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Efeitos da castração e androgenização neonatal sobre o dimorfismo sexual esquelético e secreção de leptina e corticosterona em ratos

Mello, Wagner Garcez de [UNESP] 26 July 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-07-26Bitstream added on 2014-06-13T20:50:30Z : No. of bitstreams: 1 mello_wg_me_araca.pdf: 488170 bytes, checksum: bd0e84463663d2d7d9b36b3ebd39ac56 (MD5) / Para estudar os efeitos da castração e androgenização neonatal sobre o dimorfismo sexual esquelético, bem como, secreções de leptina e corticosterona. Ratos Wistar, neonatos foram divididos em quatro grupos do mesmo sexo (n = 06-08 por grupo). Os machos foram castrados ou sham-operados nas primeiras 24h de nascimento. As fêmeas receberam injeções subcutâneas diárias de 100mg de propianato de testosterona em 50μl de óleo de milho, ou somente o veículo durante 05 dias. Os animais foram pesados semanalmente para acompanhar a evolução da massa corporal e eutanasiados aos 20, 40 e 120 dias, onde foram coletados sangue e os fêmures para determinação do comprimento e espessura, realizadas com auxílio de um paquímetro. A densidade mineral óssea areal (DMO areal) foi determinada por meio de um densitômetro de dupla emissão de raios-X e, o ensaio mecânico de flexão foi realizado para a aquisição e cálculo das propriedades estruturais: força máxima, rigidez e tenacidade. As amostras sanguíneas foram utilizadas para determinar as concentrações plasmáticas de cálcio, fósforo e fosfatase alcalina, bem como as concentrações plasmáticas de leptina e corticosterona. Os resultados evidenciam que o ganho de massa corpórea, DMO areal e propriedades biofísicas aumentaram rapidamente com o envelhecimento em todos os grupos, confirmando que em animais controle, o dimorfismo sexual esquelético e o padrão dimórfico de secreção da leptina e corticosterona são evidenciados após a puberdade. No entanto, a exposição neonatal a andrógenos induz alterações no crescimento, com DMO areal e qualidade óssea aumentadas em fêmeas androgenizadas, levando a um padrão masculinizado no desenvolvimento. Por outro lado, machos castrados no período neonatal apresentaram fragilidade óssea, com tenacidade... / To study the effects of neonatal castration and androgenization on sexual dimorphism in bone, and leptin and corticosterone secretion, Wistar rats, newborns, were divided into four groups (n = 06-08 per group) of the same sex. Male pups were cryoanesthetized and castrated or sham/castrated by 24 hours after birth; female pups from separate litters were injected SC with testosterone propionate 100 μg in 50μL corn oil or oil vehicle 50μL during 05 days and were euthanized by 20, 40, and 120 postnatal day. Were collected blood samples, and femurs. The animals were weighed weekly to monitor the evolution of body mass, and the length and thickness of the femurs were performed with aid of a caliper. The Areal Bone Mineral Density (areal BMD) was determinate by Dual-energy X-ray Absorptiometry and, Biomechanical Three-Point Bending Testing; these data were used for the acquisition and calculation of the structural properties: Ultimate Strength, Toughness, and Stiffness. The blood samples were subjected to a biochemical assay to estimate the serum levels of calcium, phosphorus and alkaline phosphatase; and serum leptin and corticosterone concentration. The results showed that weight gain, areal BMD and biomechanical properties increased rapidly with aging in all groups, and confirm that in control animals, skeletal sexual dimorphism, and serum leptin concentration, and a dimorphic pattern in serum corticosterone concentration evidenced after puberty. However, the neonatal exposed to androgen induced changes in growth, areal BMD and bone mass quality in androgenized females, leading to a masculinization pattern in development. On the other hand, neonatally castrated males had the bone development and quality of the mechanical properties similar to those control females. These results suggest... (Complete abstract click electronic access below)
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Dimorfismo sexual, crescimento e longevidade de Rhinella rubescens e R. schneideri (Anura, Bofonidae) no cerrado do Brasil central

