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1

Comportamento metabólico, cinemático e eletromiográfico da velocidade auto-selecionada de caminhada em indivíduos com doença arterial periférica

Silva, Paula Figueiredo da January 2016 (has links)
A doença arterial periférica (DAP) causa oclusão aterosclerótica que gera redução no aporte de oxigênio para as extremidades inferiores afetando a capacidade funcional dos pacientes. Logo, a caminhada é criticamente importante na DAP. Por isso, o objetivo do Estudo 1 foi avaliar a velocidade auto-selecionada de caminhada (VAS), velocidade ótima de caminhada (VO) e custo de transporte da caminhada em pacientes DAP. Adicionalmente, nós descrevemos o Índice de Reabilitação (IR) . O objetivo do Estudo 2 foi comparar o comportamento metabólico e muscular durante a caminhada de pacientes DAP e sujeitos saudáveis. Observamos que pacientes DAP são menos econômicos na VAS e tem pior economia de caminhada do que os controles nas velocidades testadas. Os dados de co-contrações musculares parecem não explicar essa escolha. Porém, o comportamento muscular ao longo das velocidades indica que os pacientes DAP podem apresentar maiores percentuais de co-contrações musculares do que os indivíduos saudáveis. Esses resultados podem contribuir para uma melhor compreensão do cenário fisiopatológico responsável pelo comprometimento funcional precoce dessa população.
2

Rastreio de doença arterial obstrutiva periférica : impacto no tratamento farmacológico de pacientes hipertensos e análise de custo-efetividade para re-estratificação de risco cardiovascular

Neyeloff, Jeruza Lavanholi January 2012 (has links)
Introdução: Doença arterial obstrutiva periférica é uma síndrome na qual placa aterosclerótica causa obstrução de artérias dos membros inferiores. Entre os fatores de risco estão tabagismo, dislipidemia, diabetes e hipertensão arterial. Embora esta última seja certamente o fator de risco mais freqüente, prevalência de DAOP nessa população não foi adequadamente avaliada. Apenas cerca de 10% dos indivíduos acometidos são sintomáticos e, portanto, diagnóstico exige exame complementar; o índice tornozelo braquial (ITB) é obtido calculando a razão entre pressão arterial aferida na artéria pediosa ou na tibial posterior sobre a pressão na artéria braquial, e é considerado padrão ouro para diagnóstico não invasivo. Valores abaixo de 0,9 são considerados para o diagnóstico de DAOP. Há grande associação entre baixo ITB e incidência de eventos cardiovasculares. Buscando identificar indivíduos que obteriam maior benefício na prevenção de eventos, ITB foi proposto como possível re-estratificador para pacientes de risco cardiovascular intermediário. Decisão sobre inclusão de exame na rotina de avaliação de pacientes de uma população tão ampla deve considerar também aspecto econômico; foram publicadas análises sobre uso de estatina em prevenção primária, e também estudo considerando Proteína C Reativa de alta sensibilidade como exame para re-estratificação, porém todas em cenário internacional. Até o momento não há avaliação econômica sobre o ITB como re-estratificador de risco, em cenário internacional ou nacional. Para a revisão da literatura necessária optou-se por calcular sumário de efeitos utilizando software amplamente disponível, e evidenciou-se que um guia para tal análise não estava presente na literatura. Ainda, identificou-se dificuldade em visualizar graficamente dados descritivos de estudos observacionais. Métodos: Foi conduzido estudo transversal em ambulatório de referência em hipertensão. Uma amostra aleatória de pacientes teve ITB aferido por dois examinadores treinados. Dois métodos de cálculo do ITB foram utilizados, considerando-se a maior pressão e a menor pressão do tornozelo (respectivamente, HAP e LAP). Um subgrupo de participantes teve ITB aferido por dois examinadores para avaliar concordância. Para análise econômica, desenhou-se estudo de custo-utilidade da perspectiva do sistema público de saúde. Construiu-se um modelo de Markov seguindo uma coorte teórica de pacientes de risco cardiovascular intermediário, comparando as estratégias de cuidado usual (sem uso de estatinas e sem rastreio), rastreio por ITB (e conseqüente prescrição de estatinas para pacientes com ITB baixo), e estatinas para todos os pacientes (sem rastreio). Os custos foram baseados em estimativas do sistema público de saúde e outros parâmetros foram baseados em uma ampla revisão da literatura. Resultados: Orientação passo a passo para condução de meta-análise de estudos observacionais utilizando o Microsoft Excel foi descrita, e foi também desenvolvida metodologia para geração de gráficos Forest Plot nesse software. Planilhas com as fórmulas e modelo de gráfico foram disponibilizadas para download em periódico de acesso livre. No estudo transversal, 222 pacientes foram incluídos (85,6% da amostra inicial). A maioria dos participantes era do sexo feminino (71,7%), com idade média de 64 ± 11,2 anos. Prevalência de DAOP foi de 14,9% (10,81% - 18,99%), considerando HAP e 33,8% (28,31% - 39,29%), considerando LAP. Concordância entre examinadores foi satisfatória por todas as avaliações. Entre os pacientes (38%) que não recebiam estatinas, 8,2% teriam mudança de prescrição após aferição de ITB por HAP (3% da amostra inicial). No entanto, utilizando o método de LAP, até 31,8% dos que não utilizavam hipolipemiantes mudariam de prescrição (12% da amostra original). No modelo de custo-utilidade desenvolvido, a prescrição de estatinas para todos os pacientes de risco intermediário dominou as demais estratégias no caso base, retornando mais utilidades e menos custos. O modelo foi sensível aos efeitos adversos das estatinas, e um decréscimo de 1% na qualidade de vida dos pacientes em uso de estatinas anularia benefícios de redução de eventos. Em um cenário alternativo considerando os custos de compra privada de estatinas, cuidado usual seria a alternativa menos dispendiosa, e os ICERs para rastreio com ITB e para prescrição de estatinas para todos os pacientes seriam 72.317 e 83.325 R$ / QALY para os homens e 47.496 e 77.721 R$ / QALY para as mulheres. Conclusões Principais: Identificamos que DAOP é prevalente entre pacientes hipertensos, particularmente se considerado cálculo por menor pressão distal. Entre os principais achados da tese, vê-seque aferição de ITB como exame de rastreio nessa população pode acarretar mudança no tratamento farmacológico de contingente significativo de pacientes. Apesar disso, os resultados da análise econômica indicam que estratégia que prescreva estatinas para toda população de risco cardiovascular intermediário deve prover mais utilidades e menor custo, desde que seja considerada como medicamento com pouco impacto deletério na