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A experi?ncia de depress?o na contemporaneidade: uma compreens?o fenomenol?gico-existencialBarbosa, Synara Layana Rocha 23 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-23 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The depression is one of the most common forms of getting ill nowaday. Due to the increase
in incidence of depression cases registered worldwide, this theme has been the subject of
important studies, especially regarding the symptomatological description and biological
etiology of the disease. This research had the objective to understand the unique experience
of depression experienced by people who recognize themselves in depression, under the
focus of existential phenomenology of Martin Heidegger. To reach the proposed objective,
individuals narratives interviews were conducted with four participants, starting from the
triggering question, "from your experience, how is for you to being depressed?". The survey
revealed that depression affects the whole person and is related to stressful life contexts.
Depression was narrated as an experience of disempowerment and lack of self esteem and
personal worth. The collaborators of the research referred to the depression from sad, angry,
bored and pessimistic mood. The time is experienced as a restriction to the projective
opening towards the possibilities of being in which the future is seen as catastrophic and the
past lived as debt and guilt. The corporeality, in depression is experienced through the
weight, fatigue and pains for no reason. The space is lived from the notion of fall and
collapse. We also realized the desire for isolation and avoidance of social contact. Suicide is
desired and represents the end of the suffering in life. The depression has proved, still, very
stigmatized, because it is discredited and misunderstood. The stigma also addressed to the
experience of hospitalization and the unsuitability to the socially imposed standards of
beauty, which generates enough suffering to the depressed person. The medication was
described based on its positive effects, as a balance and suffering reducer, but also as a
producer of dependence. Were also identified according to the collaborators, traces of selfdemand,
ordenality and being-for-others, characteristic of typus melancholicus. This study
contributes to an understanding of the depression that goes beyond the merely biological
perspective and symptomatology of the pathology. The investigation of the depressive
experience, through the lens of Heidegger's phenomenology, showed us the phenomenon of
the depression in their singularity, complexity and multiple meanings, showing the close
relationship between the formation of the depression and the context of personal and social
life of the participants / A depress?o ? um dos modos de adoecimento mais comuns na atualidade. Devido ao
aumento na incid?ncia de casos de depress?o registrados em todo o mundo, este tema tem
sido objeto de importantes estudos, especialmente, no tocante ? descri??o sintomatol?gica e
etiologia biol?gica da doen?a. Esta pesquisa teve como objetivo compreender a experi?ncia
singular de depress?o vivida por pessoas que se reconhecem em depress?o, sob o enfoque da
fenomenologia-existencial de Martin Heidegger. Para atingir o objetivo proposto, foram
realizadas entrevistas-narrativas individuais com quatro participantes, partindo da quest?o
disparadora: a partir de sua experi?ncia, como ?, para voc?, estar em depress?o? . A
pesquisa revelou que a depress?o afeta a pessoa em sua totalidade e se relaciona a contextos
de vida estressantes. A depress?o foi narrada como uma experi?ncia de despotencializa??o e
de falta de autoestima e de valor pessoal. Os colaboradores da pesquisa se referiram ?
depress?o a partir do humor triste, irritado, entediado e pessimista. O tempo ? vivido como
restri??o da abertura projetiva em dire??o ?s possibilidades de ser, em que o futuro ? visto
como catastr?fico e o passado vivido como d?bito e culpa. A corporeidade, na depress?o, ?
experienciada por meio do peso, do cansa?o e de dores sem motivo. O espa?o ? vivido a
partir da no??o de queda e de afundamento. Tamb?m percebemos o desejo pelo isolamento e
a evita??o de contato social. O suic?dio ? desejado e representa o fim do sofrimento em vida.
A depress?o se mostrou, ainda, muito estigmatizada, pois ? desacreditada e incompreendida.
O estigma tamb?m se dirigiu ? viv?ncia de hospitaliza??o e pela n?o adequa??o aos padr?es
de beleza institu?dos socialmente, o que gera bastante sofrimento ? pessoa em depress?o. A
medica??o foi descrita a partir de seus efeitos positivos, como um equil?brio e atenuador do
sofrimento, mas tamb?m como gerador de depend?ncia. Tamb?m foram identificados, na
fala dos colaboradores, tra?os de auto-exig?ncia, ordenalidade e ser-por-outrem,
caracter?sticos do typus melancholicus. Este estudo contribui para uma compreens?o da
depress?o que transcende a perspectiva unicamente biol?gica e sintomatol?gica da
patologia. A investiga??o da experi?ncia depressiva, sob a lente da fenomenologia
heideggeriana, nos relevou o fen?meno da depress?o em sua singularidade, complexidade e
m?ltiplos sentidos, mostrando a ?ntima rela??o entre a constitui??o da depress?o e o
contexto de vida pessoal e social dos participantes
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