Arantes, Ísis da Costa January 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2010. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-05-30T00:51:04Z No. of bitstreams: 1 2010_IrisdaCostaArantes.pdf: 70374072 bytes, checksum: 05c173e1edbcf8f768fa9c755dc5f166 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-05-30T00:52:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_IrisdaCostaArantes.pdf: 70374072 bytes, checksum: 05c173e1edbcf8f768fa9c755dc5f166 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-05-30T00:52:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_IrisdaCostaArantes.pdf: 70374072 bytes, checksum: 05c173e1edbcf8f768fa9c755dc5f166 (MD5) / O dimorfismo sexual no tamanho e forma corporal, o crescimento e a longevidade de Rhinella rubescens e R. schneideri foram investigados na Estação Ecológica de Águas Emendadas, Distrito Federal. Em ambas as espécies, os machos atingem menor tamanho corporal e possuem maior diâmetro do antebraço que as fêmeas. As fêmeas de R. schneideri possuem glândulas parotóides maiores e cabeças mais altas que os machos, enquanto que as fêmeas de R. rubescens possuem cabeças mais largas que os machos. As fêmeas de R. rubescens possuem maior taxa de crescimento e atingem a maturidade sexual antes dos machos (fêmeas: 105 dias; machos: 170 dias). Por outro lado, as fêmeas de R. schneideri apresentam menor taxa de crescimento e atingem a maturidade sexual depois dos machos (fêmeas: 450 dias; machos: 340 dias). Os indivíduos mais longevos de R. rubescens possuem uma idade estimada em 3,5 anos para fêmeas e 3 anos para machos; em R. schneideri, as estimativas foram de 4 anos para fêmeas e 5 anos para machos. Os machos de R. rubescens foram mais capturados entre os 6 meses e 1 ano de idade, alguns meses após a maturidade sexual, enquanto que os de R. schneideri o foram entre 1 e 1,5 anos, ao atingir a maturidade sexual. Os dados indicam que o dimorfismo sexual resulta de diferença-as nas trajetórias de crescimento antes e depois da maturidade sexual. As espécies são semelhantes morfologicamente e ecologicamente, e ainda apresentam o dimorfismo sexual semelhante; tais evidências refletem o conservatismo filogenético apresentado pelo gênero Rhinella. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Sexual dimorphism in size and body shape, growth and longevity for Rhinella rubescens and R. schneideri were investigated in the Estação Ecológica de Águas Emendadas, Distrito Federal. Adult males of both species have body size and forelimb diameter larger than females. Females of R. schneideri have larger parotoid glands and higher heads than males, whereas females of R. rubescens have wider heads than males. Females of R. rubescens have higher growth rates and reach sexual maturity earlier than males (females: 105 days, males: 170 days). Moreover, females of R. schneideri have lower growth rates and attain sexual maturity later than males (females: 450 days, males: 340 days). The oldest individuals of R. rubescens were 3 years-old for males and 3.5 years-old for females; for R. schneideri, the estimates were 5 years-old for males and 4 years-old for females. Males of R. rubescens are more frequently captured between 6 months and 1 year-old, some months after sexual maturity; and R. schneideri are captured between 1 to 1.5 years old, at the age of sexual maturity. The data indicate that sexual dimorphism results from different growth trajectories before and after sexual maturity. The species are similar in morphology, ecology and sexual dimorphism, and such evidence reflects the phylogenetic conservatism in the genus Rhinella.
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Seleção intra-sexual na libélula Homeoura nepos (Zygoptera: coenagrionidae) : conflito sexual e sistema de acasalamento

Bernardo, Carolina Tavares da Silva January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2007. / Submitted by Fernanda Weschenfelder (nandaweschenfelder@gmail.com) on 2010-01-12T18:23:44Z No. of bitstreams: 1 2007_CarolinaTavaresdaSilvaBernardo.PDF: 727218 bytes, checksum: 41f04b362d912ec63021b2d3e6afe0b0 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2010-01-12T23:23:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_CarolinaTavaresdaSilvaBernardo.PDF: 727218 bytes, checksum: 41f04b362d912ec63021b2d3e6afe0b0 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-01-12T23:23:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_CarolinaTavaresdaSilvaBernardo.PDF: 727218 bytes, checksum: 41f04b362d912ec63021b2d3e6afe0b0 (MD5) Previous issue date: 2007 / O dimorfismo sexual, as interações agonísticas e o tipo de associação de machos com suas parceiras sexuais são características submetidas a pressões seletivas que podem determinar o tipo de sistema de acasalamento de uma espécie. Em Odonata, dois tipos de sistemas de acasalamento predominam: a poliginia por defesa de recursos e a poliginia por “scramble competition”. No segundo tipo, existem controvérsias quanto à natureza do dimorfismo sexual, à influência do tamanho em interações agonísticas e quanto às pressões seletivas determinantes para a ocorrência do tandem (guarda póscópula). Assim, tendo como modelo a libélula Homeoura nepos, as seguintes questões foram avaliadas: 1) tipo de dimorfismo sexual da espécie; 2) efeito das variáveis: temperatura ambiente, tamanho corporal, densidade local