• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 31
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 31
  • 18
  • 17
  • 14
  • 13
  • 13
  • 8
  • 8
  • 8
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Braquiópodes da formação pimenteiras (devoniano médio/superior), na região sudoeste da bacia do Paranaíba, município de Palmas, estado do Tocantins, Brasil

Gama Junior, José Mendes January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2008. / Submitted by Priscilla Brito Oliveira (priscilla.b.oliveira@gmail.com) on 2009-09-21T20:19:22Z No. of bitstreams: 1 2008_JoseMendesGamaJunior.pdf: 3701146 bytes, checksum: 3e3ac82d27e324f5839b421965433139 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2009-10-01T16:39:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_JoseMendesGamaJunior.pdf: 3701146 bytes, checksum: 3e3ac82d27e324f5839b421965433139 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-10-01T16:39:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_JoseMendesGamaJunior.pdf: 3701146 bytes, checksum: 3e3ac82d27e324f5839b421965433139 (MD5) Previous issue date: 2008 / As seções estratigráficas estudadas estão situadas no Município de Palmas, Estado do Tocantins, borda sudoeste da bacia do Parnaíba, Devoniano Médio, em intervalo atribuído neste trabalho ao Eifeliano superior. As espécies identificadas foram coletadas em duas das quatro seções estratigráficas: Fazenda Encantada II e Estância Cantilena, ambas na parte basal da Formação Pimenteira. Os dois afloramentos são compostos por arenito fino, siltoso, muito micáceo, oxidados e bioturbados, com níveis ricamente fossilíferos. Seis espécies de braquiópodes ocorrem nesses afloramentos: Montesenetes carolinae Fonseca, 2004, Australocoelia palmata (Morris & Sharpe, 1846), Gen. A. sp. 1., Mucrospirifer pedroanus (Rathbun, 1874), Amphigenia cf. A. elongata (Vanuxem, 1842) e Tropidoleptus carinatus (Conrad, 1839). A fauna identificada indica ambiente deposicional marinho em plataforma interna distal. Destas, apenas T. carinatus tinha ocorrência com identificação taxonômica registrada na Formação Pimenteira, em afloramentos na borda leste da bacia do Parnaíba. As ocorrências das outras espécies são inéditas nessa formação. Respectivamente Amphigenia cf. A. elongata e T. carinatus são originárias das províncias Américas Orientais e Velho Mundo no Devoniano. No entanto, A. palmata e Gen. A. sp 1. são originárias da província Malvinocáfrica no Devoniano. Essas são as primeiras ocorrências de M. carolinae e M. pedroanus na bacia do Parnaíba, espécies que ocorriam apenas na bacia do Amazonas. Essas duas bacias caracterizam a Província do Amazonas-Parnaíba (área fronteiriça entre os grandes domínios devonianos). A fauna identificada na presente pesquisa é mista e caracterizada por espécies de braquiópodes do domínio das Américas Orientais (água temperada), Velho Mundo (água quente) e Malvinocáfrico (água fria) no Devoniano. Destas, apenas T. carinatus é considerada cosmopolita no Devoniano. O fenômeno de migração e mistura da fauna proveniente dos domínios devonianos que ocorrem na bacia do Parnaíba foi possível por meio da transgressão marinha registrada no Eifeliano. _________________________________________________________________ ABSTRACT / The studied stratigraphic sections are located in the Municipality of Palmas, State of Tocantins, southwestern border of Parnaíba basin, Middle Devonian, interval herein attributed to Upper Eifelian. The identified species were collected in two of four stratigraphic sections: Fazenda Encantada II and Estância Cantilena, both at the lower portion of Pimenteira Formation. The two outcrops are composed of fine sandstone, silt, very micaceous, oxidized and bioturbed, with rich fossiliferous levels. Six species of brachiopods occur in these outcrops: Montesenetes carolinae Fonseca, 2004, Australocoelia palmata (Morris & Sharpe, 1846), Gen. A. sp. 1., Mucrospirifer pedroanus (Rathbun, 1874), Amphigenia cf. A. elongata (Vanuxem, 1842) and Tropidoleptus carinatus (Conrad, 1839). The identified fauna indicates a deposition on distal inner shelf marine paleoenvironment. Only T. carinatus there was occurrence registered in this formation in eastern border of Parnaíba basin. To the other species, the occurrences herein recorded are new to Pimenteira Formation. Respectively Amphigenia cf. A. elongata and T. carinatus were originated in the provinces Eastern Americas and Old World in Devonian. However, M. carolinae, Gen. A. sp 1., A. palmata and M. pedroanus were originated in the Malvinokaffric province, Austral realm in Devonian. This is the first occurrence M. carolinae and M. pedroanus in the basin of Parnaiba, that occurred only in the Amazonas basin; these two basins characterize the province of Amazonas-Parnaíba (frontier area among the great Devonian domains). The identified fauna herein presented is mixed and characterized by species of brachiopods of the domain of Eastern America (temperate water), Old World (warm water) and Malvinocáfrico (cold water) in the Devonian. Out of the species, only T. carinatus is considered cosmopolite in the Devonian. The migration and mixing of fauna in Devonian areas that occur in the basin of Parnaiba was possible via the marine transgression recorded in Eifelian.
2

