347 f. / Submitted by Maria Auxiliadora Lopes (silopes@ufba.br) on 2013-09-23T19:34:36Z No. of bitstreams: 1 Ana Maria Fontes dos Santos.tese.pdf: 3073191 bytes, checksum: 01f1ba25e76e05f6fcf0b7e97fc4ad3e (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora Lopes(silopes@ufba.br) on 2013-09-23T19:37:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Ana Maria Fontes dos Santos.tese.pdf: 3073191 bytes, checksum: 01f1ba25e76e05f6fcf0b7e97fc4ad3e (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-23T19:37:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Maria Fontes dos Santos.tese.pdf: 3073191 bytes, checksum: 01f1ba25e76e05f6fcf0b7e97fc4ad3e (MD5) Previous issue date: 2011 / Este estudo focaliza a criação da Universidade Estadual de Feira de Santana na trajetória da interiorização do ensino superior público na Bahia, que teve início com a implantação da primeira “Faculdade Estadual de Formação de Professores”, mas em Feira de Santana levaria o nome de Faculdade Estadual de Educação, criada em 1968. As lutas empreendidas na cidade de Feira de Santana pela interiorização da universidade da Bahia, iniciadas na segunda metade da década de cinquenta do século passado, que evoluíram para reivindicação de universidade que atendesse as características próprias do interior, constituem o vetor principal para a compreensão sobre a decisão governamental que, em 1969, implantou a Fundação Universidade de Feira de Santana, bem como dos agentes sociais que delas fariam parte. A abordagem sócio-histórica contemplou pesquisa historiográfica, que teve como suporte inicial acervo particular de um dos principais mentores do ensino superior em Feira de Santana, permitiu que fossem desenhados nesta tese os projetos de universidade debatidos na primeira metade da década de 1960 para o interior baiano e, especificamente, para a cidade de Feira de Santana. A concretização de tais projetos foi objetivada na criação da Fundação Simões Filho e da Associação Desembargador Filinto Bastos. A primeira como articulação dos movimentos pela interiorização da universidade, envolvendo principalmente professores da Faculdade de Filosofia da Universidade da Bahia e da Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública, à frente da qual estavam: Jorge Calmon, Urcício Santiago e, sobretudo, Geraldo Leite, que liderava movimento na cidade de Feira de Santana. A segunda entidade, na esteira da primeira, propaga a implantação de Faculdade de Filosofia como passo para a universidade, porém articulada por agentes locais, Fernando Pinto e Wilson Falcão, bem como agrega liderança de Geraldo Leite. Enquanto projeto local, as intenções dos intelectuais são capitalizadas pelos agentes do campo político-partidário do município que, com estes, encorpam as lutas por universidade para Feira de Santana. Aspectos da dinâmica que envolveu a implantação da Faculdade de Educação, como parte das políticas públicas planejadas pela Secretaria Estadual de Educação no Plano Integral de Educação e Cultura para a Bahia, na gestão de Luiz Viana Filho, são elaborados. Bem como as ações desenvolvidas pelas lideranças intelectuais feirenses que passaram a compor o Conselho Diretor da Fundação que instituiria a Universidade de Feira de Santana, nos trabalhos pela autorização legal, obtida em 1976 quando a instituição passou funcionar, até a saída do primeiro Reitor, Geraldo Leite, em fevereiro de 1979. A metodologia da história oral foi utilizada enquanto instrumental na composição da memória e da história da instituição pesquisada, para o quê foi necessário incursão na abordagem histórica. A teoria elaborada por Boudieu iluminou a compreensão do tema abordado, o conceito de campo foi fundamental na delimitação da perspectiva do estudo, para a qual contribuíram outros conceitos auxiliares que envolvem a perspectiva histórica na elaboração bourdieusiana. / Salvador