de machos, distância destes em relação à margem do lago e da residência na freqüência interações agonísticas; 3) influência da densidade de machos e fêmeas relativa ao local de postura, e das variáveis temperatura e vento sobre tempo de tandem e eventos de postura; e 4) efeito do tamanho corporal de machos sobre tempo de tandem. Nessa espécie, fêmeas foram maiores que machos para o comprimento de asa, a densidade de machos no local das interações influenciou nos conflitos agonísticos e machos residentes venceram mais disputas, corroborando a hipótese de assimetria em conflitos. O tempo de tandem foi maior em locais com presença de fêmeas, havendo também uma tendência positiva entre o tempo de tandem e a temperatura. Isso sugere que a temperatura ambiente pode auxiliar a permanência do macho no tandem. Os eventos de postura foram mais freqüentes nos locais com maior densidade de machos. Não houve efeito do vento sobre os comportamentos avaliados. Pode-se supor que a espécie apresenta o sistema de poliginia por “scramble competition”, mas algumas predições para a hipótese de associação pós-cópula não se mostraram evidentes, indicando a necessidade de mais estudos com espécies tropicais. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Sexual dimorphism, agonistic interactions and the type of association between males and their sexual partners are characteristics subjected to selective pressures that determine the type of mating system of a species. In Odonata, two types of mating system occur: resource defense polygyny and polygyny through scramble competition. In the latter type, there is no consensus concerning the role of sexual dimorphism, the influence of individual size in agonistic interactions and the type of selective pressures that influence the occurrence of tandem (post copulation guarding). In this study I used the damselfly Homeoura nepos as the model species to analyze: 1) type of sexual dimorphism; 2) effect of environmental temperature, body size and local density of males, male distance to the shore, and residency upon agonistic interactions; 3) influence of male and female density at the oviposition site, and the effects of environmental temperature and wind upon tandem duration and upon oviposition events that occur during tandem; and 4) the effect of male body size on tandem duration. In the specie analyzed, females had longer wings than males, male density at the sites where interactions occurred influenced agonistic encounters and resident males won more fights, supporting the hypothesis of asymmetric contest. Tandem duration was longer when other females were abundant in the immediate area and there was also a positive tendency between tandem duration and temperature, which suggests that environmental temperature can contribute to male permanence in tandem. Oviposition events were more abundant in sites with higher male density. The wind had no effect on the behaviors evaluated. It is assumed that Homeoura nepos presents scramble competition polygyny. Nevertheless, some predictions of this hypothesis concerning post copulatory association were not met, indicating the necessity of more studies on the behavior of tropical damselflies.
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Tursiops no Oceano Atlântico Sul Ocidental : redescrição e revalidação de TURSIOPS GEPHYREUS LAHILLE, 1908 (CETARTIODACTYLA: DELPHINIDAE)

Wickert, Janaína Carrion January 2014 (has links)
Os golfinhos do gênero Tursiops distribuem-se em zonas tropicais e temperadas de todos os oceanos. No Oceano Atlântico Sul Ocidental (ASO) distribuem-se do estado do Pará (0,604⁰S; 47,540⁰W), Brasil até a Província de Chubut (43,330⁰S; 65,050⁰W), Argentina. Historicamente, o status taxonômico do gênero é bastante confuso e de difícil resolução. No passado, novas espécies eram comumente definidas com base em pequenas variações morfológicas ou até mesmo estruturas incompletas, sem considerar possíveis variações individuais e ontogenéticas. Assim, mais de 20 espécies nominais foram descritas até o inicio do século XX para Tursiops. Embora estudos recentes sugiram o reconhecimento de mais uma espécie no Sul/Sudeste da Austrália, T. australis, a comunidade científica vem tratado com resistência esta questão e atualmente somente duas são correntemente aceitas (T. truncatus e T. aduncus). Para o ASO foram propostas duas subespécies: T. truncatus truncatus e T. truncatus gephyreus, as quais foram posteriormente sugeridas como espécies plenas: T. cf. truncatus e T. gephyreus. Neste estudo, apresentamos a redescrição morfológica dos espécimes ocorrentes no Sul do Brasil, Uruguai e Argentina, sugerimos a revalidação de Tursiops gephyreus Lahille 1908, outrora sinonimizada a T. truncatus para esta região e confirmamos a ocorrência de duas espécies de Tursiops no ASO.
