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Ocupação humana e reflexos sobre a cobertura florestal em um assentamento rural na Amazônia central

Massoca, Paulo Eduardo dos Santos 19 October 2010 (has links)
Submitted by Dominick Jesus (dominickdejesus@hotmail.com) on 2016-02-05T18:14:17Z No. of bitstreams: 2 Dissertação_Paulo Eduardo dos Santos Massoca.pdf: 4505287 bytes, checksum: 7a58a67459d206dee276a08fd8dc1b46 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-05T18:14:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação_Paulo Eduardo dos Santos Massoca.pdf: 4505287 bytes, checksum: 7a58a67459d206dee276a08fd8dc1b46 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2010-10-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / Rural settlements created to accommodate part of the migrants attracted to the Amazon over the last four decades were included by the Brazilian Environmental Ministry (MMA) among the main responsible for the deforestation in the region in 2008. The impacts of human establishment on the environment are even more dramatic if we consider the degradation process associated to the forest fragmentation and the exploitation of natural resources in the settlements. This work investigated aspects related to the interaction between man and environment in the Uatumã rural settlement project (Projeto de Assentamento Uatumã). The settlement was created in 1987 in Presidente Figueiredo municipality, Amazonas state, Brazil (59o 50’ 14” W and 02o 02’ 24” S). Forests in that region are subjected to logging for about 30 years. We tried to identify aspects concerning the history of its occupation analyzing the relationship between the arrival and establishment of the families at the area and the reflexes on deforestation and forest degradation in its limits. Data about deforestation were obtained from a temporal series of 14 images of the Landsat satellite covering 30 years. This information was related to the data collected through interviews with the settlement dwellers and government agents working at the area, as well as to historic aspects of the development of the region. Data reported in studies of adjacent undisturbed primary forests were utilized for comparison between these variables in order to evaluate forest degradation in the settlement. Being established in a frontier opened by the construction of roadways and the Balbina hydroelectric plant, problems related to soil infertility, economic instability, poor infrastructure and debility of institutional assistance prevented the permanence of many families at their lots. The lumber exploitation that already was established in the region became the main option to those that remained in the area, preventing the total felling of the forest in the settlement. Although there is a great difference between the lots due to the proximity with the roadway that cuts the settlement, the mean forest cover is 80%. The deforestation rates during this period varied in function of local forces favoring the forest conversion and also because of underlying causes occurring in regional, national or global contexts. The exploitation of the forest resources at the settlement reduced the density (476.7 individuals ha -1 , p < 0.001), basal area (23.3 m 2 ha -1 , p < 0.001) and aboveground dry biomass (295.7 Mg ha -1 , p = 0.008) at the study area. A reduction of 12% of aboveground dry biomass was calculated comparing the study area with undisturbed primary forests of the region. Badly planned and managed human settlements within the dense forest of the Amazon open the frontier to dramatic land use changes and exploitation of a vast timber stock, resulting in deforestation and degradation of these ecosystems. Comprehending the subtleties involved in the relationship between man and environment is essential for the development of more interesting and adequate alternatives for the local reality and elaboration of new occupation and development models for the region. / Assentamentos rurais criados ao longo das últimas quatro décadas para abrigar parte do contingente populacional atraído para a Amazônia foram relacionados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) dentre os principais responsáveis por seu desmatamento no ano de 2008. O impacto dessa ocupação humana