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Fatores associados à disfunção precoce do enxerto e a sua influência na evolução do transplante de rimMeira, Fernanda Salazar January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Introduction: One of the main postoperative complications of kidney transplant is delayed graft function (DGF), which means absence of graft function after transplant or the need for dialysis during the first week post procedure. The occurrence of DGF currently in our hospital is high and has been attributed to a combination of many factors. Objective: to evaluate the factors associated to DGF and their influence in the outcome of kidney transplants. Methods: historical cohort of 150 patients transplanted with live or deceased donor kidneys from 2011 to 2013. RESULTS: DGF was associated to time in dialysis and the number of recipient pre-transplant transfusions, donors age, serum creatinine level, use of vasoactive drugs in the donor, distance from place of organ retrieval and transplant center, and duration of cold ischemia time. DGF influenced post-transplantation outcome in regard to length of stay in intensive care, length of hospital stay, acute rejection episodes, and higher creatinine levels at discharge. Patients and graft survival were shorter in the DGF group. Conclusion: There are multiple factors related to DGF, the most important being those related to donors, and organ storage. The most important factor related to the recipient was the dialysis vintage. We did not find a correlation between DGF and HLA-compatibility. DGF consequences are important, including worse graft function and survival, as well as impact in recipient morbidity and mortality. / Introdução: Uma das principais complicações do pós-operatório de transplante de rim é a disfunção precoce do enxerto (DPE) que significa a ausência de função do enxerto após o transplante ou a necessidade de diálise na primeira semana após o procedimento. A ocorrência de DPE em nosso Hospital, atualmente, é elevada e tem sido atribuída ao longo dos anos à combinação de diversos fatores. MÉTODOS: coorte histórica com 150 pacientes transplantados de rim de doador vivo ou falecido de 2011-2013.Objetivos: verificar os fatores associados à DPE e a sua influência na evolução do transplante de rim. Resultados: DPE foi associada com o tempo de diálise e o número de transfusões realizadas pelo receptor no pré-transplante, idade, valor da creatinina e utilização de drogas vasoativas pelo doador, distância do órgão doado e tempo de isquemia fria. Os valores de creatinina e potássio no pós-operatório, assim como o volume urinário foram determinantes para a realização de diálise após o transplante. DPE influenciou na evolução do transplante em maior tempo de internação na UTI e no tempo de internação, episódios de rejeição aguda e maior nível de creatinina no momento da alta hospitalar. A sobrevida do enxerto e do paciente foi menor no grupo de pacientes que apresentou DPE. Conclusão: Vários são os fatores relacionados à DPE, em especial os relacionados aos doadores e com a preservação do órgão. O principal fator atrelado ao receptor foi o tempo de diálise. Não encontramos relação na ocorrência de DPE com a compatibilidade HLA. As consequências da DPE são importantes incluindo pior função e sobrevida do enxerto, e também o impacto na morbidade e da mortalidade dos receptores.
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