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Alunos surdos-alunos ouvintes : uma análise dialógica de momentos interacionais

Almeida, Sérgio Henrique de Souza 05 December 2014 (has links)
Submitted by Valquíria Barbieri (kikibarbi@hotmail.com) on 2017-06-09T22:01:34Z No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Sérgio Henrique de Souza Almeida.pdf: 5691840 bytes, checksum: 65286bb5b828ab2a4a77bb782b105fbb (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-06-10T16:39:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Sérgio Henrique de Souza Almeida.pdf: 5691840 bytes, checksum: 65286bb5b828ab2a4a77bb782b105fbb (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-10T16:39:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Sérgio Henrique de Souza Almeida.pdf: 5691840 bytes, checksum: 65286bb5b828ab2a4a77bb782b105fbb (MD5) Previous issue date: 2014-12-05 / Esta pesquisa aborda as interações entre alunos surdos e seus colegas ouvintes, analisando aspectos comunicativos observados nas interações sociais na EMEB Maria da Glória de Souza, em Cuiabá. Toda a pesquisa buscou entender como os alunos surdos e alunos ouvintes interagem, pela linguagem, na escola. Portanto, nosso objetivo geral foi observar se há interação entre alunos surdos e alunos ouvintes em ambiente escolar, visto que, em Mato Grosso, não há estudos que analisem a questão da interação aluno surdo-aluno ouvinte sob uma perspectiva bakhtiniana. Acreditamos que o conceito de interação, bastante difundido na esfera escolar, necessite de uma melhor compreensão e ressignificação, levando em conta nosso referencial teórico-metodológico. Na tentativa de alicerçar nossas posições teóricas, buscaremos trazer, como contribuição à área de estudos linguísticos, uma distinção mais aclarada de como é concebida a interação social nos estudos de Mikhail Bakhtin e Levy Vygotsky. Nesta direção, compreendemos, neste estudo, a linguagem como um lugar de interação humana, um fenômeno social, histórico e ideológico, assim como definem Bakhtin/Volochínov (2012 [1929]); alia-se ao contexto de pesquisas a respeito do ensino que se apresenta hoje, em que se pressupõe uma consideração não individual nem a-histórica dos processos de ensino-aprendizagem. Tais pesquisas têm em comum a adoção da teoria socio-histórica da aprendizagem de Vygotsky (1930), aliada à perspectiva enunciativo-discursiva de Bakhtin e o Círculo (1929; 1953), apoiando-se em várias de suas noções, principalmente as de interação, relações dialógicas, diálogo, alteridade, exotopia, signo, enunciado concreto, compreensão ativa. O caminho teórico-metodológico usado na pesquisa foi a abordagem qualitativa, e a Análise Dialógica do Discurso com base em Brait (2006) e Amorim (2001), observando momentos interativos, inscritos numa interpretação histórico-cultural e semiótica dos processos humanos de interação. Foram observadas e filmadas seis aulas no 6º ano da escola selecionada, no período de março e abril de 2014. Os resultados de nossa análise indicam que as diferenças linguísticas e culturais não impediram que a interação social entre os alunos surdos e os alunos ouvintes ocorresse. Observamos que esta ocorre na realização de todas as atividades de grupo propostas em sala. Ficou evidente, para nós, que, para as crianças, a inclusão é muito mais natural do que para os adultos presentes no espaço escolar. A experiência de inclusão revela-se benéfica para os alunos surdos e alunos ouvintes, pois eles podem melhor elaborar seus conceitos a respeito da surdez, língua de sinais e comunidade surda, desenvolvendo-se como cidadãos não indiferentes. / This research focuses on the interactions between deaf students and their non-deaf classmates, analyzing communicative aspects observed in the social interactions in EMEB Maria da Glória de Souza, in Cuiabá. The entire research sought to understand how deaf students and non-deaf students interact, through the language, in school. Therefore, our overall objective was to observe whether there is interaction between deaf students and non-deaf students in the school environment, since, in Mato Grosso, there are no studies that analyze the issue of the deaf-non-deaf student interaction under a Bakhtinian perspective. We believe that the concept of interaction, widespread in the school sphere, requires a better understanding and reframing, taking into account our theoretical and methodological framework. In an attempt to base our theoretical positions, we will seek to bring as a contribution to the field of linguistic studies, a more clarified distinction of how social interaction is conceived in the studies of Mikhail Bakhtin and Levy Vygotsky. In this direction, we understand, in this study, the language as a place of human interaction, a social phenomenon, historical and ideological, as well as defined by Bakhtin/Volochínov (2012 [1929]); allies itself with the context of researches on the teaching that presents itself today, in which it’s presumed a non individual, nor a-historical consideration of the processes of teaching and learning. These studies have in common the adoption of the socio-historical learning theory of Vygotsky (1930), coupled with the enunciation-discursive perspective of Bakhtin and the Circle (1929; 1953), relying on several of its notions, especially regarding interaction, dialogical relations, dialogue, otherness, exotopy, sign, concrete statement, active understanding. The theoretical-methodological approach used in the research was the qualitative approach, and the dialogical analysis based on Brait (2006) and Amorim (2001), watching interactive moments, registered in a historical-cultural and semiotic interpretation of the processes of human interaction. Six classes were observed and filmed in the selected school’s 6th year, during March and April of 2014. The results of our analysis indicate that linguistic and cultural differences have not prevented social interaction between deaf students and non-deaf students. We note that this occurs in the realization of all group activities proposed in the classroom. It became evident to us that, for children, the inclusion is much more natural than for the adults present at school environment. The experience of inclusion proves to be beneficial for deaf students and non-deaf students, as they can better develop their concepts about deafness, sign language and the deaf community, developing themselves as not indifferent citizens.

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