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Ciclo reprodutivo e dimorfismo sexual em Cnemidophorus vacariensis Feltrim & Lema, 2000 (Sauria, Teiidae) nos campos do Planalto das Araucárias do Rio Grande do Sul, Brasil

Rezende-Pinto, Fabíola Munari January 2007 (has links)
O ciclo reprodutivo e o dimorfismo sexual no lagarto Cnemidophorus vacariensis foram estudados com base em dados coletados de agosto de 2004 a agosto de 2006, em Vacaria, Rio Grande do Sul, Brasil. A reprodução foi sazonal, com a presença de espermatozóides de setembro a dezembro e folículos vitelogênicos e/ou ovos de outubro a dezembro, com o recrutamento dos filhotes ocorrendo em janeiro e fevereiro. Houve evidências de duas desovas em uma mesma temporada reprodutiva. O tamanho da desova variou entre 2 e 6 (x = 4,10 ± 0,89; n = 21). Outras características reprodutivas também foram analisadas, assim como a relação entre a reprodução e os fatores climáticos. O comprimento rostro-cloacal dos machos sexualmente maduros variou de 48,84 a 72,86 mm (x = 63,26 ± 5,99 mm; n = 76) e, das fêmeas, de 57,36 a 81,8 mm (x = 70,0 ± 5,85 mm; n = 73). Entre os machos adultos, 88,1% (n = 37) apresentaram as escamas das primeiras e segundas fileiras longitudinais ventrais amarelas, enquanto que em jovens e em fêmeas adultas elas eram brancas, ou seja, da mesma cor do abdômen. Outras características morfológicas também foram comparadas entre os sexos.Algumas características da reprodução observadas são típicas para o gênero em ambientes de regiões temperadas. Entretanto, o maior comprimento rostro-cloacal das fêmeas em relação ao dos machos não é comum para outras espécies do gênero, nem para outras espécies da família Teiidae. Cnemidophorus vacariensis é aparentemente endêmico dos campos de altitude do sul do Brasil e está registrado como vulnerável em algumas listas de fauna ameaçada do país. São apresentadas algumas sugestões de medidas de conservação, em função da degradação observada no ambiente em que vive esta espécie. / The reproductive cycle and sexual dimorphism of the lizard Cnemidophorus vacariensis were studied on the basis of data gathered between August 2004 and August 2006 in Vacaria, Rio Grande do Sul, Brazil. Reproduction was seasonal: spermatozoa were found between September and December, vitellogenic follicles and/or eggs between October and December, and hatchling recruitment occurred in January and February. There were observations indicating two clutches in the same reproductive season. Clutch size varied between 2 and 6 (x = 4.10 ± 0.89; n = 21). Other reproductive characteristics were also analyzed as well as the relation between reproduction and environmental factors. Snout-vent length (SVL) of sexually mature males varied between 48.84 and 72.86 mm (x = 63.26 ± 5.99 mm; n = 76) and, for females, between 57.36 and 81.8 mm (x = 70.0 ± 5.85 mm; n = 73). Among adult males, in 88.1% (n = 37) the scales on the first and second ventral longitudinal rows were yellow in color, whereas in juveniles and adult females these scales were of the same color as the belly, namely white. Other morphological characteristics were also compared between sexes. Some of the observed reproductive traits are typically found in the genus in temperate environments. However, the greater SVL of females in relation to that of males is commonly found neither in other species of the genus nor in other species of the family Teiidae. Cnemidophorus vacariensis is apparently endemic to highland plateaus in southern Brazil and has been classified as vulnerable on several lists of threatened fauna in this country. Some suggestions for conservation measures are presented, due to the observed degradation of this species' environment.
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Tursiops no Oceano Atlântico Sul Ocidental : redescrição e revalidação de TURSIOPS GEPHYREUS LAHILLE, 1908 (CETARTIODACTYLA: DELPHINIDAE)

Wickert, Janaína Carrion January 2014 (has links)
Os golfinhos do gênero Tursiops distribuem-se em zonas tropicais e temperadas de todos os oceanos. No Oceano Atlântico Sul Ocidental (ASO) distribuem-se do estado do Pará (0,604⁰S; 47,540⁰W), Brasil até a Província de Chubut (43,330⁰S; 65,050⁰W), Argentina. Historicamente, o status taxonômico do gênero é bastante confuso e de difícil resolução. No passado, novas espécies eram comumente definidas com base em pequenas variações morfológicas ou até mesmo estruturas incompletas, sem considerar possíveis variações individuais e ontogenéticas. Assim, mais de 20 espécies nominais foram descritas até o inicio do século XX para Tursiops. Embora estudos recentes sugiram o reconhecimento de mais uma espécie no Sul/Sudeste da Austrália, T. australis, a comunidade científica vem tratado com resistência esta questão e atualmente somente duas são correntemente aceitas (T. truncatus e T. aduncus). Para o ASO foram propostas duas subespécies: T. truncatus truncatus e T. truncatus gephyreus, as quais foram posteriormente sugeridas como espécies plenas: T. cf. truncatus e T. gephyreus. Neste estudo, apresentamos a redescrição morfológica dos espécimes ocorrentes no Sul do Brasil, Uruguai e Argentina, sugerimos a revalidação de Tursiops gephyreus Lahille 1908, outrora sinonimizada a T. truncatus para esta região e confirmamos a ocorrência de duas espécies de Tursiops no ASO.