é mais profundo se considerados os processos de degradação associados à fragmentação florestal e utilização e exploração dos recursos naturais nos assentamentos. Neste trabalho foram investigados aspectos relacionados à interação entre homem e ambiente no Projeto de Assentamento (PA) Uatumã. Criado em 1987 no município de Presidente Figueiredo, Amazonas, Brasil (59o 50’ 14” W e 02o 02’ 24” S), o assentamento está localizado em uma área objeto de exploração madeireira há aproximadamente 30 anos. Procurou-se identificar aspectos referentes à história de sua ocupação, analisando-se a relação entre processos envolvidos com a chegada e o estabelecimento das famílias no local e os reflexos sobre o desmatamento e a degradação florestal em seus limites. Dados sobre o desmatamento foram obtidos de uma série temporal de 14 imagens do satélite Landsat. Essa informação foi relacionada aos dados coletados em entrevistas com moradores e funcionários do governo atuando no local, assim como a aspectos da história de desenvolvimento da região. De inventários florestais conduzidos em 15 propriedades do assentamento foram calculadas a densidade, área basal e biomassa de árvores e lianas nessas florestas. Dados reportados em estudos conduzidos em florestas não alteradas adjacentes foram utilizados para comparação entre essas variáveis e para avaliação da degradação florestal no assentamento. Estabelecido em uma fronteira aberta pelas construções de rodovias e da Usina Hidrelétrica de Balbina, problemas relacionados à infertilidade do solo, instabilidade econômica, precariedade na infraestrutura e debilidade na assistência institucional comprometeram a permanência das famílias nos lotes. A exploração madeireira já estabelecida na região consolidou-se como principal opção para aqueles que permaneceram no local, o que evitou a derrubada maciça da floresta no assentamento. Embora variando dentre os lotes em função de sua proximidade à rodovia que corta o assentamento, a cobertura florestal média em seu limite é de 80%. As taxas de desmatamento relativas ao longo desse período oscilaram tanto em função de forças locais favorecendo a conversão florestal como de causas subjacentes ocorrendo em contextos regionais, nacionais ou globais. A exploração dos recursos florestais no assentamento reduziu a densidade (476.7 indivíduos ha -1 , p < 0.001), área basal (23.3 m 2 ha -1 , p < 0.001) e biomassa seca acima do solo (295.7 Mg ha -1 , p = 0.008) de árvores na área de estudo. Foi calculada uma redução na biomassa arbórea seca acima do solo na área de estudo de aproximadamente 12% em relação ao valor médio encontrado nas florestas não alteradas da região. Assentamentos humanos mal planejados e administrados em meio à floresta densa da região amazônica não só abrem a fronteira para a conversão da cobertura florestal como para a exploração de um vasto estoque de madeira, provocando desmatamento e degradação nesses ecossistemas. Compreender as entrelinhas permeando a relação entre homem e meio ambiente é fundamental para o desenvolvimento de alternativas mais interessantes e adequadas à realidade local e para a elaboração de propostas de novos modelos de ocupação e desenvolvimento para a região.
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Sucessão florestal em área atingida por tempestade convectiva na região de Manaus, Amazônia Central

Marra, Daniel Magnabosco 13 April 2010 (has links)
Submitted by Dominick Jesus (dominickdejesus@hotmail.com) on 2016-02-05T18:24:29Z No. of bitstreams: 2 Dissertação_Daniel Magnabosco Marra.pdf: 6083890 bytes, checksum: 043a2d86d16e58fcee81fad7b5054b56 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-05T18:24:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação_Daniel Magnabosco Marra.pdf: 6083890 bytes, checksum: 043a2d86d16e58fcee81fad7b5054b56 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2010-04-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Forest succession in a convective windstorm damage area in Manaus region, Central Amazon - Natural disturbances are key processes for landscape formation and transformation. Yet, the biotic and physiographic changes that occur are not exclusively related to disturbance. Convective storms produce low frequency disturbances that affect the forest in different ways. In