qualidade de vida dos pacientes e de muito baixo custo. Em cenários alternativos onde essas premissas não se mantenham, ITB como exame de rastreio poderia constituir alternativa com razão de custo-efetividade incremental dentro do aceitável para padrões brasileiros. / Thesis Title: Screening for Peripheral Arterial Disease: Impact on Pharmacological treatment of Hypertensive Patients and Cost-Effectiveness Analysis in Cardiovascular Risk Re-Stratification Introduction: Peripheral arterial disease (PAD) is a syndrome in which atherosclerotic plaque causes obstruction in the arteries of the lower limbs. Smoking, dyslipidemia, diabetes and hypertension are among the risk factors. While the latter is certainly the most frequent risk factor, the prevalence of PAD in this population has not been adequately evaluated. Only about 10% of affected individuals are symptomatic, and therefore diagnosis requires further examination. The ankle brachial index (ABI), which is the ratio of blood pressure measured in the dorsalis pedis or posterior tibial artey to the pressure measured on the brachial artery, is considered the gold standard for noninvasive diagnosis. Values below 0.9 are considered abnormal. There is a strong association between low ABI and incidence of cardiovascular events. In an effort to identify individuals who would more likely benefit from primary prevention, the ABI has been proposed as a tool for re-stratifying patients at intermediate cardiovascular risk. A decision regarding inclusion of this test in routine evaluation of such a large population must consider economic consequences; analyses of statin use on primary prevention have been published, and a study evaluating screening with high-sensitivity C-Reactive Protein has also been published, but only considering an international scenario. To date, no economic assessment regarding the ABI has been conducted, neither abroad nor at national level. During literature review, we identified that guides for meta-analyzing data using widely available software were not available. We also encountered difficulty in graphically displaying descriptive data from observational studies. Methods: We conducted a cross-sectional study in a reference hypertension outpatient clinic. A random sample of patients was selected and had ABI measured by two trained examiners. Two methods of calculating the ABI were used, considering the higher (HAP) and lower (LAP) ankle pressures. In a subset of patients the ABI was performed by both examiners to assess agreement. For the economic assessment, we conducted a cost-utility analysis from the public health system perspective. Markov model was designed to follow theoretical cohorts at intermediate-risk for cardiovascular events, comparing the strategies of usual care (no statins and no screening), ABI screening (and prescription of statins for patients with low ABI), and statins for all patients (without screening). Costs were based in public health system estimates and other parameters were based on a broad literature review. Results: A step by step description on performing a meta-analysis on Microsoft Excel was described, and a methodology for generating Forest Plots using this software was also developed. Spreadsheets with the formulas and a chart model was made available for download on an open access journal. On the cross-sectional study 222 patients were included (85.6% of the original sample). Most participants were females (71.7%), with a mean age of 64 ± 11.2. Prevalence of PAD was 14.9% (10.81% – 18.99%) considering the HAP and 33.8% (28.31% – 39.29%) considering LAP. Agreement between examiners was satisfactory by all assessments. Among the 38% of patients not receiving lipid therapy, 8.2% would change prescription after ABI screening by HAP (3% of the original sample). However, using the LAP method, up to 31.8% of those not using lipid lowering therapy would change prescription (12% of the original sample). On the cost-utility analysis, prescribing statins for all intermediate risk patients dominated the other strategies on the base case, yielding more utilities and fewer costs. The model was sensible to statin adverse effects, with a 1% decrement in quality of life negating statins benefits. In an alternative scenario considering costs for over the counter statins purchase, no screening would be the least costly alternative, and the ICERS for ABI screening and statins for all patients would be 72,317 and 83,325 R$/QALY for men and 47,496 and 77,721 R$/QALY for women. Main Conclusions: We identified that PAD is prevalent among hypertensive patients, particularly if the lower ankle pressure is considered. Among the main findings of this thesis, we conclude that measurement of ABI as a screening test in this population may lead to change in the pharmacological treatment of a significant number of patients. Nevertheless, the results of the economic analysis indicate that a strategy prescribing statins to all intermediate cardiovascular risk population would provide more utilities at a lower cost, once statins are considered a drug with little deleterious impact on quality of life and of a very low cost . In alternative scenarios where these assumptions may not hold, the incremental cost-effectiveness ratio of an ABI screening strategy could be within the acceptable standards for Brazil.
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Comportamento metabólico, cinemático e eletromiográfico da velocidade auto-selecionada de caminhada em indivíduos com doença arterial periférica

Silva, Paula Figueiredo da January 2016 (has links)
A doença arterial periférica (DAP) causa oclusão aterosclerótica que gera redução no aporte de oxigênio para as extremidades inferiores afetando a capacidade funcional dos pacientes. Logo, a caminhada é criticamente importante na DAP. Por isso, o objetivo do Estudo 1 foi avaliar a velocidade auto-selecionada de caminhada (VAS), velocidade ótima de caminhada (VO) e custo de transporte da caminhada em pacientes DAP. Adicionalmente, nós descrevemos o Índice de Reabilitação (IR) . O objetivo do Estudo 2 foi comparar o comportamento metabólico e muscular durante a caminhada de pacientes DAP e sujeitos saudáveis. Observamos que pacientes DAP são menos econômicos na VAS e tem pior economia de caminhada do que os controles nas velocidades testadas. Os dados de co-contrações musculares parecem não explicar essa escolha. Porém, o comportamento muscular ao longo das velocidades indica que os pacientes DAP podem apresentar maiores percentuais de co-contrações musculares do que os indivíduos saudáveis. Esses resultados podem contribuir para uma melhor compreensão do cenário fisiopatológico responsável pelo comprometimento funcional precoce dessa população.
