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Aplicação da Female Sexual Function Index em mulheres mastectomizadas e não mastectomizadas: estudo comparativo / Application of Female Sexual Function Index in mastectomized and non-mastectomized women: a comparative studyCastelo, Ana Rita Pimentel 30 June 2014 (has links)
CASTELO, A. R. P. Aplicação da Female Sexual Function Index em mulheres mastectomizadas e não mastectomizadas: estudo comparativo. 2014. 119 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-01-20T12:21:54Z
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Previous issue date: 2014-06-30 / Breast cancer is a public health problem in the world, it is estimated that more than 1 million women are diagnosed with the disease each year. It is most frequent in all regions of the country except in the north. With this, the mastectomy woman experiences a moment of emotional and sexual weakness, as the breast, symbol of femininity, plays an important role in the exercise of sexuality. The objectives of this study were to assess female sexual dysfunction in a group of women who underwent mastectomy and not mastectomy from the application of the Female Sexual Function Index; determine the incidence of female sexual dysfunction among women with mastectomies mastectomy and not women; and the correlation between the scores of the FSFI and personal history, clinical signs, symptoms and complaints related to sexuality in both groups. Developed a cross-sectional comparative study conducted in the Integrated Regional Oncology Center (CRYO), Association of Women in Ceará Mastectomized - Touch of Life and the Center for Family Development (CEDEFAM). . Data collection occurred in the period January-February 2014 As the sample consisted of two groups: 73 women who underwent mastectomy and 62 women without a diagnosis of breast cancer. The Female Sexual Function Index (FSFI), and a socioeconomic questionnaire and gynecological obstetric was applied. Descriptive statistics (absolute and relative frequencies, mean and standard deviation) was performed and the means to test the F Snedecor test (ANOVA) was applied. Most women with mastectomies investigated concentrated in the age group above 42 years (75.3%), while non-mastectomy women concentrated in the age group 18-36 years (66.1%). When analyzing the prevalence of sexual dysfunction in this study it was observed that was 55.6%. It was observed that the group of women with breast CA only field lubrication statistically significant when compared with age. Regarding monthly sex in the group of women who underwent mastectomy, it can be noticed that there was a statistically significant correlation in all domains of FSFI scale, except the pain domain (p> 0.05). Introducing the positive test r, this shows that the more sex these women have greater desire, arousal, lubrication, orgasm and satisfaction. The Cronbach alpha of the FSFI was 0.95 indicating high internal consistency and construct validity was assessed by the coefficient of linear correlation (p = 0.0001), demonstrating correlation between domains of scale. Therefore, we conclude that the nurse who assists women in general should provide quality care for all the obstacles are minimized to promote quality of life and sexual. / O câncer de mama é um problema de saúde pública no mundo, pois se estima que mais de 1 milhão de mulheres sejam diagnosticadas com a doença a cada ano. É o mais frequente em todas as regiões do país, exceto na Região Norte. Com isso, a mulher mastectomizada vivencia um momento de fragilidade emocional e sexual, já que a mama, símbolo de feminilidade, exerce importante papel no exercício da sexualidade. Os objetivos deste estudo foram avaliar a disfunção sexual feminina em um grupo de mulheres mastectomizadas e não mastectomizadas a partir da aplicação do Female Sexual Function Index; verificar a incidência da disfunção sexual feminina entre as mulheres mastectomizadas e das mulheres não mastectomizadas; e verificar a correlação entre os escores da FSFI e os antecedentes pessoais, clínicos, queixas e sintomas relacionados à sexualidade nos dois grupos avaliados. Desenvolveu-se um estudo transversal, comparativo realizado no Centro Regional Integrado de Oncologia (CRIO), na Associação Cearense das Mulheres Mastectomizadas - Toque de Vida e no Centro de Desenvolvimento Familiar (CEDEFAM). A coleta de dados ocorreu no período de janeiro a fevereiro de 2014. Sendo a amostra composta por dois grupos: 73 mulheres mastectomizadas e 62 mulheres sem diagnóstico de câncer de mama. Foi aplicado a Female Sexual Function Index (FSFI), e um questionário socioeconômico e gineco-obstétrico. Foi realizada análise estatística descritiva (frequências absoluta e relativa, média e desvio padrão) e para se testar as médias foi aplicado o teste F de Snedecor (ANOVA). A maioria das mulheres mastectomizadas investigadas concentrou-se na faixa etária acima de 42 anos (75,3%), enquanto as mulheres não mastectomizadas concentrou-se na faixa etária de 18 a 36 anos (66,1%). Ao analisarmos a prevalência de disfunção sexual neste estudo observa-se que foi de 55,6%. Foi possível observar que no grupo de mulheres com CA de mama somente o domínio lubrificação apresentou significância estatística quando comparado com a idade. Quanto às relações sexuais mensais no grupo das mulheres mastectomizadas, percebe-se que houve correlação estatisticamente significante em todos os domínios da escala FSFI, exceto no domínio dor (p>0,05). Apresentando o teste r positivo, isso demonstra que quanto mais relações sexuais essas mulheres tiverem maior será o desejo, a excitação, a lubrificação, o orgasmo e a satisfação. O alfa de Cronbach da FSFI foi de 0,95 indicando alta consistência interna e a validade de construto foi analisada por meio do coeficiente de correlação linear de Pearson (p=0,0001), demonstrando correlação entre os domínios da escala. Logo, podemos concluir que o enfermeiro que assiste a mulher de um modo geral deve prestar assistência qualificada para que todos os obstáculos sejam minimizados para favorecer a qualidade de vida e sexual.
