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O Federal Reserve antes da crise: análise da política monetária e das percepções do Fed entre 2001 e 2007 por meio de sua comunicaçãoFerrara, Daniel Nicolau 13 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-13 / In the analysis of the origins of the severe financial crisis, which began in 2007 in the US, remains an open debate about the reasons that led the Fed to underestimate the severity of the crisis. This study analyzes the perceptions of Central Bank on the peculiar context that has developed from 2001. The economic recovery was based on consumption and housing market, including the income extraction derived from valued housing, and followed by the risk of deflation, which subsequently led to growing fears about what was happening in the markets. The instrument used for this is the thorough analysis of the minutes of the FOMC and the pronouncements of the two presidents of the Fed, from 2001 to 2007, Greenspan and Bernanke, in addition to theoretical concepts and economic problems of that period. The methodology is justified because the communication with the market has become a relevant instrument in the Fed's action since the 1990s. The analysis of documents showed that in the aftermath of the crises of 2001-2002, the Fed used to acknowledge consumption and housing market to be important forces in the economic recovery. From 2003-2004, the FOMC members showed concern about the speculative behavior in housing and the effects of the reversal of the expansionary monetary policy would have on property prices and on consumption. The Fed's action to combat these threats was restrained by the belief in the strength of the deregulated financial system, by pragmatic confidence in the conduct of monetary policy guided by the risk management approach and the belief that Central Bank should not act against the formation of bubbles / Na análise das origens da grave crise financeira iniciada, em 2007, nos EUA, permanece em aberto o debate a respeito dos motivos que levaram o Fed a subestimar a gravidade da crise em formação. Este estudo analisa as percepções do BC sobre o quadro peculiar que se desenvolveu, a partir de 2001. A recuperação econômica foi pautada no consumo e no mercado imobiliário, inclusive na extração de renda derivada da valorização dos imóveis, seguida do risco de deflação que, posteriormente, deu lugar a receios crescentes em relação ao que ocorria nos mercados. O instrumento utilizado para isso é a análise minuciosa das atas do FOMC e os pronunciamentos dos dois presidentes do Fed, de 2001 a 2007, Greenspan e Bernanke, além das concepções teóricas e problemas conjunturais do período. A metodologia de análise justifica-se porque a comunicação com o mercado tornou-se instrumento relevante na ação do Fed, desde os anos 1990. A análise dos documentos mostrou que, no rescaldo das crises, de 2001-2002, o Fed reconhecia no consumo e no mercado imobiliário forças importantes na recuperação econômica. A partir de 2003-2004, membros do FOMC demonstravam preocupação quanto ao comportamento especulativo no mercado imobiliário e os efeitos que a reversão da política monetária expansionista teria sobre os preços dos imóveis e sobre o consumo. A ação do Fed para combater esses riscos foi contida pela crença na resistência do sistema financeiro desregulamentado, pela confiança na condução pragmática da política monetária orientada pelo risk management approach e pela convicção de que BC não deve agir frente à formação de bolhas
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Discricionariedade e mandato de bancos centrais em contexto de desregulamentação financeira: o caso do Federal Reserve na crise de 2007 a 2009Mattos, Olívia Maria Bullio 19 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In mid-2007, the world faced one of the biggest crisis capitalism ever experienced, called the
subprime crisis, which originated in the US housing market. The Federal Reserve (Fed) had
to act promptly, trying to rescue the markets. However, the Federal Reserve, which had
always been pragmatic, found itself in great distress when the traditional tools of monetary
policy were not enough to stop the liquidity crisis. The Fed had to act aggressively both as a
lender of last resort and expanding the monetary base to halt the risk of a widespread
"default" in the inter-bank market. Using changes in the size and composition of the
Fed's Balance Sheet From July of 2007 to September of 2009, this dissertation analyses the
actions taken and new tools created to fight the crisis. Initially, the dissertation presents
the prevailing thesis up to the subprime crisis, which were the financial deregulation and the
monetary authority's goal of price stability. The dissertation then discusses the Post-
Keynesians and Minsky's take of the capitalistic economy, a more adequate view to
understand the crisis and the preceding financial processes. In conclusion, the lessons learned
from the subprime crisis are that we should rethink how we regulate financial institutions and
products created by such institutions in pursue of profit; we should also rethink the way we
do monetary policy and its objectives / Em meados de 2007, o mundo se viu a frente de uma das maiores crises financeiras já vividas
pelo capitalismo, a chamada crise subprime, que teve sua origem no mercado imobiliário
norte-americano. Foi necessário que o Federal Reserve (Fed) agisse e tentasse resgatar o
mercado. No entanto, o Banco Central americano, que sempre foi pragmático, se viu em
dificuldades quando os instrumentos tradicionais de política monetária não mais conseguiram
conter a crise de iliquidez. Foi preciso então atuar agressivamente como emprestador de
última instância e expandir a base monetária para conter os riscos de inadimplência
generalizada no mercado interbancário. Através da análise das mudanças na composição e
tamanho do Balance Sheet do Fed de julho de 2007 a setembro de 2009, esta dissertação
analisa as ações e novos instrumentos criados para conter a crise. Inicialmente apresenta-se
as teses dominantes até então, que eram de desregulamentação do mercado financeiro e de
mandato de estabilidade de preços para a autoridade monetária. Em seguida, discute-se o
entendimento de Minsky e dos pós-keynesianos da economia capitalista, uma visão mais
adequada para compreender a crise e os processos financeiros precedentes. Conclui-se que as
lições tiradas da crise mostram que deve-se repensar o formato de regulação das instituições
financeiras e dos produtos criados por elas para busca de lucros; deve-se rever a maneira
como é feita a política monetária e seus objetivos
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