the Amazon rainforest, downbursts are produced by convective storms embedded in squall lines, and formed by the contrasting pressure and temperature between air masses. They are followed by storms, strong winds and unusual electricity discharges. These downbursts cause blowdowns that are characterized by intense tree mortality and changes in canopy structure. The effect of blowdowns on the forest structure, associated regeneration, and succession processes are not fully understood. This work describes the floristic composition and horizontal structure, and the comparison between two different sites. One of them was a (remaining) secondary forest after an intense blowdown associated with a squall line that stuck the Amazon basin in January, 2005. The second was a pristine forest some 5 km far from the disturbed area. In both sites the original vegetation is characterized by evergreen forest with a mean canopy height of ~30 m. The studied sites are located in Manaus region, in the Cuieras river basin (02 ̊33’ S; 60 ̊16’ W), state of Amazonas, Brazil. In the disturbed forest the seed rain was measured during a 12 month period. The 1,944 trees sampled in the disturbed forest were distribuit in 50 families, 143 genus and 284 species. Five years after the disturbance, the stem density averaged 442.6 ± 46.5 stems.ha -1 (CI 95%) and basal area averaged 17.6 ± 3.2 m 2 .ha -1 (CI= 95%). These means are lower than the pristine forest figures, which averaged 584.3 ± 26.9 stems.ha -1 and 27.4 ± 1.8 m 2 .ha -1 , respectively. However, the diameter distributions of pristine and disturbed forests have shown a very weak evidence (p= 0.864) that they are different suggesting that the storm damaged all of diameter size classes. The density of dead stems was different between the pristine and disturbed areas (p<0.001). In the disturbed areas, the sloped terrain had density of dead stems (130 ± 33 stems.ha -1 ) higher than in (“baixios”) valleys (72,7 ± 29,9 stems.ha -1 ) and plateaus (93,7 ± 33,7 stems.ha -1 ) as well. The tree species richness (284) and diversity (Shannon index: H’= 4.77 nats.ind. -1 ) in the disturbed were lower than in the pristine forest (917 and 5.85, respectively).However, the species richnnes and diversity of the disturbed forest were similar to those observed in other forests in the Central Amazon. In the large gaps the density and frequency of pioneer species were higher than in intact areas, which suggest that in large gaps the environmental conditions are adequately to the pioneer species establishment. During one year period we found 5,366 seeds from 232 different tree species. The mean density of seeds was 24.8 ± 16.9 seeds.(m 2 ) - 1 .year -1 (CI= 95%), and the mean species richness was 14.9 ± 0.3 species.(m 2 ) -1 .year -1 (CI= 95%). The species richness changed over time (p< 0.00001). / Sucessão florestal em área atingida por tempestade convectiva na região de Manaus, Amazônia Central - Distúrbios naturais participam do processo de formação e transformação da paisagem. Todavia, a mudança de padrões fisiográficos e bióticos das populações afetadas não está relacionada apenas com a ocorrência de distúrbios. Na floresta amazônica, ventos com alto poder destrutivo são produzidos por tempestades convectivas, as quais são originadas em linhas de instabilidade, por meio do contraste de pressão e temperatura de diferentes massas de ar. Esses distúrbios são acompanhados por chuvas torrenciais, fortes ventos e descargas elétricas, que podem provocar alta mortalidade de árvores e vir a modificar a estrutura e o dossel das florestas. Entretanto, as conseqüências dos efeitos destas tempestades sobre a estrutura e o processo de sucessão, ainda são desconhecidos. Este trabalho descreveu a composição florística e a estrutura horizontal de uma floresta perturbada pela passagem de uma tempestade convectiva, que assolou a região central da Amazônia em Janeiro de 2005. O trecho de floresta perturbada foi comparado com um trecho de floresta adjacente não-perturbado, o qual não sofre intervenções antrópicas há pelo menos 100 anos. A chuva de sementes na floresta perturbada também foi acompanhada. O trabalho foi desenvolvido na região noroeste da cidade de Manaus em uma floresta de terra firme, localizada na bacia do rio Cuieiras (02 ̊33’ S; 60 ̊16’ W). As 1.944 árvores amostradas na floresta perturbada se distribuem por 50 famílias, 143 gêneros e 284 espécies. Nesta floresta, cinco anos após o distúrbio, a densidade (442,6 ± 46,5 ind.ha -1 ) e a área basal (17,6 ± 3,2 m 2 .ha -1 ) do estrato mais danificado são inferiores às encontradas para a floresta não- perturbada (584,3 ± 25,9 ind.ha -1 e 27,4 ± 1,8 m 2 .ha -1 , respectivamente). Porém, a distribuição diamétrica da comunidade arbórea da floresta perturbada não difere da distribuição diamétrica da floresta não-perturbada (teste χ 2: p= 0,983), o que indica que a tempestade matou árvores de todas as classes de tamanho. A densidade de indivíduos mortos no estrato mais danificado da floresta perturbada é diferente da floresta não-perturbada (p< 0,001). Na floresta perturbada, a densidade de indivíduos mortos nas áreas de encosta (130,8 ± 32,9 ind.ha -1 ) foi superior à densidade de indivíduos mortos nas áreas de platô (93,7 ± 33,7 ind.ha -1 ) e de baixio (72,7 ± 29,9 ind.ha -1 ). Os valores de riqueza (284 espécies) e diversidade (H’= 4,77 nats.ind. - 1 ) da floresta perturbada são inferiores aos valores encontrados na floresta não-perturbada (917 e 5,85, respectivamente). Todavia, a riqueza e a diversidade de espécies da floresta perturbada são similares às encontradas em outras florestas de terra firme da Amazônia Central. A densidade de espécies pioneiras nas grandes clareiras foi maior do que nas áreas intactas. Provavelmente, mudanças nas condições ambientais nas áreas de grandes clareiras favoreceram o estabelecimento de tais espécies. Ao longo de um ano foram coletadas 5.366 sementes e/ou propágulos na chuva de sementes da floresta perturbada. Foram reconhecidas 232 morfoespécies e a densidade média de sementes foi de 24,8 ± 16,9 sementes.(m 2 ) -1 .ano -1 (IC= 95%). A riqueza média foi de 14,9 ± 0,3 espécies.(m 2 ) -1 .ano -1 (IC= 95%), valor este que variou ao longo dos meses (p< 0,00001).
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Effects of forest fragmentation on biomass in tropical forests / Efeitos da fragmentação florestal na biomassa em florestas tropicais

Melito, Melina Oliveira 16 December 2016 (has links)
In spite tropical forests are the most important terrestrial global carbon sinks due to carbon storage in aboveground biomass, it is also the primary target of deforestation. The conversion of Tropical forests into anthropogenic areas might disrupt biological flux and also lead to severe microclimatic changes at forest edges. These combined effects can trigger profound changes in plant composition through both high mortality of fragmentation-sensitive species and proliferation of disturbed-adapted species which will ultimately impacts carbon storage. Thus, our main objective in this study was understand the role of human-induced disturbances in modulate the dimension of biomass loss at tropical forests. We applied a systematic literature review searching for empirical evidences that edge effects can drive biomass loss in tropical forests (Chapter 2). Our findings highlighted the gap of knowledge about the pattern and process related to biomass loss in tropical forests. To strengthen this understanding, we formulated a conceptual model linking landscape structure and patch-level attributes to severity of edge effects affecting aboveground biomass. Our model hypothesizes that habitat amount, isolation, time since edge creation, and the synergism between edge distance, patch size, and matrix type are the main drivers of biomass loss in anthropogenic tropical forests. We thus used a large plant dataset (18 503 trees &ge; 10 cm dbh) from 146 sites distributed across four Mexican and four Brazilian rainforest regions to test our conceptual model predictions, specifically the influence of forest cover, site isolation, edge distance, patch size and type of matrix on biomass (Chapter 3). We observed that carbon-rich sites presented species that are typical of old-growth forests (shade-tolerant, large-seeded, zoocoric) contrasting to carbon-poor sites composed by disturbed-adapted species (pioneer occupying the understory). Large shade-tolerant trees (&ge; 40 cm dbh) were impacted severely by the combination of forest loss and edge effects. Edge distance, patch size, and the amount of open-matrix strongly