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Efeito de um programa de exercícios cinesioterapêuticos sobre a contratilidade do assoalho pélvico de mulheres com disfunção de orgasmo = avaliação eletromiográfica / Effect of kinesiotherapy on the contractility of pelvic floor of women with orgasmic dysfunction : electromyographic evaluationLanza, Ana Helena Barbosa, 1958- 20 August 2018 (has links)
Orientadores: Cássio Luis Zannettini Riccetto, Simone Botelho Pereira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T03:58:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Objetivo. Avaliar o efeito de um programa supervisionado de cinesioterapia sobre a contratilidade do assoalho pélvico, e sua eventual correlação com a função orgásmica feminina. Sujeito e Métodos. Para este estudo clínico, prospectivo, randomizado, controlado e cego, foram inclusas 20 mulheres, com média de idade de 26,6 ± 6,1 anos, com queixa de falta de orgasmo durante a atividade sexual, as quais foram divididas aleatoriamente em dois grupos. Grupo 1 (G1): 10 mulheres; avaliadas quanto à função orgásmica e quanto à contratilidade muscular do assoalho pélvico; realizaram um protocolo de exercícios cinesioterapêuticos (12 sessões individuais, com duração de 30 minutos, duas vezes por semana), focado no fortalecimento muscular pélvico; e reavaliada quanto à função orgásmica e quanto à contratilidade muscular; Grupo 2 (G2): 10 mulheres; avaliadas quanto à função orgásmica e quanto à contratilidade muscular do assoalho pélvico; não realizaram o protocolo de exercícios cinesioterapêuticos; foram reavaliadas quanto à função orgásmica e quanto à contratilidade muscular simultaneamente às mulheres do G1, sendo denominado G2-Controle. Após uma semana, esse grupo realizou o mesmo protocolo de exercícios cinesioterapêuticos, foi reavaliado quanto à função orgásmica e quanto à contratilidade muscular, sendo denominado G2-Tratado. A função orgásmica foi avaliada por meio do domínio orgasmo do questionário validado para língua portuguesa Female Sexual Function Index (FSFI), e por meio do cálculo do Coeficiente de Capacidade Orgásmica (CCO). As avaliações da contratilidade muscular do assoalho pélvico foram realizadas por segundo pesquisador, o qual não tinha conhecimento do programa de tratamento, através de palpação digital (PD) e de eletromiografia de superficie (EMGs - com sensor intravaginal), enquanto que, o programa de exercícios cinesioterapêuticos foi elaborado e supervisionado por pesquisador, o qual não participou das avaliações da contratilidade muscular do assoalho pélvico. O questionário International Consultation on Incontinence Questionnaire Short-Form, validado para a língua portuguesa, foi aplicado na avaliação inicial, no intuito de verificar a coexistência da incontinência urinária. Para análise estatística foram utilizados o Teste t de Student, o Teste de Correlação de Pearson, e o Teste Regressão Linear Simples, com nível de significância de 5%. Resultados. Em contraste com o grupo controle (G2-Controle), os grupos que realizaram o programa de exercícios cinesioterapêuticos proposto (G1 e G2-Tratado) apresentaram aumento significativo na contratilidade do assoalho pélvico, tanto a avaliada pela PD (p<0,001), quanto a mensurada pela EMGs (p<0,001), e este aumento de contratilidade se correlacionou de forma significativa com a melhora no escore do domínio orgasmo do FSFI (p<0,001), e no escore do Coeficiente de Capacidade Orgásmica (p=0,001). Conclusão. O programa de exercícios cinesioterapêuticos proposto promoveu aumento na contratilidade do assoalho pélvico, com concomitante melhora da função orgásmica, indicando que essa abordagem terapêutica possa ser adjuvante no tratamento da disfunção orgásmica feminina / Abstract: Objective. Evaluate the effect of a protocol supervised of the kinesiotherapy on the contractility of the pelvic floor, and its possible correlation with female orgasmic function. Subjects and methods. For this clinical, prospective, randomized, controlled, blind study, were included 20 women, mean age 26.6 ± 6.1 years, complaining of lack of orgasm during sexual activity, which were randomly divided into two groups. Group 1 (G1): 10 women, evaluated for orgasmic function and on the contractility of the pelvic floor, made a kinesiotherapy protocol (12 sessions, lasting 30 minutes, twice a week), focused on muscle strengthening, and reassessed as the orgasmic function and the contractility of the pelvic floor; Group 2 (G2): 10 women, evaluated for orgasmic function and on the contractility of the pelvic floor, did not realize the kinesiotherapy protocol, were reassessed on the orgasmic function and on the contractility of the pelvic floor while the women in the G1, and called G2- Control. After one week, this group received the same kinesiotherapy protocol, was reassessed as the orgasmic function and on the contractility of the pelvic floor, and called G2- Treaty. Orgasmic function was assessed using the orgasm domain of