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Comportamento metabólico, cinemático e eletromiográfico da velocidade auto-selecionada de caminhada em indivíduos com doença arterial periférica

Silva, Paula Figueiredo da January 2016 (has links)
A doença arterial periférica (DAP) causa oclusão aterosclerótica que gera redução no aporte de oxigênio para as extremidades inferiores afetando a capacidade funcional dos pacientes. Logo, a caminhada é criticamente importante na DAP. Por isso, o objetivo do Estudo 1 foi avaliar a velocidade auto-selecionada de caminhada (VAS), velocidade ótima de caminhada (VO) e custo de transporte da caminhada em pacientes DAP. Adicionalmente, nós descrevemos o Índice de Reabilitação (IR) . O objetivo do Estudo 2 foi comparar o comportamento metabólico e muscular durante a caminhada de pacientes DAP e sujeitos saudáveis. Observamos que pacientes DAP são menos econômicos na VAS e tem pior economia de caminhada do que os controles nas velocidades testadas. Os dados de co-contrações musculares parecem não explicar essa escolha. Porém, o comportamento muscular ao longo das velocidades indica que os pacientes DAP podem apresentar maiores percentuais de co-contrações musculares do que os indivíduos saudáveis. Esses resultados podem contribuir para uma melhor compreensão do cenário fisiopatológico responsável pelo comprometimento funcional precoce dessa população.
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Rastreio de doença arterial obstrutiva periférica : impacto no tratamento farmacológico de pacientes hipertensos e análise de custo-efetividade para re-estratificação de risco cardiovascular

Neyeloff, Jeruza Lavanholi January 2012 (has links)
Introdução: Doença arterial obstrutiva periférica é uma síndrome na qual placa aterosclerótica causa obstrução de artérias dos membros inferiores. Entre os fatores de risco estão tabagismo, dislipidemia, diabetes e hipertensão arterial. Embora esta última seja certamente o fator de risco mais freqüente, prevalência de DAOP nessa população não foi adequadamente avaliada. Apenas cerca de 10% dos indivíduos acometidos são sintomáticos e, portanto, diagnóstico exige exame complementar; o índice tornozelo braquial (ITB) é obtido calculando a razão entre pressão arterial aferida na artéria pediosa ou na tibial posterior sobre a pressão na artéria braquial, e é considerado padrão ouro para diagnóstico não invasivo. Valores abaixo de 0,9 são considerados para o diagnóstico de DAOP. Há grande associação entre baixo ITB e incidência de eventos cardiovasculares. Buscando identificar indivíduos que obteriam maior benefício na prevenção de eventos, ITB foi proposto como possível re-estratificador para pacientes de risco cardiovascular intermediário. Decisão sobre inclusão de exame na rotina de avaliação de pacientes de uma população tão ampla deve considerar também aspecto econômico; foram publicadas análises sobre uso de estatina em prevenção primária, e também estudo considerando Proteína C Reativa de alta sensibilidade como exame para re-estratificação, porém todas em cenário internacional. Até o momento não há avaliação econômica sobre o ITB como re-estratificador de risco, em cenário internacional ou nacional. Para a revisão da literatura necessária optou-se por calcular sumário de efeitos utilizando software amplamente disponível, e evidenciou-se que um guia para tal análise não estava presente na literatura. Ainda, identificou-se dificuldade em visualizar graficamente dados descritivos de estudos observacionais. Métodos: Foi conduzido estudo transversal em ambulatório de referência em hipertensão. Uma amostra aleatória de pacientes teve ITB aferido por dois examinadores treinados. Dois métodos de cálculo do ITB foram utilizados, considerando-se a maior pressão e a menor pressão do tornozelo (respectivamente, HAP e LAP). Um subgrupo de participantes teve ITB aferido por dois examinadores para avaliar concordância. Para análise econômica, desenhou-se estudo de custo-utilidade da perspectiva do sistema público de saúde. Construiu-se um modelo de Markov seguindo uma coorte teórica de pacientes de risco cardiovascular intermediário, comparando as estratégias de cuidado usual (sem uso de estatinas e sem rastreio), rastreio por ITB (e conseqüente prescrição de estatinas para pacientes com ITB baixo), e estatinas para todos os pacientes (sem rastreio). Os custos foram baseados em estimativas do sistema público de saúde e outros parâmetros foram baseados em uma ampla revisão da literatura. Resultados: Orientação passo a passo para condução de meta-análise de estudos observacionais utilizando o Microsoft Excel foi descrita, e foi também desenvolvida metodologia para geração de gráficos Forest Plot nesse software. Planilhas com as fórmulas e modelo de gráfico foram disponibilizadas para download em periódico de acesso livre. No estudo transversal, 222 pacientes foram incluídos (85,6% da amostra inicial). A maioria dos participantes era do sexo feminino (71,7%), com idade média de 64 ± 11,2 anos. Prevalência de DAOP foi de 14,9% (10,81% - 18,99%), considerando HAP e 33,8% (28,31% - 39,29%), considerando LAP. Concordância entre examinadores foi satisfatória por todas as avaliações. Entre os pacientes (38%) que não recebiam estatinas, 8,2% teriam mudança de prescrição após aferição de ITB por HAP (3% da amostra inicial). No entanto, utilizando o método de LAP, até 31,8% dos que não utilizavam hipolipemiantes mudariam de prescrição (12% da amostra original). No modelo de custo-utilidade desenvolvido, a prescrição de estatinas para todos os pacientes de risco intermediário dominou as demais estratégias no caso base, retornando mais utilidades e menos custos. O modelo foi sensível aos efeitos adversos das estatinas, e um decréscimo de 1% na qualidade de vida dos pacientes em uso de estatinas anularia benefícios de redução de eventos. Em um cenário alternativo considerando os custos de compra privada de estatinas, cuidado usual seria a alternativa menos dispendiosa, e os ICERs para rastreio com ITB e para prescrição de estatinas para