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As crianças e seus diagnósticos na escola pública: uma análise fenomenológica da perspectiva de mães e professorasSilva, Lia Spadini da 24 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-24 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / According to data from the “Technical Summary of the Basic Education Census (BRASIL, MEC / INEP, 2013)”, between 2007 and 2013, there was an increase of 22% in the number of enrollments of students with disabilities in schools in Brazil. This increase seems to be related to the rights of these people and their families of being in school. Simultaneously, there was an increase of numbers of diagnosis and also a controversy about its use and meaning. However, it is clear that the agents involved in the process of school inclusion of disabled students - such as families, pedagogical team and the students themselves – need support to deal with the difficulties and potentialities found during their trajectory. The aim of the present study is to understand the meaning of the diagnosis of students to their families and teachers, based on the “phenomenological-existential” method. The research was conducted in the “Elementary Municipal School I” “(EMEF)” located in the peripheral area of Sao Paulo, where two teachers and two mothers were interviewed according to the “reflective interview instrument” (SZYMANSKI, 2004). The interviews were recorded, transcribed and the content of speeches was organized in four groups: (1) relationship between teachers and disabled students; (2) relationship between mothers and teachers with the diagnosis of their children and students; (3) mother’s relationship with school; and (4) relationship between teachers and mothers with experts. In general, the diagnosis seems to have an important role to help teachers in their work with disabled students and according to one of the mothers interviewed which her child was not diagnosed, the definition of diagnosis will help her to deal with the child situation and guide the doctors to prescribe a suitable medicine. Other aspect was observed, when the diagnosis is defined, teachers attend better to present their students and on the other hand, when there is no diagnosis the child is presented in a more descriptive way. It is concluded that the diagnosis can play different roles in the participants’ life and must be aware of not overlapping the diagnosis through the vision which has about the child / Segundo dados do Resumo Técnico do Censo da Educação Básica (BRASIL. MEC/INEP, 2013) foi constatado, entre os anos de 2007 e 2013, um aumento de 22% no número de matrículas de estudantes com deficiência em escolas no Brasil. Esse aumento parece estar relacionado ao exercício do direito de estar na escola dessas pessoas e famílias. Paralelamente, há um crescimento do número de diagnósticos e uma polêmica em torno do seu sentido e da sua utilização. No entanto, ainda é observado que os agentes envolvidos no processo de inclusão escolar de estudantes com deficiência – tais como famílias, equipe pedagógica e os próprios estudantes – precisam de espaços para tratar das dificuldades e potencialidades que são encontradas nos seus respectivos percursos. O presente trabalho tem por objetivo compreender o sentido do diagnóstico de estudantes para suas famílias e professoras, partindo do método fenomenológico-existencial. A pesquisa foi realizada em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental I (EMEF) localizada em zona periférica da cidade de São Paulo, onde foram entrevistadas duas professoras e duas mães, de acordo com o instrumento de entrevista reflexiva (SZYMANSKI, 2004). As entrevistas foram gravadas, transcritas e o conteúdo de falas foi organizado em quatro constelações: (1) relação entre professoras e estudantes com deficiência; (2) relação das mães e professoras com o diagnóstico de seus filhos e estudantes; (3) relação das mães com a escola; e (4) relação das professoras e mães com especialistas. De um modo geral, o diagnóstico aparenta ter um papel importante para auxiliar as professoras nas intervenções que terão com seus estudantes com deficiência e, segundo uma das mães, cujo filho não foi diagnosticado, a definição do diagnóstico vai auxiliá-la para que ela conheça o que aconteceu com ele e para que os médicos administrem medicamentos que o tornarão uma “criança normal”; outro aspecto que surgiu foi o de que, na presença de um diagnóstico, as professoras tendem a se ater a ele para apresentar seus estudantes; em contrapartida, quando não há um diagnóstico, a criança é apresentada de maneira mais descritiva. Conclui-se que o diagnóstico pode desempenhar diferentes papeis na vida das participantes e que se deve ter cuidado para que ele não se sobreponha à visão que se tem da criança
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