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Efeito do treinamento de caminhada sobre o risco, a função e a regulação cardiovasculares em indivíduos com claudicação intermitente / Effect of walking training on cardiovascular risk, function and regulation in patients with intermittent claudication

Marcel da Rocha Chehuen 18 November 2014 (has links)
O treinamento de caminhada (TC) é recomendado para o tratamento de indivíduos com claudicação intermitente (CI) porque melhora a capacidade de caminhada. Além disso, seria interessante que o TC também promovesse modificações benéficas no sistema cardiovascular, pois os eventos cardiovasculares são a principal causa de morte nestes indivíduos. No entanto, os efeitos cardiovasculares do TC em indivíduos com CI foi pouco estudado. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar o efeito do TC sobre o risco, a função e a regulação cardiovasculares em indivíduos com CI. Quarenta e dois indivíduos com CI foram divididos de forma aleatória em 2 grupos: controle (GC, n=20, sessões de 30 min de alongamento) e treinamento de caminhada (GT, n=22, 15 séries de 2 min de caminhada em intensidade correspondente à frequência cardíaca (FC) do limiar de dor intercalados por 2 min de repouso passivo). Nos dois grupos, a intervenção foi realizada 2 vezes/semana durante 12 semanas consecutivas. No início e ao final do estudo, os indivíduos realizaram as seguintes avaliações: glicemia e perfil lipídico de jejum; índice de massa corporal; capacidade de caminhada; consumo de oxigênio no 1º estágio e no pico do teste de esforço; índice tornozelo-braço (ITB) de repouso; janela isquêmica após teste ergoespirométrico; pressão arterial (PA) em repouso (auscultatória) e de 24 horas (oscilométrica); débito cardíaco (DC - reinalação de CO2); FC (ECG); volume sistólico (VS); resistência vascular (RV) sistêmica, do antebraço e da perna (plestismografia); componentes de alta (AF) e baixa (BF) frequência da variabilidade da FC; e sensibilidade barorreflexa espontânea (SBR). Mudanças significantes (P<0,05) ao longo do tempo e entre os grupos foram verificadas pela análise de variância ANOVA de dois fatores para medidas repetidas. O TC aumentou significantemente a capacidade de caminhada (&Delta;=+302±85m) e a SBR (&Delta;=+2.13±1.07 ms/mmHg), e diminuiu o VO2) no 1º estágio do teste (&Delta;=-1,8±0,4ml.kg-1.min-1), a janela isquêmica (&Delta;=- 0,40±0,38mmHg.min.m-1), a PA média (&Delta;=-5±2mmHg), a variabilidade da PA média de 24h (&Delta;=-0,8±0,2mmHg), o DC (&Delta;=-0.37±0.24L/min), a FC (&Delta;=- 4±2bpm), a RV do antebraço (&Delta;=-8.5±2.8 U) e a razão BF/AF (&Delta;=-1.24±0.99). A glicemia, o perfil lipídico, o índice de massa corporal, o VO2) pico, o ITB de repouso e a RV sistêmica e da perna não foram modificadas pelo TC. Não houve mudança em nenhuma variável no GC. Em conclusão, o TC melhorou a capacidade de caminhada, a economia de caminhada e a janela isquêmica. Além disso, o TC melhorou a função (PA, DC, FC e RV antebraço) e a regulação (BF/AF e SBR) cardiovasculares em indivíduos com CI. Estas alterações fornecem suporte adicional para a utilização do TC no tratamento de indivíduos com CI / Walking training (WT) is recommended for the treatment of patients with intermittent claudication (IC) because it improves walking capacity. Moreover, it would be interesting that WT also promotes beneficial changes on cardiovascular system, since cardiovascular events are the main causes of death in these patients. Nevertheless, the effects of WT on cardiovascular system in patients with IC have been poorly studied. Thus, the objective of this study was to investigate the effects of WT on cardiovascular risk, function and regulation in patients with IC. Forty-two IC patients were randomly divided into 2 groups: Control (CG, n=20, 30 min of stretching exercises) and walking training (TG, n=22, 15 sets of 2:2-min walk:rest at the heart rate (HR) of pain threshold). In both groups, the intervention was performed twice/week for 12 consecutive weeks. At the beginning and end of the study, the following measured were done: fasting glycemia and lipid profile; body mass index; walking capacity; VO2 at the first stage and the peak of a treadmill test; ankle brachial index (ABI); ischemic window after maximal test; resting (auscultatory) and 24-hour (oscillometric) blood pressure (BP); cardiac output (CO - CO2 rebreathing); heart rate (HR - ECG); stroke volume (SV); systemic, forearm and leg vascular resistance (VR - plethysmography); low- (LF) and high-frequency (HF) components of HR variability; and spontaneous baroreflex sensitivity (SBS). Significant changes (P<0.05) over time and between groups were assessed by 2-way ANOVA for repeated measures. WT significantly increased walking capacity (&Delta;=+302±85m) and SBS (&Delta;=+2.13±1.07 ms/mmHg), and decreased VO2 at the first stage of treadmill test (&Delta;=-1.8±0.4ml.kg-1.min-1), ischemic window (&Delta;=-0.40±0.38mmHg.min.m-1), mean BP (&Delta;=-5±2mmHg), ambulatory mean BP variability (&Delta;=-0,8±0,2 mmHg), CO (&Delta;=-0.37±0.24 L/min), HR (&Delta;=- 4±2bpm), forearm VR (&Delta;=-8.5±2.8 U) and LF/HF (&Delta;=-1.24±0.99). Glycemia, lipid profile, body mass index, VO2 peak, ABI, systemic and leg VR were unchanged following WT. There was no significant change for any variable in CG. In conclusion, WT enhanced walking capacity, walking economy and ischemic window. In addition, WT improved cardiovascular function (BP, CO, HR and forearm VR) and autonomic regulation (LF/HF, SBS) in patients with IC. These changes provide further support for the use of regular WT in treating patients with IC
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Comparação das barreiras para a prática de atividade física e da função cardiovascular entre homens e mulheres com doença arterial periférica