Contribuição para ao estudo do Devoniano paranaense / Not available

Petri, Setembrino 11 March 1948 (has links)
O Devoniano ocorrente nos Estados do Paraná e São Paulo, Brasil, é de longa data conhecido; contudo os dados sobre a sua estratigrafia são até hoje escassos. Particular atenção foi ultimamente dada a este problema, considerando além das regiões clássicas, mais uma nova, Lambedor, que só se tornou conhecida como fossilífera em 1946. Os resultados obtidos permitem considerar acima do arenito basal afossilífero Furnas, camadas de transição com fósseis escassos, consistindo, na vila de Tibagi, de pequenas intercalações de folhelho em arenito grosseiro, o qual se torna argiloso e fossilífero mais no topo. Em Jaguariaíva, estas camadas são constituídas de siltito, passando superiormente a arenito fino, ambos fossilíferos. Estas camadas de transição são seguidas por folhelhos fossilíferos com intercalações arenosas - formação Ponta Grossa. A descoberta nas secções de Tibagi e Lambedor, de repetições de arenito litológica e faunisticamente comparáveis a um arenito colocado anteriormente no topo da formação Ponta Grossa com o nome de arenito de Tibagi, e a ausência do mesmo em Jaguariaíva, onde afloram quase 100 metros de sedimentos fossilíferos, indica a natureza restrita do mesmo. Acima do arenito de Tibagi e do folhelho intercalado, segue uma seqüência de folhelhos fossilíferos, a qual, em Lambedor, é capeada por siltito com intercalações de arenito com fósseis devonianos. Este arenito parece ter uma ocorrência muito local e restrita. Sobre este arenito devoniano em Lambedor e sobre o folhelho sotoposto em Tibagi, ocorre uma seqüência de arenitos grosseiros afossilíferos com intercalações de arenito mais fino e com estratificação cruzada e formando escarpas. Este arenito é um tanto parecido com o Furnas, e a ele equiparado por uns, evocando para isto falhas hipotéticas e por outros colocado no topo do Devoniano, com o nome de arenito Barreiro, e por outros ainda no Carbonífero (Série Itararé-Tubarão). As seguintes razões permitem considerá-lo como pertencente à base da série Itararé-Tubarão (Série Carbonífera com parte dos sedimentos de origem glacial ou flúvio-glacial): 1) - Grandes seixos angulares na base, em Tibagi. 2) - Varvito na base, intercalado em arenito, em Lambedor. 3) - Seixos angulares e estriados no meio da massa arenítica, em Lambedor. 4) - Disconformidade indicada pela posição deste arenito respectivamente sobre o siltito superior devoniano, arenito fácies Tibagi e sobre folhelho devoniano acima ou abaixo deste arenito, em Lambedor. Certas variações faunísticas, pelo menos em parte, apenas de natureza geográfica, foram notadas nas 4 principais localidades: - Ponta Grossa, Tibagi, Lambedor e Jaguariaíva. Minuciosos perfis geológicos com a discriminação dos fósseis por camada, foram feitos e a maioria da fauna devoniana descrita por Clarke (1913), e outros autores, teve a sua distribuição estratigráfica, pelo menos parcialmente esclarecida. / Not available
3

Contribuição para ao estudo do Devoniano paranaense / Not available

Setembrino Petri 11 March 1948 (has links)
O Devoniano ocorrente nos Estados do Paraná e São Paulo, Brasil, é de longa data conhecido; contudo os dados sobre a sua estratigrafia são até hoje escassos. Particular atenção foi ultimamente dada a este problema, considerando além das regiões clássicas, mais uma nova, Lambedor, que só se tornou conhecida como fossilífera em 1946. Os resultados obtidos permitem considerar acima do arenito basal afossilífero Furnas, camadas de transição com fósseis escassos, consistindo, na vila de Tibagi, de pequenas intercalações de folhelho em arenito grosseiro, o qual se torna argiloso e fossilífero mais no topo. Em Jaguariaíva, estas camadas são constituídas de siltito, passando superiormente a arenito fino, ambos fossilíferos. Estas camadas de transição são seguidas por folhelhos fossilíferos com intercalações arenosas - formação Ponta Grossa. A descoberta nas secções de Tibagi e Lambedor, de repetições de arenito litológica e faunisticamente comparáveis a um arenito colocado anteriormente no topo da formação Ponta Grossa com o nome de arenito de Tibagi, e a ausência do mesmo em Jaguariaíva, onde afloram quase 100 metros de sedimentos fossilíferos, indica a natureza restrita do mesmo. Acima do arenito de Tibagi e do folhelho intercalado, segue uma seqüência de folhelhos fossilíferos, a qual, em Lambedor, é capeada por siltito com intercalações de arenito com fósseis devonianos. Este arenito parece ter uma ocorrência muito local e restrita. Sobre este arenito devoniano em Lambedor e sobre o folhelho sotoposto em Tibagi, ocorre uma seqüência de arenitos grosseiros afossilíferos com intercalações de arenito mais fino e com estratificação cruzada e formando escarpas. Este arenito é um tanto parecido com o Furnas, e a ele equiparado por uns, evocando para isto falhas hipotéticas e por outros colocado no topo do Devoniano, com o nome de arenito Barreiro, e por outros ainda no Carbonífero (Série Itararé-Tubarão). As seguintes razões permitem considerá-lo como pertencente à base da série Itararé-Tubarão (Série Carbonífera com parte dos sedimentos de origem glacial ou flúvio-glacial): 1) - Grandes seixos angulares na base, em Tibagi. 2) - Varvito na base, intercalado em arenito, em Lambedor. 3) - Seixos angulares e estriados no meio da massa arenítica, em Lambedor. 4) - Disconformidade indicada pela posição deste arenito respectivamente sobre o siltito superior devoniano, arenito fácies Tibagi e sobre folhelho devoniano acima ou abaixo deste arenito, em Lambedor. Certas variações faunísticas, pelo menos em parte, apenas de natureza geográfica, foram notadas nas 4 principais localidades: - Ponta Grossa, Tibagi, Lambedor e Jaguariaíva. Minuciosos perfis geológicos com a discriminação dos fósseis por camada, foram feitos e a maioria da fauna devoniana descrita por Clarke (1913), e outros autores, teve a sua distribuição estratigráfica, pelo menos parcialmente esclarecida. / Not available
4

Palinologia da seqüência devoniana da Bacia do Paraná no Brasil, Paraguai e Uruguai: implicações biocronoestratigráficas, paleoambientais e paleogeográficas / not available