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Avaliação da função sexual e reprodutiva de homens em hemodiálise e transplantados renais (estudo piloto) / Evaluation of the sexual and reproductive function of men in hemodiálise and transplantados renais (study pilot)Barroso, Leocácio Venicius de Sousa January 2007 (has links)
BARROSO, Leocácio Venicius de Sousa. Avaliação da função sexual e reprodutiva de homens em hemodiálise e transplantados renais : estudo piloto. 2007. 147 f. Dissertação (Mestrado em Tocoginecologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2007. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-23T17:16:02Z
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Previous issue date: 2007 / Our goal is to evaluate the sexual and testicular (endocrine and spermatic) functions on men submitted to hemodialysis and kidney transplants. Our study is based on 22 patients with chronic kidney disease during hemodialysis and 21 kidney transplanted patients attended on a first aid station special for those cases of previous and post transplant at the Hospital Universitário Walter Cantídio, UFC. The patients were submitted to anamnesis, physical exams and evaluated through a questionary about sexual performance. The endocrine evaluation was made considering the following hormones: FSH, LH, Prolactin and Testosterone. Semen analysis (spermogram) and sperm functional tests (hypo-osmotic test, nuclear chromatin stabilization test and swim-up test) were made. The median scores of the control, hemodialysis and transplant group were respectively: at erectile function 29/27,5/28, at orgastic function 10/10/10, at sexual desire function 10/8/9, at intercourse satisfaction 13/11/12, at satisfaction related to sexual life 10/10/9 proving that there was no significant statistical difference between the groups — excepting the sexual desire component in which the hemodialysis group was bigger than the control group (P = 0.0004). The hormones concentration averages in the hemodialysis and transplant group were respectively: prolactin 17,27/11,4; testosterone 5,25/4,78; FSH 3,65/4,11; LH 7,02/5,9 and it was not verified any significant statistical difference — excepting the prolactin levels that were higher in the hemodialysis group (P = 0,0035). The average and standard deviation from the semen parameter and sperm functional tests on the hemodialysis and transplant group were respectively: volume 1,86±0,85/3±1,9; pH 8±0/8,14±0,24; concentration 25,57±25,7/36,6±37,5; progressive motility 30,29±27,5/33±9,67; vitality 40±16,7/52±12,2; morphology 10,14±6,39/13,67±11,02; stability of nuclear chromatin (stable) 80±2,16/82±3,9; stability of the sperm membrane 59,71±4,61/58,5±4,76; progressive motility after capacitation 48,8±25,19/40,33±16,02; concentration after capacitation 3,42±3,7/7,67±4,18 showing that there was no significant statistical difference. Thus, we can conclude that kidney transplants do not improve the sexual function of patients with cronic kidney disease submitted to hemodialysis. The alteration in hypothalamus-hypophysis-gonad was not significant in both groups studied. However, there was an improvement of the seric prolactin levels on the transplanted group. There was no improvement of the standard spermogram parameter related to kidney transplant, but it was observed a slight alteration concerning the sperm functional tests in both groups that suggests a good forecast of fertility in the group of patients studied. / Temos por objetivo avaliar a função sexual e testicular (endócrina e espermática) de homens em hemodiálise e transplantados renais. O estudo compreende 22 pacientes renais crônicos em hemodiálise e 21 pacientes transplantados renais acompanhados no ambulatório de pré e pós-transplante do Hospital Universitário Walter Cantídio, UFC. Os pacientes foram submetidos a anamnese, exame físico e avaliados através de questionário de avaliação sexual. A avaliação endócrina foi feita através dos seguintes hormônios: FSH, LH, Prolactina e Testosterona. Análise seminal (espermograma) e testes de função espermática (teste hipo-osmótico, teste de estabilização da cromatina nuclear e swim-up) foram realizados. As medianas dos escores dos grupos controle, hemodiálise, transplante, foram, respectivamente, na função erétil 29/27, 5/28; função orgástica 10/10/10, função desejo sexual 10/8/9, satisfação com a relação sexual 13/11/12, satisfação com a vida sexual 10/10/9, evidenciando que não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos, exceto no componente desejo sexual em que o grupo hemodiálise foi maior que o controle (P = 0,0004). As medianas das concentrações hormonais, no grupo hemodiálise e transplante, foram, respectivamente, prolactina 17,27/11,4; testoterona 5,25/4,78; FSH 3,65/4,11; LH 7,02/5,9; não sendo constatada diferença estatisticamente significante, exceto pelas dosagens de prolactina que foram maiores no grupo hemodiálise (P = 0,0035). As médias e desvio-padrão dos parâmetros seminais e testes de função espermática nos grupos hemodiálise e transplante, foram respectivamente, volume 1,86±0,85/3±1,9; pH 8±0/8,14±0,24; concentração 25,57±25,7/36,6±37,5; motilidade progressiva 30,29±27,5/33±9,67; vitalidade 40±16,7/52±12,2; morfologia 10,14±6,39/13,67±11,02; estabilidade da cromatina nuclear (estável) 80±2,16/82±3,9; estabilidade da membrana espermática 59,71±4,61/58,5±4,76; motilidade progressiva pós-capacitação 48,8±25,19/40,33±16,02; concentração pós-capacitação 3,42±3,7/7,67±4,18; evidenciando que não houve diferença estatisticamente significante. Conclui-se que o transplante renal não melhora a função sexual dos pacientes renais crônicos em hemodiálise. Houve pouca alteração do eixo hipotálamo-hipófise-gônada, em ambos os grupos estudados, porém houve melhora dos níveis de prolactina sérica no grupo transplantado. Não há melhora dos parâmetros do espermograma padrão com o transplante renal, porém houve pouca alteração nas provas de função renal, em ambos os grupos, o que sugere boa previsão de fertilidade neste grupo de pacientes estudados.
