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AS “AFRICADAS BAIANAS” EM SERGIPE E ALAGOAS: UM ESTUDO A PARTIR DOS DADOS DO PROJETO ALiBSantos, Andrea Mafra Oliveira dos January 2012 (has links)
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Dissertação Final - Andrea Mafra.pdf: 1601773 bytes, checksum: 5575ca9d4f32b333ee7c7b75d8998599 (MD5) / Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2018-07-17T18:51:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação Final - Andrea Mafra.pdf: 1601773 bytes, checksum: 5575ca9d4f32b333ee7c7b75d8998599 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-17T18:51:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação Final - Andrea Mafra.pdf: 1601773 bytes, checksum: 5575ca9d4f32b333ee7c7b75d8998599 (MD5) / Alagoas e Sergipe. Neste trabalho, com base no aporte teórico-metodológico da Dialectologia
e da Sociolinguística Variacionista, investigam-se os fatores geolinguísticos, linguísticos e
sociais que definem a escolha do falante. Na constituição do corpus, utilizaram-se as respostas
aos questionários Fonético-Fonológico, Semântico-Lexical, Morfossintático e Temas para
Discurso Semidirigido (cf. Aguilera et al.). Os informantes estão estratificados quanto ao sexo
– masculino e feminino —, faixa etária – faixa I (18 a 30 anos) e faixa II (50 a 65 anos), – e
escolaridade — fundamental incompleto e universitário —, de acordo com a metodologia do
Projeto ALiB. Os dados foram submetidos ao pacote de programas VARBRUL, em sua
versão para Windows, o GOLDVARB. Dentre os resultados obtidos na análise quantitativa,
confirma-se a presença da variante palatalizada em todas as cidades estudadas. A variável
faixa etária mostrou-se um fator importante para explicar o uso das “africadas baianas”,
apontando para uma maior frequência e pesos relativos mais elevados, na segunda faixa
etária. A variável escolaridade se mostrou relevante, evidenciando uma maior presença em
informantes de escolaridade fundamental e uma maior estigmatização da forma estudada na
cidade de Aracaju, em relação à Maceió. / This dissertation investigates the “africadas baianas” in event such as dodjo (= doido),
muntcho (=muito), utilizing data from Projeto Atlas Linguístico do Brasil, in 2 Brazilian
states: Alagoas and Sergipe. In this work, basing on the dialectology and the Variacionist
Sociolinguistic theoretical-methodological model, it looks investigate the conditioning of
geolinguistic, linguistic and social factors on the performance of the speaker. In the
constitution of the corpus, were used the answers from the Phonetic Phonological, Semantic
Lexical, Morphosintatic and themes of semi-structured speech (cf. Aguilera et al.). Informants
were separated according to the sex — male and female —, age — from 18 to 30 and from 50
to 65 — and schooling — incomplete grammar course and college degree, in keeping with the
Project ALiB methodology. The data were submitted to the program VARBRUL, in its
version for windows, the GOLDVARB. Of the results obtained in the quantitative analyses,
confirms the presence of palatalized variant in all the cities studied. The age group was an
important factor to explain the use of “africadas baianas”, pointing to a higher frequency in
the secondary school. The variable related to the education level was relevant, revealing a
greater stigma in the studied form in Aracaju,in relation to Maceió.
KeyWords:
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DENOMINAÇÕES PARA “DIABO” NAS CAPITAIS BRASILEIRAS: UM ESTUDO GEOSSOCIOLINGUÍSTICO COM BASE NO PROJETO ATLAS LINGUÍSTICO DO BRASILCosta, Geisa Borges da January 2016 (has links)
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TESE DE GEISA DENOMINAÇÕES PARA “DIABO” NAS CAPITAIS BRASILEIRAS.pdf: 4783606 bytes, checksum: e0d420fbafb80f7058cdb5467c4f00f2 (MD5) / Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2018-07-19T18:59:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1
TESE DE GEISA DENOMINAÇÕES PARA “DIABO” NAS CAPITAIS BRASILEIRAS.pdf: 4783606 bytes, checksum: e0d420fbafb80f7058cdb5467c4f00f2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-19T18:59:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
TESE DE GEISA DENOMINAÇÕES PARA “DIABO” NAS CAPITAIS BRASILEIRAS.pdf: 4783606 bytes, checksum: e0d420fbafb80f7058cdb5467c4f00f2 (MD5) / O estudo busca descrever e analisar as denominações utilizadas pelos falantes das capitais do Brasil para nomear o item lexical “diabo”. Para isso, utilizaram-se inquéritos do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB), realizados com 200 informantes, distribuídos equitativamente por ambos os sexos, em duas faixas etárias e dois níveis de escolaridade, selecionados de acordo com os critérios da Dialetologia Contemporânea. Pautando-se nos pressupostos teórico-metodológicos da Geolinguística Pluridimensional, analisou-se a primeira questão do Questionário Semântico-Lexical referente ao campo semântico da religião e das crenças, com o intuito de documentar a riqueza sinonímica para a variante diabo. Os dados foram coletados através da pergunta: “Deus está no céu e no inferno está...? ”. Foram registrados 506 dados lexicais, concretizados através de 39 variantes: anjo do mal, anjo