Spelling suggestions: "subject:"dependências adjacentes"" "subject:"dependências áreasadjacentes""
1 |
A contribuição das informações distribucionais de DNA nas etapas iniciais da aquisição lexicalTeixeira, Milene Cristine de Castro 29 February 2012 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-06-09T14:49:23Z
No. of bitstreams: 1
milenecristinedecastroteixeira.pdf: 1373244 bytes, checksum: 7bba0e38b23013ba9fba481b4563dce8 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-13T13:34:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1
milenecristinedecastroteixeira.pdf: 1373244 bytes, checksum: 7bba0e38b23013ba9fba481b4563dce8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-13T13:34:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
milenecristinedecastroteixeira.pdf: 1373244 bytes, checksum: 7bba0e38b23013ba9fba481b4563dce8 (MD5)
Previous issue date: 2012-02-29 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo investiga as capacidades de abstração e generalização de padrões
linguísticos nas etapas iniciais do processo de aquisição de língua materna,
privilegiando relações de dependências não-adjacentes (DNA) e explora a relação
entre itens funcionais e marcadores de palavras de Nome (word markers).
Diferentemente de trabalhos anteriores, que usaram línguas totalmente artificiais –
cujas propriedades fonológicas, morfológicas e prosódicas eram muito simples –,
esta pesquisa usa uma língua pseudonatural, preservando tais propriedades. A
conciliação entre um modelo de processamento voltado para a aquisição da
linguagem (Bootstrapping Fonológico: Morgan & Demuth, 1996; Christophe et al.,
1997) e um modelo de língua que considere níveis de interface entre o sistema
linguístico e outros sistemas – perceptuais e cognitivos (Programa Minimalista:
Chomsky 1995; 1999 e obras posteriores) - permite compreender a passagem de
um nível de representação fonético/fonológico para um nível de representação
formal. Assumindo-se ainda que mecanismos estatísticos e de abstração e
generalização são recursos precocemente disponíveis e explorados por bebês no
processo de categorização de elementos lexicais (Marcus et al., 1999; Gómez, 2002;
Newport & Aslin, 2004), a conciliação entre o modelo de língua e o modelo de
processamento pretende explicitar o modo como a criança extrai do continuum
sonoro, além de pistas distribucionais e prosódicas, propriedades dos traços formais
dos elementos funcionais nos quais o Sistema Computacional age resultando na
derivação linguística. Bebês, com média de idade de 11 meses, foram expostos
durante um curto período de tempo a uma língua diferente de sua língua materna e,
posteriormente, expostos a novos DPs congruentes ou não aos apresentados
anteriormente. Os resultados indicam que os bebês reagiram à diferença de padrões
de DNA em função daqueles previamente apresentados, escutando por mais tempo
padrões não familiarizados, sugerindo que a partir de uma curta exposição a uma
língua pseudonatural – diferente do padrão do PB – bebês, aos 11 meses, são
capazes de abstrair e generalizar o padrão dessa “língua”. Tais resultados sugerem
que mecanismos de abstração e generalização podem ser recursos utilizados por
crianças no processo inicial de aquisição lexical. / This study investigates the capacities of abstraction and generalization of linguistic
patterns in the early stages of the acquisition of mother tongue, emphasizing the
relationship of nonadjacent dependencies (DNA) and exploring the relationship
between functional items and word markers of nouns. Unlike previous studies, which
used artificial languages - whose phonological, morphological and prosodical
properties were very simple - this research uses a pseudonatural language,
preserving such properties. The conciliation between a psycholinguistic model aimed
at the acquisition of language (Phonological Bootstrapping: Morgan & Demuth, 1996;
Christophe et al., 1997) and a linguistic theory based on interface levels (Minimalist
Program, Chomsky, 1995; 1999) allows us to understand the passage from one
level of phonetic/phonological representation to a level of formal
representation. Assuming also that statistical mechanisms of abstraction and
generalization are resources available to infants and exploited early by them in the
process of categorization of lexical (Marcus et al., 1999; Gómez, 2002; Newport &
Aslin, 2004), the conciliation between the two theories aims to clarify how the child
extracts from the sonorous continuum as well as distributional and prosodic clues,
properties of the formal traces of the functional elements in which the Computational
System acts resulting linguistic derivations. Babies at 11 months were exposed for a
short period of time to a language other than their mother tongue and later exposed
to new DPs congruent or not to those previously presented. The results indicate that
babies reacted to different patterns of DNA according to those previously presented,
listening longer to unfamiliar patterns, suggesting that from a short exposure to a
pseudonatural language, babies at 11 months are able to abstract and generalize the
pattern of this language. These results suggest that mechanisms of abstraction and
generalization can be used by children in the initial process of language acquisition.