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Efeito do creme de jambu (acmella oleracea) sobre a função sexual masculina e feminina / Effect of extract of Acmella oleracea on male and female sexual functionRegadas, Rommel Prata January 2008 (has links)
REGADAS, Rommel Prata. Efeito do creme de jambu (acmella oleracea) sobre a função sexual masculina e feminina. 2008. 72 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-03-12T13:12:33Z
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Previous issue date: 2008 / The toothache plant (Spilanthes oleracea or Spilanthes acmella oleracea or simply Acmella oleracea) is a well-known herb in Northern Brazil, especially in Pará, where it is referred to as jambu. Though commonly used in the local cuisine in dishes such as tacacá and pato-no-tucupi, it is also widely used to prepare analgesic, antiinflammatory and antifungal medications. Extracts of this plant have recently become popular as a topical sexual stimulant for women. The active substance in the herb, spilanthol, is believed to contract the vulva, but so far no medical study has been published confirming this. In the present randomized, double-blind, placebo-controlled crossover clinical study a cream was prepared from extracts of the toothache plant and tested with regard to its effect on female sexual desire and excitation and male sexual desire and satisfaction and ejaculation time, along with safety and tolerability. Twenty-two blinded couples used cream with and without extract of A. oleracea during two periods of 4 weeks. The participants were aged 43.3 years (men) and 40.5 years (women) on the average and were evaluated individually using self-reported questionnaires (the International Index of Erectile Function and The Female Sexual Function Index) before and after the use of each cream. Compared to placebo, male sexual desire and satisfaction (p=0.0008 and p=0.0006, respectively) and female sexual desire and excitation (p=0.0006 and p=0.0005, respectively) were significantly greater when couples were using the extract. Likewise, male sexual desire and satisfaction (p=0.0002 and p=0.0003, respectively) and female sexual desire and excitation (p=0.0001 and p=0.0008, respectively) only increased in relation to baseline values when couples were using extract. No significant differences were observed between extract and placebo with regard to ejaculation time (p=0.7768), nor with regard to pain and discomfort after intercourse, as reported by both genders (p=0.7728 and p=1.0000, respectively). It may be concluded that cream prepared from extracts of the toothache plant increased female sexual desire and excitation and male sexual desire and satisfaction during intercourse compared to placebo and baseline, without affecting ejaculation time. Side effects were negligible and subsided after completion of treatment. / O Jambu (Spilanthes oleracea ou Spilanthes acmella var oleracea ou Acnella oleracea) é uma planta típica da região norte do Brasil, mais precisamente do Pará. É utilizado na culinária paraense, fazendo parte do prato de peixes como o Tacacá, o Pato no Tucupi. Além da utilização na culinária, tem tido outras aplicações, principalmente como analgésica, anti-inflamatória e antifúngica. Recentemente, tem sido utilizado como estimulante sexual em mulheres. Segundo a cultura popular, o aumento da excitação feminina decorreria de uma atividade contrátil (aumento do peristaltismo) na vulva. Entretanto, nenhum estudo bem conduzido foi publicado na literatura médica para confirmar se isso é realmente verdade. O presente estudo teve como objetivo avaliar se a pomada de Jambu realmente aumenta a excitação e o desejo sexual feminino; se ocasiona algum impacto sobre o desejo e a satisfação sexual masculina e, por fim, observar a sua segurança e tolerabilidade. Dois ensaios clínicos randomizados, cruzados e placebo-controlados, foram realizados ao mesmo tempo: um para avaliar os homens que utilizaram o creme e o placebo e outro para avaliar as mulheres. Vinte e dois casais participaram do estudo. Utilizaram, durante as relações sexuais, o creme de JAMBU e o placebo. Foram avaliados separadamente, por questionários auto-aplicáveis, antes e após a utilização de cada pomada. Os questionários utilizados foram o Índice Internacional de Função Erétil (IIEF) e o Índice de Funcionamento Sexual Feminino (FSFI). A média de idade foi de 43,3 anos para os homens e de 40,5 anos para as mulheres. Verificou-se que, após o tratamento, o desejo e a satisfação sexual mensurados no grupo Jambu foram significantemente maiores que o observado no grupo Placebo, nos homens (P = 0,0008 e P = 0,0006, respectivamente). O desejo e a excitação sexual na mulher mensurados no grupo Jambu também foram significantemente maiores que o observado no grupo Placebo (P = 0,0006 e P = 0,0005, respectivamente). Igualmente, apenas no grupo Jambu, houve um aumento significante sobre o desejo e a satisfação sexual nos homens e sobre o desejo e a excitação nas mulheres, após o tratamento quando comparado aos valores basais (P = 0,0002 e P = 0,0003) e (P = 0,0001 e P = 0,0008, respectivamente). O mesmo não ocorreu com o placebo. Não foi constatada diferença estatisticamente significante em relação à alteração no tempo ejaculatório (P = 0,7768) entre os grupos placebo e Jambu. Também não foi constatada diferença estatisticamente significante em relação à dor ou desconforto após a utilização das pomadas, tanto no grupo masculino quanto no grupo feminino, (P = 0,7728 e P = 1,0000) entre os dois grupos. Conclui-se que o creme de Jambu (Acmella oleracea) aumentou a excitação e o desejo sexual feminino e o desejo e a satisfação sexual masculina durante atividade sexual, quando comparada ao placebo. Não houve alteração no tempo ejaculatório dos pacientes que utilizaram o creme. Os efeitos colaterais foram discretos e cessaram após a sua remoção.
