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O discurso paródico no Cristo de José SaramagoFerreto, Alcina Aparecida Molina 28 June 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-06-28 / The purpose of this dissertation is to analyze the parody on the novel O Evangelho Segundo Jesus Cristo by José Saramago. We pretend to establish a comparison between Jesus from the gospel s tests and Jesus made by Saramago, emphasizing the through test speech, which is used as a basis for dialog mechanisms, responsible for the critic-metalanguage-ironic of saramagy writing.
The objective of this work is to make a reading of Jesus made by Saramago, trying to define the main difference between him and his gospel homonym. From all this mentioned above, we will demonstrate that the saramagy hero is a recreation of his
model basis more human, which is the result from reading with criticism and irony of the biblike narrative again: the new character denies the values that characterize the Bible used to make this parody. This profaned version of Christ configurates as a twisted and uncharacterized image of this gospel character, imposing like a new model as much as from the human being as from the divine / A proposta desta dissertação é analisar o discurso paródico no romance O Evangelho Segundo Jesus Cristo, de José Saramago. O que se pretende é
estabelecer uma comparação entre o Jesus dos Evangelhos canônicos e o Jesus de Saramago, pondo-se em destaque o discurso intertextual que serve de base para o mecanismo dialógico, responsável pelo movimento rítico-metalingüístico-irônico da escritura saramaguiana. O objetivo é fazer uma leitura do Jesus de Saramago, procurando-se definir as principais diferenças que existem entre ele e seu homônimo
bíblico. A partir disto, tentamos demonstrar que o herói saramaguiano é uma recriação humanizada de sua matriz modelar, fruto de uma releitura crítica e irônica da narrativa bíblica: a nova personagem nega os valores que caracterizam aquela que está sendo parodiada. A versão dessacralizadora do Cristo da Bíblia configurase como uma imagem desautomatizada e descaracterizada da personagem evangélica, impondo-se como um novo modelo não só do humano, mas também do divino
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