Sousa, Adilson Santos Andrade de 29 April 2018 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2018-07-19T18:55:06Z No. of bitstreams: 1 Adilson Santos Andrade de Sousa.pdf: 1247821 bytes, checksum: 9a8380bf13484c105223476f4ae7b8b5 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-19T18:55:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Adilson Santos Andrade de Sousa.pdf: 1247821 bytes, checksum: 9a8380bf13484c105223476f4ae7b8b5 (MD5) Previous issue date: 2018-04-29 / Patients with peripheral arterial disease have low levels of physical activity and high cardiovascular risk. Although peripheral arterial disease has a similar prevalence between men and women, studies have shown that the consequences of the disease are extremely different between the sexes. Studies show that women have lower functional capacity and lower levels of physical activity than men. However, the sexes are different from the barriers to the practice of physical activity and cardiovascular health indicators have not yet been studied. Objective: To compare the barriers to the practice of physical activity, cardiovascular function and arterial rigidity among men and women with peripheral arterial disease. Material and Method: this is a descriptive epidemiological study. The study included 267 patients with peripheral arterial disease and symptoms of intermittent claudication divided into two studies, 102 patients in the first study and 167 patients in the second study. The patients were submitted to the evaluation of physical activity level and barriers to the practice of physical activity, as well as cardiovascular health indicators (auscultatory arterial pressure, autonomic cardiovascular modulation, and arterial stiffness). Results: Women had a higher rate of increase by 34% compared to men who presented 29%, women had a rate of increase corrected by 75 beats per minute 31%, men had 25%. Women with peripheral arterial disease had lower levels of physical activity with moderate and vigorous intensity and reported more frequently than the following barriers to physical activity: lack of companionship to practice physical activity, fear of physical activity aggravate the disease, no place to sit when pain is felt and no place to practice physical activity. Conclusion: Regarding the cardiovascular variables, women present higher reflected wave indicators than men, as well as presented more barriers to physical activity compared to men. / Pacientes com doença arterial periférica apresentam baixos níveis de atividade física e elevado risco cardiovascular. Embora a doença arterial periférica tenha prevalência similar entre homens e mulheres, estudos têm mostrado que as consequências da doença são extremamente diferentes entre os sexos. Estudos mostram que as mulheres apresentam menor capacidade funcional e menores níveis de atividade física do que os homens. Porém, o quanto os sexos são diferentes às barreiras para a prática de atividade física e os indicadores de saúde cardiovascular ainda não foram estudados. Objetivo: Comparar as barreiras para a prática de atividade física, função cardiovascular e rigidez arterial entre homens e mulheres com doença arterial periférica. Material e Método: trata-se de um estudo epidemiológico descritivo. Fizeram parte do estudo 267 pacientes com doença arterial periférica e sintomas de claudicação intermitente divididos em dois estudos, no primeiro estudo foram 102 pacientes e no segundo estudo 167 pacientes. Os pacientes foram submetidos à avaliação do nível de atividade física e das barreiras para a prática de atividade física, bem como dos indicadores da saúde cardiovascular (pressão arterial auscultatória, modulação autonômica cardiovascular, e rigidez arterial).Resultados: As mulheres apresentaram maior índice de aumento 34% em comparação aos homens que apresentaram 29%, as mulheres apresentaram um índice de aumento corrigido por 75 batimentos por minuto 31%, os homens apresentaram 25%. As mulheres com doença arterial periférica apresentaram menores níveis de atividade física com intensidade moderada e vigorosa e reportam mais frequentemente que as seguintes barreiras para a prática de atividade físca: falta de companhia para a prática de atividade física, medo da atividade física agravar a doença, não ter lugar para sentar quando sente dor e não ter lugar para a prática de atividade física. Conclusão: Com relação às variáveis cardiovasculares as mulheres apresentam maiores indicadores de onda refletida do que os homens, bem como apresentaram mais barreiras para a prática de atividade física em comparação aos homens.
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Pré-condicionamento isquêmico remoto em portadores de claudicação intermitente de membros inferiores / Remote ischemic preconditioning in patients with intermittent claudication

Saes, Glauco Fernandes 03 March 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Pré-condicionamento isquêmico remoto (PCIR) é o fenômeno pelo qual curtos períodos de isquemia sub-letal sobre um órgão ou tecido, intercalados com reperfusão do mesmo, conferem a outros órgãos ou tecidos distantes deste, um aumento na capacidade da resistir a episódios subsequentes de isquemia, a qual os mesmos possam ser expostos. Com base nesse fato, testamos a hipótese de que o pré-condicionamento isquêmico remoto em pacientes portadores de claudicação intermitente de membros inferiores poderia aumentar a capacidade de deambulação desses pacientes, extrapolando o conceito do PCIR de aumento da capacidade de preservação da integridade celular frente à isquemia, para a manutenção da função celular, tornando a célula mais apta ao trabalho em situações de privação de oxigênio, geradas pela restrição do fluxo sanguíneo, como ocorre nos pacientes com claudicação intermitente de membros inferiores, durante o exercício. OBJETIVOS: Avaliar se o PCIR aumenta a distância de início de claudicação e/ou a distância total de claudicação em pacientes com doença arterial obstrutiva periférica. MÉTODOS: Foram estudados 52 pacientes ambulatoriais que apresentavam queixa de claudicação intermitente dos membros inferiores, associada a um pulso arterial ausente ou reduzido no membro sintomático e/ou um índice tornozelo-braço <0,90. Estes pacientes foram randomizados em três grupos (A, B e C). Todos os pacientes foram submetidos a dois testes de caminhada em esteira de acordo com o protocolo de Gardner. O grupo A fez o primeiro teste de esteira sem o pré-condicionamento isquêmico remoto e, após 7 dias, foi submetido a um novo teste de esteira, agora precedido pelo pré-condicionamento isquêmico remoto. O grupo B foi submetido ao pré-condicionamento isquêmico remoto antes do primeiro teste de esteira e, após 7 dias, realizou novo teste de esteira, agora sem o pré-condicionamento isquêmico remoto. Já no Grupo C (grupo controle), ambos os testes de esteira foram realizados sem pré-condicionamento isquêmico remoto, também com 7 dias de intervalo. RESULTADOS: Os grupos A e C mostraram um aumento na distância de início de claudicação, no segundo teste, em comparação com o primeiro teste. O grupo A teve um aumento estatisticamente significativo, em relação ao grupo C (grupo controle). Com relação à distância total de claudicação, todos os grupos (A, B e C), mostraram um aumento estatisticamente significativo a favor do segundo teste, porém não foi observada diferença entre os grupos (A, B e C). CONCLUSÕES: O pré-condicionamento isquêmico remoto aumentou a distância inicial de claudicação em pacientes com claudicação intermitente, no