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Revelação cristã e culturas afro-brasileiras à luz da teologia de Andrés Torres Queiruga

Boaventura, Josuel dos Santos January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:11:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000444541-Texto+Completo-0.pdf: 2113613 bytes, checksum: 2cb2a23ab6c4081e1f7273afa1616314 (MD5) Previous issue date: 2012 / Afro-Brazilians descend from cultures profoundly religious, in which God experience guides all existence. They accept divine revelation in their everyday lives and they answer to God that reveals himself in a very creative way. Theologian Andrés Torres Queiruga helps us to reflect upon this happening of divine revelation that takes place in the history and in the innermost of each human being like a creating and saving action. Before the Jewish particularism that closed at their limits all revelation and salvation possibilities, the concrete experience of Jesus of Nazareth reveals that God loves everyone as sons and daughters and He wants all people to be saved. The Second Vatican Council helped us to update this good news, recognizing in all cultures and religions this revelatory and salvific presence of God, challenging all the church to a respectful approach, typical of who wants to listen more than to talk. The encounter with black cultures was – initially – dramatic, but the rediscovery of the Christian message with a liberating and salvific content, it made possible a compromised engagement of the African descendent contributing dynamically in the evangelization process. The Liturgical-pastoral action, attentive to enculturation demands, seeks to take into account the values of these and other cultures, so that the mystery of Christ be expressed and celebrated fully and fruitfully. Thenceforth at living the essential Christian identity, ours discover that we are called to dialogue with those who profess a faith different from us and like us live in full pursuit of truth, as it is the case of religions of African origin. / Os afro-brasileiros descendem de culturas profundamente religiosas, nas quais a experiência de Deus norteia toda a existência. Acolhem a revelação divina no cotidiano de suas vidas e, de forma muito criativa, respondem ao Deus que se revela. O teólogo Andrés Torres Queiruga nos ajuda a refletir sobre esse acontecer da revelação divina, que se dá na história e no íntimo de cada ser humano como uma ação criadora e salvadora. Diante do particularismo judaico, que fechava em seus limites todas as possibilidades de revelação e salvação, a experiência concreta de Jesus de Nazaré revela que Deus ama a todos como filhos e filhas e quer que todas as pessoas sejam salvas. O Concílio Vaticano II nos ajudou a atualizar esta boa-notícia, reconhecendo em todas as culturas e religiões essa presença reveladora e salvadora de Deus, desafiando toda a Igreja a uma aproximação respeitosa, própria de quem quer mais escutar que falar. O encontro com as culturas negras foi – inicialmente - dramático, mas a redescoberta do teor libertador e salvífico da mensagem cristã, possibilitou um engajamento comprometido dos afrodescendentes, contribuindo, de forma dinâmica, no processo evangelizador. A ação litúrgico-pastoral, atenta às exigências da inculturação, busca levar em conta os valores dessas e das demais culturas, a fim de que o mistério de Cristo seja manifestado e celebrado de forma plena e frutuosa. A partir daí, vivendo o essencial da identidade cristã, descobrimos que somos chamados ao diálogo com quem professa a fé diferente de nós e que, assim como nós, vive em busca da verdade plena, como é o caso das religiões de matriz africana.
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No Cadinho da Reconciliação: o diálogo cristão-judaico, do Parlamento Mundial das Religiões ao Vaticano II / In the Crucible of Reconciliation: the Christian-Jewish dialogue, the World Parliament of Religions Vatican II

Martins, Angelina Carr Ribeiro 17 June 2016 (has links)
Submitted by Marlene Aparecida de Souza Cardozo (mcardozo@pucsp.br) on 2016-10-28T09:26:05Z No. of bitstreams: 1 Angelina Carr Ribeiro Martins.pdf: 1874710 bytes, checksum: 57d8896e351eca1b65411ea2c061800e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-28T09:26:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Angelina Carr Ribeiro Martins.pdf: 1874710 bytes, checksum: 57d8896e351eca1b65411ea2c061800e (MD5) Previous issue date: 2016-06-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Declaration Nostra Aetate was a document that marked the opening and to the Church for interreligious dialogue, and was the turning point in relations with Jews and Judaism. It was developed in the Vatican II, and in the words of Pope John XXIII, the time was the aggiornamento or Church reform. In this process, understanding the concept of dialogue, to the Vatican, also underwent an evolution that was considered a key element in inter-religious relations of the twentieth century. Therefore, due to the Council, the Catholic Church broke with the theological paradigm supersessionism, there was a change Replacement Model for model Complementation in a new, more liberal and flexible attitude. Thus opened the way for the Christian Theology of Religions. However, the development of the content of Nostra Aetate was the result of research, publications and conferences even before the Council, both of representatives of Judaism, as for Christians, Catholics and Protestants. In this sense, the context of World War II, the Shoah and the creation of the State of Israel was decisive for the subject of the Jews were inserted in the Vatican. The most defended argument referred to the issue of teaching of contempt, led by the French Jewish historian Jules Isaac, by which the Church had to deal with religious anti-Semitism present for centuries in its liturgy. Until its enactment was an intense work in the Council backstage, both by those who opposed the theme of the Jews, as the conservative wing and the Eastern Catholic Churches, who raised political issues involving the State of Israel, as the commitment of priests, as Agostinho Bea, John Oesterreicher e Gregory Baum, with renovator spirit whose work involved skill, knowledge, diplomacy and perseverance until the Council's more political text was completed and approved, the Nostra Aetate / No percurso histórico, as primeiras iniciativas em direção ao diálogo ocorreram no Parlamento Mundial das Religiões, passaram pela Shoah, até o Concílio Vaticano II. A Declaração Nostra Aetate foi um documento que marcou a abertura e a disposição da Igreja para o diálogo inter-religioso, e foi o ponto de virada na relação com os judeus e o Judaísmo. Foi elaborada no Vaticano II, e nas palavras do Papa João XXIII, chegara o momento do aggiornamento, a reforma da Igreja. Neste processo, a compreensão do conceito de diálogo, até o Vaticano II, também passou por uma evolução para que fosse considerado um elemento fundamental nas relações inter-religiosas do século XX. Por conseguinte, em decorrência do Concílio, a Igreja Católica rompeu com o paradigma teológico supersessionista, ou seja, houve uma mudança do Modelo de Substituição para o Modelo de Complementação, em uma nova postura mais liberal e flexível, porém, com seus limites. Assim, abriu-se o caminho para a Teologia Cristã das Religiões. No entanto, a elaboração do conteúdo da Nostra Aetate foi fruto de pesquisas, publicações e conferências realizadas mesmo antes do Concílio, tanto por representantes do Judaísmo, quanto por cristãos, católicos e protestantes. Neste sentido, o contexto da Segunda Guerra Mundial, da Shoah e da criação do Estado de Israel foi decisivo para que o tema sobre os judeus fosse inserido no Vaticano II. O argumento mais defendido referiu-se à questão do ensino de desprezo, liderado pelo historiador judeu francês Jules Isaac, em que a Igreja teve que lidar com o antissemitismo religioso presente há séculos em sua liturgia. Até sua promulgação houve um intenso trabalho desenvolvido nos bastidores do Concílio, tanto pelos que se opuseram ao tema sobre os judeus, como a ala conservadora e as Igrejas católicas orientais, que levantaram questões políticas envolvendo o Estado de Israel, quanto o empenho de sacerdotes, como Agostinho Bea, John Oesterreicher e Gregory Baum, com espírito renovador, cujo trabalho envolveu habilidade, conhecimento, diplomacia e perseverança, até que o texto mais político do Concílio fosse concluído e aprovado, a Nostra Aetate

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