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Vejo freaks, o “estranho” me olha: aproximações entre as fotografias de Diane Arbus e a psicanálise / I see freaks, the uncanny looks at me: approximations between the Diane Arbus’s photographies and psychoanalysisGuerra, Mariah Neves 21 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation came from the questions what looks at us when we see art? and how is it
possible to study it? Starting from the hypothesis of a methodological framework that brought
together, in a tensioned way, knowledges of art and psychoanalysis, I chose the work of Diane
Arbus, the photographer of the freaks, and the Freudian notion of “uncanny” to write this
research work. This methodology was conceived from the relation between methodologies in
the art field and the Freudian methodology in the text “The Uncanny” (Freud, 1919). The
general objective of this research is to understand how, when I stand before a work of art, it
can affect me it in what I did not even know inhabited me. In order to do so, the writing is
built on the possibility and the impossibility of the relation between the Freudian “uncanny”
and the photographic work of Diane Arbus. Therefore, the specific objectives are: (1) to
develop what is the enigmatic “uncanny” to psychoanalysis; (2) to present the main aspects of
the photographic works of Diane Arbus that affect their spectator; (3) to bring together what
was developed about the “uncanny” and the photograph of Diane Arbus, to formulate how the
process of affecting occurs in the subject of the unconscious when he/she stands before this
art. From this research, we can see that the “uncanny” effect takes place when I look at the
photos and they become “uncanny” objects and discover in me my own uncanniness. I see the
freaks in the photos and they look at me in my splitting, in what I am lacking; I see the photos
and they capture me. The openness induced by art occurs between what we see in it and what
it looks in us, and this splitting is the lack that inhabits us. / Essa dissertação nasceu das questões o que nos olha quando vemos a arte? e como é
possível pesquisar sobre isso? Partindo da hipótese de uma construção metodológica que
aproximasse de forma tensionada os conhecimentos da arte e da psicanálise, escolhi a obra de
Diane Arbus, a fotógrafa do freaks, e a noção freudiana de “estranho” para compor a escrita
dessa pesquisa. A construção dessa metodologia se deu a partir da relação estabelecida entre
metodologias do campo da arte e a metodologia freudiana existente no texto “O ‘Estranho’”
(Freud, 1919). Essa pesquisa tem como objetivo geral compreender como, ao estar diante de
uma arte, ela pode me afetar no que eu nem sabia me habitar. Para tanto, o recorte feito está
na escrita sobre a possibilidade e a impossibilidade de relação entre o “estranho” freudiano e a
obra fotográfica de Diane Arbus. Assim sendo, os objetivos específicos são: (1) desenvolver o
que é o enigmático “estranho” para a psicanálise; (2) apresentar os principais aspectos das
fotografias de Diane Arbus que fazem afetar seu espectador; (3) aproximar o que foi
desenvolvido sobre o “estranho” e as fotografias de Arbus para elaborar como se dá o
processo de afetação do sujeito do inconsciente diante dessa arte. A partir dessa pesquisa, é
possível perceber que o efeito “estanho” se dá quando, ao ver as fotos, elas se tornam objetos
“estranhos” e encontram em mim a minha própria estranheza. Vejo os freaks nas fotografias e
eles me olham na minha cisão, no que sou falta; vejo as fotos e elas me capturam. A abertura
que a arte provoca se dá em o que vemos e o que nos olha; vejo freaks, o “estranho” me olha,
e ele me olha na falta que me habita.
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