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Prevelência de doença arteria periférica, neuropatia e fatores associados à disfunção erétil e disfunção sexual feminina em pacientes com Diabetes mellitusCruz, Gislaine Bonete da January 2017 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Fernando Augusto Lavezzo Dias / Dissetação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Fisiologia. Defesa: Curitiba, 06/11/2017 / Inclui referências : f. 72-84 / Resumo: O mau controle glicêmico em pacientes com Diabetes Mellitus (DM) está associado ao desenvolvimento de comorbidades como a Doença Arterial Periférica (DAP), Neuropatia Autonômica Cardíaca (NAC), Neuropatia Periférica (NP), Disfunção Erétil (DE) e Sexual Feminina (DSF). Essas comorbidades compartilham princípios fisiopatológicos comuns, como o dano endotelial e neural causado, principalmente, pelo stress oxidativo como consequência da hiperglicemia. Contudo, a associação entre essas patologias e os fatores clínicos que as influenciam, assim como a sua relação com a disfunção do controle autonômico ainda não é clara. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de DAP, NAC, NP, DE e DSF e os fatores clínicos associados à DE e DSF em pacientes diabéticos do tipo II (DM2) atendidos em um hospital de referência em diabetes do Paraná (SEMPR-UFPR), que atende a população de Curitiba e região metropolitana. Para as avaliações clínicas foram utilizados os seguintes testes: índice Tornozelo-braquial (ITB); sensibilidade tátil com monofilamento de 10g; análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC); Testes de Ewing (Respiração Profunda, Razão 30/15, Valsalva e Hipotensão Ortostática). Para avaliação da claudicação foi utilizado o questionário de Edimburgo, para disfunção erétil o Índice Internacional de Função Erétil (IIFE) e para disfunção sexual feminina o Índice de Função Sexual Feminina (IFSF). A prevalência de DAP foi de 13,4% (destes apenas 22% apresentaram claudicação); de NAC precoce 12,6% e NAC definitiva 6,3%; de DE 55,2% e DSF 61,1%. Houve alta prevalência combinada de DSF com DAP (80%) e NAC (60%). Pacientes com DAP possuíam maior idade (p<0,001) e piores índices de respostas autonômicas durante o teste de respiração profunda (p=0,025). Além disso, menores valores de ITB se correlacionaram com maior idade (rhô=-0,21; p=0,01), maior IMC (r= -0,21; p=0,01) e menor resposta nos testes de respiração profunda (rhô=0,185; p=0,04) e valsalva (r=0,40; p=0,002). Pacientes com NAC apresentaram maiores índices de IMC (p=0,011) e HbA1c (p=0,046). A função erétil se correlacionou com rMSSD (rhô=0,698; p=0,006), LF (rhô=0,539; p=0,047), HF (rhô=0,691; p=0,006) e SD1 (rhô=0,698; p=0,006) e esses índices também foram menores em homens que apresentaram DE (p=0,018; 0,036; 0,026; 0,018; respectivamente). Com isso, pôde-se observar que o controle autonômico parece estar prejudicado em pacientes com DAP e principalmente em homens com DE. A ereção peniana é dependente do ramo parassimpático do sistema nervoso, e a DM parece influenciar de modo principal esse ramo no homem com DE. Parece haver, ainda, uma correlação, mesmo que fraca, entre a modulação simpato-vagal e presença de DAP. Em conclusão, houve considerável prevalência de DAP e NAC assintomática em DM2, o que demonstra a importância da avaliação destas doenças, mesmo antes do desenvolvimento de sintomas. Além disso, pacientes com DE apresentaram prejuízo no controle autonômico, o que demonstra a importância de avaliação de DE em pacientes com disfunção autonômica, e vice-versa. Palavras-chave: Diabetes Mellitus tipo 2, Doença Arterial Periférica, Neuropatia Diabética, Disfunção Erétil, Disfunção Sexual Fisiológica / Abstract: The poor glycemic control presentes in some diabetic patients is associated with the development of comorbidities such as Peripheral Arterial Disease (PAD), Cardiac Autonomic Neuropathy (CAN), Peripheral Neuropathy (PN), Erectile Dysfunction (ED) and Female Sexual Dysfunction (FSD). These comorbidities share common pathophysiological pathways, such as endothelial and neural damage, mainly due to oxidative stress caused by hyperglycemia. Nevertheless, the association between these conditions and the etiological factors influencing them, as well as their relation to autonomic control dysfunction is still unclear. The aim of this study was to determine the prevalence of PAD, CAN, PN, ED and FSD, and the clinical factors associated to ED and FSD, in type II diabetic subjects (DM2), treated at a diabetes referral center in Paraná (SEMPR-UFPR), which serves de population of Curitiba and metropolitan area. For the clinical evaluations the following tests were used: Ankle-brachial index (ABI); tactile sensitivity using 10g monofilament; Heart Rate Variability (HRV) analysis; Ewing tests (Deep Breathing, 30:15 ratio, Valsalva maneuver and Orthostatic Hypotension). For the evaluation of claudication the Edimburgh Claudication Questionnaire was used, for ED and FSD the International Erectile Function Index (IIFE) and the Female Sexual Function Index (IFSF) were used; respectively. Prevalence of PAD was 13.4% (only 22% of those presented