Oliveira, Sandra de Fátima 25 April 1997 (has links)
Este trabalho apresenta o resultado da análise palinológica referente ao paleomicroplâncton de parede orgânica (acritarca s.l.) da seqüência devoniana marinha da Bacia do Paraná, no Brasil, Paraguai e Uruguai. Foram analisadas amostras coletadas nas áreas aflorantes; bordas sul, leste, norte, noroeste e nordeste, e de subsuperfície, provenientes de testemunhos de 11 poços perfurados no Brasil: RPL-1, RSP-1, RVR-1, 2-AG-1-MT, 2-JA-1-GO, 2-AP-1-PR, 2-O-1-PR, 1-CA-1-PR, 1-R-1-PR, 1-MO-1-PR, 2-CN-1-SC e 1 no Uruguai, o La Paloma. Foram estudados, também, material de calha de 2 poços situados no Paraguai: Assunção I e Assunção II, os quais revelaram-se férteis para palinologia. Os sedimentos do topo das formações Furnas (Brasil) e Cerrezuelo (Uruguai) apresentaram alguns palinomorfos. A Formação La Paloma mostrou-se totalmente estéril para palinomorfos. Os níveis equivalentes às formações Ponta Grossa (Brasil) e Cordobés (Uruguai) revelaram-se portadores de uma rica e bem preservada associação. Foram identificados e classificados 29 gêneros e 62 espécies, entre as quais uma é descrita, Puteoscortum limai. O resultado da análise palinológica dos 12 poços amostrados por testemunhos é apresentado através de tabelas, onde constam a distribuição biocronoestratigráfica das espécies identificadas, a distribuição quantitativa dos palinomorfos e a curva variação do nível do mar. Para o material aflorante, estes resultados são apresentados para cada amostra. Com base na comparação entre a associação de acritarcas s.l. aqui analisadas com outras descritas, até o presente, para diversas regiões do planeta, foi possível propor que a idade da seqüência sedimentar estudada corresponde ao intervalo de tempo situado entre o Praguiano e o Fameniano. Com relação ao paleoambiente, verificou-se que a maioria dos sedimentos pertencentes a seqüência devoniana foram depositados sob condições marinhas rasas, com registros de três eventos transgressivos principais, sendo o primeiro na base do Emsiano, o segundo, bem mais expressivo, no Givetiano e o terceiro, no Frasniano. Este menos pronunciado, mostra-se bastante evidente na Sub-bacia de Alto Garças. O principal processo regressivo é registrado a partir do Neo-emsiano até o Eifeliano. A partir do Neodevoniano verifica-se tendência a um soerguimento generalizado da bacia, tendo este iniciado, ou foi mais pronunciado, na Sub-bacia de Apucarana. É inferida uma proposta de reconstrução paleogeográfica do mar devoniano. Durante o Emsino, são sugeridas conexões entre a Sub-bacia de Apucarana e a Bacia do Cabo (África do Sul) a sudeste e, também, possivelmente, com o proto-Pacífico a sudoeste através da Bacia do Chaco (Argentina). Para a Sub-bacia de Alto Garças esta comunicação se dava a noroeste, com a região de Chiquitos na Bolívia. No Givetiano registrou-se o ápice da transgressão marinha no Devoniano. Nesta época, acredita-se que havia conexões entre a Sub-bacia de Apucarana e a Bacia do Chaco - Paraguai a oeste, através da atual região do Bajo de San Pedro e a sudeste com a Bacia do Cabo, além da franca comunicação com a Sub-bacia de Alto Garças, a qual se conectava com a Bacia do Parnaíba a norte e a Bolívia a oeste. / This study comprises a palynological analysis of organic-wall paleomicroplancton (acritarchs s.l.) from the Devonian marine sequence of the Paraná Basin in Brazil, Paraguay and Uruguay. Samples came from outcrops along the southern, eastern, northern and northwestern margin of the basin, as well as from drill cores recovered from eleven wells in Brazil (RPL-1, RSP-1, RVR-1, 2-AG-1-MT, 2-JA-1-GO, 2-AP-1-PR, 2-O-1-PR, 1-R-1-PR, 1-MO-1-PR, 2-CN-1-SC) and one (the La Paloma well) in Uruguay as well as cuttings from two wells in Paraguay (Assuncion I and Assuncion II). Sediments from the top of Furnas (Brazil) and Cerrezuelo (Uruguay) formations showed some palynomorphs, but the La Paloma Formation was totally barren of palynomorphs. The Ponta Grossa (Brazil) and Cordobés (Uruguay) formations yilded a rich and well-preserved assemblage, in which 29 genera and 62 species were identified, of which one species, Puteoscortum limai, is described as new. For the 12 wells, the biochronostratigraphic distribution of the identified species and the quantitative distribution of the palynomorphs versus variations in sea level are represented in tables, whereas the results from samples from outcrops are represented separately. Comparison of the acritarch assemblages studied here with those previously described throughout the world suggests that the age of the studied sedimentary sequence corresponds to the interval between the Pragian and the Famennian. Furthermore, it was verified that the most of the Devonian sequence was deposited under shallow marine conditions, recorded in three transgressive events: the first event at the beginning of the Emsian, the second, and the most widespread, in the Givetian, and the third, in the Frasnian. The last one was the least widespread but is well documented in the Alto Garças Sub-Basin. The principal Devonian regression in the basin occurred from the Late Emsian to the Eifelian. Beginning in the Late Devonian, a general tendency for uplift in the basin is observed, which could have started, or at least could have been more expressive, in the Apucarana Sub-Basin. The paleogeographic reconstruction of the Devonian sea based on the present study suggests that connections could have existed during the Emsian between the Apucarana Sub-basin and the Cabo Basin (South Africa) to the southeast and possibly, with the Proto-Pacific, to the southwest through the Chaco basin in Argentina. Connections could also have existed to the northwest with the Alto Garças Sub-Basin and the Chiquitos region of Bolivia. The climax of the Devonian transgression is recorded in the Givetian, at which time, the Apucarana Sub-Basin and the Chaco Basin to the west in Paraguay were apparently connected through the present region of the Bajo de San Pedro. The Apucarana Sub-Basin was possibly continuous with the Cabo Basin (South Africa) to the southeast as well as with the Alto garças Sub-Basin, which could have been connected in turn with the Parnaíba Basin to the north and to Bolívia to the west.
5

