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Enfrentando o estresse: um estudo comportamental e fisiol?gico em macacos-prego (Sapajus libidinosus) cativos

Ferreira, Vitor Hugo Bessa 24 March 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-07-03T14:08:38Z No. of bitstreams: 1 VitorHugoBessaFerreira_DISSERT.pdf: 1022631 bytes, checksum: 5d0c50081a1425a8187b2f41fb6f3637 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-07-10T12:30:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 VitorHugoBessaFerreira_DISSERT.pdf: 1022631 bytes, checksum: 5d0c50081a1425a8187b2f41fb6f3637 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-10T12:30:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 VitorHugoBessaFerreira_DISSERT.pdf: 1022631 bytes, checksum: 5d0c50081a1425a8187b2f41fb6f3637 (MD5) Previous issue date: 2017-03-24 / Considerar o bem-estar de animais em cativeiro ? primordial para cuidar da sa?de f?sica e psicol?gica dos indiv?duos. No entanto, apesar de v?rios indicadores dispon?veis (ex. comportamentais, bioqu?micos e fisiol?gicos), a integra??o de resultados ainda gera d?vidas sobre o real estado de bemestar de um indiv?duo. Neste trabalho testamos a hip?tese de que a incongru?ncia entre os indicadores de bem-estar ocorre porque os animais, dentro da mesma popula??o, diferem na maneira como se comportam e reagem face aos est?mulos. Usamos como modelo macacos-pregos cativos aos cuidados do CETAS de Natal/RN e Cabedelo/PB e do zool?gico de Jo?o Pessoa/PB. No primeiro capitulo, revisamos diversos conceitos e metodologias do estudo da personalidade animal. No segundo capitulo, definimos os eixos do perfil comportamental (GNB - Comportamento Normativo de G?nero) e de enfrentamento ao estresse (BPIS - Comportamentos Potencialmente Indicativos de Estresse), e o perfil fisiol?gico (Metab?litos Fecais de Glicocortic?ides - MFG) dos animais em condi??o de estresse cr?nico de cativeiro. No terceiro capitulo, analisamos se os diferentes tipos comportamentais reagem a um estresse agudo de mudan?a de recinto. Nossos resultados principais foram: Individuos que locomovem mais exibem BPIS mais r?pidos (ex. giro de cabe?a), enquanto indiv?duos mais inativos exibem BPIS mais estacionarias (ex. autoenganchar). Em ambos os extremos do eixo atividadeinatividade, os animais mostram sinais fisiol?gicos de baixo grau de bem-estar. Animais mais soci?veis s?o mais resilientes, tanto a n?vel fisiol?gico quanto a n?vel comportamental aos estresses do cativeiro. Ap?s um estresse agudo, os indiv?duos que pontuam positivamente nos eixos Sociabilidade e Explora?ao exibem melhor adapta??o ao ambiente novo. Nossos resultados corroboram modelos indicando a exist?ncia de diferentes perfis comportamentais que reagem de forma diferente ao estresse e que apresentam perfis fisiol?gicos. O padr?o encontrado assemelha-se ao descrito em outros trabalhos para outras esp?cies e podem lan?ar luz sobre a evolu??o e plasticidade comportamental no reino animal. / Considering the welfare of animals in captivity is findamental to take care of the physical and psychological health of individuals. However, despite several indicators available (eg, behavioral, biochemical and physiological), the integration of results still raises doubts about the actual state of well-being of an individual. In this paper we test the hypothesis that the incongruity between well-being indicators occurs because the animals within the same population differ in the way they behave and react to the stimuli. We used, as model, captive capuchin-monkey under the care of CETAS de Natal / RN and Cabedelo / PB and the zoo of Jo?o Pessoa / PB. In the first chapter, we review several concepts and methodologies of the study of the animal personality. In the second chapter, we define the axes of the behavioral profile (GNB - Gender Normative Behavior) and stress coping (BPIS - Behaviors Potentially Indicative of Stress), and the physiological profile (Metabolites of Fecal Glucocorticoids - MFG) of animals in chronic stress of captivity. In the third chapter, we analyze whether the different behavioral types react to an acute stress of change of enclosure. Our main results were: Individuals who move more exhibit faster BPIS (eg head twirl), while more inactive individuals exhibit more stationary BPIS (eg crouching). At both ends of the activityinactivity axis, the animals show physiological signs of low welfare. More sociable animals are more resilient, both physiologically and behaviorally level to captivity stress. After an acute stress, the individuals that score positively in the Sociability and Exploration axes exhibit better adaptation to the new environment. Our results corroborate models indicating the existence of different behavioral profiles that react differently to stress and that present physiological profiles. The pattern found resembles that described in other works for other species and may shed light on behavioral evolution and plasticity of the animal kingdom.
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Behavioural profiles of captive capuchin monkeys (Sapajus spp.): analyses at group and individual levels