todos os pacientes seriam 72.317 e 83.325 R$ / QALY para os homens e 47.496 e 77.721 R$ / QALY para as mulheres. Conclusões Principais: Identificamos que DAOP é prevalente entre pacientes hipertensos, particularmente se considerado cálculo por menor pressão distal. Entre os principais achados da tese, vê-seque aferição de ITB como exame de rastreio nessa população pode acarretar mudança no tratamento farmacológico de contingente significativo de pacientes. Apesar disso, os resultados da análise econômica indicam que estratégia que prescreva estatinas para toda população de risco cardiovascular intermediário deve prover mais utilidades e menor custo, desde que seja considerada como medicamento com pouco impacto deletério na qualidade de vida dos pacientes e de muito baixo custo. Em cenários alternativos onde essas premissas não se mantenham, ITB como exame de rastreio poderia constituir alternativa com razão de custo-efetividade incremental dentro do aceitável para padrões brasileiros. / Thesis Title: Screening for Peripheral Arterial Disease: Impact on Pharmacological treatment of Hypertensive Patients and Cost-Effectiveness Analysis in Cardiovascular Risk Re-Stratification Introduction: Peripheral arterial disease (PAD) is a syndrome in which atherosclerotic plaque causes obstruction in the arteries of the lower limbs. Smoking, dyslipidemia, diabetes and hypertension are among the risk factors. While the latter is certainly the most frequent risk factor, the prevalence of PAD in this population has not been adequately evaluated. Only about 10% of affected individuals are symptomatic, and therefore diagnosis requires further examination. The ankle brachial index (ABI), which is the ratio of blood pressure measured in the dorsalis pedis or posterior tibial artey to the pressure measured on the brachial artery, is considered the gold standard for noninvasive diagnosis. Values below 0.9 are considered abnormal. There is a strong association between low ABI and incidence of cardiovascular events. In an effort to identify individuals who would more likely benefit from primary prevention, the ABI has been proposed as a tool for re-stratifying patients at intermediate cardiovascular risk. A decision regarding inclusion of this test in routine evaluation of such a large population must consider economic consequences; analyses of statin use on primary prevention have been published, and a study evaluating screening with high-sensitivity C-Reactive Protein has also been published, but only considering an international scenario. To date, no economic assessment regarding the ABI has been conducted, neither abroad nor at national level. During literature review, we identified that guides for meta-analyzing data using widely available software were not available. We also encountered difficulty in graphically displaying descriptive data from observational studies. Methods: We conducted a cross-sectional study in a reference hypertension outpatient clinic. A random sample of patients was selected and had ABI measured by two trained examiners. Two methods of calculating the ABI were used, considering the higher (HAP) and lower (LAP) ankle pressures. In a subset of patients the ABI was performed by both examiners to assess agreement. For the economic assessment, we conducted a cost-utility analysis from the public health system perspective. Markov model was designed to follow theoretical cohorts at intermediate-risk for cardiovascular events, comparing the strategies of usual care (no statins and no screening), ABI screening (and prescription of statins for patients with low ABI), and statins for all patients (without screening). Costs were based in public health system estimates and other parameters were based on a broad literature review. Results: A step by step description on performing a meta-analysis on Microsoft Excel was described, and a methodology for generating Forest Plots using this software was also developed. Spreadsheets with the formulas and a chart model was made available for download on an open access journal. On the cross-sectional study 222 patients were included (85.6% of the original sample). Most participants were females (71.7%), with a mean age of 64 ± 11.2. Prevalence of PAD was 14.9% (10.81% – 18.99%) considering the HAP and 33.8% (28.31% – 39.29%) considering LAP. Agreement between examiners was satisfactory by all assessments. Among the 38% of patients not receiving lipid therapy, 8.2% would change prescription after ABI screening by HAP (3% of the original sample). However, using the LAP method, up to 31.8% of those not using lipid lowering therapy would change prescription (12% of the original sample). On the cost-utility analysis, prescribing statins for all intermediate risk patients dominated the other strategies on the base case, yielding more utilities and fewer costs. The model was sensible to statin adverse effects, with a 1% decrement in quality of life negating statins benefits. In an alternative scenario considering costs for over the counter statins purchase, no screening would be the least costly alternative, and the ICERS for ABI screening and statins for all patients would be 72,317 and 83,325 R$/QALY for men and 47,496 and 77,721 R$/QALY for women. Main Conclusions: We identified that PAD is prevalent among hypertensive patients, particularly if the lower ankle pressure is considered. Among the main findings of this thesis, we conclude that measurement of ABI as a screening test in this population may lead to change in the pharmacological treatment of a significant number of patients. Nevertheless, the results of the economic analysis indicate that a strategy prescribing statins to all intermediate cardiovascular risk population would provide more utilities at a lower cost, once statins are considered a drug with little deleterious impact on quality of life and of a very low cost . In alternative scenarios where these assumptions may not hold, the incremental cost-effectiveness ratio of an ABI screening strategy could be within the acceptable standards for Brazil.