Palinologia da seqüência devoniana da Bacia do Paraná no Brasil, Paraguai e Uruguai: implicações biocronoestratigráficas, paleoambientais e paleogeográficas / not available

Sandra de Fátima Oliveira 25 April 1997 (has links)
Este trabalho apresenta o resultado da análise palinológica referente ao paleomicroplâncton de parede orgânica (acritarca s.l.) da seqüência devoniana marinha da Bacia do Paraná, no Brasil, Paraguai e Uruguai. Foram analisadas amostras coletadas nas áreas aflorantes; bordas sul, leste, norte, noroeste e nordeste, e de subsuperfície, provenientes de testemunhos de 11 poços perfurados no Brasil: RPL-1, RSP-1, RVR-1, 2-AG-1-MT, 2-JA-1-GO, 2-AP-1-PR, 2-O-1-PR, 1-CA-1-PR, 1-R-1-PR, 1-MO-1-PR, 2-CN-1-SC e 1 no Uruguai, o La Paloma. Foram estudados, também, material de calha de 2 poços situados no Paraguai: Assunção I e Assunção II, os quais revelaram-se férteis para palinologia. Os sedimentos do topo das formações Furnas (Brasil) e Cerrezuelo (Uruguai) apresentaram alguns palinomorfos. A Formação La Paloma mostrou-se totalmente estéril para palinomorfos. Os níveis equivalentes às formações Ponta Grossa (Brasil) e Cordobés (Uruguai) revelaram-se portadores de uma rica e bem preservada associação. Foram identificados e classificados 29 gêneros e 62 espécies, entre as quais uma é descrita, Puteoscortum limai. O resultado da análise palinológica dos 12 poços amostrados por testemunhos é apresentado através de tabelas, onde constam a distribuição biocronoestratigráfica das espécies identificadas, a distribuição quantitativa dos palinomorfos e a curva variação do nível do mar. Para o material aflorante, estes resultados são apresentados para cada amostra. Com base na comparação entre a associação de acritarcas s.l. aqui analisadas com outras descritas, até o presente, para diversas regiões do planeta, foi possível propor que a idade da seqüência sedimentar estudada corresponde ao intervalo de tempo situado entre o Praguiano e o Fameniano. Com relação ao paleoambiente, verificou-se que a maioria dos sedimentos pertencentes a seqüência devoniana foram depositados sob condições marinhas rasas, com registros de três eventos transgressivos principais, sendo o primeiro na base do Emsiano, o segundo, bem mais expressivo, no Givetiano e o terceiro, no Frasniano. Este menos pronunciado, mostra-se bastante evidente na Sub-bacia de Alto Garças. O principal processo regressivo é registrado a partir do Neo-emsiano até o Eifeliano. A partir do Neodevoniano verifica-se tendência a um soerguimento generalizado da bacia, tendo este iniciado, ou foi mais pronunciado, na Sub-bacia de Apucarana. É inferida uma proposta de reconstrução paleogeográfica do mar devoniano. Durante o Emsino, são sugeridas conexões entre a Sub-bacia de Apucarana e a Bacia do Cabo (África do Sul) a sudeste e, também, possivelmente, com o proto-Pacífico a sudoeste através da Bacia do Chaco (Argentina). Para a Sub-bacia de Alto Garças esta comunicação se dava a noroeste, com a região de Chiquitos na Bolívia. No Givetiano registrou-se o ápice da transgressão marinha no Devoniano. Nesta época, acredita-se que havia conexões entre a Sub-bacia de Apucarana e a Bacia do Chaco - Paraguai a oeste, através da atual região do Bajo de San Pedro e a sudeste com a Bacia do Cabo, além da franca comunicação com a Sub-bacia de Alto Garças, a qual se conectava com a Bacia do Parnaíba a norte e a Bolívia a oeste. / This study comprises a palynological analysis of organic-wall paleomicroplancton (acritarchs s.l.) from the Devonian marine sequence of the Paraná Basin in Brazil, Paraguay and Uruguay. Samples came from outcrops along the southern, eastern, northern and northwestern margin of the basin, as well as from drill cores recovered from eleven wells in Brazil (RPL-1, RSP-1, RVR-1, 2-AG-1-MT, 2-JA-1-GO, 2-AP-1-PR, 2-O-1-PR, 1-R-1-PR, 1-MO-1-PR, 2-CN-1-SC) and one (the La Paloma well) in Uruguay as well as cuttings from two wells in Paraguay (Assuncion I and Assuncion II). Sediments from the top of Furnas (Brazil) and Cerrezuelo (Uruguay) formations showed some palynomorphs, but the La Paloma Formation was totally barren of palynomorphs. The Ponta Grossa (Brazil) and Cordobés (Uruguay) formations yilded a rich and well-preserved assemblage, in which 29 genera and 62 species were identified, of which one species, Puteoscortum limai, is described as new. For the 12 wells, the biochronostratigraphic distribution of the identified species and the quantitative distribution of the palynomorphs versus variations in sea level are represented in tables, whereas the results from samples from outcrops are represented separately. Comparison of the acritarch assemblages studied here with those previously described throughout the world suggests that the age of the studied sedimentary sequence corresponds to the interval between the Pragian and the Famennian. Furthermore, it was verified that the most of the Devonian sequence was deposited under shallow marine conditions, recorded in three transgressive events: the first event at the beginning of the Emsian, the second, and the most widespread, in the Givetian, and the third, in the Frasnian. The last one was the least widespread but is well documented in the Alto Garças Sub-Basin. The principal Devonian regression in the basin occurred from the Late Emsian to the Eifelian. Beginning in the Late Devonian, a general tendency for uplift in the basin is observed, which could have started, or at least could have been more expressive, in the Apucarana Sub-Basin. The paleogeographic reconstruction of the Devonian sea based on the present study suggests that connections could have existed during the Emsian between the Apucarana Sub-basin and the Cabo Basin (South Africa) to the southeast and possibly, with the Proto-Pacific, to the southwest through the Chaco basin in Argentina. Connections could also have existed to the northwest with the Alto Garças Sub-Basin and the Chiquitos region of Bolivia. The climax of the Devonian transgression is recorded in the Givetian, at which time, the Apucarana Sub-Basin and the Chaco Basin to the west in Paraguay were apparently connected through the present region of the Bajo de San Pedro. The Apucarana Sub-Basin was possibly continuous with the Cabo Basin (South Africa) to the southeast as well as with the Alto garças Sub-Basin, which could have been connected in turn with the Parnaíba Basin to the north and to Bolívia to the west.
6