entanto, ele não afetou a distância total de claudicação dos pacientes portadores de claudicação intermitente de membros inferiores / INTRODUCTION: Remote ischemic preconditioning (RIPC) is a phenomenon in which a short period of sub-lethal ischemia in one organ protects against subsequent bouts of ischemia in another organ. Extrapolating the RIPC concept of increasing the preservation of cell integrity capability against ischemia, for the maintenance of cellular function, making the cell more able to work in oxygen deprivation generated by the restriction of blood flow, as occurs in patients with intermittent claudication of the lower limbs during exercise, we hypothesized that RIPC in patients with intermittent claudication would increase muscle tissue resistance to ischemia, thereby resulting in an increased ability to walk. OBJECTIVES: To test this hypothesis, we performed gait tests in patients with claudication with and without prior RIPC and then compared the initial claudication distance (ICD) and the total walking distance (TWD). METHODS: In a claudication clinic, 52 ambulatory patients who presented with complaints of intermittent claudication in the lower limbs associated with an absent or reduced arterial pulse in the symptomatic limb and/or an ankle-brachial index < 0.90 were recruited for this study. The patients were randomly divided into three groups (A, B and C). All of the patients underwent two tests on a treadmill according to the Gardener protocol. Group A was tested first without RIPC. Group A was subjected to RIPC prior to the second treadmill test. Group B was subjected to RIPC prior to the first treadmill test and then was subjected to a treadmill test without RIPC. In Group C (control group), both treadmill tests were performed without RIPC. The first and second tests were conducted seven days apart. Brazilian Clinical Trials: RBR-7TF6TM. RESULTS: Group A and C showed an increase in the initial claudication distance in the second test compared to the first test. Group A had a statistically significant increase, compared with C group (control group). With respect to total claudication distance, all the groups (A, B and C) showed a statistically significant increase in favor of the second test, but there was no difference between groups (A, B and C). CONCLUSIONS: RIPC increased the initial claudication distance in patients with intermittent claudication; however, RIPC did not affect the total walking distance of the patients
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Relação entre o grau de prejuízo da circulação periférica, a espessura íntima-média carotídea e a função cognitiva de pacientes com doença arterial periférica / Association between degree of impairment of peripheral circulation, carotid intima-media thickness and cognitive function in patients with peripheral arterial disease

Ferreira, Naomi Vidal 07 May 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: A Doença Arterial Periférica dos membros inferiores (DAP) é um acometimento relacionado à obstrução arterial desses membros, causada pela doença aterosclerótica, uma doença sistêmica. Por essa razão, a DAP costuma associar-se ao aumento da espessura íntima-média (EIM) carotídea e ao prejuízo cognitivo. No entanto, não se sabe qual o papel da EIM no prejuízo cognitivo observado na DAP. OBJETIVOS: Avaliar as funções cognitivas de pacientes com DAP, associá-las ao grau de prejuízo da circulação periférica e avaliar o papel da EIM nessa associação. CASUÍSTICA E MÉTODO: Foram selecionados 26 pacientes com DAP (68,57+8,34 anos; 65,4% do sexo masculino) e 40 indivíduos-controle (67,17+8,24 anos; 62,5% do sexo masculino). Todos participantes foram submetidos a uma avaliação sócio-demográfica, que coletou dados de caracterização do indivíduo e antecedentes clínicos; a uma investigação clínica, composta pela avaliação do índice tornozelo-braquial (ITB), pela medida da espessura íntima-média (EIM) carotídea, e pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6\'); e a uma avaliação neuropsicológica, que consistiu nos seguintes instrumentos: Vocabulário (WAIS-III), Cubos (WAIS-III), Dígitos (WAIS-III), Wisconsin Card Sorting Test (WCST), Stroop Color Word Test (SCWT), FAS (COWAT), Animais (COWAT), Teste do Desenho do Relógio e Mini-Mental State Examination (MMSE). RESULTADOS: O grupo DAP apresentou pior desempenho na memória verbal tardia, na amplitude da atenção, na memória operacional, na atenção, no grau de abstração, na flexibilidade mental, na velocidade de processamento da informação, no controle inibitório/impulsividade, no vocabulário, na fluência verbal fonêmica, na fluência verbal semântica, na praxia construtiva e na função cognitiva global em relação ao grupo controle. Após ajuste para escolaridade, nível sócio-econômico, QI e sintomas psiquiátricos, o desempenho do grupo DAP se manteve pior na flexibilidade mental e na fluência verbal fonêmica. O grau de prejuízo da circulação periférica, avaliado pelo ITB, apresentou associação com a memória visual tardia, com a memória operacional, com a atenção, com o grau de abstração, com a velocidade de processamento da informação, com o controle inibitório/impulsividade, com o vocabulário, com a fluência verbal fonêmica e com a função cognitiva global. Após ajuste para escolaridade, nível sócio-econômico, QI e sintomas psiquiátricos, o ITB manteve associação com a fluência verbal fonêmica. Após ajuste para EIM, o ITB manteve associação com o vocabulário. CONCLUSÃO: O grupo de pacientes com DAP apresentou desempenho cognitivo prejudicado, quando comparado ao grupo controle, independente de escolaridade, nível sócio-econômico, QI e sintomas psiquiátricos. O grau de prejuízo da circulação periférica associou-se ao desempenho cognitivo, mas a EIM carotídea pareceu exercer um papel importante nessa associação / BACKGROUND: Peripheral arterial disease of the lower limbs (PAD) is related to arterial obstruction of these limbs, caused by atherosclerosis, a systemic disease. Therefore, PAD is usually associated with increased carotid intima-media thickness (IMT) and cognitive impairment. However, the role of IMT in cognitive impairment observed in PAD is unknown. OBJECTIVES: To evaluate the cognitive functions of patients with PAD, to associate them with the degree of impairment of peripheral circulation and to evaluate the role of IMT in this association. METHODS: 26 patients with PAD (68.57+8.34 years, 65.4% male) and 40 control subjects (67.17+8.24 years, 62.5 % male) were selected. All participants underwent a socio-demographic assessment, which collected data on individual\'s characteristics and medical history; a clinical investigation, consisting of the