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Frequência das lesões cutâneas no lúpus eritematoso sistêmico / Frequency of cutaneous lesions in systemic lupus erythematosusRocha, Ana Carolina Naves de Castro 17 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-17 / Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune, systemic, chronic
inflammatory disease. The ACR (American College of Rheumatology) considers 4 skin findings
as attributes for classifying SLE, while the Systemic Lupus International Collaborating Clinics
(SLICC) has added new cutaneous lesions as classification criteria. The purpose of the present
study is to quantify cutaneous lesions in SLE and associate them with other disease elements
(demographics, ANA antibodies, extracutaneous lesions and disease activity) in patients treated at
a renowned reference hospital in Brazil’s center-west region. Methods: Patients diagnosed with
SLE in the HC/FMUFG unit were selected, and 97 of them were enrolled. A clinical
consultation, along with medical records, provided collected data. SLEDAI score was used for
measuring disease activity. The skin findings were categorized in groups according to the
SLICC´s critera. Association and descriptive analysis of the qualitative variables were used,
using absolute (n) and relative (%) frequencies. Results: Subjects were 86 females and 11 males
of mixed ethnicities. Among LE specific lesions, malar rash was predominant, accounting for 33
patients (32.98%). Photosensitivity was found in 30.92% of patients, equivalent of Subacute
Cutaneous Lupus Erythematosus (SCLE), discoid lesions in 9.27%, whilst lupus panniculitis
comprised 3.9%. Hypertrophic and chilblain lupus represented both 2.06%. We found 72.16%
patients with active disease and 81.4% with positive ANA. Conclusions: At least one skin lesion
was present in 60,8% of the patients. In this Brazilian population, malar rash remains the main
presentation of skin lesions in SLE, followed by SCLE and photosensitivity. We found no
important association among skin lesions and SLEDAI score, ethnicity, age or gender. ANA
antibodies was associated with alopecia (both cicatricial and non-cicatricial). Further studies are
necessary in order to establish precise disease activity correlation and guided prognosis through
skin findings. A deeper understanding of cutaneous lesions in SLE may provide a better disease
management. / O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica, autoimune.
Cerca de 80% dos pacientes apresentam lesão cutânea. O American College of Rheumatology (ACR)
atribui às lesões cutâneas quatro de seus 11 critérios de classificação, enquanto o Systemic Lupus
International Collaborating Clinics (SLICC) inclui mais lesões cutâneas em sua classificação. A
proposta do presente estudo é descrever e quantificar as lesões cutâneas no LES e associá-las a
fatores demográficos e clínico-sorológicos, como: Fator Antinuclear (FAN), atividade da doença
(segundo o SLEDAI), manifestações extra-cutâneas. Metodologia: 97 pacientes acima de 18 anos,
diagnosticados com LES, fizeram parte deste estudo. Dados foram obtidos da consulta, juntamente
com prontuários. As lesões descritas foram agrupadas conforme os critérios SLICC, para as
associações. Uma análise descritiva e associações das variáveis foi utilizada, a partir de
frequências absoluta (n) e relativa (%). Resultados: Foram analisados 86 indivíduos do gênero
feminino, e 11 do masculino, de diferentes etnias. O eritema malar foi a lesão predominante
(32,98%). A fotossensibilidade foi encontrada em 30,92%, assim como o Lúpus Eritematoso
Cutâneo Subagudo (LECS), e o lúpus discoide em 9,27%. A paniculite ocorreu em 3,9% dos
casos. O lúpus hipertrófico e o lúpus pérnio ocorreram em 2,06% dos pacientes. Houve 72,16% de
pacientes com doença ativa e 81,4% com FAN positivo. Não foram encontradas associações entre
as lesões cutâneas e fatores demográficos, tampouco com atividade da doença ou manifestações
clínicas principais. Conclusão: Dentre os pacientes estudados, 60,8% apresentavam ao menos uma
lesão cutânea. Apenas a alopecia (todos os tipos) se associou ao gênero feminino. Não houve
relevância nas comparações com nenhum outro dado demográfico. Não houve associação da
presença do FAN com as lesões cutâneas. Não houve relevância na comparação de lesões cutâneas
com outras manifestações, inclusive atividade da doença. São necessários novos estudos para se
estabelecer relações entre as lesões cutâneas, atividade da doença, e previsão prognóstica. A
compreensão das lesões cutâneas no LES pode trazer luz para uma melhor conduta terapêutica na
doenç
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