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Ciclo reprodutivo e dimorfismo sexual em Cnemidophorus vacariensis Feltrim & Lema, 2000 (Sauria, Teiidae) nos campos do Planalto das Araucárias do Rio Grande do Sul, Brasil

Rezende-Pinto, Fabíola Munari January 2007 (has links)
O ciclo reprodutivo e o dimorfismo sexual no lagarto Cnemidophorus vacariensis foram estudados com base em dados coletados de agosto de 2004 a agosto de 2006, em Vacaria, Rio Grande do Sul, Brasil. A reprodução foi sazonal, com a presença de espermatozóides de setembro a dezembro e folículos vitelogênicos e/ou ovos de outubro a dezembro, com o recrutamento dos filhotes ocorrendo em janeiro e fevereiro. Houve evidências de duas desovas em uma mesma temporada reprodutiva. O tamanho da desova variou entre 2 e 6 (x = 4,10 ± 0,89; n = 21). Outras características reprodutivas também foram analisadas, assim como a relação entre a reprodução e os fatores climáticos. O comprimento rostro-cloacal dos machos sexualmente maduros variou de 48,84 a 72,86 mm (x = 63,26 ± 5,99 mm; n = 76) e, das fêmeas, de 57,36 a 81,8 mm (x = 70,0 ± 5,85 mm; n = 73). Entre os machos adultos, 88,1% (n = 37) apresentaram as escamas das primeiras e segundas fileiras longitudinais ventrais amarelas, enquanto que em jovens e em fêmeas adultas elas eram brancas, ou seja, da mesma cor do abdômen. Outras características morfológicas também foram comparadas entre os sexos.Algumas características da reprodução observadas são típicas para o gênero em ambientes de regiões temperadas. Entretanto, o maior comprimento rostro-cloacal das fêmeas em relação ao dos machos não é comum para outras espécies do gênero, nem para outras espécies da família Teiidae. Cnemidophorus vacariensis é aparentemente endêmico dos campos de altitude do sul do Brasil e está registrado como vulnerável em algumas listas de fauna ameaçada do país. São apresentadas algumas sugestões de medidas de conservação, em função da degradação observada no ambiente em que vive esta espécie. / The reproductive cycle and sexual dimorphism of the lizard Cnemidophorus vacariensis were studied on the basis of data gathered between August 2004 and August 2006 in Vacaria, Rio Grande do Sul, Brazil. Reproduction was seasonal: spermatozoa were found between September and December, vitellogenic follicles and/or eggs between October and December, and hatchling recruitment occurred in January and February. There were observations indicating two clutches in the same reproductive season. Clutch size varied between 2 and 6 (x = 4.10 ± 0.89; n = 21). Other reproductive characteristics were also analyzed as well as the relation between reproduction and environmental factors. Snout-vent length (SVL) of sexually mature males varied between 48.84 and 72.86 mm (x = 63.26 ± 5.99 mm; n = 76) and, for females, between 57.36 and 81.8 mm (x = 70.0 ± 5.85 mm; n = 73). Among adult males, in 88.1% (n = 37) the scales on the first and second ventral longitudinal rows were yellow in color, whereas in juveniles and adult females these scales were of the same color as the belly, namely white. Other morphological characteristics were also compared between sexes. Some of the observed reproductive traits are typically found in the genus in temperate environments. However, the greater SVL of females in relation to that of males is commonly found neither in other species of the genus nor in other species of the family Teiidae. Cnemidophorus vacariensis is apparently endemic to highland plateaus in southern Brazil and has been classified as vulnerable on several lists of threatened fauna in this country. Some suggestions for conservation measures are presented, due to the observed degradation of this species' environment.
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Desempenho Ecofisiológico de uma Espécie Dioica (Myrsine Coriacea) em Diferentes Fitofisionomias da Floresta Atlântica.