the validated questionnaire to portuguese Female Sexual Function Index (FSFI), and by calculating the Coefficient of Orgasmic Capacity (COC). The assessments of the pelvic floor muscle contractility were performed by the second researcher, which was not aware of the treatment program, by digital palpation (DP) and surface electromyography (sEMG - with intravaginal sensor), while kinesiotherapy program was drafted and supervised by a researcher no involved in the assessments of contractility of the pelvic floor. The International Consultation on Incontinence Questionnaire, validated for the portuguese language was used in the initial assessment, in order to verify the coexistence of urinary incontinence. Statistical analysis was performed using the Student t Test, the Pearson Correlation Test, and the Simple Linear Regression Test, with a significance level of 5%. Results. In contrast to the control group xvi (G2-control), groups that performed kinesiotherapy (G1 and G2-Treaty) showed a significant increase in contractility of the pelvic floor, assessed by PD (p <0,001), and measured by EMG (p <0.001), and this increase in contractility was positively correlated with the improvement in the orgasm domain score of the FSFI (p <0,001), and the score of the Coefficient Orgasmic Capacity (p = 0,001). Conclusion. The kinesiotherapy exercises program promoted increase in contractility of the pelvic floor, with concomitant improvement in orgasmic function, indicating that this therapeutic approach could be an adjunct in the treatment of female orgasmic dysfunction / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências da Cirurgia
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Adaptação, validade e reprodutibilidade do Female Sexual Function Index em forma de escala visual analógica e avaliação do comportamento de risco de universitárias / Adaptation, validity and reproducibility of the Female Sexual Function Index in the form of a visual analogue scale and assessment of risk behavior of universityWolpe, Raquel Eleine 08 August 2014 (has links)
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Resumo Raquel Wolpe.pdf: 99095 bytes, checksum: e356fb43164282fda32c6e3bb12de5e9 (MD5)
Previous issue date: 2014-08-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Métodos de investigação com questionários validados são considerados facilitadores internacionais para o avanço das pesquisas. O Female Sexual Function Index (FSFI) é um instrumento de avaliação da resposta sexual feminina utilizado universalmente. Sua forma original de resposta é a Likert, caracterizada como categórica, com respostas pré-estabelecidas. Outro tipo de formato de resposta é a Visual Analog Scale (VAS), a qual é contínua, oferece maior liberdade de resposta e permite o uso de estatísticas paramétricas. Analisando as vantagens da VAS, este estudo teve como objetivo geral avaliar o comportamento de risco, a validade e a reprodutibilidade do FSFI em forma de VAS em universitárias. E como objetivos específicos: adaptar, validar e testar a reprodutibilidade do FSFI aplicado no modelo VAS em universitárias; verificar a prevalência e a associação de disfunção sexual (DSF) em universitárias segundo o comportamento de risco e os fatores sociodemográficos, clínicos e ginecológicos. Para tal, a amostra do estudo foi composta por 246 mulheres universitárias. Estas responderam um questionário com dados sociodemográficos, clínicos e ginecológicos, o FSFI em seu formato original (FSFI-Likert) e o FSFI em forma de VAS (FSFI-VAS), adaptado por dois pesquisadores independentes e avaliado por um comitê de seis especialistas. Após 15 dias, as mesmas responderam novamente o FSFI-VAS e o National College Health Risk Behavior Survey. A análise de dados foi realizada com estatística descritiva e testes de correlação entre o FSFI-Likert e o FSFI-VAS (Spearman Rank), assim como entre o FSFI-VAS teste e reteste (Intraclass Correlation Coefficient). Adicionalmente, análises de associação e comparação (Qui-quadrado e U de Mann Whitney) foram realizadas entre a presença de disfunção sexual, gerada pelo escore total do FSFI, os dados sociodemográficos, clínicos, ginecológicos e o comportamento de risco. Como resultados, o teste Spearman Rank mostrou alta correlação entre os escores totais do FSFI-Likert e o FSFI-VAS (0.87). Todos os domínios alcançaram índices maiores que 0.70. O menor valor do Intraclass Correlation Coefficient foi 0.81. A maioria das mulheres eram sexualmente ativas (80,5%), dentre essas houve a prevalência de 23,7% de DSF. Os fatores associados à DSF foram: presença de infecção urinária (p=0,037), a frequência de relação sexual mensal (p=0,005) e uso de método contraceptivo oral (p=0,040). Concluiu-se que o FSFI-VAS é um instrumento válido e reprodutível e que o valor de prevalência intermediária de DSF em universitárias justificam a necessidade de elaboração de medidas de prevenção e promoção de saúde feminina.
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