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O rosário dos irmãos escravos e libertos: fronteiras, identidades e representações do viver e morrer na diáspora atlântica. Freguesia do Pilar-São João Del-Rei (1782-1850)Delfino, Leonara Lacerda 25 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-25 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo desta pesquisa consiste em abalizar, a partir de uma perspectiva de culturas híbridas do mundo atlântico, as contínuas e mútuas influências das diversificadas representações dos modos de viver e morrer na experiência devocional do Rosário de São João del-Rei entre os séculos XVIII e XIX. Nesse sentido, analisamos a catolicização dos diferentes grupos étnicos africanos e o uso de símbolos católicos específicos ligados à liturgia da morte, como elementos diacríticos na definição de suas fronteiras identitárias naquele contexto multiétnico da escravidão. Ademais, valorizamos, juntamente com a catolicização desses grupos, o processo de africanização dos preceitos católicos vividos na irmandade, através dos mecanismos de apropriação cultural (entendida sempre como uma “via de mão dupla”) acerca dos ideais do “bem viver”, enquanto veículo normatizador do “bem morrer” na dimensão cotidiana tangenciada pela intensificação dos contatos culturais promovida pelo exílio forçado da diáspora atlântica. Nesse sentido, a análise investigativa buscou, como enfoque central, a redefinição das práticas de solidariedade entre os irmãos vivos e defuntos, concebidos como coparticipes de uma mesma família ritual e fraterna. Tal noção de pertencimento envolveu laços rituais — consanguíneos e espirituais — que uniam o “mundo dos vivos” ao “mundo dos mortos” a partir de uma percepção de ancestralidade centro-africana reconstruída no Novo Mundo, através da re-significação das heranças culturais à luz da catequização leiga no Ultramar. Esta ancestralidade esteve presente na formação do “culto das almas” promovido pela Nobre Nação Benguela, segmento étnico-devocional que se firmou dentro da irmandade no final do século XVIII. Para o desenvolvimento deste estudo foram utilizados depoimentos de missionários nos reinos do Congo e Angola, manuais de oração do bem-morrer, além da documentação confrarial produzida pelos irmãos, como as entradas, atas de eleições, estatutos, livro de missas, juntamente com acervo de registros paroquiais (batismo, óbito e casamento) ao lado dos depoimentos autobiográficos produzidos pelos testamentos dos irmãos libertos sepultados na igreja do Rosário. / Le but de cette recherche est marquer, du point de vue des cultures hybrides du monde de l'Atlantique, les influences mutuelles continues et de diverses représentations de manières de vivre et de mourir sur l'expérience de dévotion du Rosaire de São João del Rei entre les XVIII et XIXème siècles. En ce sens, nous analysons la catholisation de différents groupes ethniques africains et l'utilisation de symboles catholiques spécifiques liés à la liturgie de la mort, comme des éléments diacritiques dans la définition de leur identité borde ce contexte multiethnique de l'esclavage. En outre, nous apprécions avec catholisation ces groupes, le processus d'africanisation des préceptes catholiques vivaient dans la fraternité, à travers les mécanismes d'appropriation culturelles (toujours compris comme une «voie à double sens») sur l'idéal de la «bonne vie» pendant que le véhicule la normalisation de la «bonne mort» dans la vie quotidienne dimension tangentiel l'intensification des contacts culturels promus en l'exil forcé de la diaspora de l'Atlantique. En ce sens, l'analyse de la recherche demandé en tant que point central, la redéfinition des pratiques de solidarité entre les vivants et frères défunts, conçu en tant que co-participant de la même famille rituel et fraternelle. Cette notion de familles rituels impliqués — la parenté et les liens spirituels — qui unissent le «monde vivant" à le "monde des morts" d'une perception de l'ancestralité de l'Afrique centrale reconstruite dans le Nouveau Monde, à travers la redéfinition du patrimoine culturel à la lumière de la catéchèse laïque à l'étranger. Cette l'ancestralité était présent à la formation du «culte des âmes», développé par Noble Nation Benguela, le segment ethnique et de dévotion qui a lui-même établi dans la confrérie dans la fin du XVIII siècle. Pour développer cette étude ont utilisé témoignages des missionnaires dans les royaumes du Congo et l'Angola, manuels de prière de bien mourir, ainsi que la documentation produite par les confrarial frères, comme entrées, les élections de minutes, statuts, livre de messe, ajouté à une collection des registres paroissiaux (baptême, mariage et de décès) aux côtés des témoignages autobiographiques produites par les testaments des frères affranchis enterrés dans la église du Rosaire.
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