• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 4
  • Tagged with
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Exílio íntimo: leitura da poesia de Dante Milano / Intimate exile: an interpretation of Dante Milanos poetry

Shiguehara, Alexandre Koji 20 October 2016 (has links)
Amigo próximo de Manuel Bandeira, Aníbal Machado, Heitor Villa-Lobos e outros artistas eminentes do Modernismo brasileiro, Dante Milano (1899-1991) publicou seus poemas em livro apenas tardiamente, em 1948, sob o título de Poesias. Apesar do reconhecimento crítico imediato, sua obra permaneceu sempre, como ainda hoje, sendo lida por um público diminuto fato normalmente atribuído antes de tudo ao temperamento muito discreto do poeta. Mais do que repetir a constatação da injusta impopularidade de uma grande poesia, cabe a tarefa de qualificar a sua grandeza, sugerindo com isso certa singularidade da voz poética. Um aspecto forte de tal singularidade será certamente o feitio clássico predominante nos versos de Dante, a impressão de um equilíbrio harmônico a despeito da facilmente notável abundância de pares antitéticos nos poemas, como a treva e a luz, o concreto e o abstrato, o novo e o antigo. A atenuação dos contrastes particulariza na linguagem algo que se mostra fundamental para o próprio pensamento do poeta, a simultaneidade da atenção ao mundo material e da absorção em si mesmo que tende a interiorizar e a transfigurar os seres e as coisas. A resposta da poesia de Dante Milano à realidade do deslocamento do homem moderno parece compor-se nesse espaço intervalar cavado pela intimidade a qual, sem se evadir por completo da vida objetiva, não deixa de reconhecer em relação a ela um radical distanciamento, nomeado em certos poemas como o exílio. Manifesta-se a natureza íntima desse exílio poético na voz baixa, na serenidade de tom própria do poeta capaz de relativizar a dor e evitar a expressão do desespero por confiar na profundidade da instância subjetiva em que o canto se instaura e, discretamente, perdura. / A close friend of Manuel Bandeira, Aníbal Machado, Heitor Villa-Lobos and some other prominent artists from brazilian Modernism, Dante Milano (1899-1991) has published his poems in a book just lately, in 1948, with the title Poesias. Even though there was immediate critical acknowledgment, his work has always remained, as it currently is, being read by a small public a fact that is usually imputed above all to the very discrete temper of the poet. Rather than repeating the general finding of the unfair unfamiliarity of a great poetry, a proper task would be to specify its greatness, so suggesting some singularity of this poetic voice. An important aspect of such singularity would certainly be the classical feature that predominates in Dantes verses, a harmonic equilibrium impression notwithstanding the remarkable abundance of antithetical pairs in the poems, as darkness and light, concrete and abstract, new and antique. The mitigation of contrasts particularizes in the language something that seems to be crucial for the poets thought, the simultaneity of attention to the material world and of absorption of mind that tends to interiorize and to transfigure beings and things. The response of Dante Milanos poetry to modern man truth of displacement seems to be composed at this intervallic space built by his intimacy an intimacy that, without completely deceiving objective life, nevertheless recognizes a deep detachment from it, named in certain poems as the exile. The intimate nature of this poetic exile is expressed in the low voice, in the serene tone, characteristic of a poet who is capable to ease the pain and to avoid the expression of despair for trusting in the deepness of the subjective sphere in wich his poetry establishes itself and, discretely, remains.
2

Exílio íntimo: leitura da poesia de Dante Milano / Intimate exile: an interpretation of Dante Milanos poetry