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Rastreio de doença arterial obstrutiva periférica : impacto no tratamento farmacológico de pacientes hipertensos e análise de custo-efetividade para re-estratificação de risco cardiovascular

Neyeloff, Jeruza Lavanholi January 2012 (has links)
Introdução: Doença arterial obstrutiva periférica é uma síndrome na qual placa aterosclerótica causa obstrução de artérias dos membros inferiores. Entre os fatores de risco estão tabagismo, dislipidemia, diabetes e hipertensão arterial. Embora esta última seja certamente o fator de risco mais freqüente, prevalência de DAOP nessa população não foi adequadamente avaliada. Apenas cerca de 10% dos indivíduos acometidos são sintomáticos e, portanto, diagnóstico exige exame complementar; o índice tornozelo braquial (ITB) é obtido calculando a razão entre pressão arterial aferida na artéria pediosa ou na tibial posterior sobre a pressão na artéria braquial, e é considerado padrão ouro para diagnóstico não invasivo. Valores abaixo de 0,9 são considerados para o diagnóstico de DAOP. Há grande associação entre baixo ITB e incidência de eventos cardiovasculares. Buscando identificar indivíduos que obteriam maior benefício na prevenção de eventos, ITB foi proposto como possível re-estratificador para pacientes de risco cardiovascular intermediário. Decisão sobre inclusão de exame na rotina de avaliação de pacientes de uma população tão ampla deve considerar também aspecto econômico; foram publicadas análises sobre uso de estatina em prevenção primária, e também estudo considerando Proteína C Reativa de alta sensibilidade como exame para re-estratificação, porém todas em cenário internacional. Até o momento não há avaliação econômica sobre o ITB como re-estratificador de risco, em cenário internacional ou nacional. Para a revisão da literatura necessária optou-se por calcular sumário de efeitos utilizando software amplamente disponível, e evidenciou-se que um guia para tal análise não estava presente na literatura. Ainda, identificou-se dificuldade em visualizar graficamente dados descritivos de estudos observacionais. Métodos: Foi conduzido estudo transversal em ambulatório de referência em hipertensão. Uma amostra aleatória de pacientes teve ITB aferido por dois examinadores treinados. Dois métodos de cálculo do ITB foram utilizados, considerando-se a maior pressão e a menor pressão do tornozelo (respectivamente, HAP e LAP). Um subgrupo de participantes teve ITB aferido por dois examinadores para avaliar concordância. Para análise econômica, desenhou-se estudo de custo-utilidade da perspectiva do sistema público de saúde. Construiu-se um modelo de Markov seguindo uma coorte teórica de pacientes de risco cardiovascular intermediário, comparando as estratégias de cuidado usual (sem uso de estatinas e sem rastreio), rastreio por ITB (e conseqüente prescrição de estatinas para pacientes com ITB baixo), e estatinas para todos os pacientes (sem rastreio). Os custos foram baseados em estimativas do sistema público de saúde e outros parâmetros foram baseados em uma ampla revisão da literatura. Resultados: Orientação passo a passo para condução de meta-análise de estudos observacionais utilizando o Microsoft Excel foi descrita, e foi também desenvolvida metodologia para geração de gráficos Forest Plot nesse software. Planilhas com as fórmulas e modelo de gráfico foram disponibilizadas para download em periódico de acesso livre. No estudo transversal, 222 pacientes foram incluídos (85,6% da amostra inicial). A maioria dos participantes era do sexo feminino (71,7%), com idade média de 64 ± 11,2 anos. Prevalência de DAOP foi de 14,9% (10,81% - 18,99%), considerando HAP e 33,8% (28,31% - 39,29%), considerando LAP. Concordância entre examinadores foi satisfatória por todas as avaliações. Entre os pacientes (38%) que não recebiam estatinas, 8,2% teriam mudança de prescrição após aferição de ITB por HAP (3% da amostra inicial). No entanto, utilizando o método de LAP, até 31,8% dos que não utilizavam hipolipemiantes mudariam de prescrição (12% da amostra original). No modelo de custo-utilidade desenvolvido, a prescrição de estatinas para todos os pacientes de risco intermediário dominou as demais estratégias no caso base, retornando mais utilidades e menos custos. O modelo foi sensível aos efeitos adversos das estatinas, e um decréscimo de 1% na qualidade de vida dos pacientes em uso de estatinas anularia benefícios de redução de eventos. Em um cenário alternativo considerando os custos de compra privada de estatinas, cuidado usual seria a alternativa menos dispendiosa, e os ICERs para rastreio com ITB e para prescrição de estatinas para todos os pacientes seriam 72.317 e 83.325 R$ / QALY para os homens e 47.496 e 77.721 R$ / QALY para as mulheres. Conclusões Principais: Identificamos que DAOP é prevalente entre pacientes hipertensos, particularmente se considerado cálculo por menor pressão distal. Entre os principais achados da tese, vê-seque aferição de ITB como exame de rastreio nessa população pode acarretar mudança no tratamento farmacológico de contingente significativo de pacientes. Apesar disso, os resultados da análise econômica indicam que estratégia que prescreva estatinas para toda população de risco cardiovascular intermediário deve prover mais utilidades e menor custo, desde que seja considerada como medicamento com pouco impacto deletério na qualidade de vida dos pacientes e de muito baixo custo. Em cenários alternativos onde essas premissas não se mantenham, ITB como exame de rastreio poderia constituir alternativa com razão de custo-efetividade incremental dentro do aceitável para padrões brasileiros. / Thesis Title: Screening for Peripheral Arterial Disease: Impact on Pharmacological treatment of Hypertensive Patients and Cost-Effectiveness Analysis in Cardiovascular Risk Re-Stratification Introduction: Peripheral arterial disease (PAD) is a syndrome in which atherosclerotic plaque causes obstruction in the arteries of the lower limbs. Smoking, dyslipidemia, diabetes and hypertension are among the risk factors. While the latter is certainly the most frequent risk factor, the prevalence of PAD in this population has not been adequately evaluated. Only about 10% of affected individuals are symptomatic, and therefore diagnosis requires further examination. The ankle brachial index (ABI), which is the ratio of blood pressure measured in the dorsalis pedis or posterior tibial artey to the pressure measured on the brachial artery, is considered the gold standard for noninvasive diagnosis. Values below 0.9 are considered abnormal. There is a strong association between low ABI and incidence of cardiovascular events. In an effort to identify individuals who would more likely benefit from primary prevention, the ABI has been proposed as a tool for re-stratifying patients at intermediate cardiovascular risk. A decision regarding inclusion of this test in routine evaluation of such a large population must consider economic consequences; analyses of statin use on primary prevention have been published, and a study evaluating screening with high-sensitivity C-Reactive Protein has also been published, but only considering an international scenario. To date, no economic assessment regarding the ABI has been conducted, neither abroad nor at national level. During literature review, we identified that guides for meta-analyzing data using widely available software were not available. We also encountered difficulty in graphically displaying descriptive data from observational studies. Methods: We conducted a cross-sectional study in a reference hypertension outpatient clinic. A random sample of patients was selected and had ABI measured by two trained examiners. Two methods of calculating the ABI were used, considering the higher (HAP) and lower (LAP) ankle pressures. In a subset of patients the ABI was performed by both examiners to assess agreement. For the economic assessment, we conducted a cost-utility analysis from the public health system perspective. Markov model was designed to follow theoretical cohorts at intermediate-risk for cardiovascular events, comparing the strategies of usual care (no statins and no screening), ABI screening (and prescription of statins for patients with low ABI), and statins for all patients (without screening). Costs were based in public health system estimates and other parameters were based on a broad literature review. Results: A step by step description on performing a meta-analysis on Microsoft Excel was described, and a methodology for generating Forest Plots using this software was also developed. Spreadsheets with the formulas and a chart model was made available for download on an open access journal. On the cross-sectional study 222 patients were included (85.6% of the original sample). Most participants were females (71.7%), with a mean age of 64 ± 11.2. Prevalence of PAD was 14.9% (10.81% – 18.99%) considering the HAP and 33.8% (28.31% – 39.29%) considering LAP. Agreement between examiners was satisfactory by all assessments. Among the 38% of patients not receiving lipid therapy, 8.2% would change prescription after ABI screening by HAP (3% of the original sample). However, using the LAP method, up to 31.8% of those not using lipid lowering therapy would change prescription (12% of the original sample). On the cost-utility analysis, prescribing statins for all intermediate risk patients dominated the other strategies on the base case, yielding more utilities and fewer costs. The model was sensible to statin adverse effects, with a 1% decrement in quality of life negating statins benefits. In an alternative scenario considering costs for over the counter statins purchase, no screening would be the least costly alternative, and the ICERS for ABI screening and statins for all patients would be 72,317 and 83,325 R$/QALY for men and 47,496 and 77,721 R$/QALY for women. Main Conclusions: We identified that PAD is prevalent among hypertensive patients, particularly if the lower ankle pressure is considered. Among the main findings of this thesis, we conclude that measurement of ABI as a screening test in this population may lead to change in the pharmacological treatment of a significant number of patients. Nevertheless, the results of the economic analysis indicate that a strategy prescribing statins to all intermediate cardiovascular risk population would provide more utilities at a lower cost, once statins are considered a drug with little deleterious impact on quality of life and of a very low cost . In alternative scenarios where these assumptions may not hold, the incremental cost-effectiveness ratio of an ABI screening strategy could be within the acceptable standards for Brazil.