influence small shade-tolerant trees (&le; 20 cm dbh). Although our results do not fully corroborate the initial predictions of the conceptual model, they support the idea that landscape composition interact with patch structure and ultimately impacts biomass stocks in fragmented tropical forests. Finally, we further investigated if the disturbance level of the region influences plant-structure responses to forest loss (Chapter 4). Biomass, but not plant density, was affected by forest loss in regions with intermediate disturbance levels, i.e. regions showing a combination of moderate deforestation (20-40% of remaining forest cover) disturbed during the past 30-60 years, high defaunation but harboring relictual populations of large-mammals, and areas mostly composed by heterogeneous matrices. In general, our findings highlight that both landscape composition and patch structure are the main drivers of biomass loss in Neotropical forests, and that the landscape context must be considered to obtain more reliable estimations of carbon emissions due to forest degradation. Landscape planning (e.g. restoration of forest cover) should be included in conservation strategies in order to sustain carbon storage. Moreover, we advocate that conservation initiatives will be less costly and more effective if implemented in areas under intermediate disturbance levels / Apesar das florestas tropicais serem a mais importante fonte mundial de carbono da porção terrestre do globo devido ao armazenamento de carbono na biomassa acima do solo, elas são também o alvo primário do desmatamento. A conversão das florestas Tropicais em áreas antropogênicas pode interromper o fluxo biológico e também levar a severas mudanças microclimáticas na borda dos fragmentos. A combinação desses efeitos pode engatilhar profundas mudanças na composição da vegetação através tanto da mortalidade de espécies sensíveis à fragmentação como também pela proliferação de espécies adaptadas distúrbios, com impactos finais nos estoques de carbono. Assim, o maior objetivo desse estudo foi compreender o papel dos distúrbios induzidos pelo homem na modulação da dimensão da perda de biomassa em florestas Tropicais. Nós aplicamos uma revisão sistemática da literatura procurando por evidências empíricas de que o efeito de borda pode levar a perda de biomassa em florestas tropicais (Capítulo 2). Nossos resultados destacam a lacuna de conhecimento entre padrões e processos relacionados à perda de biomassa em florestas Tropicais. Para fortalecer esse conhecimento, nós formulamos um modelo conceitual conectando estrutura da paisagem e atributos na escala do fragmento à severidade do efeito de borda, e assim afetando a biomassa acima do solo. Nosso modelo hipotetiza que a quantidade de hábitat, o isolamento, o tempo desde a formação da borda e o sinergismo entre tamanho do fragmento, distância da borda e tipo de matriz são os principais condutores de perda de biomassa em florestas Tropicais antropogênicas. Utilizando um grande banco de dados (18 503 árvores &ge; 10 cm dap) provenientes de 146 locais distribuídos em quatro regiões de floresta úmida no México e quatro no Brasil, nós então testamos as predições do nosso modelo conceitual. Especificamente, a influência da cobertura florestal, isolamento, distância da borda, tamanho do fragmento e tipo de matriz sobre a biomassa (Capítulo 3). Nós observamos que áreas com muito carbono apresentaram espécies típicas de florestas maduras (tolerantes ao sombreamento, zoocóricas, com sementes grandes) contrastando com áreas com pouco carbono compostas por espécies adaptadas à distúrbio (pioneiras ocupando o sub-bosque). Árvores grandes tolerantes ao sombreamento (&ge; 40 cm dap) foram impactadas severamente pela combinação de perda de cobertura florestal e efeitos de borda. Distância da borda, tamanho do fragmento e a extensão da área de matriz aberta influenciaram fortemente as árvores pequenas tolerantes a sombreamento (&le; 20 cm dap). Apesar dos nossos resultados não corroborarem completamente as predições iniciais do nosso modelo conceitual, eles dão suporte à ideia de que a composição da paisagem interage com a estrutura do fragmento com impactos finais nos estoques de biomassa em florestas Neotropicais. Por fim, nós investigamos se o nível de distúrbio