evaluation of the ankle-brachial index (ABI), the measurement of carotid intima-media thickness (IMT) and the six-minute walk test (6MWT); and a neuropsychological evaluation, which consisted of the following instruments: Vocabulary (WAIS - III), Block Design (WAIS - III), Digit Span (WAIS - III), Wisconsin Card Sorting Test (WCST), Stroop Color Word Test (SCWT) , FAS (COWAT) Animals (COWAT) , Clock Drawing Test and Mini - Mental State Examination (MMSE). RESULTS: The PAD group scored worse on delayed verbal memory, attention span, working memory, attention, degree of abstraction, mental flexibility, information processing speed, inhibitory control/impulsivity, vocabulary, phonemic verbal fluency, semantic verbal fluency, constructive praxis and global cognitive function compared to the control group. After adjustment for education, socioeconomic status, IQ and psychiatric symptoms, the performance of the PAD group remained worse in mental flexibility and phonemic verbal fluency. The degree of impairment of peripheral circulation, assessed by ABI, was associated with delayed visual memory, with working memory, with attention, with degree of abstraction, with information processing speed, with the inhibitory control/impulsivity, with vocabulary, with phonemic verbal fluency, and with global cognitive function. After adjustment for education, socioeconomic status, IQ and psychiatric symptoms, ABI remained associated with phonemic verbal fluency. After adjustment for IMT, ABI remained associated with the vocabulary. CONCLUSION: The group of patients with PAD showed impaired cognitive performance, when compared to the control group, regardless of education, socioeconomic status, IQ and psychiatric symptoms. The degree of impairment of peripheral circulation was associated with cognitive performance, but carotid IMT appeared to play an important role in this association
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Efeitos do treinamento de força na aptidão física e em indicadores de qualidade de vida de indivíduos com claudicação intermitente / Effects of strength training on physical fitness and indicators of quality of life in persons with intermittent claudication

Dias, Raphael Mendes Ritti 26 September 2008 (has links)
Introdução: A prática de caminhada é recomendada como principal tratamento de indivíduos com claudicação intermitente (CI). Contudo, a realização da caminhada é acompanhada de dor. Tendo em vista que indivíduos com CI apresentam redução de força e massa musculares, é possível que o treinamento de força seja eficaz para o tratamento desses indivíduos. Objetivo: Verificar os efeitos do treinamento de força na aptidão física e em indicadores de qualidade de vida de indivíduos com CI. Métodos: Os indivíduos (n=42), recrutados no Ambulatório de Claudicação Intermitente do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, foram distribuídos em três grupos: treinamento de força (GTF), treinamento de caminhada (GCA) e controle (GCO); que foram submetidos a 12 semanas de treinamento físico. O GTF e o GCA realizaram treinamento supervisionado, em duas sessões semanais de 60 minutos cada. O GCO realizou treinamento não supervisionado. Antes e após o treinamento, foram mensurados componentes da aptidão física (massas gordurosa e magra, índice de massa muscular, distâncias de claudicação e total de caminhada, capacidade aeróbica, força muscular de membros inferiores, índice tornozelo braço, janela isquêmica, pressão arterial de braço, freqüência cardíaca e duplo produto) e indicadores da qualidade de vida (geral e capacidade de deambulação). Para os dados paramétricos foram utilizadas Análise de Variância e de Covariância, e para os dados não paramétricos, foram utilizados os testes de Wilcoxon e Kruskall- Wallis, com P<0,05. Resultados: O treinamento de força aumentou as distâncias de claudicação (+40,8%) e total de caminhada (+25,4%) e a força muscular dos membros inferiores, com maior, e menor índice tornozelo-braço (+9,5% e +10,5%, respectivamente). Foi observada redução da janela isquêmica (-46,9%), da freqüência cardíaca (-6,5%) e do duplo produto (- 15,9%) em repouso, e da pressão arterial de braço (-8,1%) e do duplo produto (-9,8%) em exercício sub-máximo. As modificações na aptidão física no GTF foram semelhantes aquelas observadas no GCA. Não foram observadas alterações nos indicadores de qualidade de vida após o treinamento de força. Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que o treinamento de força pode ser incorporado ao tratamento clínico dos indivíduos com CI, uma vez que promoveu melhoria nos componentes da aptidão física desta população. / Abstract Background: Walking exercise training has been recommended as the main treatment in persons with intermittent claudication (IC). However, walking is performed with pain. Once persons with IC present muscle atrophy and reduced leg strength, strength training programs could be successful in the treatment of these patients. Objective: To verify the effects of strength training on physical fitness and indicators of quality of life in persons with IC. Methods: Forty two subjects were recruited in the Intermittent Claudication Ambulatory of Clinics Hospital of the University of Sao Paulo. The subjects were allocated into three groups: strength training (ST), treadmill training (TT) and control (CO); which performed 12 weeks of exercise training. ST and TT performed supervised exercise, twice a week, in 60-minute sessions. CO performed unsupervised training. Before and after training, the components of physical fitness (fat and lean body mass, muscle mass index, claudication and total walking distances, leg strength, ankle brachial index, ischemic window, arm blood pressure, heart rate and rate pressure product) and quality of life indicators (general and related with ambulation capacity), were assessed. Analysis of Variance and Analysis of Covariance were used for parametric data; Wilcoxon and Kruskall-Wallis tests were used for non-parametric data, with P<0.05 Results: ST increased claudication (+40.8%) and total walking distances (+25.4%), and strength in the leg with higher and with lower ankle brachial index (+9.5 and +10.5%, respectively). There were a decrease in ischemic window (-46.9%), rest heart rate (-6.5%) and rate pressure product (-15.9%), and submaximal arm blood pressure (-8.1%) and rate pressure product (-9.8%). The changes in physical fitness were similar between ST and TT. There were no changes in the quality of life indicators after ST. Conclusions: The results of the present study suggest that ST could be used in the treatment of persons with IC, once it can improve the physical fitness in these patients.