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Vasculopatia periférica em dependentes de crack em acompanhamento no Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas (CAPS-AD III) no município de Palmas - Tocantins

Costa Júnior, Antônio Fagundes da 10 December 2015 (has links)
O consumo de crack é um dos grandes desafios em saúde pública e o uso desta droga tem efeitos diretos na saúde de seus usuários. Objetivos: Identificar o perfil dos pacientes em tratamento para a dependência química de crack no Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas (CAPS-AD III) em Palmas - TO, bem como seus possíveis efeitos vasculares periféricos. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, descritivo, de corte transversal. Os pacientes da amostra foram submetidos a um questionário objetivo avaliando questões demográficas, padrão de uso da droga, coexistência de diabetes mellitus, hipertensão arterial ou tabagismo, além de exame físico e ecográfico. Os dados foram sumarizados e analisados estatisticamente com teste Qui-quadrado ou Exato de Fisher. O nível de significância estabelecido foi de 5% (p<0,05). Resultados: A média de idade dos 58 indivíduos da amostra foi de 33,29 (±7,15) anos, sendo quase 74% do gênero masculino. A média de idade de início de uso da droga foi de 23,4 (±7,78) anos, com tempo médio de uso de 9,58 (±5,64) anos. O consumo médio de pedras de crack foi de 21,45 (±8,32) pedras, com uma frequência média semanal de uso da droga de 5,74 (±1,81) dias. A alteração de pulsos em membros inferiores foi prevalente em mulheres. A prevalência do espessamento da parede arterial dos membros inferiores foi de 94,8%. O tempo de uso da droga apresentou associação estatística (p=0,0096) com alteração do padrão de curva espectral das artérias dos membros inferiores. Conclusões: O tempo de uso da droga foi o fator mais importante e com maior impacto no sistema vascular periférico, sugerindo associação entre o uso do crack e a diminuição de fluxo arterial nos membros inferiores. / The crack consumption is a major challenge in public health and the use of this drug has direct effects on the health of its users. Objectives: To identify the profile of patients in treatment for drug addiction crack at the Psychosocial Care Center for Alcohol and Drugs (CAPS-AD III) in Palmas - TO, as well as if it’s possible peripheral vascular effects. Methods: This is an observational cross-sectional study. Patients were submitted to an objective questionnaire assessing demographic issues, standard of drug use, diabetes mellitus coexistence, high blood pressure or smoking, and physical and ultrassonography examination. Data were summarized and statistically analyzed with chi-square or Fisher's exact test. The significance level was 5% (p <0.05). Results: The mean age of the 58 subjects of the sample was 33.29 (± 7.15) years, and almost 74% were male. The average age of onset of drug use was 23.4 (± 7.78) years, with an average usage time of 9.58 (± 5.64) years. The average consumption of crack was 21.45 (± 8.32) stones, with an average weekly frequency of drug use of 5.74 (± 1.81) days. Alteration pulses in the lower limbs was prevalent in women. The prevalence of arterial wall thickening of the lower limbs was 94.8%. The drug usage time presented statistical association (p = 0.0096) with altered spectral curve pattern of lower limb arteries. Conclusions: The time of drug use was the most important factor and with greater impact on the peripheral vascular system, suggesting an association between crack use and the reduction of blood flow in the lower limbs.