MOREIRA, V. F. 27 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:37:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8341_Dissertação Final Vinicius Ferreira Moreira.pdf: 918665 bytes, checksum: ce555554fd3f49b3d594795e9b295d67 (MD5) Previous issue date: 2015-02-27 / Myrsine coriacea é uma planta arbórea dioica, encontrada em diferentes fitofisionomias do bioma Mata Atlântica, principalmente na região sul e sudeste do Brasil. Participa da alimentação de muitas aves regionais e/ou migratória, e apresenta pontecial para uso em projetos de recuperação de áreas degradadas. Diante do exposto, avaliar o desempenho ecofisiológico de indivíduos femininos e masculinos de M. coriacea em diferentes fitofisionomias da Floresta Atlântica. Foram avaliadas características morfológicas, fisiológicas e bioquímicas, de indivíduos femininos e masculinos de M. coriacea localizadas em três fitofisionomias (Restinga, Floresta Ombrófila e Campos de altitude). Indivíduos femininos apresentaram um crescimento em ALT de 34,8% superior aos indivíduos masculinos. Este resultado corresponde ao perfil de plantas dioicas, onde plantas femininas geralmente apresentam maiores taxas de crescimento, focando na produção e manutenção de frutos. Fatores ambientais em Campos de altitude limitaram as respostas fotossintéticas , sem prejudicar o desempenho ecofisiológico de M. coriacea, este comportamento refere-se a respostas obtidas em LA:SA que garantiu a eficiência hidráulica e assim a disposição e alocação de água e nutriente, principalmente em indivíduos femininos, contribuindo para produção e desenvolvimento das plantas. Em contrapartida, plantas masculinas obtiveram melhor desempenho em recursos foliares, o que demonstra que indivíduos masculinos tendem a alocar recursos, principalmente nitrogênio, nas raízes contribuindo para eficiência na condução e produção de folhas, e flores para uma eficaz polinização. Respostas de FLA e CAR foram pertinentes no desempenho dos indivíduos em consequência aos fatores ambientais de cada fitofisionomia. As plantas em Campos de altitude apresentaram uma concentração superior de 41% em relação aos indivíduos de Floresta Ombrófila, e 11% em relação à Restinga. A altitude em Ombrófila, fez com que indivíduos masculinos e femininos acumulassem menos metabolitos em suas folhas. Além disso, as concentrações de FLA e CAR promoveram condições de defesa em M. coriacea, por efeito da variação da temperatura. Em conclusão M. coriacea indicaram diferenças no desempenho ecofisiológico entre os sexos, em razão do trade-off visto em plantas dioicas, 15 desenvolvendo estratégias fundamentais para favorecer a sobrevivência da espécie decorrente às características ambientais de cada área estudada.
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Biologia de Aegla marginata bond-buckup e buckup, 1994 (crustacea, aeglidae)

Adam, Carolina de Lima January 2017 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Setuko Masunari / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Zoologia. Defesa: Curitiba, 17/02/2017 / Inclui referências / Resumo: Um estudo sobre variação morfológica intraespecífica e comportamento agonístico dos machos de Aegla marginata Bond-Buckup e Buckup, 1994 foi realizado com animais provenientes do Rio Barrinha, Bacia do Rio Ribeira do Iguape, PR. No primeiro capítulo, foram tratados o crescimento relativo, dimorfismo sexual e trajetória ontogenética da população. No estudo do crescimento relativo, foram tomadas as seguintes dimensões das eglas de ambos os sexos, com um paquímetro digital: comprimento (CC) e largura (LC) da carapaça, largura do abdômen (LA), comprimento do maior (CQMA) e do menor (CQME) própodo, e largura do maior (LQMA) e do menor (LQME) própodo. O tamanho do início da maturidade sexual morfológica foi estimado com software REGRANS, considerando o CC como variável independente e as demais dependentes. Com exceção de duas dimensões, todas mostraram crescimento alométrico positivo. Machos atingem a maturidade com 10,58 mm CC e as fêmeas, com 10,38 mm CC, utilizando a relação CQMA x CC dentre os machos e LA x CC, dentre as fêmeas. Os estudos do dimorfismo sexual e da trajetória ontogenética foram realizados com a técnica da morfometria geométrica. Foram utilizados 11 marcos anatômicos bidimensionais na superfície dorsal da carapaça de juvenis e adultos. Houve dimorfismo sexual no tamanho da carapaça dos adultos, com machos atingindo tamanhos superiores, mas não nos juvenis. Adicionalmente, houve dimorfismo sexual na forma da carapaça tanto de juvenis como dos adultos. Nas fêmeas, a carapaça foi mais larga na porção posterior, corroborando com a hipótese de adaptação reprodutiva das mesmas. As trajetórias alométricas de juvenis de ambos os sexos apresentaram direções similares, porém, tornaram-se divergentes na fase adulta. Em juvenis, o tamanho teve uma influência de quase 50% na variação de forma, tendo atuação pouco significativa no conjunto de machos e fêmeas adultos. O dimorfismo sexual de tamanho reflete uma possível estratégia reprodutiva de machos, que são beneficiados por seu tamanho superior em confrontos agonísticos. Quanto ao dimorfismo de forma, ocorre influência dos caracteres sexuais secundários, sendo que o tamanho tem uma influência maior na variação de forma de fêmeas do que em machos. No segundo capítulo foi descrito o comportamento agonístico de machos de Aegla marginata. As interações de dez pares de machos foram filmadas por 20 minutos. Foram estabelecidos 24 atos comportamentais, divididos em oito níveis de interação. Para a análise