pdf: 3013733 bytes, checksum: f64acb031bfa21f4e7d36ff4e0909929 (MD5) Previous issue date: 2011-02-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / This work aims to analyze the local cuisine as an element of territorial identity from Serid? Rio Grande do Norte State in the contemporaneousness - XXI century, where it takes place one motion, seemly contradictory, yet dialogical, in the way of eating locally is modified by food diversity and yet is lauded as an element of resistance, that is, of identification. Based on the perspective that groups go over time outlining on the territory their eating cultural characteristics, we have noticed that the spatiality from the local cuisine has happened during the territorial structuring process, being susceptible to the social, economical and technological changes, that hover over this space. On the unfolding days it was created a whole semiology around the cookery , incorporating to its territory of living, symbols, images, knowledge, tastes, feelings and smells that legitimate a way of being, better saying, of eating. But not all of the plates that congregate these aspects, only the oldest, the most emblematic. Within the diverse intercrossing of culture at Serid? region, they are the ones that maintain the vinculum from the group with its culture and with its territory, reminding what they are, or at least what they were, conferring them a legitimacy before those to whom they relate. The cookery from the Serid? region, this way is a cultural geo-symbol that turn this space significant and visible, for ordering the inside characteristics from the group before the new socio-cultural models present in the territory / Este trabalho tem por objetivo analisar a culin?ria local como um elemento da identidade territorial do Serid? norte-rio-grandense na contemporaneidade s?culo XXI, onde acontece um movimento, aparentemente contradit?rio, no entanto dial?gico, em que o modo de comer local ? modificado pela diversidade alimentar e ao mesmo tempo ? enaltecido como elemento de resist?ncia, isto ?, de identifica??o. Baseados na perspectiva de que os grupos v?o, ao longo do tempo, delineando no territ?rio suas caracter?sticas culturais alimentar, verificamos que a espacializa??o da culin?ria local aconteceu durante o processo de estrutura??o territorial, estando suscet?vel ?s mudan?as sociais, econ?micas e tecnol?gicas, que pairam sobre esse espa?o. No desenrolar cotidiano criou-se toda uma semiologia em volta da culin?ria, incorporando ao seu territ?rio de viv?ncia, s?mbolos, imagens, saberes, sabores, sentimentos e cheiros que legitimam um modo de ser, melhor dizendo, de comer. Mas n?o s?o todos os seus pratos que congregam esses aspectos, s? os mais antigos, os mais emblem?ticos. Com os diversos intercruzamentos de cultura, no Serid?, s?o eles que mant?m o v?nculo do grupo com sua cultura e com seu territ?rio, fazendo-os lembrar o que s?o , ou pelo menos, o que foram , conferindo-lhes uma legitimidade perante os demais com os quais se relacionam. A culin?ria seridoense, dessa maneira, ? um geoss?mbolo cultural que torna esse espa?o significativo e vis?vel, por ordenar as caracter?sticas internas do grupo diante de novos modelos socioculturais existentes no territ?rio