Aspectos taxonômicos e paleoecológicos dos braquiópodes e moluscos (Bivalves) da Formação Inajá (Devoniano), Bacia do Jatobá (PE)

PEREIRA, Priscilla Albuquerque 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:02:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2592_1.pdf: 5032434 bytes, checksum: d14f063d8f3797fef831fdc3580957dc (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Neste trabalho foram realizadas uma análise taxonômica e paleoecológica dos invertebrados da fauna devoniana da Formação Inajá (Bacia do Jatobá, PE). Os filos estudados foram os Brachiopoda e Mollusca, especificamente, Bivalvia, que respondem pela comunidade dominante na formação. A pesquisa envolveu levantamento bibliográfico, levantamento em coleção paleontológica do Departamento de Geologia da Universidade Federal de Pernambuco (DGEO CTG UFPE), trabalhos de campo e laboratoriais. Os espécimes coletados correspondem a substituições e moldes internos e externos de valvas conjugadas e isoladas. A fauna estudada neste trabalho é composta por 761 exemplares distribuídos entre braquiópodes das ordens Lingulida, Terebratullida e Rhynchonellida com os taxa: Lingula aff. scalprum, Orbiculoidea sp., Camarotoechia jatobensis e Hamburguia sp., e por bivalves das ordens Pterioida, Modiomorphoida, Pholadomyoida, Nuculanoida, Carditoida, Malletiidae com os taxa: Leptodesma (Leptodesma) langei, Spathella brevis, Sanguinolites pernanbucensis, Sanguinolites rochacamposi, Edmondia philipi, Nuculites aff. oblongatus, Streblopteria antiqua, Cypricardella petrolandensis. Estes espécimes foram coletados em quatro localidades Sítio Quixabinha, Saco do Machado, Sìtio dos Nunes, município de Tacaratu - PE e Salinas, município de Petrolândia PE, onde perfis estratigráficos foram levantados e interpretados. Diante de todas as informações sedimentológicas, estratigráficas e paleontológicas levantadas concluiu-se que a Formação Inajá representa um ambiente deposicional marinho proximal dominado por ondas e influenciado por marés, com comunidade dominantemente semiinfaunal e infaunal, com águas moderadamente quentes de salinidade normal e pouco profunda. Uma reconstrução paleosinecológica foi proposta para a Formação Inajá
7

Avaliação dos teores de carbono orgânico total e aspectos composicionais dos folhelhos devonianos da Formação Longá, Bacia do Parnaíba, Brasil / not available