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Avaliação da medida do índice tornozelo-braquial em portadores de hipercolesterolemia familiar / Assessment ot the ankle-brachial index in patients with familial hypercholesterolemia

Pereira, Carolina 20 February 2014 (has links)
A hipercolesterolemia familiar (HF) é uma doença de herança genética autossômica dominante caracterizada pela elevação dos níveis séricos de colesterol total e das lipoproteínas de baixa densidade (LDL- c). Conhecida por estar estreitamente relacionada ao processo aterosclerótico, a HF pode determinar o desenvolvimento de lesões obstrutivas precoces em distintos leitos arteriais. Nesse contexto, a HF também tem sido proposta como um fator de risco para a doença arterial periférica (DAP). Avaliamos assim de forma sistemática por meio de um estudo transversal e observacional, a prevalência de DAP em uma população brasileira de portadores de HF. Estudamos também sua associação com diversos fatores de risco cardiovascular, incluindo sexo, idade, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, tabagismo, perfil lipídico, níveis séricos de glicemia e creatinina. Avaliou-se também a associação da DAP com histórico prévio de doença cardiovascular (DCV) bem como sua associação com marcadores de aterosclerose subclínica representados pela angiotomografia coronariana e escore de cálcio coronário. Foram estudados 212 portadores de HF, sendo que em 86% foi comprovada presença de mutação do receptor da LDL e um grupo de comparação composto por 524 indivíduos normolipidêmicos. O rastreamento da DAP foi realizado por dois avaliadores treinados, pela medida do índice tornozelo-braquial (ITB) avaliado em repouso na posição supina, com Doppler vascular portátil. Houve maior prevalência de DAP definida por ITB <= 0,90 em portadores de HF comparados aos controles (17,5% vs. 2,3%, respectivamente; p < 0,001). As variáveis que se associaram independentemente com a alteração dos valores do ITB nos grupos estudados foram, a idade, antecedente prévio de doença cardiovascular e o indivíduo ser portador de HF (OR= 5,77 IC 95% 2,83-11,77, p < 0,001). Na população de HF as variáveis que se associaram independentemente à alteração dos valores de ITB foram a idade e a presença de histórico de tabagismo ativo ou passado. Houve uma associação univariada entre o histórico de doença cardiovascular e o diagnóstico de doença arterial periférica nesta população (OR= 3,20 IC 95% 1,53-6,67, p=0,001), porém tal associação não se manteve significativa quando ajustada por variáveis de confusão. Da mesma forma não se encontrou associação entre os valores alterados de ITB e a presença de placa coronariana e sua gravidade, bem como com o escore de cálcio coronário. Os dados sugerem dissociação entre o desenvolvimento da aterosclerose em diferentes leitos arteriais .Em conclusão, nossos resultados indicam que a DAP é mais frequente na HF do que em indivíduos normolipidêmicos e que outros fatores de risco potencializam o colesterol para sua presença. Não foi encontrada associação independente da alteração do ITB com manifestação de DCV prévia e com a aterosclerose coronária subclínica. Contudo, mais estudos são necessários para determinar o papel do uso do ITB como ferramenta para avaliação do risco de eventos cardiovasculares nessa população / Familial hypercholesterolemia (FH) is a genetic disease of autosomal dominant inheritance characterized by elevated serum levels of total and low density lipoprotein ( LDL - c ) cholesterol. FH is associated to atherosclerosis and can determine the early development of obstructive lesions in different arterial beds. In this context, FH has also been proposed as a risk factor for peripheral arterial disease (PAD). In a cross-sectional observational study the prevalence of PAD in a Brazilian population of patients with FH was determined . We also study its association with several cardiovascular risk factors, including gender, age , hypertension , diabetes mellitus , smoking , lipid profile , serum glucose and creatinine. The association of PAD with previous manifestations of cardiovascular disease (CVD) and with markers of subclinical coronary atherosclerosis detected by computed tomography coronary angiography and coronary calcium score was also evaluated. We studied 212 patients with FH, of which 86% had a confirmed diagnosis by the presence of LDL receptor mutations, and a comparison group consisting of 524 normolipidemic subjects . PAD diagnosis was made by 2 trained evaluators, by the ankle-brachial index ( ABI ) measured at rest in the supine position. There was a higher prevalence of PAD defined as ABI <= 0.90 in patients with HF compared with controls (17.5 % vs . 2.3% , p < 0.001 ) . The variables that were independently associated with altered ABI values in both groups were age, previous history of CVD and the diagnosis of FH (OR = 5.77 95% CI 2.83 to 11.77 , p < 0.001). In FH subjects variables independently associated with altered ABI values were age and the presence of current or past smoking history. There was a univariate association between CVD history and the diagnosis of PAD in this population (OR = 3.20 95% CI 1.53 to 6.67 , p = 0.001), but this association did not remain significant when adjusted for confounders . Likewise, no association was found between the values of altered ABI and the presence of coronary plaque and its severity, as well with the coronary calcium score. The data suggest that there is a dissociation of atherosclerosis development in different arterial beds. In conclusion, our results indicate that PAD is more common in FH than in normolipidemic subjects and that other risk factors potentiate cholesterol to determine its presence. No independent association was found between the alteration of ABI values with manifestations of prior CVD, as well as with the presence of subclinical coronary atherosclerosis. More studies are needed to determine the role of ABI use as a tool for assessing the risk of cardiovascular events in FH
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Fatores associados à redução do índice tornozelo-braquial aferido por dois métodos diferentes em idosos hipertensos independentes para as atividades de vida diária / Risk factors related to low ankle-branchial index measured by a traditional and an alternative way in the hypertensive elderly independent for activities of daily living

Raphael Monteiro Gomes de Macedo Gonçalves 09 December 2009 (has links)