Silva, Carolina Pereira Cad?rio da 20 August 2015 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-06-23T20:58:17Z No. of bitstreams: 1 CarolinaPereiraCadorioDaSilva_DISSERT.pdf: 2575100 bytes, checksum: 37b6e5a4dc3f51042bd2b48b749b14af (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-06-28T18:26:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 CarolinaPereiraCadorioDaSilva_DISSERT.pdf: 2575100 bytes, checksum: 37b6e5a4dc3f51042bd2b48b749b14af (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-28T18:26:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CarolinaPereiraCadorioDaSilva_DISSERT.pdf: 2575100 bytes, checksum: 37b6e5a4dc3f51042bd2b48b749b14af (MD5) Previous issue date: 2015-08-20 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / O uso de indicadores comportamentais de sofrimento e bem-estar de animais em cativeiro tem produzido resultados amb?guos. Em compara??es entre grupos, aqueles em piores condi??es tendem a apresentar um aumento generalizado em todas as taxas de Comportamentos Potencialmente Indicativos de Estresse (BPIS), mas em compara??es dentro de grupos, os indiv?duos diferem nas suas estrat?gias de enfrentamento ao estresse. Esta disserta??o apresenta an?lises para revelar o perfil comportamental de uma amostral de 26 macacos prego em cativeiro, de tr?s esp?cies diferentes (Sapajus libidinosus, S. flavius e S. xanthosternos), mantidos em diferentes tipos de recinto. No total foram coletadas 147,17 horas de registros comportamentais. Explor?mos quatro tipos de an?lises: Or?amento de Atividades, ?ndices de Diversidade, cadeia de Markov e an?lise de Sequ?ncia, e An?lise de Rede Social, resultando em nove ?ndices de ocorr?ncia e de organiza??o comportamental. No cap?tulo Um exploramos diferen?as entre grupos. Os resultados apoiam as predi??es de que existem diferen?as m?nimas entre sexo e esp?cie e s?o observadas diferen?as maiores no perfil comportamental devido ao tipo de recinto: i. indiv?duos em recintos com menos enriquecimento ambiental apresentaram um repert?rio de BPIS mais diverso e uma menor probabilidade de sequ?ncias de seis passos de Comportamentos Normativos de G?nero (GNB); ii. o n?mero de transi??es comportamentais que inclu?am pelo menos um BPIS foi superior em recintos menos enriquecidos; iii. ?ndices de proemin?ncia de BPIS indicam que estes funcionam como pontos fim de sequ?ncias comportamentais, e que a proemin?ncia de tr?s BPIS (locomo??o aberrante, auto-direccionadas e activas I) foram maiores em recintos menores. No geral, estes dados n?o corroboram a ideia de que os BPIS t?m um padr?o repetitivo, com um efeito relaxante, tipo ?mantra?. Pelo contr?rio, a imagem que surge ? de que os BPIS s?o atividades que interrompem a organiza??o dos comportamentos, introduzindo ?ruido? que compromete o or?amento de atividades ?timo. No cap?tulo Dois exploramos diferen?as individuais em seis eixos de comportamento explorat?rio. Estes mostraram-se pouco correlacionados, o que indicam baixa correla??o entre indicadores comportamentais de s?ndromes. No entanto, os resultados sugerem duas estrat?gias de enfrentamento ao estresse abrangentes, semelhantes ao padr?o audaz/proactivo e t?mido/reativo: macacos prego mais explorat?rios apresentaram maior proemin?ncia em locomo??o aberrante, exibi??o sexual aberrante e ativas I, enquanto que animais menos ativos apresentaram uma maior probabilidade de sequencias com pelo menos um BPIS, e maior proemin?ncia em estereotipia-pr?pria. Macacos prego s?o conhecidos pelas suas capacidades cognitivas e flexibilidade comportamental, portanto, a procura de um conjunto de indicadores comportamentais de bem-estar consistente requer mais estudos e conjuntos de dados mais amplos. Com este trabalho, pretendemos contribuir para a cria??o de protocolos, com embasamento cient?fico e estatisticamente corretos, para amostragem de dados comportamentais que permitam a comparabilidade de resultados e meta-an?lises, de qualquer que seja a interpreta??o te?rica que possa receber. / The use of behavioural indicators of suffering and welfare in captive animals has produced ambiguous results. In comparisons between groups, those in worse condition tend to exhibit increased overall rate of Behaviours Potentially Indicative of Stress (BPIS), but when comparing within groups, individuals differ in their stress coping strategies. This dissertation presents analyses to unravel the Behavioural Profile of a sample of 26 captive capuchin monkeys, of three different species (Sapajus libidinosus, S. flavius and S. xanthosternos), kept in different enclosure types. In total, 147,17 hours of data were collected. We explored four type of analysis: Activity Budgets, Diversity indexes, Markov chains and Sequence analyses, and Social Network Analyses, resulting in nine indexes of behavioural occurrence and organization. In chapter One we explore group differences. Results support predictions of minor sex and species differences and major differences in behavioural profile due to enclosure type: i. individuals in less enriched enclosures exhibited a more diverse BPIS repertoire and a decreased probability of a sequence with six Genus Normative Behaviour; ii. number of most probable behavioural transitions including at least one BPIS was higher in less enriched enclosures; iii. proeminence indexes indicate that BPIS function as dead ends of behavioural sequences, and proeminence of three BPIS (pacing, self-direct, active I) were higher in less enriched enclosures. Overall, these data are not supportive of BPIS as a repetitive pattern, with a mantra-like calming effect. Rather, the picture that emerges is more supportive of BPIS as activities that disrupt organization of behaviours, introducing ?noise? that compromises optimal activity budget. In chapter Two we explored individual differences in stress coping strategies. We classified individuals along six axes of exploratory behaviour. These were only weakly correlated indicating low correlation among behavioural indicators of syndromes. Nevertheless, the results are suggestive of two broad stress coping strategies, similar to the bold/proactive and shy/reactive pattern: more exploratory capuchin monkeys exhibited increased values of proeminence in Pacing, aberrant sexual display and Active 1 BPIS, while less active animals exhibited increased probability in significant sequences involving at least one BPIS, and increased prominence in own stereotypy. Capuchin monkeys are known for their cognitive capacities and behavioural flexibility, therefore, the search for a consistent set of behavioural indictors of welfare and individual differences requires further studies and larger data sets. With this work we aim contributing to design scientifically grounded and statistically correct protocols for collection of behavioural data that permits comparability of results and meta-analyses, from whatever theoretical perspective interpretation it may receive.

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