da região pode influenciar nas respostas da estrutura da vegetação à perda de cobertura florestal. Biomassa, mas não a densidade de indivíduos, foi afetada pela perda de cobertura florestal em regiões com nível intermediário de distúrbio, i.e. regiões apresentando uma combinação de níveis moderados de desmatamento (20-40% de cobertura florestal remanescente) em que a perturbação ocorreu ao longo dos últimos 30-60 anos, com alto grau de defaunação mas ainda abrigando populações relictuais de grandes mamíferos e, em sua maioria, compostos por uma matriz heterogênea. Em geral, nossos resultados destacaram que tanto a composição da paisagem como a estrutura do fragmento são os principais condutores de perda de biomassa em florestas Neotropicais e que o contexto da paisagem deve ser considerado para se obter estimativas mais confiáveis de emissão de carbono devido à degradação florestal. O planejamento da paisagem (e.g. restauração da cobertura florestal) deve ser incluído em estratégias de conservação em ordem de sustentar o armazenamento de carbono. Além disso, nós defendemos que iniciativas de conservação serão menos custosas e mais efetivas se implementadas em áreas sob níveis intermediários de distúrbio
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Effects of forest fragmentation on biomass in tropical forests / Efeitos da fragmentação florestal na biomassa em florestas tropicais

Melina Oliveira Melito 16 December 2016 (has links)
In spite tropical forests are the most important terrestrial global carbon sinks due to carbon storage in aboveground biomass, it is also the primary target of deforestation. The conversion of Tropical forests into anthropogenic areas might disrupt biological flux and also lead to severe microclimatic changes at forest edges. These combined effects can trigger profound changes in plant composition through both high mortality of fragmentation-sensitive species and proliferation of disturbed-adapted species which will ultimately impacts carbon storage. Thus, our main objective in this study was understand the role of human-induced disturbances in modulate the dimension of biomass loss at tropical forests. We applied a systematic literature review searching for empirical evidences that edge effects can drive biomass loss in tropical forests (Chapter 2). Our findings highlighted the gap of knowledge about the pattern and process related to biomass loss in tropical forests. To strengthen this understanding, we formulated a conceptual model linking landscape structure and patch-level attributes to severity of edge effects affecting aboveground biomass. Our model hypothesizes that habitat amount, isolation, time since edge creation, and the synergism between edge distance, patch size, and matrix type are the main drivers of biomass loss in anthropogenic tropical forests. We thus used a large plant dataset (18 503 trees &ge; 10 cm dbh) from 146 sites distributed across four Mexican and four Brazilian rainforest regions to test our conceptual model predictions, specifically the influence of forest cover, site isolation, edge distance, patch size and type of matrix on biomass (Chapter 3). We observed that carbon-rich sites presented species that are typical of old-growth forests (shade-tolerant, large-seeded, zoocoric) contrasting to carbon-poor sites composed by disturbed-adapted species (pioneer occupying the understory). Large shade-tolerant trees (&ge; 40 cm dbh) were impacted severely by the combination of forest loss and edge effects. Edge distance, patch size, and the amount of open-matrix strongly influence small shade-tolerant trees (&le; 20 cm dbh). Although our results do not fully corroborate the initial predictions of the conceptual model, they support the idea that landscape composition interact with patch structure and ultimately impacts biomass stocks in fragmented tropical forests. Finally, we further investigated if the disturbance level of the region influences plant-structure responses to forest loss (Chapter 4). Biomass, but not plant density, was affected by forest loss in regions with intermediate disturbance levels, i.e. regions showing a combination of moderate deforestation (20-40% of remaining forest cover) disturbed during the past 30-60 years, high defaunation but harboring relictual