Villafañez Cardona, Yohana 10 September 2015 (has links)
Este trabalho teve como objetivo avaliar a distribuição do carbono orgânico total e, secundariamente, o estudo mineralógico dos folhelhos devonianos da Formação Longá, bem como suas relações com sedimentação, tectonismo e magmatismo na Bacia do Parnaíba. Os folhelhos da Formação Longá são principalmente rítmicos, em lâminas alternadas com arenitos, e apresentam composições mineralógicas distintas nas faixas leste e oeste de afloramentos da bacia. Na faixa leste, os folhelhos contêm quartzo, , mica e clorita detríticos, calcita, dolomita e hematita, e albita autigênica. Na faixa oeste são compostos por feldspato potássico e caulinita, provavelmente detrítico e intempérica, respectivamente, além de quartzo, mica e clorita detríticos, argilomineral interestratificado illita/smectita e calcita. O quartzo não foi detectado em algumas amostras das faixas leste e oeste de afloramentos. A autigênese da albita pode estar relacionada com atividade magmática da Formação Sardinha, por efeito térmico e/ou de circulação de fluídos, ou ainda resultar da substituição de feldspato potássico por soterramento, que teria sido maior na parte leste da Bacia do Parnaíba. As amostras de folhelhos da Formação Longá analisadas apresentaram teores de COT muito baixos para serem consideradas como geradoras de hidrocarbonetos. Na faixa de afloramentos leste da Bacia do Parnaíba os folhelhos apresentaram valores de COT entre 0,33% e 0,02%, enquanto que na faixa de afloramentos da parte oeste da bacia os teores de COT variaram entre 0,61% e 0,05%. As variações nos teores podem estar relacionadas com a composição original do sedimento ou grau de intemperismo. Não há relação evidente entre os teores de COT e a proximidade de rochas básicas intrusivas, mas as amostras com teores mais baixos enco ntram-se na área de influência do Lineamento Transbrasiliano. Os folhelhos da Formação Pimenteiras estudados na borda oeste da bacia compõem pacotes de espessura métrica e são compostos por albita, mica, caulinita calcita e dolomita. O quartzo não foi detectado. A presença de pirita detrítica indica a vigência de condições anóxicas durante a deposição. Os valores de COT obtidos em amostras de folhelhos de folhelhos da Formação Pimenteiras, coletadas na faixa oeste de afloramentos, variaram de 0,68% a 1,55%, muito inferiores aos valores de 2% a até 6% reportados para a parte leste da bacia. Os menores teores da faixa oeste podem estar relacionados com a proximidade do Lineamento Transbrasiliano. A natureza siliciclástica dos folhelhos da Formação Longá mostra uma origem a partir de porções emersas do Gondwana que estavam sendo erodidas durante a deposição, a qual teria ocorrido sob clima temperado, em ambiente nerítico. As mudanças climáticas certamente afetaram a produção de biomassa e consequentemente a quantidade de matéria orgânica presente nos folhelhos das formações devonianas estudadas. Os dados obtidos neste trabalho representam uma abordagem inicial da distribuição do carbono orgânico total e da composição dos folhelhos da Formação Longá. Há recorrência vertical dos níveis de folhelhos, com diferentes teores de COT, bem como variações laterais desses teores. Desta forma, a melhor avaliação da Formação Longá requer estudos de detalhe com controle estratigráfico mais detalhado. / The main objective of this work was to evaluate the distribution of total organic carbon content (TOC) and secondarily the composition of shale of the Devonian Longá Formation in the Parnaíba Basin, Brazil. The possible relationship of TOC and shale composition in relation to the sedimentation, tectonics and magmatism in this basin were also analyzed. The shales of Longá Formation are rythmically interbedded with thin layers of sandstone and present different compositions in the east and west outcrop belts in the basin. To the east they include detrital quartz, mica and chlorite, calcite, dolomite and hematite, and authigenic albite. To the west they have detrital K-feldspar, quartz, mica and chlorite, I/S interestratified clay minerals, kaolinite and calcit e. Quartz is absent in some samples from eastern and western parts of the basin. Albite authigenesis was probably related to the thermal effect and/or fluid circulation during Late Cretaceous magmatic activity or to the K-feldspar substitution with burial, the eastern part of the basin being subject to deeper burial. The analyzed samples of shales from the Longá Formation show very low TOC values to be considered as hydrocarbon source rocks. In the eastern outcrop belt in the Parnaíba Basin the TOC values range from 0.33% to 0.02%, whilst in the western belt range from 0.61% e 0.05%. TOC content variations can be related to the original composition of the sediments or to the weathering degree. There is no clear relationship between TOC values and the proximity of intrusive bodies. Nevertheless, samples with low TOC content are within the zone of influence of the Transbrasiliano Lineament. The shales of the Devonian Pimenteiras Formation observed in the western part of the basin occurs as metric packs and are composed of mica, chlorite, kaolinite, calcite, dolomite and authigenic albite. Quartz is absent in all samples. The presence of detrital pyrite indicates anoxic conditions during deposition. TOC content in samples of shales from western outcrop belt of t he Pimenteiras Formation in the Parnaíba Basin show values ranging from 0.68% to 1.55%, which are much less than the values of 2% up to 6% reported to the eastern part of the basin. The lower TOC values can be related to the zone of influence of the Transbrasiliano Lineament. The siliciclastic nature of shales of the Longá Formation indicates an origin by erosion of emerged lands of Gondwana. The deposition would have occurred under a temperate paleoclimate, in a neritic environment. Climate change certainl y affected biomass production and consequently the organic matter content in shales of studied Devonian formations. The results of this study represent a first approach to understand the distribution of TOC content and mineralogical composition of shales o f Longá Formation. There is vertical recurrence of shales with different TOC content as well as lateral variations in this content. Thus, a better evaluation of Longá Formation requires more detailed studies with stratigraphic control.
8

Taxonomia dos invertebrados da Formação Ponta Grossa (Eomesodevoniano), borda norte da Bacia do Paraná, região de Amorinópolis, Estado de Goiás, e análise cladística de espiriferídeos basais / Invertebrate taxonomy of Ponta Grossa Formation (Early to Middle Devonian), Northern Boundary of Paraná Basin, Amorinópolis region, state of Goiás, and cladistic analysis of basal Spiriferida

Marques, Rodrigo Cesar 25 August 2006 (has links)
Apesar do grande número de estudosenvolvendo taxonomia esistemática de braquiópodes, poucos foramos estudos que utilizassema metodologia de análise cladística. Desta forma,no estudo aqui apresentado, foi feita uma análise cladística dos taxabasais da Ordem Spiriferida, comatenção especialà superfamília Delthyridoidea. Esta superfamília, Siluro-Devoniano, temcomointegrante o taxon Australospirifer, representante típico do Domínio Malvinocáfrico, e presente no Devoniano brasileiro. A análise cladística tambémtem por objetivo testar a hipótese filogenética apresentada por Lespèrance e Bizarro (1999) para a superfamília Delthyridoidea. Braquiópodes, bivalves, tentaculítideos e trilobitas, típicos representantes do Província Malvinocáfrica, foram descritos para o flanco norte da Formação Ponta Grossa (Eo-mesodevoniano), Estado de Goiás, Brasil, uma área compoucos estudos paleontológicos. Foi descrita uma nova espécie para o gênero Ptychopteria, e umnovo gênero e nova espécie de espiriferídeo, comafinidades filogenéticas ao gênero Australospirifer. A análise cladística foi realizada com enraizamento a posteriori no taxon Eospirifer.O cladograma semiestrito resultante, escolhido como proposta detrabalho, apresentou CI=0,40, RI=0,70, RC=0,30. Apesar da baixa resolução, este estudo aqui discutido apresenta uma acuidade maior emrelação ao anteriormente realizado por Lespèrance e Bizarro (1999), principalmente por conter um maior número de caracteres e taxa.Como resultado, pôde ser observado que alguns grupos tradicionalmente considerados basais emSpiriferida, como Delthyridoidea e Cyrtioidea não são considerados monofiléticos. Por outro lado Reticularioidea e Martinioidea (excluindo Tenellodermis) são confirmados comogrupos monofiléticos. Além disso, o gênero Australospiriferé considerado um metataxon, sendo basal emrelação a um grupo inteiro, que corresponde tanto a taxatípicos do Hemisfério Norte quanto ao taxonnovo aqui descrito. / Despite the large number of taxonomic studies on fossil brachiopods, few include cladistic analysis. This study is one of the first to apply thismethod to basal taxa amongs Spiriferida, with special attention to the superfamily Delthyridoidea. This superfamily, restricted to the Silurian and Devonian, includes the taxon Australospirifer, which is common in Devonian deposits of Brazil and representative of the Malvinocafric Realm. This analysis also tests the phylogenetichypothesis proposed by Lespèrance and Bizarro (1999) for the superfamily Delthyridoidea. Brachiopods, bivalves, tentaculitids and trilobites, typical elements of the Malvinocafric Realm,are describedfrom the Ponta Grossa Formation (Early to Middle Devonian) in the northern portion of the Parana Basin in the State of Goiás, Brazil, a region still poorly known paleontologically, especially for brachiopods, when compared to the southern portion of the basin. A new species ofthe genus Ptychopteria,and a new genus and species ofspiriferidhaving phylogenetic affinities with the genus Australospiriferare described. The cladistic analysis was carriedout with a posteriorirooting in the taxon Eospirifer. The resulting semistrict cladogram, the preferred working hypothesis, presented CI=0,40, RI=0,70 and RC=0,30. Despite its relatively low topological resolution, this cladogrampresents greater accuracy than that proposed by Lespèrance and Bizarro (1999), mainly because of the greater number of characters, and taxa utilized. As a result,some groups, traditionally considered as basal within the Spiriferida, such as Delthyridoidea and Cyrtioidea, can not be interpreted here as monophyletic. On the other hand, Reticularioidea and Martinioidea (excluding Tenellodermis) are confirmed as monophyletics groups. In addition, the genus Australospirifer is considered a metataxon, and basal not only to the group including typical Northern Hemisphere taxa but also to the new genus and species described here.
9