mau, anticristo, besta, besta-fera, belzebu, bicho feio, bicho ruim, cão, capeta, capiroto, chifrudo, coisa, coisa ruim, cramulhano, criatura, cruz- credo, demo, demônio, desgraça, diabo, didi, encardido, enxofre, estrela vermelha, inimigo, lúcifer, maligno, mefítico, príncipe dos céus, rabudo, sapirico, satã, satangoso, satanás, sujo, tibinga, tinhoso, troço. A lexia diabo foi a resposta com maior frequência no corpus do trabalho, perfazendo um total de 33% dos dados, seguida de satanás (15%), capeta (12%), demônio (10%), cão (8%) e lúcifer (4,5%). O estudo demonstrou algumas informações bastante significativas do ponto de vista diatópico: a variante diabo foi documentada nas vinte e cinco capitais que fizeram parte do estudo; a lexia cão obteve uma alta produtividade na Região Nordeste, mas não foi registrada na Região Centro-Oeste. Em contrapartida, o item lexical capeta obteve altos índices de ocorrência nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste e apresentou-se em número bastante diminuto nas Regiões Norte e Nordeste. A análise semântico-lexical revelou uma correspondência entre os recursos linguísticos substitutivos do referente diabo e os tabus linguísticos, registrados através de processos metafóricos, eufemísticos e disfemísticos. Do ponto de vista sociolinguístico, observou-se o comportamento das seis variantes mais produtivas do corpus (diabo, demônio, satanás, capeta, cão e lúcifer). As lexias diabo, capeta, cão e satanás foram mais proeminentes na fala dos indivíduos com baixa escolaridade; diabo e capeta estiveram mais presentes entre os informantes da faixa etária I; demônio, cão, lúcifer e satanás foram mais registradas na fala dos indivíduos da faixa etária II. A variável sexo documentou uma leve preferência dos homens no registro das lexias diabo, demônio, capeta e lúcifer e das mulheres para as variantes cão e satanás. O estudo serviu para demonstrar a diversidade do léxico religioso do português falado no Brasil, sendo de extrema importância para o conhecimento da multidimensionalidade que a língua portuguesa assume nos diversos espaços físicos e socioculturais. / This study aims at describing and analyzing the words used by speakers from Brazilian state capitals to name the lexical item diabo (devil). In order to accomplish that, we used the questions from a project entitled Linguistic Atlas of Brazil (ALiB in Brazilian Portuguese), applied to 200 respondents, equally distributed to both genders, in two age groups and two educational levels, selected according to criteria defined by the Contemporary Dialectology. Based on the theoretical and methodological assumptions of the Pluridimensional Geolinguistics, we analyzed the first question from the Semantic and Lexical Questionnaire related to the semantic area of religion and beliefs, aiming to document the wealth of synonyms of the variant diabo. The data were collected based on the question, “God is in heaven and in hell is the …?”. We recorded 506 lexical data, which resulted in 39 variants: anjo do mal, anjo mau, anticristo, besta, besta-fera, belzebu, bicho feio, bicho ruim, cão, capeta, capiroto, chifrudo, coisa, coisa ruim, cramulhano, criatura, cruz- credo, demo, demônio, desgraça, diabo, didi, encardido, enxofre, estrela vermelha, inimigo, lúcifer, maligno, mefítico, príncipe dos céus, rabudo, sapirico, satã, satangoso, satanás, sujo, tibinga, tinhoso, troço. The word diabo was the answer with the highest frequency in the corpus of the study, accounting for 33% of the data, followed by satanás (15%), capeta (12%), demônio (10%), cão (8%) e lúcifer (4,5%). The study revealed significant information from a diatopic standpoint: the variant diabo was documented in the 25 Brazilian capitals included in the study; the word cão showed a high frequency of usage in the Northeast Region, but it was not observed in the Center-West Region. On the other hand, the lexical item capeta had high levels of occurrence in the Center-West and South-East Regions and had a low frequency in the North and Northeast Regions. The semantic and lexical analysis demonstrated a correspondence between the substitutive linguistic features of the referent diabo and linguistic taboos, which were observed in the form of metaphor, euphemism and dysphemism. From a sociolinguistic point of view, the behavior of the six most prominent variants in the corpus was observed (diabo, demônio, satanás, capeta, cão and lúcifer). The lexical items diabo, capeta, cão and satanás were more prominent in the spoken language of individuals with a low educational level; diabo and capeta were more used among respondents from age group 1; demônio, cão, lúcifer and satanás were more present in the speech of individuals from age group 2. The variable sex documented a slightly higher preference of men for the usage of the words diabo, demônio, capeta and lúcifer, and of women for the variants cão and satanás. The study served to demonstrate the diversity of the religious lexicon of spoken Brazilian Portuguese, and proved to be extremely important to raise awareness of the multiple dimensions that Portuguese language takes on across different physical and sociocultural domains.
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