Nos últimos anos, a população de idosos vem crescendo em todo o mundo, e a pesquisa de marcadores de risco cardiovascular mais precoces é de fundamental importância. Um desses marcadores é a doença arterial periférica (DAP), cuja prevalência aumenta com a idade. A DAP pode ser avaliada de forma simples e não invasiva através do índice tornozelo-braquial (ITB) que, por sua vez, pode ser obtido por cálculos diferentes. Até o momento, apenas o método tradicional foi utilizado no cálculo do ITB na população idosa. O objetivo do presente estudo foi avaliar, em idosos hipertensos que se mostrassem independentes para as atividades diárias, os principais fatores relacionados à redução do ITB, considerando-se duas formas distintas de calcular o índice. Os pacientes (n=65) foram submetidos à avaliação clínica, geriátrica e laboratorial, e divididos nos grupos com ITB normal (> 0,9) e ITB reduzido (&#8804; 0,9). Inicialmente o ITB foi calculado a partir da divisão da maior pressão sistólica dos membros inferiores pela maior pressão das artérias braquiais. Em seguida, o cálculo do ITB foi realizado por um método alternativo, a partir da utilização da menor ao invés da maior média de pressão sistólica nos membros inferiores. A média de idade foi de 74 anos, sendo 76% do sexo feminino. A prevalência de ITB reduzido foi de 18% pelo método convencional e de 32% pelo método alternativo. Na avaliação pelo método convencional, o grupo com ITB baixo apresentou maior prevalência de doenças cardiovasculares (58 vs 9%, p<0,001), diabetes (83 vs 13%, p<0,01), síndrome metabólica (75 vs 41%, p<0,05), e valores significativamente maiores de pressão arterial sistólica (1699 vs 1523 mmHg, p<0,05) e pressão de pulso (877 vs 672 mmHg, p<0,01). A redução do ITB pelo método alternativo mostrou associação com as mesmas variáveis, mas adicionalmente com maior freqüência de tabagistas (29 vs 20%, p<0,05) e maiores níveis de LDL-colesterol (15413 vs 1245 mg/dl, p<0,05). Além disso, o método alternativo foi capaz de detectar pacientes sem alto risco pelo escore de Framingham, mas obesos e com síndrome metabólica. Esses dados apontariam para um valor adicional desta forma de estimar o risco ao escore de Framingham na estratificação de risco cardiovascular, sugerindo sua incorporação na rotina de avaliação de pacientes idosos / In the last years, the population of elderly people is growing throughout the world, and the research of earlier risk markers reaches great relevance. One of these markers is peripheral arterial disease (PAD) and its prevalence increases with age. The measurement of anklebrachial index (ABI) is a noninvasive and simple way to identify PAD. To date, only the traditional method has been used to calculate ABI in the elderly population. The purpose of this study was to identify risk factors related to a low ABI, using two different methods of ABI calculation, in hypertensive elderly independent for activities of daily living. The patients (n=65) were submitted to a clinical and geriatric evaluation, laboratory tests and divided in groups with normal ABI (>0.9) and low ABI (&#8804;0.9). Initially, ABI was calculated from the division of the higher ankle systolic blood pressure (SBP) by the higher brachial SBP. Afterwards, ABI calculation was performed by an alternative method, using the lowest in place of the highest ankle SBP. The mean age was 74 years-old, and 76% were female. The prevalence of low ABI was 18% by the traditional method and 32% by the alternative method. By the traditional method, low ABI group presented higher prevalence of cardiovascular diseases (58 vs 9%, p<0.001), diabetes (83 vs 13%, p<0.01), metabolic syndrome (75 vs 41%, p<0.05), and significantly higher values of SBP (1699 vs 1523 mmHg, p<0.05) and pulse pressure (877 vs 672 mmHg, p<0.01). The reduction of ABI detected by the alternative method demonstrated association with the same variables, but additionally with greater frequency of smokers (29 vs 20%, p<0.05) and higher levels of LDL-cholesterol (15413 vs 1245 mg/dl, p<0.05). Moreover, the alternative method was able to detect moderate risk patients by Framingham score, although obese and presenting metabolic syndrome. These findings point out to an additional value of this system to estimate the risk to the Framingham score in the cardiovascular risk stratification, suggesting its incorporation in the routine of elderly patients evaluation
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Fatores associados à redução do índice tornozelo-braquial aferido por dois métodos diferentes em idosos hipertensos independentes para as atividades de vida diária / Risk factors related to low ankle-branchial index measured by a traditional and an alternative way in the hypertensive elderly independent for activities of daily living

Raphael Monteiro Gomes de Macedo Gonçalves 09 December 2009 (has links)
Nos últimos anos, a população de idosos vem crescendo em todo o mundo, e a pesquisa de marcadores de risco cardiovascular mais precoces é de fundamental importância. Um desses marcadores é a doença arterial periférica (DAP), cuja prevalência aumenta com a idade. A DAP pode ser avaliada de forma simples e não invasiva através do índice tornozelo-braquial (ITB) que, por sua vez, pode ser obtido por cálculos diferentes. Até o momento, apenas o método tradicional foi utilizado no cálculo do ITB na população idosa. O objetivo do presente estudo foi avaliar, em idosos hipertensos que se mostrassem independentes para as atividades diárias, os principais fatores relacionados à redução do ITB, considerando-se duas formas distintas de calcular o índice. Os pacientes (n=65) foram submetidos à avaliação clínica, geriátrica e laboratorial, e divididos nos grupos com ITB normal (> 0,9) e ITB reduzido (&#8804; 0,9). Inicialmente o ITB foi calculado a partir da divisão da maior pressão sistólica dos membros inferiores pela maior pressão das artérias braquiais. Em seguida, o cálculo do ITB foi realizado por um método alternativo, a partir da utilização da menor ao invés da maior média de pressão sistólica nos membros inferiores. A média de idade foi de 74 anos, sendo 76% do sexo feminino. A prevalência de ITB reduzido foi de 18% pelo método convencional e de 32% pelo método alternativo. Na avaliação pelo método convencional, o grupo com ITB baixo apresentou maior prevalência de doenças cardiovasculares (58 vs 9%, p<0,001), diabetes (83 vs 13%, p<0,01), síndrome metabólica (75 vs 41%, p<0,05), e valores significativamente maiores de pressão arterial sistólica (1699 vs 1523 mmHg, p<0,05) e pressão de pulso (877 vs 672 mmHg, p<0,01). A redução do ITB pelo método alternativo mostrou associação com as mesmas variáveis, mas adicionalmente com maior freqüência de tabagistas (29 vs 20%, p<0,05) e maiores níveis de LDL-colesterol (15413 vs 1245 mg/dl, p<0,05). Além disso, o método alternativo foi capaz de detectar pacientes sem alto risco pelo escore de Framingham, mas obesos e com síndrome metabólica. Esses dados apontariam para um valor adicional desta forma de estimar o risco ao escore de Framingham na estratificação de risco cardiovascular, sugerindo sua incorporação na rotina de avaliação de pacientes idosos / In the last years, the population of elderly