das gravações, os 20 minutos foram divididos em 240 intervalos de 5 segundos e, para cada egla do par, foi reconhecido um ato comportamental por intervalo. O vencedor foi o indivíduo que apresentou maior somatório de níveis de interação, considerados apenas os atos de interativos. Os atos não interativos perfizeram mais de 70% do total do tempo de observação, sugerindo que A. marginata é uma espécie de baixa agressividade. Como os comportamentos de combate não foram empregados de forma mais intensa no início das interações, mas ocorreram em diferentes momentos durante todo o período de gravação, é possível que o tempo experimental não seja suficiente para o estabelecimento de hierarquias. A espécie faz uso do comportamento de tanatose quando manuseada, porém, não durante confrontos agonísticos, como sua congênere Aegla denticulata. Palavras chave: Morfometria geométrica, alometria ontogenética, dimorfismo sexual, comportamento agonístico, interações agressivas. / Abstract: A study on intraspecific morphological variation and agonistic behavior of males of Aegla marginata Bond-Buckup e Buckup, 1994 was carried out with animals from the Barrinha River, Ribeira do Iguape River Basin, PR. In the first chapter, the relative growth, sexual dimorphism and ontogenetic trajectory of the population were analyzed. In the relative growth study, the following measures were taken from eglids of both sexes, using a digital caliper: length (CC) and width (LC) of carapace, width of abdomen (LA), length of major (CQMA) and minor cheliped propodus, width of major (LQME) and minor (LQME) cheliped propodus. The size at the onset of morphological sexual maturity was estimated with REGRANS software, considering the CC as the independent variable and the others as dependent. With the exception of two dimensions, all showed positive allometric growth. Males reached maturity at 10.58 mm CC and females at 10.38 mm CC, using the CQMA x CC relation among males and LA x CC, among females. The analysis of sexual dimorphism and ontogenetic trajectory were performed using geometric morphometric technique. We used 11 bidimensional anatomical landmarks on the dorsal surface of the carapace of juveniles and adults. There was sexual dimorphism in the adult carapace size, with males reaching superior sizes, but not in juveniles. Additionally, there was sexual dimorphism in the carapace shape of both juveniles and adults. In females, the carapace was wider in the posterior portion, corroborating with female reproductive adaptation hypothesis. The allometric trajectories of juveniles from both sexes showed similar directions, and became divergent in the adult phase. In juveniles, size had an influence of almost 50% in the shape variation, showing almost no effect in the group of adult males and females. Sexual size dimorphism reflects a possible reproductive strategy of males, which are benefited by their superior sizes in agonistic confrontations. As for the shape dimorphism, there is an influence of secondary sexual characters, and size has a greater influence in the variation of female shape than in males. In the second chapter we described the agonistic behavior of males of Aegla marginata. The interactions of ten pairs of males were filmed for 20 minutes. We established 24 behavioral acts, divided into eight levels of interaction. For an analysis of the recordings, the 20 minutes were divided into 240 intervals of 5 seconds and, for each eglid of the pair, one behavioral act was recognized for each interval. The winner was the individual who presented the highest sum of interaction levels, considering only the interactive acts. Non-interactive acts accounted for more than 70% of the total observation time, suggesting that A. marginata is a species of low aggressiveness. As the combat behaviors were not performed more intensely at the beginning of the interactions, but occurred at different times throughout the recording period, it is possible that the experimental time is not sufficient for the establishment of hierarchies. The species makes use of the tanathosis behavior when handled, but not during agonistic confrontations, such as in its congeneric Aegla denticulata. Keywords: Geometric morphometrics, ontogenetic allometry, sexual dimorphism, agonistic behavior, aggressive interactions.
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Variabilidade morfológica em Aegla parana Schimitt, 1942, (Crustacea, Anomura, Aeglidae) ao longo da Bacia do Rio Iguaçú, Estado do Paraná

Leite, Renata Daldin January 2017 (has links)
Orientadora : Profª. Drª. Setuko Masunari / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Zoologia. Defesa: Curitiba, 16/02/2017 / Inclui referências / Resumo: O presente estudo objetivou elucidar a influência do dimorfismo sexual, da alometria ontogenética, variações ambientais e espaciais na forma e no tamanho da carapaça de Aegla parana . No primeiro capítulo, foi tratada a variabilidade intraespecífica na forma e no tamanho da carapaça de nove po pulações de A. parana . Duas populações são provenientes do leito principal do Rio Iguaçu, das localidades de São Mateus do Sul (SM) e Pinhão (PN). E as outras sete populações foram obtidas em tributários do Rio Iguaçu: Rio Jordão em Foz do Jordão (FJ), Ri o Cachoeira em Rio Azul (RA), Rio Vermelho em União da Vitória (UV) , t ributário do Rio Caí em Quitandinha (QT ) , Lajeado do Herval em Bituruna (BT), Sanga Sabiá em Saudade do Iguaçu (SD) e Rio dos Pombos em Dois Vizinhos (DV). Foi testada a variação de tam anho e forma da carapaça entre todas