claudication; prevalence of early CAN was 12.6% and definite CAN 6.3%; prevalence of DE and DSF were 55.2% and 61.1%; respectively. Combined prevalence was high for DSF and PAD (80%) and DSF and CAN (60%). Patients with PAD had older age (p = <0.001) and worst indexes of autonomic responses during the deep breath test (p = 0.025). Additionally, lower values of ABI correlated with higher age (rhô = -0.21, p = 0.01), higher BMI (r = -0.21, p = 0.01) and lower response in deep breathing test (r = 0.185, p = 0.04) and Valsalva maneuver (r = 0.40, p = 0.002). Patients with CAN had higher BMI (p = 0.011) and HbA1c (p = 0.046). Erectile function correlated with rMSSD (rhô = 0.698, p = 0.006), LF (rhô = 0.539, p = 0.047), HF (rhô = 0.691, p = 0.006) and SD1 (rhô = 0.698, p = 0.006), and these indexes were also lower in men who presented ED (p = 0.018, 0.036, 0.026, 0.018, respectively). Therefore, it can be observed that the autonomic control seems to be impaired in patients with PAD and especially in men with ED. Penile erection is dependent on the parasympathetic branch of nervous system and DM seems to mainly influence this branch in man with ED. In addition, there seems to be an association, although weak, between sympathovagal modulation and the presence of DAP. In conclusion, this study demonstrated considerable prevalence of asymptomatic PAD and CAN in DM2 patients, which bring awareness in screening this diseases before the development of symptoms. In addition, patients with ED had poor autonomic control, which demonstrate the necessity of screening ED in DM2 patients with autonomic dysfunction, and vice-versa. Key Words: Diabetes Mellitus type 2, Peripheral Artery Disease, Diabetic Neuropathy, Erectile Dysfunction, Physiologic Sexual Dysfunction
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Associação entre a musculatura do assoalho pélvico e a função sexual de mulheres com diferentes tipos de incontinência urináriaDarski, Caroline January 2016 (has links)
Introdução: Incontinência Urinária (IU) é comum na população feminina afetando um terço das mulheres adultas, podendo comprometer sua função sexual (FS). Ainda há controvérsia sobre o impacto da IU sobre a FS. A associação da FS e da funcionalidade da MAP é uma questão relevante que necessita aprofundamento. Objetivo: Comparar a FS de mulheres com Incontinência Urinária de Esforço (IUE) e Incontinência Urinária Mista (IUM), e correlacionar a funcionalidade da musculatura do assoalho pélvico (MAP) à FS destas mulheres. Método: Observacional e transversal, n=61 mulheres, de 30 a 70 anos que tiveram relação sexual nos últimos 12 meses. As participantes foram classificadas em dois grupos: IUE (n=22) E IUM (n=39). A avaliação foi constituída por ficha de anamnese, biofeedback pressórico, escala PERFECT, e questionário PISQ-12. A análise estatística foi realizada através do teste Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados. Para comparação dos dados foi utilizado o teste T de amostras independentes e o teste U de Mann-Whitney. Para correlação foi utilizado o teste de Correlação de Spearman. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Diferença significativa na paridade e duração da queixa entre os grupos; na comparação do escore total do PISQ-12 e no domínio físico; nos itens P e F da escala PERFECT. Não houve correlação significativa entre a CVM Média e o Escore Total PISQ-12. Conclusão: Não foi demonstrado correlação entre a função da MAP e a FS nos grupos. Porém, houve diferença significativa entre a FS nos grupos. / Introduction: Urinary Incontinence (UI) is common among the female population. It affects one third of adult women and can compromise their sexual function (SF). There are still controversy about the impacts of UI on the SF. The association of the SF and the functionality of the pelvic floor muscles (PMF) is a relevant issue that needs to be better comprehended. Goal: Comparing the SF of women with Stress Urinary Incontinence (SUI) and Mixed Urinary Incontinence (MUI), and correlating these women’s PMF functionality to their SF. Method: Observational and cross-sectional, n=61 women aged 30 to 70 yo, who had had sexual relations in the last 12 months. The participants were divided into two groups: SUI (n=22) and MUI (n=39). The assessment consisted of the anamnesis record, pressure biofeedback, PERFECT scale and the PISQ-12 questionnaire. Statistical analysis was carried out using the Shapiro-Wilk test to verify the normality of the data. The independent t-test and the Mann-Whitney U test were used for data comparison. Spearman’s rank correlation was used to correlate data. The adopted level of significance was 5%. Results: Significant difference between the groups regarding the parity and duration of complaints; the PISQ-12 total score and the physical domain; the items Power-Pressure and Fast of the PERFECT scale. There was no significant correlation between the Maximum Voluntary Contraction (MVC) and the PISQ-12 total score. Conclusion: The tests did not find a correlation between the PFM functions and the SF in the groups. However, there was a significant difference in the SF between groups.