people is growing throughout the world, and the research of earlier risk markers reaches great relevance. One of these markers is peripheral arterial disease (PAD) and its prevalence increases with age. The measurement of anklebrachial index (ABI) is a noninvasive and simple way to identify PAD. To date, only the traditional method has been used to calculate ABI in the elderly population. The purpose of this study was to identify risk factors related to a low ABI, using two different methods of ABI calculation, in hypertensive elderly independent for activities of daily living. The patients (n=65) were submitted to a clinical and geriatric evaluation, laboratory tests and divided in groups with normal ABI (>0.9) and low ABI (&#8804;0.9). Initially, ABI was calculated from the division of the higher ankle systolic blood pressure (SBP) by the higher brachial SBP. Afterwards, ABI calculation was performed by an alternative method, using the lowest in place of the highest ankle SBP. The mean age was 74 years-old, and 76% were female. The prevalence of low ABI was 18% by the traditional method and 32% by the alternative method. By the traditional method, low ABI group presented higher prevalence of cardiovascular diseases (58 vs 9%, p<0.001), diabetes (83 vs 13%, p<0.01), metabolic syndrome (75 vs 41%, p<0.05), and significantly higher values of SBP (1699 vs 1523 mmHg, p<0.05) and pulse pressure (877 vs 672 mmHg, p<0.01). The reduction of ABI detected by the alternative method demonstrated association with the same variables, but additionally with greater frequency of smokers (29 vs 20%, p<0.05) and higher levels of LDL-cholesterol (15413 vs 1245 mg/dl, p<0.05). Moreover, the alternative method was able to detect moderate risk patients by Framingham score, although obese and presenting metabolic syndrome. These findings point out to an additional value of this system to estimate the risk to the Framingham score in the cardiovascular risk stratification, suggesting its incorporation in the routine of elderly patients evaluation
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Efeitos do treinamento de força na aptidão física e em indicadores de qualidade de vida de indivíduos com claudicação intermitente / Effects of strength training on physical fitness and indicators of quality of life in persons with intermittent claudication

Raphael Mendes Ritti Dias 26 September 2008 (has links)
Introdução: A prática de caminhada é recomendada como principal tratamento de indivíduos com claudicação intermitente (CI). Contudo, a realização da caminhada é acompanhada de dor. Tendo em vista que indivíduos com CI apresentam redução de força e massa musculares, é possível que o treinamento de força seja eficaz para o tratamento desses indivíduos. Objetivo: Verificar os efeitos do treinamento de força na aptidão física e em indicadores de qualidade de vida de indivíduos com CI. Métodos: Os indivíduos (n=42), recrutados no Ambulatório de Claudicação Intermitente do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, foram distribuídos em três grupos: treinamento de força (GTF), treinamento de caminhada (GCA) e controle (GCO); que foram submetidos a 12 semanas de treinamento físico. O GTF e o GCA realizaram treinamento supervisionado, em duas sessões semanais de 60 minutos cada. O GCO realizou treinamento não supervisionado. Antes e após o treinamento, foram mensurados componentes da aptidão física (massas gordurosa e magra, índice de massa muscular, distâncias de claudicação e total de caminhada, capacidade aeróbica, força muscular de membros inferiores, índice tornozelo braço, janela isquêmica, pressão arterial de braço, freqüência cardíaca e duplo produto) e indicadores da qualidade de vida (geral e capacidade de deambulação). Para os dados paramétricos foram utilizadas Análise de Variância e de Covariância, e para os dados não paramétricos, foram utilizados os testes de Wilcoxon e Kruskall- Wallis, com P<0,05. Resultados: O treinamento de força aumentou as distâncias de claudicação (+40,8%) e total de caminhada (+25,4%) e a força muscular dos membros inferiores, com maior, e menor índice tornozelo-braço (+9,5% e +10,5%, respectivamente). Foi observada redução da janela isquêmica (-46,9%), da freqüência cardíaca (-6,5%) e do duplo produto (- 15,9%) em repouso, e da pressão arterial de braço (-8,1%) e do duplo produto (-9,8%) em exercício sub-máximo. As modificações na aptidão física no GTF foram semelhantes aquelas observadas no GCA. Não foram observadas alterações nos indicadores de qualidade de vida após o treinamento de força. Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que o treinamento de força pode ser incorporado ao tratamento clínico dos indivíduos com CI, uma vez que promoveu melhoria nos componentes da aptidão física desta população. / Abstract Background: Walking exercise training has been recommended as the main treatment in persons with intermittent claudication (IC). However, walking is performed with pain. Once persons with IC present muscle atrophy and reduced leg strength, strength training programs could be successful in the treatment of these patients. Objective: To verify the effects of strength training on physical fitness and indicators of quality of life in persons with IC. Methods: Forty two subjects were recruited in the Intermittent Claudication Ambulatory of Clinics Hospital of the University of Sao Paulo. The subjects were allocated into three groups: strength training (ST), treadmill training (TT) and control (CO); which performed 12 weeks of exercise training. ST and TT performed supervised exercise, twice a week, in 60-minute sessions. CO performed unsupervised training. Before and after training, the components of physical fitness (fat and lean body mass, muscle mass index, claudication and total walking distances, leg strength, ankle brachial index, ischemic window, arm blood pressure, heart rate and rate pressure product) and quality of life indicators (general and related with ambulation capacity), were assessed. Analysis of Variance and Analysis of Covariance were used for parametric data; Wilcoxon and Kruskall-Wallis tests were used for non-parametric data, with P<0.05 Results: ST increased claudication (+40.8%) and total walking distances (+25.4%), and strength in the leg with higher and with lower ankle brachial index (+9.5 and +10.5%, respectively). There were a decrease in ischemic window (-46.9%), rest heart rate (-6.5%) and rate pressure product (-15.9%), and submaximal arm blood pressure (-8.1%) and rate pressure product (-9.8%). The changes in physical fitness were similar between ST and TT. There were no changes in the quality of life indicators after ST. Conclusions: The results of the present study suggest that ST could be used in the treatment of persons with IC, once it can improve the physical fitness in these patients.