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Prevelência de doença arteria periférica, neuropatia e fatores associados à disfunção erétil e disfunção sexual feminina em pacientes com Diabetes mellitus

Cruz, Gislaine Bonete da January 2017 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Fernando Augusto Lavezzo Dias / Dissetação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Fisiologia. Defesa: Curitiba, 06/11/2017 / Inclui referências : f. 72-84 / Resumo: O mau controle glicêmico em pacientes com Diabetes Mellitus (DM) está associado ao desenvolvimento de comorbidades como a Doença Arterial Periférica (DAP), Neuropatia Autonômica Cardíaca (NAC), Neuropatia Periférica (NP), Disfunção Erétil (DE) e Sexual Feminina (DSF). Essas comorbidades compartilham princípios fisiopatológicos comuns, como o dano endotelial e neural causado, principalmente, pelo stress oxidativo como consequência da hiperglicemia. Contudo, a associação entre essas patologias e os fatores clínicos que as influenciam, assim como a sua relação com a disfunção do controle autonômico ainda não é clara. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de DAP, NAC, NP, DE e DSF e os fatores clínicos associados à DE e DSF em pacientes diabéticos do tipo II (DM2) atendidos em um hospital de referência em diabetes do Paraná (SEMPR-UFPR), que atende a população de Curitiba e região metropolitana. Para as avaliações clínicas foram utilizados os seguintes testes: índice Tornozelo-braquial (ITB); sensibilidade tátil com monofilamento de 10g; análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC); Testes de Ewing (Respiração Profunda, Razão 30/15, Valsalva e Hipotensão Ortostática). Para avaliação da claudicação foi utilizado o questionário de Edimburgo, para disfunção erétil o Índice Internacional de Função Erétil (IIFE) e para disfunção sexual feminina o Índice de Função Sexual Feminina (IFSF). A prevalência de DAP foi de 13,4% (destes apenas 22% apresentaram claudicação); de NAC precoce 12,6% e NAC definitiva 6,3%; de DE 55,2% e DSF 61,1%. Houve alta prevalência combinada de DSF com DAP (80%) e NAC (60%). Pacientes com DAP possuíam maior idade (p<0,001) e piores índices de respostas autonômicas durante o teste de respiração profunda (p=0,025). Além disso, menores valores de ITB se correlacionaram com maior idade (rhô=-0,21; p=0,01), maior IMC (r= -0,21; p=0,01) e menor resposta nos testes de respiração profunda (rhô=0,185; p=0,04) e valsalva (r=0,40; p=0,002). Pacientes com NAC apresentaram maiores índices de IMC (p=0,011) e HbA1c (p=0,046). A função erétil se correlacionou com rMSSD (rhô=0,698; p=0,006), LF (rhô=0,539; p=0,047), HF (rhô=0,691; p=0,006) e SD1 (rhô=0,698; p=0,006) e esses índices também foram menores em homens que apresentaram DE (p=0,018; 0,036; 0,026; 0,018; respectivamente). Com isso, pôde-se observar que o controle autonômico parece estar prejudicado em pacientes com DAP e principalmente em homens com DE. A ereção peniana é dependente do ramo parassimpático do sistema nervoso, e a DM parece influenciar de modo principal esse ramo no homem com DE. Parece haver, ainda, uma correlação, mesmo que fraca, entre a modulação simpato-vagal e presença de DAP. Em conclusão, houve considerável prevalência de DAP e NAC assintomática em DM2, o que demonstra a importância da avaliação destas doenças, mesmo antes do desenvolvimento de sintomas. Além disso, pacientes com DE apresentaram prejuízo no controle autonômico, o que demonstra a importância de avaliação de DE em pacientes com disfunção autonômica, e vice-versa. Palavras-chave: Diabetes Mellitus tipo 2, Doença Arterial Periférica, Neuropatia Diabética, Disfunção Erétil, Disfunção Sexual Fisiológica / Abstract: The poor glycemic control presentes in some diabetic patients is associated with the development of comorbidities such as Peripheral Arterial Disease (PAD), Cardiac Autonomic Neuropathy (CAN), Peripheral Neuropathy (PN), Erectile Dysfunction (ED) and Female Sexual Dysfunction (FSD). These comorbidities share common pathophysiological pathways, such as endothelial and neural damage, mainly due to oxidative stress caused by hyperglycemia. Nevertheless, the association between these conditions and the etiological factors influencing them, as well as their relation to autonomic control dysfunction is still unclear. The aim of this study was to determine the prevalence of PAD, CAN, PN, ED and FSD, and the clinical factors associated to ED and FSD, in type II diabetic subjects (DM2), treated at a diabetes referral center in Paraná (SEMPR-UFPR), which serves de population of Curitiba and metropolitan area. For the clinical evaluations the following tests were used: Ankle-brachial index (ABI); tactile sensitivity using 10g monofilament; Heart Rate Variability (HRV) analysis; Ewing tests (Deep Breathing, 30:15 ratio, Valsalva maneuver and Orthostatic Hypotension). For the evaluation of claudication the Edimburgh Claudication Questionnaire was used, for ED and FSD the International Erectile Function Index (IIFE) and the Female Sexual Function Index (IFSF) were used; respectively. Prevalence of PAD was 13.4% (only 22% of those presented claudication; prevalence of early CAN was 12.6% and definite CAN 6.3%; prevalence of DE and DSF were 55.2% and 61.1%; respectively. Combined prevalence was high for DSF and PAD (80%) and DSF and CAN (60%). Patients with PAD had older age (p = <0.001) and worst indexes of autonomic responses during the deep breath test (p = 0.025). Additionally, lower values of ABI correlated with higher age (rhô = -0.21, p = 0.01), higher BMI (r = -0.21, p = 0.01) and lower response in deep breathing test (r = 0.185, p = 0.04) and Valsalva maneuver (r = 0.40, p = 0.002). Patients with CAN had higher BMI (p = 0.011) and HbA1c (p = 0.046). Erectile function correlated with rMSSD (rhô = 0.698, p = 0.006), LF (rhô = 0.539, p = 0.047), HF (rhô = 0.691, p = 0.006) and SD1 (rhô = 0.698, p = 0.006), and these indexes were also lower in men who presented ED (p = 0.018, 0.036, 0.026, 0.018, respectively). Therefore, it can be observed that the autonomic control seems to be impaired in patients with PAD and especially in men with ED. Penile erection is dependent on the parasympathetic branch of nervous system and DM seems to mainly influence this branch in man with ED. In addition, there seems to be an association, although weak, between sympathovagal modulation and the presence of DAP. In conclusion, this study demonstrated considerable prevalence of asymptomatic PAD and CAN in DM2 patients, which bring awareness in screening this diseases before the development of symptoms. In addition, patients with ED had poor autonomic control, which demonstrate the necessity of screening ED in DM2 patients with autonomic dysfunction, and vice-versa. Key Words: Diabetes Mellitus type 2, Peripheral Artery Disease, Diabetic Neuropathy, Erectile Dysfunction, Physiologic Sexual Dysfunction
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Respostas cardiovasculares agudas ao exercício físico em pacientes com claudicação intermitente / Acute cardiovascular responses to walking exercise in patients with intermittent claudication