|
2 |
Etapas iniciais de aquisição lexical – habilidades estatísticas e simbólicas no tratamento de dependências não adjacentesLaguardia, Milene Cristine de Castro Teixeira 03 November 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-05-15T13:55:22Z
No. of bitstreams: 1
milenecristinedecastroteixeiralaguardia.pdf: 2174544 bytes, checksum: 2efb54d1db55344c6cc5db2a04382473 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-05-17T15:59:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1
milenecristinedecastroteixeiralaguardia.pdf: 2174544 bytes, checksum: 2efb54d1db55344c6cc5db2a04382473 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-17T15:59:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
milenecristinedecastroteixeiralaguardia.pdf: 2174544 bytes, checksum: 2efb54d1db55344c6cc5db2a04382473 (MD5)
Previous issue date: 2016-11-03 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo diz respeito às etapas iniciais da aquisição lexical, focalizando a capacidade de o bebê identificar, abstrair e generalizar padrões de dependências não-adjacentes (DNAs) nos enunciados linguísticos e de usá-los na categorização inicial de elementos do léxico. Nossa tese é que o estabelecimento de relações entre elementos de DNAs é parte da etapa inicial de aquisição lexical e que, para tal estabelecimento, além de habilidades perceptuais, faz-se necessário o uso de habilidades computacionais – de manipulação de símbolos através de algoritmos – que torne possíveis (i) o reconhecimento e a identificação de elementos interrelacionados, que se apresentam em configuração de DNAs, e (ii) a abstração e generalização desses padrões a novos estímulos. DNAs são definidas como a co-ocorrência de marcadores morfossintáticos e/ou fonológicos, com material interveniente. Elegeram-se as DNAs como objeto de estudo por serem altamente frequentes nas línguas naturais e expressarem relações morfossintáticas (p.ex., concordância verbal, nominal de gênero e/ou de número etc.). Trabalhos com línguas artificiais (SAFFRAN et al 1996; GOMEZ et al. 2006; GOMEZ & MAYE, 2005; GOMEZ & LAKUSTA, 2004; LANGUS et al 2012 ; VAN DEN BOS et al 2012) sustentam que habilidades estatísticas e probabilísticas, de domínio geral, subjazem ao tratamento de DNAs por bebês e adultos. Nossa hipótese, em consonância com Marcus et al. (1999) e Peña et al. (2002), é que tais habilidades, sozinhas, não dão conta do tratamento de DNAs em língua natural e, portanto, bebês recorrem tanto a mecanismos gerais quanto a mecanismos computacionais/simbólicos, especificamente linguísticos, na aquisição de uma língua. Duas atividades experimentais foram desenvolvidas, com os seguintes objetivos específicos: (i) investigar se em ambiente prosódico determinado – alinhadas à fronteiras de sintagmas fonológicos – DNAs seriam mais facilmente percebidas por bebês do que em ambientes em que estão distantes de fronteiras fonológicas (Experimento 1 – participantes: bebês canadenses e bebês brasileiros, com média de idade de 11 meses); (ii) investigar se bebês são capazes de categorizar linguisticamente os elementos do léxico a partir do reconhecimento, abstração e generalização de DNAs (Experimento 2- participantes: bebês brasileiros, com média de idade de 11 meses). Nossos resultados são discutidos a partir de uma abordagem mista/integrada, que assume habilidades gerais e especificamente linguísticas no tratamento de enunciados pelo bebê durante o processo inicial de aquisição (GERVAIN & MEHLER, 2010; ENDRESS, NESPOR & MEHLER, 2009) e na hipótese do Bootstrapping prosódico (MORGAN & DEMUTH, 1996; CHRISTOPHE et al., 1997, 2008) e indicam que um ambiente prosódico específico (presença de fronteiras de sintagmas fonológicos) favorece o reconhecimento, abstração e generalização de DNAs e que estas favorecem a categorização inicial de itens do léxico. / This study investigates the initial stages of language acquisition by focusing on infant’s ability to identify, abstract and generalize non adjacent dependency (NAD) patterns in linguistic stimuli and also use them in initial word categorization. NAD is defined as the cooccurrence of morphosyntactic and/or phonological markers over one (or more) intervening element. Our thesis is that the identification of NAD relationships is part of initial lexical acquisition. Infants use perceptual and computational abilities in order to (i) recognize the related terms which appears in NAD configuration, and (ii) abstract and generalize these patterns to new stimuli. NAD was chosen as focus of this study since they are highly frequent elements in natural languages and they express morphosyntactic agreement ( verbal and noun ones). Research on NAD learning using artificial languages argue that statistical and probabilistic abilities, which belong to general cognitive domains, underlie the NAD treatment by infants and adults (SAFFRAN et al 1996; GOMEZ et al. 2006; GOMEZ & MAYE, 2005; GOMEZ & LAKUSTA, 2004; LANGUS et al 2012 ; VAN DEN BOS et al 2012). Our hypothesis, according to Marcus et al. (1999) e Peña et al. (2002), is that infants use as domain general mechanisms as well computational/symbolic, domain specific mechanisms are also necessary to NAD learning. Two experiments were conducted in order to: (i) explore if NAD in a specific prosodic context – aligned to phonological phrase boundary – are better perceived by 11-month-old infants than when they are far from a phonological phrase boundary (Experiment 1 – Canadian and Brazilian infants; (ii) to explore if 11-month-old infants can track and represent NAD at an abstract level and use them to categorize novel content words (Experiment 2 – Brazilian infants. Our results suggest that NAD aligned to prosodic phrase boundaries facilitate its recognition, abstraction and generalization and that abstract level representation of NAD promotes the initial word categorization. Taken together, our results are consistent with the prosodic bootstrapping hypothesis (MORGAN & DEMUTH, 1996; CHRISTOPHE et al., 1997, 2008) and lend support to an integrated approach with assumes that general and specific domain abilities are necessary for language acquisition (GERVAIN & MEHLER, 2010; ENDRESS, NESPOR & MEHLER, 2009).
|
Page generated in 0.0571 seconds