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Função sexual de mulheres portadoras de incontinência urinária e submetidas a tratamento cirúrgicoRabin, Eliane Goldberg January 2012 (has links)
Atualmente a International Continence Society (ICS) define IU como qualquer perda involuntária de urina e é considerada um problema social e/ou de higiene valorizando a queixa das pacientes. A prevalência da IU em mulheres adultas tem sido estimada entre 10 e 40 %, e pode piorar com o envelhecimento, paridade e obesidade. Uma doença de baixa morbidade é responsável por até 30% do movimento cirúrgico de um ambulatório de ginecologia; por isso, a indicação precisa do tratamento é fundamental. O tratamento cirúrgico deve ser oferecido para incontinência moderada a severa ou na falha do tratamento clínico. Vários estudos têm mostrado que a IU está associada com a disfunção sexual, relatados por até dois terços das mulheres, no mundo, com sintomas como dispareunia, ressecamento vaginal e dificuldade para atingir o orgasmo, entre outros. Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar a função sexual de mulheres com incontinência urinária, antes e depois do tratamento cirúrgico. Método: Este estudo foi realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e na Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre entre agosto de 2009 e novembro de 2011. Tratase de um ensaio clinico controlado não randomizado que avaliou a função sexual de mulheres com incontinência urinária utilizando o instrumento Female Sexual Function Index (FSFI) e submetidas a tratamento cirúrgico (Burch ou Sling). A amostra total se constituiu de 38 mulheres que preencheram o questionário FSFI no pré-operatório e seis meses após Intervenção: Cirurgia de Burch ou Sling Instrumentos: Questionário FSFI, variáveis clínicas e demográficas. Resultados: Trinta e oito mulheres foram incluídas no estudo e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A média de idade das mulheres foi 48 anos, todas sexualmente ativas. Oito mulheres fizeram o procedimento cirúrgico tipo Burch e trinta mulheres tipo Sling. No grupo Sling as mulheres eram mais velhas do que as do grupo Burch tinham maior tempo de vida em comum com seus parceiros (24,3 + 11,9) e um IMC de sobrepeso/obesidade (28,4 + 3,3). Não houve diferença estatisticamente significativa no préoperatório nos domínios do FSFI, porém no pós-operatório o escore geral indicou uma melhora da função sexual. Conclusões: Os domínios desejo e excitação melhoraram significativamente após a cirurgia para toda a amostra estudada. Aquelas que apresentaram cistocele tiveram uma melhora da função sexual no domínio dor e desconforto. / Aims: The Female Sexual Function Index (FSFI) is a scale to assess sexual dysfunction in women. This study compared sexual function of women with urinary incontinence before and after surgical treatment. Methods: This nonrandomized clinical controlled trial was conducted in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre and in Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre from August 2009 to November 2011, to evaluate the sexual function of women with urinary incontinence that underwent surgical treatment (Burch or sling procedure). The sample comprised 38 women that answered the FSFI questionnaire before operation and six months after the intervention. Results: Thirty-eight women were included in the study and signed an informed consent term. Mean age was 48.3 years; all were sexually active, had studied for at least eight years (65.8%), had steady partners whose mean age was 54 years and with whom they had lived for a mean 22.5 years. The desire and arousal domains improved significantly after surgery for all the women included in the study. Conclusions: The patients that had cystocele had an improvement in sexual function in the discomfort and pain domain.
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Associação entre a musculatura do assoalho pélvico e a função sexual de mulheres com diferentes tipos de incontinência urináriaDarski, Caroline January 2016 (has links)
Introdução: Incontinência Urinária (IU) é comum na população feminina afetando um terço das mulheres adultas, podendo comprometer sua função sexual (FS). Ainda há controvérsia sobre o impacto da IU sobre a FS. A associação da FS e da funcionalidade da MAP é uma questão relevante que necessita aprofundamento. Objetivo: Comparar a FS de mulheres com Incontinência Urinária de Esforço (IUE) e Incontinência Urinária Mista (IUM), e correlacionar a funcionalidade da musculatura do assoalho pélvico (MAP) à FS destas mulheres. Método: Observacional e transversal, n=61 mulheres, de 30 a 70 anos que tiveram relação sexual nos últimos 12 meses. As participantes foram classificadas em dois grupos: IUE (n=22) E IUM (n=39). A avaliação foi constituída por ficha de anamnese, biofeedback pressórico, escala PERFECT, e questionário PISQ-12. A análise estatística foi realizada através do teste Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados. Para comparação dos dados foi utilizado o teste T de amostras independentes e o teste U de Mann-Whitney. Para correlação foi utilizado o teste de Correlação de Spearman. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Diferença significativa na paridade e duração da queixa entre os grupos; na comparação do escore total do PISQ-12 e no domínio físico; nos itens P e F da escala PERFECT. Não houve correlação significativa entre a CVM Média e o Escore Total PISQ-12. Conclusão: Não foi demonstrado correlação entre a função da MAP e a FS nos grupos. Porém, houve diferença significativa entre a FS nos grupos. / Introduction: Urinary Incontinence (UI) is common among the female population. It affects one third of adult women and can compromise their sexual function (SF). There are still controversy about the impacts of UI on the SF. The association of the SF and the functionality of the pelvic floor muscles (PMF) is a relevant issue that needs to be better comprehended. Goal: Comparing the SF of women with Stress Urinary Incontinence (SUI) and Mixed Urinary Incontinence (MUI), and correlating these women’s PMF functionality to their SF. Method: Observational and cross-sectional, n=61 women aged 30 to 70 yo, who had had sexual relations in the last 12 months. The participants were divided into two groups: SUI (n=22) and MUI (n=39). The assessment consisted of the anamnesis record, pressure biofeedback, PERFECT scale and the PISQ-12 questionnaire. Statistical analysis was carried out using the Shapiro-Wilk test to verify the normality of the data. The independent t-test and the Mann-Whitney U test were used for data comparison. Spearman’s rank correlation was used to correlate data. The adopted level of significance was 5%. Results: Significant difference between the groups regarding the parity and duration of complaints; the PISQ-12 total score and the physical domain; the items Power-Pressure and Fast of the PERFECT scale. There was no significant correlation between the Maximum Voluntary Contraction (MVC) and the PISQ-12 total score. Conclusion: The tests did not find a correlation between the PFM functions and the SF in the groups. However, there was a significant difference in the SF between groups.