as populações, e se existe correlação de similaridade entre as distâncias geográficas e as distânci as morfológicas das populações. As populações de A. parana diferiram s ignificativamente no tamanho e na forma da carapaç a , e n ão houve correlação de similaridade entre as distâncias geográfica s e morfológicas . Ficou evidente a formação de dois agrupamentos com relação a forma da carapaça. O primeiro formado pelas populações de FJ, PN e SM, indivíduos com o rostro longo e a carapaça afilada. Já os indivíduos do segundo grupo (populações de BT, DV, QT, RA, SD e UV), possuem o rostro curto e a carapaça mais larga. Nossos resultados sugerem que as características ambientais locais parecem ser determinantes para a forma e tamanho de A. parana . No segundo capítulo, foram realizados os seguintes estudos sobre uma população de Aegla parana : determinação d o tamanho médio d o início da maturidade sexual morfológica (TMIMSM) de machos e fêmeas baseado no crescimento relativo de dimensões lineares, descrição das variações no tamanho e na forma da carapaça associadas ao dimorfismo sexual (DS) e à ontogenia utilizando técnicas de morfometria geométrica (MG). O DS no tamanho foi avaliado através de um teste t de Student , e o DS na forma foi a valiado com uma Análise Discriminante ( D A). A variação da forma entre os estágios de vida em cada sexo foi testada com uma DA. Para testar a alometria ontogenética foi realizada uma regressão das coordenadas de procrustes em relação ao log aritmo do tamanho do centroide . O TMIMSM para machos foi determinado em 9,03mm CC, e de fêmeas 8,28mm CC . Foi verificado DS na forma e tamanho da carapaça apenas na fase adulta, sendo os machos maiores do que as fêmeas, e estas possuem a região posterior da carapaça mais l arga que machos. A alometria ontogenética na forma da carapaça ocorre u apenas nas fêmeas , adultas possuem a região posterior da carapaça mais larga, e a região anterior mais afilada do que juvenis . As variações na carapaça estão relacionadas ao crescimento relativo dos caracteres sexuais secundários na fase adulta, alocação de energia diferenciada entre os sexos, e idade, e seleção sexual dos machos pelas fêmeas. Palavras chave: Morfometria geométrica, variação intraespecífica, dimorfismo sexual, crescimento relativo, alometria ontogenética, eglídeos. / Abstract: The present study aimed to elucidate the influence of sexual dimorphism, ontogenetic allometry, environmental and spatial variations in the shape and size of the carapace of Aegla parana. In the first chapter, was treated the intraspecific variability in shape and size of the carapace of nine populations of A. parana. Two populations are from the main channel of the Iguaçu river, from the localities of São Mateus do Sul (SM) and Pinhão (PN). And the other seven populations were obtained in tributaries of the Iguaçu river: Jordão river in Foz do Jordão (FJ), Cachoeira river in Rio Azul (RA), Vermelho river in União da Vitória (UV), tributary of the Várzea river in Quitandinha (QT), Herval creek in Biturina (BT), Sabiá stream in Saudade do Iguaçu (SD) and the Pombos river in Dois Vizinhos (DV). We tested the variation in size and shape of the carapace among all populations and if there is a similarity correlation between the geographic distances and the morphological distances of the populations. The populations of A. parana differed significantly in the size and shape of the carapace, and there no correlation of similarity between geographical and morphological distances. The results revealed two groups regarding the shape of the carapace. The first formed by the populations of FJ, PN and SM, individuals with a longer rostrum and a slenderer carapace. Individuals in the second group (populations of BT, DV, QT, RA, SD and UV), have a shortest rostrum and the carapace is wider. Our results suggest that local environmental characteristics seem to be decisive for the shape and size of A. parana. In the second chapter, the following studies were carried out on a population of Aegla parana: determining the average size of the early morphological sexual maturity (ASEMSM) of males and females based on the relative growth of linear dimensions, description of the variations in the size and shape of the carapace associated with sexual dimorphism (SD) and the ontogeny using geometric morphometric techniques (GM). The SD in size was evaluated through a Student's t-test, and the SD in the form was evaluated with a discriminant analysis (DA). The change in shape between the stages of life in each gender was tested with a DA. To test the ontogenetic allometry was performed a multivariate regression of symmetrical components of procrustes coordinates in relation to the logarithm of the centroid size. The ASEMSM for males was determined in 9.03mm CL, and females 8.28 mm CL, we verified SD in the shape and size of the carapace only in adulthood, males being larger than females, and these have the posterior region of the carapace wider than males. The ontogenetic allometry in the shape of the carapace occurred only in females, adults have the posterior region of the carapace wider, and the previous region more tapered than juveniles. Variations in carapace are related to the relative growth of the secondary sexual characters in adulthood, differentiated energy allocation between genders, and age, and male sexual selection by females. Key words: Geometric morphometry, intraspecific variation, sexual dimorphism, relative growth, ontogenetic allometry, eglids.

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