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Avaliação da medida do índice tornozelo-braquial em portadores de hipercolesterolemia familiar / Assessment ot the ankle-brachial index in patients with familial hypercholesterolemia

Carolina Pereira 20 February 2014 (has links)
A hipercolesterolemia familiar (HF) é uma doença de herança genética autossômica dominante caracterizada pela elevação dos níveis séricos de colesterol total e das lipoproteínas de baixa densidade (LDL- c). Conhecida por estar estreitamente relacionada ao processo aterosclerótico, a HF pode determinar o desenvolvimento de lesões obstrutivas precoces em distintos leitos arteriais. Nesse contexto, a HF também tem sido proposta como um fator de risco para a doença arterial periférica (DAP). Avaliamos assim de forma sistemática por meio de um estudo transversal e observacional, a prevalência de DAP em uma população brasileira de portadores de HF. Estudamos também sua associação com diversos fatores de risco cardiovascular, incluindo sexo, idade, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, tabagismo, perfil lipídico, níveis séricos de glicemia e creatinina. Avaliou-se também a associação da DAP com histórico prévio de doença cardiovascular (DCV) bem como sua associação com marcadores de aterosclerose subclínica representados pela angiotomografia coronariana e escore de cálcio coronário. Foram estudados 212 portadores de HF, sendo que em 86% foi comprovada presença de mutação do receptor da LDL e um grupo de comparação composto por 524 indivíduos normolipidêmicos. O rastreamento da DAP foi realizado por dois avaliadores treinados, pela medida do índice tornozelo-braquial (ITB) avaliado em repouso na posição supina, com Doppler vascular portátil. Houve maior prevalência de DAP definida por ITB <= 0,90 em portadores de HF comparados aos controles (17,5% vs. 2,3%, respectivamente; p < 0,001). As variáveis que se associaram independentemente com a alteração dos valores do ITB nos grupos estudados foram, a idade, antecedente prévio de doença cardiovascular e o indivíduo ser portador de HF (OR= 5,77 IC 95% 2,83-11,77, p < 0,001). Na população de HF as variáveis que se associaram independentemente à alteração dos valores de ITB foram a idade e a presença de histórico de tabagismo ativo ou passado. Houve uma associação univariada entre o histórico de doença cardiovascular e o diagnóstico de doença arterial periférica nesta população (OR= 3,20 IC 95% 1,53-6,67, p=0,001), porém tal associação não se manteve significativa quando ajustada por variáveis de confusão. Da mesma forma não se encontrou associação entre os valores alterados de ITB e a presença de placa coronariana e sua gravidade, bem como com o escore de cálcio coronário. Os dados sugerem dissociação entre o desenvolvimento da aterosclerose em diferentes leitos arteriais .Em conclusão, nossos resultados indicam que a DAP é mais frequente na HF do que em indivíduos normolipidêmicos e que outros fatores de risco potencializam o colesterol para sua presença. Não foi encontrada associação independente da alteração do ITB com manifestação de DCV prévia e com a aterosclerose coronária subclínica. Contudo, mais estudos são necessários para determinar o papel do uso do ITB como ferramenta para avaliação do risco de eventos cardiovasculares nessa população / Familial hypercholesterolemia (FH) is a genetic disease of autosomal dominant inheritance characterized by elevated serum levels of total and low density lipoprotein ( LDL - c ) cholesterol. FH is associated to atherosclerosis and can determine the early development of obstructive lesions in different arterial beds. In this context, FH has also been proposed as a risk factor for peripheral arterial disease (PAD). In a cross-sectional observational study the prevalence of PAD in a Brazilian population of patients with FH was determined . We also study its association with several cardiovascular risk factors, including gender, age , hypertension , diabetes mellitus , smoking , lipid profile , serum glucose and creatinine. The association of PAD with previous manifestations of cardiovascular disease (CVD) and with markers of subclinical coronary atherosclerosis detected by computed tomography coronary angiography and coronary calcium score was also evaluated. We studied 212 patients with FH, of which 86% had a confirmed diagnosis by the presence of LDL receptor mutations, and a comparison group consisting of 524 normolipidemic subjects . PAD diagnosis was made by 2 trained evaluators, by the ankle-brachial index ( ABI ) measured at rest in the supine position. There was a higher prevalence of PAD defined as ABI <= 0.90 in patients with HF compared with controls (17.5 % vs . 2.3% , p < 0.001 ) . The variables that were independently associated with altered ABI values in both groups were age, previous history of CVD and the diagnosis of FH (OR = 5.77 95% CI 2.83 to 11.77 , p < 0.001). In FH subjects variables independently associated with altered ABI values were age and the presence of current or past smoking history. There was a univariate association between CVD history and the diagnosis of PAD in this population (OR = 3.20 95% CI 1.53 to 6.67 , p = 0.001), but this association did not remain significant when adjusted for confounders . Likewise, no association was found between the values of altered ABI and the presence of coronary plaque and its severity, as well with the coronary calcium score. The data suggest that there is a dissociation of atherosclerosis development in different arterial beds. In conclusion, our results indicate that PAD is more common in FH than in normolipidemic subjects and that other risk factors potentiate cholesterol to determine its presence. No independent association was found between the alteration of ABI values with manifestations of prior CVD, as well as with the presence of subclinical coronary atherosclerosis. More studies are needed to determine the role of ABI use as a tool for assessing the risk of cardiovascular events in FH

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