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A acurácia da Escala de Experiência Sexual do Arizona (ASEX) para identificar disfunção sexual em pacientes do espectro da esquizofrenia / The Accuracy of the Arizona Sexual Experience Scale (ASEX) to identify sexual dysfunction in patients of the schizophrenia spectrumNunes, Luciana Vargas Alves [UNIFESP] 27 February 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:11Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009-02-27. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:33Z : No. of bitstreams: 1
Publico-008.pdf: 1147299 bytes, checksum: c53fe718c40d4278be6155456942dfbe (MD5) / Contexto: a disfunção sexual é frequente entre pacientes com esquizofrenia, sendo relatada como um dos mais incômodos efeitos adversos dos antipsicóticos e esta diretamente relacionada com adesão ao tratamento. Objetivo: a) avaliar a frequência da disfunção sexual em uma amostra de pacientes do espectro da esquizofrenia em tratamento com antipsicóticos; b) investigar 0 efeito dos diferentes antipsicóticos na função sexual; e c) avaliar a acurácia da Escala de Experiência Sexual do Arizona (AS EX) para identificar disfunção sexual. Método: pacientes ambulatoriais com esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo foram entrevistados através de questionários: ASEX e Escala Dickson-Glazer (DGSFi) para avaliação do funcionamento sexual, em uma única entrevista. Resultados: 137 pacientes foram entrevistados. A sensibilidade e especificidade da ASEX em relação a DGSFi foram: 80.8% ( 95% IC= 70.0%-88.5%) e 88.1 % (95% IC=76.5%-94.7%), e a taxa de classificação incorreta foi 9.5%. A curva ROC comparando a pontuação da ASEX e DGSFi revelou valor de 0.93 (IC=0.879¬0.970) com 0 ponto de corte da ASEX encontrando sendo 14/15. A disfunção sexual foi mais alta entre as mulheres (79.2%) do que nos homens (33.3%) (X2=27.41, gl=1, p<0.001). Conclusão: pacientes em tratamento com antipsicóticos mostraram alta frequência de queixas sexuais e ASEX provou ser um instrumento eficaz para identificar disfunção sexual em amostra de pacientes ambulatoriais do espectro da esquizofrenia. Mulheres mostraram frequência mais alta de disfunção, e desejo sexual e habilidade para alcançar orgasmo foram áreas mais afetadas. 0 uso de antipsicóticos, principal mente 0 uso de combinações, foi associado com piora do funcionamento sexual.. / Background: sexual dysfunction is frequent in patients with schizophrenia, it is reported as one of the most distressing antipsychotic’s adverse effects and it is directly related to treatment compliance. Objective: a) to assess the frequency of sexual dysfunction in a sample of outpatients with schizophrenia and schizoaffective disorder under antipsychotic therapy; b) to investigate the effect of different antipsychotics on sexual function; and c) to evaluate the accuracy of the Arizona Sexual Experience Scale (ASEX) to identify sexual dysfunction. Method: Outpatients with schizophrenia or schizoaffective disorder were asked to fulfill both the ASEX and the Dickson Glazer Scale for the Assessment of Sexual Functioning Inventory (DGSFi) at a single interview. Results: 137 patients were interwied. The sensitivity and specificity of the ASEX in relation to DGSFi were: 80.8%, (95% CI= 70.0%-88.5%) and 88.1% (95% CI= 76.5%-94.7%), and the misclassification rate was 9.5%. The ROC curve comparing the ASEX and the DGSFi scores revealed a value of 0.93 (CI= 0.879-0.970), with the optimum cut-off point of ASEX being 14/15. Sexual dysfunction measured was higher in females (79.2%) than in males (33.3%) (2 = 27.41, d.f.=1, p<0.001). Discussion: Patients under antipsychotic treatment showed a high level of sexual complaints, and the ASEX proved to be an accurate instrument to identify sexual dysfunction in an outpatient sample of patients with schizophrenia spectrum. Females showed a higher frequency of sexual dysfunctions and sexual drive and ability to reach orgasm were the most affected areas. The use of antipsychotics, especially the combinations, was more likely to impair sexual functioning. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Associação entre a musculatura do assoalho pélvico e a função sexual de mulheres com diferentes tipos de incontinência urináriaDarski, Caroline January 2016 (has links)
Introdução: Incontinência Urinária (IU) é comum na população feminina afetando um terço das mulheres adultas, podendo comprometer sua função sexual (FS). Ainda há controvérsia sobre o impacto da IU sobre a FS. A associação da FS e da funcionalidade da MAP é uma questão relevante que necessita aprofundamento. Objetivo: Comparar a FS de mulheres com Incontinência Urinária de Esforço (IUE) e Incontinência Urinária Mista (IUM), e correlacionar a funcionalidade da musculatura do assoalho pélvico (MAP) à FS destas mulheres. Método: Observacional e transversal, n=61 mulheres, de 30 a 70 anos que tiveram relação sexual nos últimos 12 meses. As participantes foram classificadas em dois grupos: IUE (n=22) E IUM (n=39). A avaliação foi constituída por ficha de anamnese, biofeedback pressórico, escala PERFECT, e questionário PISQ-12. A análise estatística foi realizada através do teste Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados. Para comparação dos dados foi utilizado o teste T de amostras independentes e o teste U de Mann-Whitney. Para correlação foi utilizado o teste de Correlação de Spearman. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Diferença significativa na paridade e duração da queixa entre os grupos; na comparação do escore total do PISQ-12 e no domínio físico; nos itens P e F da escala PERFECT. Não houve correlação significativa entre a CVM Média e o Escore Total PISQ-12. Conclusão: Não foi demonstrado correlação entre a função da MAP e a FS nos grupos. Porém, houve diferença significativa entre a FS nos grupos. / Introduction: Urinary Incontinence (UI) is common among the female population. It affects one third of adult women and can compromise their sexual function (SF). There are still controversy about the impacts of UI on the SF. The association of the SF and the functionality of the pelvic floor muscles (PMF) is a relevant issue that needs to be better comprehended. Goal: Comparing the SF of women with Stress Urinary Incontinence (SUI) and Mixed Urinary Incontinence (MUI), and correlating these women’s PMF functionality to their SF. Method: Observational and cross-sectional, n=61 women aged 30 to 70 yo, who had had sexual relations in the last 12 months. The participants were divided into two groups: SUI (n=22) and MUI (n=39). The assessment consisted of the anamnesis record, pressure biofeedback, PERFECT scale and the PISQ-12 questionnaire. Statistical analysis was carried out using the Shapiro-Wilk test to verify the normality of the data. The independent t-test and the Mann-Whitney U test were used for data comparison. Spearman’s rank correlation was used to correlate data. The adopted level of significance was 5%. Results: Significant difference between the groups regarding the parity and duration of complaints; the PISQ-12 total score and the physical domain; the items Power-Pressure and Fast of the PERFECT scale. There was no significant correlation between the Maximum Voluntary Contraction (MVC) and the PISQ-12 total score. Conclusion: The tests did not find a correlation between the PFM functions and the SF in the groups. However, there was a significant difference in the SF between groups.
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Função sexual de mulheres portadoras de incontinência urinária e submetidas a tratamento cirúrgicoRabin, Eliane Goldberg January 2012 (has links)
Atualmente a International Continence Society (ICS) define IU como qualquer perda involuntária de urina e é considerada um problema social e/ou de higiene valorizando a queixa das pacientes. A prevalência da IU em mulheres adultas tem sido estimada entre 10 e 40 %, e pode piorar com o envelhecimento, paridade e obesidade. Uma doença de baixa morbidade é responsável por até 30% do movimento cirúrgico de um ambulatório de ginecologia; por isso, a indicação precisa do tratamento é fundamental. O tratamento cirúrgico deve ser oferecido para incontinência moderada a severa ou na falha do tratamento clínico. Vários estudos têm mostrado que a IU está associada com a disfunção sexual, relatados por até dois terços das mulheres, no mundo, com sintomas como dispareunia, ressecamento vaginal e dificuldade para atingir o orgasmo, entre outros. Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar a função sexual de mulheres com incontinência urinária, antes e depois do tratamento cirúrgico. Método: Este estudo foi realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e na Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre entre agosto de 2009 e novembro de 2011. Tratase de um ensaio clinico controlado não randomizado que avaliou a função sexual de mulheres com incontinência urinária utilizando o instrumento Female Sexual Function Index (FSFI) e submetidas a tratamento cirúrgico (Burch ou Sling). A amostra total se constituiu de 38 mulheres que preencheram o questionário FSFI no pré-operatório e seis meses após Intervenção: Cirurgia de Burch ou Sling Instrumentos: Questionário FSFI, variáveis clínicas e demográficas. Resultados: Trinta e oito mulheres foram incluídas no estudo e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A média de idade das mulheres foi 48 anos, todas sexualmente ativas. Oito mulheres fizeram o procedimento cirúrgico tipo Burch e trinta mulheres tipo Sling. No grupo Sling as mulheres eram mais velhas do que as do grupo Burch tinham maior tempo de vida em comum com seus parceiros (24,3 + 11,9) e um IMC de sobrepeso/obesidade (28,4 + 3,3). Não houve diferença estatisticamente significativa no préoperatório nos domínios do FSFI, porém no pós-operatório o escore geral indicou uma melhora da função sexual. Conclusões: Os domínios desejo e excitação melhoraram significativamente após a cirurgia para toda a amostra estudada. Aquelas que apresentaram cistocele tiveram uma melhora da função sexual no domínio dor e desconforto. / Aims: The Female Sexual Function Index (FSFI) is a scale to assess sexual dysfunction in women. This study compared sexual function of women with urinary incontinence before and after surgical treatment. Methods: This nonrandomized clinical controlled trial was conducted in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre and in Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre from August 2009 to November 2011, to evaluate the sexual function of women with urinary incontinence that underwent surgical treatment (Burch or sling procedure). The sample comprised 38 women that answered the FSFI questionnaire before operation and six months after the intervention. Results: Thirty-eight women were included in the study and signed an informed consent term. Mean age was 48.3 years; all were sexually active, had studied for at least eight years (65.8%), had steady partners whose mean age was 54 years and with whom they had lived for a mean 22.5 years. The desire and arousal domains improved significantly after surgery for all the women included in the study. Conclusions: The patients that had cystocele had an improvement in sexual function in the discomfort and pain domain.
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