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Comportamento da frequência cardíaca e sua modulação autonômica em idosos saudáveis submetidos a exercício aeróbio de diferentes intensidadesSantos López Droguett, Viviane 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Universidade Federal de Pernambuco / Este trabalho propôs estudar a freqüência cardíaca (FC) e sua modulação
autonômica na condição basal (CB) e pós-exercício aeróbio (PEXA) nas intensidades
de 40% e 60% da FC máxima (FCmáx). Foram estudados dez idosos, de ambos os
sexos, com idade média de 65±1,7anos, aparentemente saudáveis e fisicamente
ativos, os quais foram submetidos a protocolo no cicloergômetro por 35 minutos.
Para a análise foi utilizado o teste t Student e ANOVA de um caminho. Observamos
aumento significativo da FC a 60% em relação à FC na CB e de sua resposta com
60% e 40% (9,6±1,7 bpm vs. 4,5±1,0 bpm; p=0,005). Na variabilidade da FC (VFC)
obtivemos redução significativa com 40% e 60% da FCmáx quando comparada a CB,
como também entre 40% (1032,0±23,2 ms) e 60% da FCmáx (904,9±7,6 ms)
[p<0,001]. Na análise espectral da VFC, ocorreu aumento significativo do
componente de baixa freqüência (BF) e do balanço autonômico com 40% (68,4±2,3
nu vs. 55,3±1,4 nu e 2,0±0,1 vs. 1,2±0,1 [p<0,001; p<0,001]) e 60% (77,0±1,3 nu vs.
55,3±1,4 nu e 3,2±0,1 vs. 1,2±0,1 [p<0,001; p<0,001]) em relação à CB. Por outro
lado, ao avaliarmos o componente de alta freqüência (AF), observamos redução
significativa com 40% e 60% em relação a CB (31,5±2,4 nu e 23,0±1,3 nu com
44,7±1,4 nu; p<0,001). Aditivamente, obtivemos diferença significativa ao
analisarmos o componente de BF, AF e o balanço autonômico entre 40% e 60% da
FCmáx. Concluímos que PEXA, nas intensidades de 40% e 60% FCmáx, ocorreu
aumento da FC, da modulação simpática e do balanço autonômico cardíaco com
concomitante redução da modulação parassimpática cardíaca em idosos
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Influência do polimorfismo do gene Pro12Ala do PPAR-Y 2 sobre os parâmetros antropométricos, hemodinâmicos e autônomicos de adolescentes obesos / Influence of PPAR-Y 2 Pro12Ala gene polymorphism on anthropometric, hemodynamic and autonomic parameters of obese adolescentsMAGALHÃES, Bruna Cruz 10 May 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-09-05T17:40:12Z
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Previous issue date: 2017-05-10 / Introduction: PPAR-γ 2 is a nuclear receptor that differentiates adipocytes,
adequately stores lipids and attenuates hypertension. The PPAR - γ 2 Pro 12 Ala
gene polymorphism reduces the activity of this receptor by up to 50%. Therefore,
this polymorphism has been associated with obesity, arterial hypertension and
other cardiovascular diseases. Since hypertension and obesity provide
autonomic imbalance, it is not yet known if this genetic mutation can be
associated with an increase in sympathetic nervous expression in obesity and
Other autonomic modular changes. Objective: To analyze the influence of
PPAR-γ 2 Pro12 Ala gene polymorphism on the anthropometric, hemodynamic
and autonomic parameters of obese adolescents. Materials and methods: A
cross-sectional study was carried out in São Luís, Brazil, with 95 adolescents
between 11 and 19 years of age, divided into groups of eutrophic (GE), obese
(GO) and obese with polymorphism (GOP). The measurements of height, weight,
BMI,% of fat, BP and sexual maturation were obtained. Heart rate data were also
collected through the ECG for the autoregressive analysis of heart rate variability,
considering the variables SDNN, RMSSD, LF and HF (ms and n.u), in addition to
the LF / HF index. The identification of the polymorphism was examined By
genotyping for Pro12Ala using the Restriction Fragment Polymorphism -
Polymerase Chain Reaction (PCR - RFLP). ANOVA was used to compare the
groups. Results: The genotype frequency corresponded to Pro / Pro 81%, Pro /
Ala 16%. Pro allelic frequency was 90% and Ala was 9%. Variables that were
significantly increased in GOP compared to GE (p <0.05 ) Were: body weight
(61.3 kg vs.47.5 kg), waist circumference (74.4 cm vs.63.7 cm) and fat mass%
(25.6% vs.18.6%) . Significantly higher values of GO were compared with SBP
(113.7 mmHg vs.104.5 mmHg), DBP (66.0 mmHg vs.60.2 mmHg), LF n.u (50.56
n.u vs. .38.71 n.u), HF% (49.46 n.u vs..61.29 n.u) and LF / HF index (1.13
vs.0.68). Conclusion: Obesity is an independent condition for autonomic
modulation alterations, since the polymorphism of the Pro 12 Ala gene did not
influence the anthropometric, hemodynamic and autonomic alterations of obese
adolescents. / Introdução: O PPAR-γ 2 é um receptor nuclear que diferencia os adipócitos,
armazena adequadamente os lipídios e atenua da hipertensão. O polimorfismo
do gene Pro 12 Ala do PPAR - γ 2 reduz a atividade deste receptor em até 50%.