populations of large-mammals, and areas mostly composed by heterogeneous matrices. In general, our findings highlight that both landscape composition and patch structure are the main drivers of biomass loss in Neotropical forests, and that the landscape context must be considered to obtain more reliable estimations of carbon emissions due to forest degradation. Landscape planning (e.g. restoration of forest cover) should be included in conservation strategies in order to sustain carbon storage. Moreover, we advocate that conservation initiatives will be less costly and more effective if implemented in areas under intermediate disturbance levels / Apesar das florestas tropicais serem a mais importante fonte mundial de carbono da porção terrestre do globo devido ao armazenamento de carbono na biomassa acima do solo, elas são também o alvo primário do desmatamento. A conversão das florestas Tropicais em áreas antropogênicas pode interromper o fluxo biológico e também levar a severas mudanças microclimáticas na borda dos fragmentos. A combinação desses efeitos pode engatilhar profundas mudanças na composição da vegetação através tanto da mortalidade de espécies sensíveis à fragmentação como também pela proliferação de espécies adaptadas distúrbios, com impactos finais nos estoques de carbono. Assim, o maior objetivo desse estudo foi compreender o papel dos distúrbios induzidos pelo homem na modulação da dimensão da perda de biomassa em florestas Tropicais. Nós aplicamos uma revisão sistemática da literatura procurando por evidências empíricas de que o efeito de borda pode levar a perda de biomassa em florestas tropicais (Capítulo 2). Nossos resultados destacam a lacuna de conhecimento entre padrões e processos relacionados à perda de biomassa em florestas Tropicais. Para fortalecer esse conhecimento, nós formulamos um modelo conceitual conectando estrutura da paisagem e atributos na escala do fragmento à severidade do efeito de borda, e assim afetando a biomassa acima do solo. Nosso modelo hipotetiza que a quantidade de hábitat, o isolamento, o tempo desde a formação da borda e o sinergismo entre tamanho do fragmento, distância da borda e tipo de matriz são os principais condutores de perda de biomassa em florestas Tropicais antropogênicas. Utilizando um grande banco de dados (18 503 árvores &ge; 10 cm dap) provenientes de 146 locais distribuídos em quatro regiões de floresta úmida no México e quatro no Brasil, nós então testamos as predições do nosso modelo conceitual. Especificamente, a influência da cobertura florestal, isolamento, distância da borda, tamanho do fragmento e tipo de matriz sobre a biomassa (Capítulo 3). Nós observamos que áreas com muito carbono apresentaram espécies típicas de florestas maduras (tolerantes ao sombreamento, zoocóricas, com sementes grandes) contrastando com áreas com pouco carbono compostas por espécies adaptadas à distúrbio (pioneiras ocupando o sub-bosque). Árvores grandes tolerantes ao sombreamento (&ge; 40 cm dap) foram impactadas severamente pela combinação de perda de cobertura florestal e efeitos de borda. Distância da borda, tamanho do fragmento e a extensão da área de matriz aberta influenciaram fortemente as árvores pequenas tolerantes a sombreamento (&le; 20 cm dap). Apesar dos nossos resultados não corroborarem completamente as predições iniciais do nosso modelo conceitual, eles dão suporte à ideia de que a composição da paisagem interage com a estrutura do fragmento com impactos finais nos estoques de biomassa em florestas Neotropicais. Por fim, nós investigamos se o nível de distúrbio da região pode influenciar nas respostas da estrutura da vegetação à perda de cobertura florestal. Biomassa, mas não a densidade de indivíduos, foi afetada pela perda de cobertura florestal em regiões com nível intermediário de distúrbio, i.e. regiões apresentando uma combinação de níveis moderados de desmatamento (20-40% de cobertura florestal remanescente) em que a perturbação ocorreu ao longo dos últimos 30-60 anos, com alto grau de defaunação mas ainda abrigando populações relictuais de grandes mamíferos e, em sua maioria, compostos por uma matriz heterogênea. Em geral, nossos resultados destacaram que tanto a composição da paisagem como a estrutura do fragmento são os principais condutores de perda de biomassa em florestas Neotropicais e que o contexto da paisagem deve ser considerado para se obter estimativas mais confiáveis de emissão de carbono devido à degradação florestal. O planejamento da paisagem (e.g. restauração da cobertura florestal) deve ser incluído em estratégias de conservação em ordem de sustentar o armazenamento de carbono. Além disso, nós defendemos que iniciativas de conservação serão menos custosas e mais efetivas se implementadas em áreas sob níveis intermediários de distúrbio
