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A inoculação ruminal de Enterococcus faecalis é eficiente no controle da intoxicação por monofluoroacetato de sódio em ovinos?

Dias, Geovanny Bruno Gonçalves 03 March 2015 (has links)
Submitted by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-10-04T14:12:15Z No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Geovanny Bruno Gonçalves Dias.pdf: 1405701 bytes, checksum: 24fbe33b137779f7f8668a0dfcb69dd5 (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-10-04T14:12:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Geovanny Bruno Gonçalves Dias.pdf: 1405701 bytes, checksum: 24fbe33b137779f7f8668a0dfcb69dd5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-04T14:12:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Geovanny Bruno Gonçalves Dias.pdf: 1405701 bytes, checksum: 24fbe33b137779f7f8668a0dfcb69dd5 (MD5) Previous issue date: 2015-03-03 / CAPES / CNPq / Do grupo das plantas que causa morte súbita em animais de interesse pecuário no Brasil, sete delas contém monofluoroacetato de sódio (MFA) como princípio tóxico. MFA causa bloqueio do ciclo de Krebs e consequente acúmulo de citrato nos tecidos. A movimentação dos animais intoxicados desencadeia os sinais clínicos e a morte com evolução superaguda. Uma das alternativas preconizadas para prevenção da intoxicação é a ingestão de doses não tóxicas de plantas que contém MFA. Sugere-se que a resistência ocorra devido à multiplicação de microrganismos que expressam o gene fluoroacetato dehalogenase e degradam o MFA no rúmen. Este estudo teve por objetivo verificar se E. faecalis EF09, JQ661270.1 e E. faecalis EF08, JQ661271.1, isoladas do rúmen de bovinos, degradam MFA in vivo e podem ser usadas para detoxificação de plantas que contém MFA. Para a realização deste experimento, seis ovinos com idade média de dois anos, fêmeas, entre 35-40 kg, de raça Santa Inês, foram divididos em dois grupos com três animais cada. O Grupo Inoculação recebeu durante três dias seguidos o inóculo de E. faecalis de 30 ml dividido em três doses de 10 ml. O Grupo Controle recebeu água destilada durante o mesmo período. Os animais de ambos os grupos foram mantidos em descanso por 48 horas e após esse período, o MFA foi fornecido em uma dose de 1,5 mg/Kg/PV por via oral para todos os ovinos. Os sinais clínicos, frequência cardíaca e respiratória foram obtidos em repouso a cada uma hora, e após 10 minutos de movimentação decorridas seis horas da intoxicação. Todos os animais de ambos os grupos morreram entre três e oito horas após o fornecimento de MFA. Os resultados indicam que os animais não desenvolveram resistência ao MFA após a inoculação com E. faecalis. / From the group of plants that cause sudden death in livestock in Brazil, seven of which contains sodium fluoroacetate (MFA) as toxic principle. MFA cause blockage of the Krebs cycle and subsequent accumulation of citrate in the tissues. The movement of animals that are intoxicated triggers the clinical signs and cause the death with acute evolution. One envisaged alternative to preventing poisoning is the ingestion of nontoxic doses of plants containing the MFA. It is suggested that the resistance occurs due to proliferation of microorganisms that express the MFA degrading gene fluoroacetate dehalogenase and that the MFA is degrade in the rumen. This study aimed to determine whether E. faecalis FY09, JQ661270.1 and FY08, JQ661271.1, isolated from bovine rumen, degrade MFA in vivo and can be used for detoxification of plants containing MFA. To carry out this experiment, six sheep with an average age of two years old, female, between 35-40 kg, Santa Ines, were divided into two groups of three animals each. The inoculation Group received for three consecutive days, E. faecalis - 30 ml inoculum divided into three doses of 10 ml. The control group received distilled water for the same period. The animals of both groups were kept at rest for 48 hours and after this period, the MFA is provided in a dose of 1.5 mg / kg / Live Weight orally to all sheep. Clinical signs, heart and respiratory rate were obtained at rest every hour, and after 10 minutes of elapsed drive six hours of poisoning. All animals in both groups died between three and eight hours after delivery of MFA. The results indicate that the animals have not developed resistance to MFA after inoculation with E. faecalis.

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