Alexandre Koji Shiguehara 20 October 2016 (has links)
Amigo próximo de Manuel Bandeira, Aníbal Machado, Heitor Villa-Lobos e outros artistas eminentes do Modernismo brasileiro, Dante Milano (1899-1991) publicou seus poemas em livro apenas tardiamente, em 1948, sob o título de Poesias. Apesar do reconhecimento crítico imediato, sua obra permaneceu sempre, como ainda hoje, sendo lida por um público diminuto fato normalmente atribuído antes de tudo ao temperamento muito discreto do poeta. Mais do que repetir a constatação da injusta impopularidade de uma grande poesia, cabe a tarefa de qualificar a sua grandeza, sugerindo com isso certa singularidade da voz poética. Um aspecto forte de tal singularidade será certamente o feitio clássico predominante nos versos de Dante, a impressão de um equilíbrio harmônico a despeito da facilmente notável abundância de pares antitéticos nos poemas, como a treva e a luz, o concreto e o abstrato, o novo e o antigo. A atenuação dos contrastes particulariza na linguagem algo que se mostra fundamental para o próprio pensamento do poeta, a simultaneidade da atenção ao mundo material e da absorção em si mesmo que tende a interiorizar e a transfigurar os seres e as coisas. A resposta da poesia de Dante Milano à realidade do deslocamento do homem moderno parece compor-se nesse espaço intervalar cavado pela intimidade a qual, sem se evadir por completo da vida objetiva, não deixa de reconhecer em relação a ela um radical distanciamento, nomeado em certos poemas como o exílio. Manifesta-se a natureza íntima desse exílio poético na voz baixa, na serenidade de tom própria do poeta capaz de relativizar a dor e evitar a expressão do desespero por confiar na profundidade da instância subjetiva em que o canto se instaura e, discretamente, perdura. / A close friend of Manuel Bandeira, Aníbal Machado, Heitor Villa-Lobos and some other prominent artists from brazilian Modernism, Dante Milano (1899-1991) has published his poems in a book just lately, in 1948, with the title Poesias. Even though there was immediate critical acknowledgment, his work has always remained, as it currently is, being read by a small public a fact that is usually imputed above all to the very discrete temper of the poet. Rather than repeating the general finding of the unfair unfamiliarity of a great poetry, a proper task would be to specify its greatness, so suggesting some singularity of this poetic voice. An important aspect of such singularity would certainly be the classical feature that predominates in Dantes verses, a harmonic equilibrium impression notwithstanding the remarkable abundance of antithetical pairs in the poems, as darkness and light, concrete and abstract, new and antique. The mitigation of contrasts particularizes in the language something that seems to be crucial for the poets thought, the simultaneity of attention to the material world and of absorption of mind that tends to interiorize and to transfigure beings and things. The response of Dante Milanos poetry to modern man truth of displacement seems to be composed at this intervallic space built by his intimacy an intimacy that, without completely deceiving objective life, nevertheless recognizes a deep detachment from it, named in certain poems as the exile. The intimate nature of this poetic exile is expressed in the low voice, in the serene tone, characteristic of a poet who is capable to ease the pain and to avoid the expression of despair for trusting in the deepness of the subjective sphere in wich his poetry establishes itself and, discretely, remains.
3

Crise e irresolução: a poesia de Dante Milano / Crisis and irresolution: the Dante Milanos poetry

Kukul, Vanessa Moro 15 August 2014 (has links)
Dante Milano (1899-1991) é um poeta do Rio de Janeiro conhecido tanto pela qualidade da sua obra poética, um verdadeiro mar enxuto, quanto pelo seu retraimento. O ponto de vista ressabiado de Milano nada tem a ver com uma postura conservadora, favorável ao academicismo e à estagnação estética, coaduna-se à atitude de poetas formados a partir de um modernismo em curso, constantemente meditado e julgado. Sua capacidade de se identificar e de se desidentificar com o modernismo brasileiro é reveladora de sua independência pessoal como também da índole do movimento modernista no Rio de Janeiro, distinta em relação a São Paulo. Dante Milano publicou, em 1948, Poesias, cujos poemas foram produzidos a partir da década de 1920; depois da primeira publicação, a obra ganhou novas edições acrescidas de outros textos (poemas, textos em prosa, traduções e/ou textos críticos). Orientada pela crise e pela negatividade, a obra poética milaniana, tomada como objeto neste estudo, é sulcada por paradoxos, ironias e imagens de desagregação. O tratamento conferido à guerra e aos conflitos internos, à separação entre homem e natureza, à transformação da paisagem, à constituição de um sujeito lírico em queda e em constante autorreflexão expressa tanto a incorporação consciente da crise quanto a mimetização de uma consciência em crise. O poeta carioca explicita em sua poesia a perplexidade individual e coletiva diante do andamento conflituoso da sociedade, das diferentes formas de violência, do descompasso entre o acelerado avanço da modernização e a manutenção das condições de vida precárias. O questionamento a respeito de como agir e enfrentar o mundo desencantado converte-se numa perspectiva hesitante do sujeito lírico que flerta com a autodestruição / Dante Milano (1899-1991) is a native of Rio de Janeiro poet known for the quality of his poetry and by its withdrawal. The wary view of Milano has nothing to do with a conservative approach, conducive to scholarship and aesthetic stagnation, is consistent with the attitude of poets formed in a Modernism in progress, constantly meditated and tried. His ability to identify and to misidentify himself with the Brazilian Modernism is revealing of personal independence as well as the nature of the modernist movement in Rio de Janeiro, distinct relative to São Paulo. Dante Milano published in 1948, Poesias, whose poems were produced from the 1920s; after the first publication, the book gained new editions containing other texts (poems, prose, translations and / or critical texts). Prompted by crisis and negativity, Milanos poetry, taken as an object in this study, is furrowed by paradoxes, ironies and pictures breakdown. The treatment given to war and internal conflicts, the separation between man and nature, the transformation of the landscape, the establishment of a lyrical subject falling and constant self-reflection expresses both conscious incorporation of the crisis as mimicking an awareness in crisis. The poet explains in his poetry the individual and collective puzzlement on the conflicting progress of society, different forms of violence, the mismatch between the rapid advancement of modernization and maintenance of poor living conditions. The question is: how to act and face the disenchanted world becomes a hesitant perspective of lyrical subject who flirts with selfdestruction
4