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Mudanças climáticas e o protocolo de Quioto: desafios jurídicos e ambientais

Silva, Flávia Martins da 16 May 2012 (has links)
Submitted by Rosina Valeria Lanzellotti Mattiussi Teixeira (rosina.teixeira@unisantos.br) on 2015-05-29T14:16:36Z No. of bitstreams: 1 FLAVIA MARTINS DA SILVA.pdf: 497417 bytes, checksum: 0a7e626a4d3f5de72fb63eb68446fdeb (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-29T14:16:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FLAVIA MARTINS DA SILVA.pdf: 497417 bytes, checksum: 0a7e626a4d3f5de72fb63eb68446fdeb (MD5) Previous issue date: 2012-05-16 / The problem of climate change is one of the major challenges faced by mankind. The situation of the greenhouse effect and the ozone layer hole is the foremost threat to human life. One of the key causes for this situation was the exploration and fossil fuels usage and the high rates of deforestation in the world, mainly in Brazil. The Kyoto Protocol, created during the Conference of the Parties nº III held in the city of Kyoto, Japan in 1997 with the purpose of supplementing the United Nations Framework Convention on Climate Change and establish a quantitative emission reduction limit of greenhouse gas (GHG) for countries under such Convention. At the present time the Kyoto Protocol is the only international climate agreement. The Protocol created flexibility mechanisms to achieve the ultimate goal of the Framework Convention, which is highlighted by the Clean Development Mechanism, which generated the carbon credits market. The mechanism for Reducing Emissions from Deforestation and Forest Degradation with increasing forest carbon stocks in developing countries (REDD) is currently a voluntary mechanism suggested by some countries that take part in the Convention, and recommended to assist developing countries to combat deforestation and degradation especially in tropical forests. The present paper aims to provide an overview of the trajectory of the Kyoto protocol in international environmental law, as well as demonstrate the importance and urgency of the matter of the problem of climatic changes. / O problema das mudanças climáticas é um dos maiores desafios enfrentados pelo ser humano. A situação do efeito estufa e do buraco na camada de ozônio é uma grande ameaça para a vida humana. Uma das maiores causas para esse panorama foi a exploração e uso de combustíveis fósseis e as taxas elevadas de desmatamento no mundo, principalmente no Brasil. O Protocolo de Quioto, criado durante a Conferência das Partes n° 3, realizada na cidade de Quioto, Japão, em 1997, com a finalidade de complementar a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre o Clima e estabelecer de maneira quantitativa limites de redução de emissão de gases de efeito estufa (GEE) para os países comprometidos pela Convenção. Atualmente o Protocolo de Quioto é o único Protocolo internacional climático. O Protocolo criou mecanismos de flexibilização para alcançar o objetivo final da Convenção Quadro, dos quais destacamos o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, que gerou o mercado de créditos de carbono. O mecanismo de Redução de Emissão do Desmatamento e Degradação Florestal com aumento de estoques de carbono florestal em países em desenvolvimento (REDD+) é atualmente um mecanismo voluntário sugerido por alguns países partes da Convenção, e recomendado para auxiliar os países em desenvolvimento a combaterem o desmatamento e degradação em especial nas florestas tropicais. O presente trabalho pretende fornecer um panorama sobre a trajetória do Protocolo de Quioto e do problema das mudanças climáticas, bem como mostrar a importância e urgência do tratamento do tema em questão.

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