Avaliação dos teores de carbono orgânico total e aspectos composicionais dos folhelhos devonianos da Formação Longá, Bacia do Parnaíba, Brasil / not available

Yohana Villafañez Cardona 10 September 2015 (has links)
Este trabalho teve como objetivo avaliar a distribuição do carbono orgânico total e, secundariamente, o estudo mineralógico dos folhelhos devonianos da Formação Longá, bem como suas relações com sedimentação, tectonismo e magmatismo na Bacia do Parnaíba. Os folhelhos da Formação Longá são principalmente rítmicos, em lâminas alternadas com arenitos, e apresentam composições mineralógicas distintas nas faixas leste e oeste de afloramentos da bacia. Na faixa leste, os folhelhos contêm quartzo, , mica e clorita detríticos, calcita, dolomita e hematita, e albita autigênica. Na faixa oeste são compostos por feldspato potássico e caulinita, provavelmente detrítico e intempérica, respectivamente, além de quartzo, mica e clorita detríticos, argilomineral interestratificado illita/smectita e calcita. O quartzo não foi detectado em algumas amostras das faixas leste e oeste de afloramentos. A autigênese da albita pode estar relacionada com atividade magmática da Formação Sardinha, por efeito térmico e/ou de circulação de fluídos, ou ainda resultar da substituição de feldspato potássico por soterramento, que teria sido maior na parte leste da Bacia do Parnaíba. As amostras de folhelhos da Formação Longá analisadas apresentaram teores de COT muito baixos para serem consideradas como geradoras de hidrocarbonetos. Na faixa de afloramentos leste da Bacia do Parnaíba os folhelhos apresentaram valores de COT entre 0,33% e 0,02%, enquanto que na faixa de afloramentos da parte oeste da bacia os teores de COT variaram entre 0,61% e 0,05%. As variações nos teores podem estar relacionadas com a composição original do sedimento ou grau de intemperismo. Não há relação evidente entre os teores de COT e a proximidade de rochas básicas intrusivas, mas as amostras com teores mais baixos enco ntram-se na área de influência do Lineamento Transbrasiliano. Os folhelhos da Formação Pimenteiras estudados na borda oeste da bacia compõem pacotes de espessura métrica e são compostos por albita, mica, caulinita calcita e dolomita. O quartzo não foi detectado. A presença de pirita detrítica indica a vigência de condições anóxicas durante a deposição. Os valores de COT obtidos em amostras de folhelhos de folhelhos da Formação Pimenteiras, coletadas na faixa oeste de afloramentos, variaram de 0,68% a 1,55%, muito inferiores aos valores de 2% a até 6% reportados para a parte leste da bacia. Os menores teores da faixa oeste podem estar relacionados com a proximidade do Lineamento Transbrasiliano. A natureza siliciclástica dos folhelhos da Formação Longá mostra uma origem a partir de porções emersas do Gondwana que estavam sendo erodidas durante a deposição, a qual teria ocorrido sob clima temperado, em ambiente nerítico. As mudanças climáticas certamente afetaram a produção de biomassa e consequentemente a quantidade de matéria orgânica presente nos folhelhos das formações devonianas estudadas. Os dados obtidos neste trabalho representam uma abordagem inicial da distribuição do carbono orgânico total e da composição dos folhelhos da Formação Longá. Há recorrência vertical dos níveis de folhelhos, com diferentes teores de COT, bem como variações laterais desses teores. Desta forma, a melhor avaliação da Formação Longá requer estudos de detalhe com controle estratigráfico mais detalhado. / The main objective of this work was to evaluate the distribution of total organic carbon content (TOC) and secondarily the composition of shale of the Devonian Longá Formation in the Parnaíba Basin, Brazil. The possible relationship of TOC and shale composition in relation to the sedimentation, tectonics and magmatism in this basin were also analyzed. The shales of Longá Formation are rythmically interbedded with thin layers of sandstone and present different compositions in the east and west outcrop belts in the basin. To the east they include detrital quartz, mica and chlorite, calcite, dolomite and hematite, and authigenic albite. To the west they have detrital K-feldspar, quartz, mica and chlorite, I/S interestratified clay minerals, kaolinite and calcit e. Quartz is absent in some samples from eastern and western parts of the basin. Albite authigenesis was probably related to the thermal effect and/or fluid circulation during Late Cretaceous magmatic activity or to the K-feldspar substitution with burial, the eastern part of the basin being subject to deeper burial. The analyzed samples of shales from the Longá Formation show very low TOC values to be considered as hydrocarbon source rocks. In the eastern outcrop belt in the Parnaíba Basin the TOC values range from 0.33% to 0.02%, whilst in the western belt range from 0.61% e 0.05%. TOC content variations can be related to the original composition of the sediments or to the weathering degree. There is no clear relationship between TOC values and the proximity of intrusive bodies. Nevertheless, samples with low TOC content are within the zone of influence of the Transbrasiliano Lineament. The shales of the Devonian Pimenteiras Formation observed in the western part of the basin occurs as metric packs and are composed of mica, chlorite, kaolinite, calcite, dolomite and authigenic albite. Quartz is absent in all samples. The presence of detrital pyrite indicates anoxic conditions during deposition. TOC content in samples of shales from western outcrop belt of t he Pimenteiras Formation in the Parnaíba Basin show values ranging from 0.68% to 1.55%, which are much less than the values of 2% up to 6% reported to the eastern part of the basin. The lower TOC values can be related to the zone of influence of the Transbrasiliano Lineament. The siliciclastic nature of shales of the Longá Formation indicates an origin by erosion of emerged lands of Gondwana. The deposition would have occurred under a temperate paleoclimate, in a neritic environment. Climate change certainl y affected biomass production and consequently the organic matter content in shales of studied Devonian formations. The results of this study represent a first approach to understand the distribution of TOC content and mineralogical composition of shales o f Longá Formation. There is vertical recurrence of shales with different TOC content as well as lateral variations in this content. Thus, a better evaluation of Longá Formation requires more detailed studies with stratigraphic control.
10

