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Comunidades vegetais em áreas de degelo na Antártica marítima: revisão e estudo de caso / Plant communities in high-risk areas in the Antarctic Maritime: review and case studyCristiane Barbosa D’oliveira 05 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-05 / A vegetação terrestre no continente é restrita as áreas livres de gelo, sendo composta
principalmente por musgos o liquens. As primeiras coletas de exemplares botânicos foram
realizadas por exploradores, somente nas décadas de 1820 a 1830, iniciaram as expedições
científicas na Antártica. James Clark Ross empreendeu a quarta circunavegação austral
(1839/43) e a viagem de investigação científica mais importante do século XIX, acompanhado
de J. D. Hooker, primeiro botânico a visitar a Antártica. Nessa expedição foram realizadas
coletas significativas de espécies de liquens e musgos na Península Antártica e Ilha Rei
George. Em 1959 durante o Ano Geofísico Internacional é criado o Tratado da Antártica,
tornando a Antártica reconhecida como reserva natural. O Brasil foi admitido como membro
consultivo do Tratado em 1983, com a criação do Programa Antártico Brasileiro. O grupo
Comunidades Vegetais de Áreas de Degelo, coordenado pelo doutor Antonio Batista Pereira
(UNIPAMPA), há 25 anos desenvolve estudos na região. O objetivo geral deste
estudo consiste em reunir informações contidas na literatura sobre a flora e fitossociologia
reportados para as Ilhas Elefante, Rei George, Nelson e Deception do arquipélago Shetland do
Sul, bem como avaliar a sucessão das comunidades vegetais de Stinker Point, Ilha Elefante, a
partir dos dados fitossociológicos obtidos no verão austral de 1991/92 e 2011/12, com o
propósito de obter dados que contribuam para a avaliação do impacto ambiental nessa área
por meio de indicadores como a diversidade e cobertura vegetal. O presente estudo encontrase
dividido em dois capítulos, no primeiro foi realizada uma extensa revisão bibliográfica
sobre a vegetação e a fitossociologia para as Ilhas Elefante, Rei George, Nelson e Deception.
Esses dados foram agrupados em tabelas, sendo realizadas comparações e análises
fitossociológicas utilizando como base o Índice de Significancia Ecológica (IES) e para as
comunidades vegetais encontradas em Stinker Point, Ilha Elefante, foi utilizado os índices de
Shannon, índice de diversidade máxima e o índice de Pielou - Equabilidade. No segundo
capítulo foi realizado um levantamento fitossociológico em Stinker Point, Ilha Elefante
durante o verão austral de 2011/12 e estes dados foram correlacionados com dados obtidos no
verão austral de 1991/92 relacionando as mudanças nas comunidades e nas populações
vegetais no local. No primeiro capítulo, Sanionia uncinada (Hedw.) Loeske foi a espécie que
ocorreu em todas as localidades pesquisadas e que apresentou um IES mais elevado em todas
as ilhas analizadas para o arquipélago das Shetland do Sul. Foi evidenciado no segundo
capítulo o aumento das áreas com comunidades vegetais bem como uma variação na estrutura
dessas comunidades em comparação as espécies dominantes no estudo realizado a 20 anos no
local. / The Terrestrial vegetation in Antarctica is restrict in the ice-free areas,comprised the most part
by moss and lichens. The first collections of botanical specimens were made by explorers, only
in decades from 1820 to 1830 they start the cientific expeditions for the austral land. James
Clark Ross did the fourth circumnavigation (1839/1943) and the more important scientific
expeditions in the XIX century with J. D. Hooker, the first professional botanist to visit
Antarctica were collected species for lichens and mosses in the Antarctic Peninsula and King
George Island. The Antarctic Treaty, signed in 1959, increase the botanical initiatives in the
austral region. Brazil was admitted as a consultative member of the Antarctic Treaty in 1983,
the creation of the Brazilian Antarctic Program (PROANTAR). At 25 year Brazilian
researches working with plant communities in the ice-free areas of Antarctic coordinated for
professor phD Antonio Batista Pereira (UNIPAMPA) when developing a significative studies
with ecological and taxonomical approaches for terrestrial algae, mosses, liverworts, lichens
and macroscopic fungi. The aim of this study was done a review in the literature about the flora and
phytosociology reported to Elephant, King George, Nelson and Deception Islands of the South
Shetland archipelago, Maritime Antarctica, and to assess evaluating the succession of plant
communities in Stinker Point, Elephant Island, from data obtained in phytosociological austral
summer of 1991/92 and 2011/12, in order to obtain data that contribute to the environmental impact
assessment in this area through indicators such as diversity and vegetation coverage. This study is
divided in two parts. The first is a review about the floristic characteristics for the
phytossociology data to better understand the interactions of plant species in the South
Shetland Islands. Tables listing the species of Antarctic moss, liverwort and lichen found in
those islands were showed in this study. For the phytossociological study we used the index to
ecological significance for the species found in the studies done in those islands, and for the
Stinker Point, Elephant Island, we used the Shannon index, index for the maximum diversity
and the index of Pielou. In the second chapter, we done a phytossociology study in Stinker
Point, Elephant Island in the austral Summer 2011/12 and this result was compared to the data
for the phytossociological study done in the same place during the austral Summer 1991/92
comparing the changes for the communities and the populations. For the first chapter,
Sanionia uncinada (Hedw.) Loeske was the specie had more IES in all the places studied.
Particularly characteristic for each island as observed in this study. In the second chapter, we
related the increase for the areas coverage for the plants communities and the changes in the
plant species structure for these communities in the twenty years.
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