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Iconografia, simbolismo e a cultura contemporânea do Heavy MetalFiore, Adriano Alves 18 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-18 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / It has been approximately 45 years since heavy metal began attracting multitudes of faithful followers in Brazil and the rest of the world. This study centers on the postulation that the genre s sound combined with its grotesque and baroque iconography is able to produce a contemporary world culture and that it requires continuous research to find its most precise description. The phenomenon is analyzed principally in light of the Bakthinian theory of carnivalization, which has received the addition of the methodological path traced by means of exploratory studies, as well as the author s direct in situ participation in festivals such as Rock in Rio, Wacken Open Air and Monsters of Rock. Both documental and bibliographic researches centered on the reading of images. The corpus includes images from photographs, newspapers, websites, blogs, paintings, t-shirts, posters, comic books, books, encyclopedias, movies, documentaries, animation and LP, CD, DVD, Blu-ray and VHS covers, as well as dress, makeup and hairstyle in short, the complete heavy metal imaginarium. The focus is of a diachronic-synchronic nature and features in the history of the heavy metal genre. The problematization involves the following question: What are the main pictorial and symbolic elements produced by the music industry that provoke such intense, notoriously impassioned devotion in heavy metal dilettantes and how do they achieve their purpose with such efficacy? It is further postulated that the intense sound of heavy metal emanates an interior sensation of force and superhuman power in its fans that transforms into a type of unlimited love and exacerbated fidelity (i.e. an almost absolute dependency), which is commensurate with a group, collective or social demand for protection. Results allow for the conclusion that by being conscious of this idiosyncrasy, illustrators, designers and advertisers have striven to perpetuate an iconographic and symbolic universe equally intense, robust and intimidating in which Bakhtin s key carnivalizing motifs can be found (Death, masquerade, good/evil dualism, hyperbolism, the grotesque, Hell, the laugh, hybridization, metamorphosis, the banquet, insanity and antithesis) / Há 45 anos, aproximadamente, o heavy metal vem atraindo multidões de seguidores fiéis em todo o mundo, e esse é também um fenômeno contínuo no Brasil. O estudo empreendido neste trabalho assenta-se no pressuposto de que o som do heavy metal aliado à sua iconografia grotesca e barroquizante é capaz de produzir uma cultura contemporânea de abrangência mundial, cuja configuração demanda contínua pesquisa para se encontrarem elementos capazes de fornecer sua mais nítida descrição. O conceito bakhtiniano de carnavalização é utilizado como principal fundamento do quadro teórico-metodológico adotado, que também é incrementado por meio de estudos exploratórios, além de observação direta concretizada com a participação in situ do autor em festivais como o Rock in Rio, Wacken Open Air e Monsters of Rock. As partes documental e bibliográfica concretizam-se por meio da leitura de imagens. O corpus é constituído por imagens de fotografias, jornais, sites, blogs, pinturas, estampas (camisetas), pôsteres, histórias em quadrinhos, livros, enciclopédias, revistas, filmes, documentários, desenhos animados, ilustrações de capas de LPs, CDs, DVDs, Blu-rays e VHSs bem como na indumentária e no visual continuamente introduzido no imaginário do heavy metal. Opta-se por um recorte diacrônico-sincrônico pertinente à história do gênero heavy metal. A problematização tem foco na seguinte pergunta: Quais são os principais elementos transformados em imagem e símbolo pela indústria videofonográfica e de que maneira conseguem cumprir, com eficácia, o propósito de acender tamanha devoção, notoriamente apaixonada, nos diletantes do heavy metal? Um segundo pressuposto se apresenta, o de que a intensidade sonora do heavy metal faz emanar uma sensação interior de força e poder supra-humanos em seus apreciadores que se transforma em uma espécie de amor ilimitado e exacerbada fidelidade dependência quase absoluta , podendo este sentimento ainda recrudescer em função de envolver uma procura por proteção grupal, coletiva ou social. Os resultados permitem afirmar que conscientes dessa idiossincrasia metálica, ilustradores e profissionais em design e propaganda esforçam-se em perpetuar o universo iconográfico e simbólico do heavy metal igualmente intenso, robusto e intimidador , no qual se nota a presença dos principais motivos carnavalizantes de Bakhtin (a Morte, a mascaragem, o dualismo Bem e Mal, hiperbolismo, o grotesco, o Inferno, o riso, hibridização, metamorfose, o banquete, a loucura, o avesso)
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