Taxonomia dos invertebrados da Formação Ponta Grossa (Eomesodevoniano), borda norte da Bacia do Paraná, região de Amorinópolis, Estado de Goiás, e análise cladística de espiriferídeos basais / Invertebrate taxonomy of Ponta Grossa Formation (Early to Middle Devonian), Northern Boundary of Paraná Basin, Amorinópolis region, state of Goiás, and cladistic analysis of basal Spiriferida

Rodrigo Cesar Marques 25 August 2006 (has links)
Apesar do grande número de estudosenvolvendo taxonomia esistemática de braquiópodes, poucos foramos estudos que utilizassema metodologia de análise cladística. Desta forma,no estudo aqui apresentado, foi feita uma análise cladística dos taxabasais da Ordem Spiriferida, comatenção especialà superfamília Delthyridoidea. Esta superfamília, Siluro-Devoniano, temcomointegrante o taxon Australospirifer, representante típico do Domínio Malvinocáfrico, e presente no Devoniano brasileiro. A análise cladística tambémtem por objetivo testar a hipótese filogenética apresentada por Lespèrance e Bizarro (1999) para a superfamília Delthyridoidea. Braquiópodes, bivalves, tentaculítideos e trilobitas, típicos representantes do Província Malvinocáfrica, foram descritos para o flanco norte da Formação Ponta Grossa (Eo-mesodevoniano), Estado de Goiás, Brasil, uma área compoucos estudos paleontológicos. Foi descrita uma nova espécie para o gênero Ptychopteria, e umnovo gênero e nova espécie de espiriferídeo, comafinidades filogenéticas ao gênero Australospirifer. A análise cladística foi realizada com enraizamento a posteriori no taxon Eospirifer.O cladograma semiestrito resultante, escolhido como proposta detrabalho, apresentou CI=0,40, RI=0,70, RC=0,30. Apesar da baixa resolução, este estudo aqui discutido apresenta uma acuidade maior emrelação ao anteriormente realizado por Lespèrance e Bizarro (1999), principalmente por conter um maior número de caracteres e taxa.Como resultado, pôde ser observado que alguns grupos tradicionalmente considerados basais emSpiriferida, como Delthyridoidea e Cyrtioidea não são considerados monofiléticos. Por outro lado Reticularioidea e Martinioidea (excluindo Tenellodermis) são confirmados comogrupos monofiléticos. Além disso, o gênero Australospiriferé considerado um metataxon, sendo basal emrelação a um grupo inteiro, que corresponde tanto a taxatípicos do Hemisfério Norte quanto ao taxonnovo aqui descrito. / Despite the large number of taxonomic studies on fossil brachiopods, few include cladistic analysis. This study is one of the first to apply thismethod to basal taxa amongs Spiriferida, with special attention to the superfamily Delthyridoidea. This superfamily, restricted to the Silurian and Devonian, includes the taxon Australospirifer, which is common in Devonian deposits of Brazil and representative of the Malvinocafric Realm. This analysis also tests the phylogenetichypothesis proposed by Lespèrance and Bizarro (1999) for the superfamily Delthyridoidea. Brachiopods, bivalves, tentaculitids and trilobites, typical elements of the Malvinocafric Realm,are describedfrom the Ponta Grossa Formation (Early to Middle Devonian) in the northern portion of the Parana Basin in the State of Goiás, Brazil, a region still poorly known paleontologically, especially for brachiopods, when compared to the southern portion of the basin. A new species ofthe genus Ptychopteria,and a new genus and species ofspiriferidhaving phylogenetic affinities with the genus Australospiriferare described. The cladistic analysis was carriedout with a posteriorirooting in the taxon Eospirifer. The resulting semistrict cladogram, the preferred working hypothesis, presented CI=0,40, RI=0,70 and RC=0,30. Despite its relatively low topological resolution, this cladogrampresents greater accuracy than that proposed by Lespèrance and Bizarro (1999), mainly because of the greater number of characters, and taxa utilized. As a result,some groups, traditionally considered as basal within the Spiriferida, such as Delthyridoidea and Cyrtioidea, can not be interpreted here as monophyletic. On the other hand, Reticularioidea and Martinioidea (excluding Tenellodermis) are confirmed as monophyletics groups. In addition, the genus Australospirifer is considered a metataxon, and basal not only to the group including typical Northern Hemisphere taxa but also to the new genus and species described here.

Page generated in 0.0525 seconds