Cucato, Gabriel Grizzo 01 July 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A caminhada é recomendada no tratamento de pacientes com claudicação intermitente (CI) por aumentar a capacidade funcional. Porém, os efeitos cardiovasculares de uma sessão de caminhada foram pouco estudados nestes pacientes. OBJETIVO: Analisar o efeito de uma sessão de caminhada sobre a função e regulação cardiovascular pós-exercício de pacientes com CI. MATERIAS E MÉTODOS: 20 pacientes com CI participaram de duas sessões experimentais realizadas em ordem aleatória: Controle (repouso em pé por 60 minutos) e Exercício (15 séries de dois minutos de caminhada na frequência cardíaca (FC) do limiar de dor, intercaladas por dois minutos de recuperação passiva). Nas duas sessões, a pressão arterial (PA) clínica e de 24 horas, o débito cardíaco (DC - reinalação de CO2), o fluxo sanguíneo para os membros ativo e inativo (plestismografia de oclusão venosa), a capacidade vasodilatadora (hiperemia reativa) e a modulação autonômica cardiovascular (análise espectral da variabilidade da FC e da PA) foram medidas antes e após as intervenções. O volume sistólico (VS) e a resistência vascular (RV) sistêmica foram calculados. Os dados foram analisados pela ANOVA de dois fatores para amostras repetidas, post-hoc de Newman-Keuls e P<0,05. RESULTADOS: O exercício prévio reduziu a PA clínica (PA média = -7±2 mmHg, P<0,05), mas a PA ambulatorial não se modificou. Após o exercício, o VS e o DC diminuíram (-5,62±1,97ml e -0,05±0,13 l/min, P<0,05). A RV sistêmica não se elevou pós-exercício e o exercício prévio impediu o aumento da RV na região ativa e inativa, sem modificar a resposta vasodilatadora. O exercício impediu a redução da FC pós-intervenção, pois impediu o aumento da modulação vagal cardíaca. CONCLUSÃO: Uma única sessão de caminhada promoveu hipotensão pós-exercício (HPE) em pacientes com CI no ambiente clínico, mas este efeito não perdurou no período ambulatorial. A HPE ocorreu pelo efeito do exercício reduzindo o VS e o DC e, simultaneamente, impedindo o aumento da RV sistêmica / INTRODUCTION: Walking exercise (WE) is recommended for patients with intermittent claudication (IC) because it improves functional capacity. However, cardiovascular responses after one session of WE has been poor studied. OBJECTIVE: To analyze the post-effects of a WE session on cardiovascular function and regulation in patients with IC. METHODS: Twenty IC patients randomly underwent two experimental sessions: Control (rest on treadmill for 60 min) and Exercise (fifteen 2-min bouts of WE at the heart rate (HR) of the onset of claudication pain, interpolated with 2-min rest intervals). Before and after the interventions, clinic and ambulatory blood pressure (BP), cardiac output (CO, CO2 rebreathing), blood flow to active and inactive limbs (venous occlusion plethysmography), vasodilatory capacity (reactive hyperemia), cardiovascular autonomic modulation (spectral analysis of HR and BP) were measured in both experimental sessions. Stroke volume (SV) and systemic vascular resistance (VR) were calculated. Data was analyzed by a two-way ANOVA for repeated measures followed by Newman-Keuls post-hoc test, with P<0.05. RESULTS: WE significantly decreased clinic BP ( Mean BP = -7±2 mmHg, P<0.05), but ambulatory BP did not change. After exercise, SV (-5.62±1.97ml) and CO (-0.05±0.13 l/min) decreased (P<0.05), whereas systemic VR did not change. Moreover, previously exercise prevented the increase in VR in the inactive and active limbs without modifying vasodilatory response. Exercise abolished HR decrease after the intervention, because it blunted cardiac vagal modulation increase. CONCLUSION: WE session promoted post-exercise hypotension (PEH) in patients with IC in clinic condition. However, this effect of WE was not maintained during ambulatory period. PEH was promoted by an effect of previous exercise decreasing CO and SV, and simultaneously, preventing an increase in systemic VR
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Efeitos da suplementação vitamínica de ácido fólico sobre a concentração de homocisteína e marcadores de inflamação em indivíduos portadores de doença arterial periférica

Venâncio, Luciene de Souza [UNESP] 15 December 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-12-15Bitstream added on 2014-06-13T20:00:57Z : No. of bitstreams: 1 venancio_ls_dr_botfm.pdf: 1176932 bytes, checksum: cb3091aa4e4bde7e6ddd7327173e8782 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Estudos epidemiológicos mostraram que a prevalência de doença arterial periférica (DAP) é alta e tem como fator etiológico principal a aterosclerose. Os fatores de risco para o desenvolvimento da aterosclerose são bastante conhecidos, e nos últimos anos, foi identificado, além destes, a homocisteína. Embora ainda não haja consenso sobre a dose exata e a forma de utilização, principalmente do folato na forma de suplementos, adequação alimentar, fortificação de cereais, para o tratamento da hiper-homocisteinemia, diversos estudos realizados em pacientes com doença vascular coronariana, cerebral e periférica, mostraram que o folato, isoladamente ou em combinação com a vitamina B6 e B12 pode reduzir as concentrações sanguíneas homocisteína e também diminuir a concentração de alguns marcadores de biológicos do processo de aterosclerose. No entanto, estudos recentes não comprovaram este benefício sobre o processo inflamatório associado à hiper-homocisteinemia. Portanto, a suplementação ou, a fortificação, ou a adequação dietética isolada do folato é uma terapêutica custoefetiva na prevenção e no controle da homocisteinemia, mas ainda persiste inconclusiva quanto ao impacto sobre a evolução das doenças vasculares. / Epidemiological studies have shown that the prevalence of peripheral arterial disease (PAD) is high and has atherosclorosis as its etiological factor. Risk factors for the development of atherosclerosis are widely known, and, for the past years, homocysteine has been identified as one of them. Although there is still no consensus as to the exact dose and manner of use, mainly of folate in the form of supplements, eating adjustment, cereal strengthening, for the treatment of hyperhomocysteinemia, several studies done in coronary, cerebral and peripheral vascular disease patients have shown that folate, isolatedly or in combination with vitamins B6 and B12, may reduce blood concentrations of homocysteine as well as the concentration of some biological markers in the process of atherosclerosis. However, recent studies have not corroborated this benefit for the inflammatory process associated with hyperhomocysteinemia. Consequently, supplementation, strengthening and diet adjustment devoid of folate are not cost-effective therapies in the prevention and control of homocysteine, but it is still inconclusive regarding the impact on the evolution of vascular diseases.

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