Crise e irresolução: a poesia de Dante Milano / Crisis and irresolution: the Dante Milanos poetry

Vanessa Moro Kukul 15 August 2014 (has links)
Dante Milano (1899-1991) é um poeta do Rio de Janeiro conhecido tanto pela qualidade da sua obra poética, um verdadeiro mar enxuto, quanto pelo seu retraimento. O ponto de vista ressabiado de Milano nada tem a ver com uma postura conservadora, favorável ao academicismo e à estagnação estética, coaduna-se à atitude de poetas formados a partir de um modernismo em curso, constantemente meditado e julgado. Sua capacidade de se identificar e de se desidentificar com o modernismo brasileiro é reveladora de sua independência pessoal como também da índole do movimento modernista no Rio de Janeiro, distinta em relação a São Paulo. Dante Milano publicou, em 1948, Poesias, cujos poemas foram produzidos a partir da década de 1920; depois da primeira publicação, a obra ganhou novas edições acrescidas de outros textos (poemas, textos em prosa, traduções e/ou textos críticos). Orientada pela crise e pela negatividade, a obra poética milaniana, tomada como objeto neste estudo, é sulcada por paradoxos, ironias e imagens de desagregação. O tratamento conferido à guerra e aos conflitos internos, à separação entre homem e natureza, à transformação da paisagem, à constituição de um sujeito lírico em queda e em constante autorreflexão expressa tanto a incorporação consciente da crise quanto a mimetização de uma consciência em crise. O poeta carioca explicita em sua poesia a perplexidade individual e coletiva diante do andamento conflituoso da sociedade, das diferentes formas de violência, do descompasso entre o acelerado avanço da modernização e a manutenção das condições de vida precárias. O questionamento a respeito de como agir e enfrentar o mundo desencantado converte-se numa perspectiva hesitante do sujeito lírico que flerta com a autodestruição / Dante Milano (1899-1991) is a native of Rio de Janeiro poet known for the quality of his poetry and by its withdrawal. The wary view of Milano has nothing to do with a conservative approach, conducive to scholarship and aesthetic stagnation, is consistent with the attitude of poets formed in a Modernism in progress, constantly meditated and tried. His ability to identify and to misidentify himself with the Brazilian Modernism is revealing of personal independence as well as the nature of the modernist movement in Rio de Janeiro, distinct relative to São Paulo. Dante Milano published in 1948, Poesias, whose poems were produced from the 1920s; after the first publication, the book gained new editions containing other texts (poems, prose, translations and / or critical texts). Prompted by crisis and negativity, Milanos poetry, taken as an object in this study, is furrowed by paradoxes, ironies and pictures breakdown. The treatment given to war and internal conflicts, the separation between man and nature, the transformation of the landscape, the establishment of a lyrical subject falling and constant self-reflection expresses both conscious incorporation of the crisis as mimicking an awareness in crisis. The poet explains in his poetry the individual and collective puzzlement on the conflicting progress of society, different forms of violence, the mismatch between the rapid advancement of modernization and maintenance of poor living conditions. The question is: how to act and face the disenchanted world becomes a hesitant perspective of lyrical subject who flirts with selfdestruction

Page generated in 0.0421 seconds