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Reflexões sobre a departamentalização e urbanização na Martinica / Reflections on departmentalization and urbanization in MartiniquePaula, Carolina Massuia de 05 September 2013 (has links)
Este trabalho propõe uma reflexão a respeito de aspectos da produção do espaço implicados na modernização e urbanização da Martinica, a partir da segunda metade do século XX. Compondo o ultramar francês desde 1946, na condição de departamento, essa ilha do Caribe apresenta desde então um amplo processo de modernização e urbanização que toca profundamente a vida cotidiana. Embora muitas vezes apresentada e entendida pela ótica do benefício e do direito, essa situação provoca incômodos e gera críticas no sentido de uma imposição cultural e de uma continuidade da dominação colonial. No quadro de um desenvolvimento crítico e contraditório, o processo de modernização e urbanização da ilha acena com a ideia e progresso e melhoria das condições de vida, mas revela uma ilusão de acesso à cidade, direito à cidade e cidadania, que vão sendo reduzidos à noção de direito ao consumo, e mesmo nesse âmbito realizam-se precariamente. / This work proposes a reflection on aspects of the production of space involved in the modernization and urbanization of Martinique, from the second half of the twentieth century. Compounding the French overseas since 1946, on condition that department, this Caribbean island has since then an extensive process of modernization and urbanization that deeply touches everyday life. Although often presented and understood from the perspective of the benefit and the rights, this situation causes discomfort and generates critical towards a cultural imposition and a continuity of colonial domination. Under a critical development and contradictory process of modernization and urbanization of the island beckons with the idea and progress and improvement of living conditions, but revealed an illusion of access to the city, right to the city and citizenship, which will be reduced to concept of the right to consumer, and even in this context are held precariously.
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Reflexões sobre a departamentalização e urbanização na Martinica / Reflections on departmentalization and urbanization in MartiniqueCarolina Massuia de Paula 05 September 2013 (has links)
Este trabalho propõe uma reflexão a respeito de aspectos da produção do espaço implicados na modernização e urbanização da Martinica, a partir da segunda metade do século XX. Compondo o ultramar francês desde 1946, na condição de departamento, essa ilha do Caribe apresenta desde então um amplo processo de modernização e urbanização que toca profundamente a vida cotidiana. Embora muitas vezes apresentada e entendida pela ótica do benefício e do direito, essa situação provoca incômodos e gera críticas no sentido de uma imposição cultural e de uma continuidade da dominação colonial. No quadro de um desenvolvimento crítico e contraditório, o processo de modernização e urbanização da ilha acena com a ideia e progresso e melhoria das condições de vida, mas revela uma ilusão de acesso à cidade, direito à cidade e cidadania, que vão sendo reduzidos à noção de direito ao consumo, e mesmo nesse âmbito realizam-se precariamente. / This work proposes a reflection on aspects of the production of space involved in the modernization and urbanization of Martinique, from the second half of the twentieth century. Compounding the French overseas since 1946, on condition that department, this Caribbean island has since then an extensive process of modernization and urbanization that deeply touches everyday life. Although often presented and understood from the perspective of the benefit and the rights, this situation causes discomfort and generates critical towards a cultural imposition and a continuity of colonial domination. Under a critical development and contradictory process of modernization and urbanization of the island beckons with the idea and progress and improvement of living conditions, but revealed an illusion of access to the city, right to the city and citizenship, which will be reduced to concept of the right to consumer, and even in this context are held precariously.
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