Por isso, este polimorfismo tem sido associado a obesidade, hipertensão arterial
e demais doenças cardiovasculares.Uma vez que a hipertensão e a obesidade
proporcionam o desequilíbrio autonômico ainda não se sabe se esta mutação
genética pode está associada ao aumento da expressão nervosa simpática na
obesidade e demais alterações modulares autonômicas. Objetivo: Analisar a
influência do polimorfismo do gene Pro12 Ala do PPAR- γ 2 sobre os parâmetros
antropométricos, hemodinâmicos e autonômicos de adolescentes obesos.
Materiais e métodos: É um estudo transversal, realizado em São Luís, com 95
adolescentes entre 11 e 19 anos de ambos os sexos divididos em grupos de
adolescentes eutróficos (GE), obesos(GO) e obesos com polimorfismo(GOP),
em que foram obtidas as medidas de altura, peso, IMC, % de gordura, PA e
maturação sexual. Foi também coletado dado da frequência cardíaca através do
ECG para análise auto-regressiva da variabilidade da frequência cardíaca,
considerando as variáveis SDNN, RMSSD, LF e HF (ms e n.u), além do índice
LF/HF.A identificação do polimorfismo foi examinada por genotipagem para
Pro12Ala usando o Fragmento de Restrição Polimorfismo - Polimerase Reação
em Cadeia (PCR – RFLP). Para comparação dos grupos adotou-se o teste
ANOVA. Resultados: A frequência genotípica correspondeu a Pro/Pro
81%,Pro/Ala 16%.Frequência alélica de Pro foi de 90% e Ala de 9%.As variáveis
que estavam significativamente aumentadas no GOP comparado ao GE (p<
0,05) foram: peso corporal (61,3 kg vs.47,5 kg),circunferência da cintura (74,4
cm vs.63,7 cm) e % de massa gorda (25,6% vs.18,6%).Os valores
significativamente maiores de GO em comparação ao GE foram em: PAS (113,7
mmHg vs.104,5 mmHg), PAD (66,0 mmHg vs.60,2 mmHg), LF n.u (50,56 n.u
vs.38,71 n.u), HF n.u (49,46 n.u vs.61,29 n.u) e índice LF/HF (1,13 vs.0,68).
Conclusão: a obesidade é uma condição independente para alterações da
modulação autonômica, pois o polimorfismo do gene Pro 12 Ala não influenciou
nas alterações antropométricas, hemodinâmicas e autonômicas de adolescentes
obesos.
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Pressão arterial, frequência cardíaca e sua modulação autonômica em ratos malnutridos em diferentes idadesda Rosa Maggi Sant`Helena, Bruna 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A desnutrição, durante o desenvolvimento humano, é uma das principais causas de várias alterações sistêmicas, caracterizando-se como um dos maiores problemas de saúde pública nos países subdesenvolvidos. Utilizando um modelo experimental, que reproduz em ratos um tipo de má nutrição humana encontrada no Nordeste do Brasil, utilizamos uma dieta multideficiente hipoproteica e hipercalórica, desenvolvida pelo Departamento de Nutrição da UFPE. O objetivo deste estudo foi investigar as repercussões desta dieta sobre alguns parâmetros cardiovasculares, isto é, sobre os níveis de Pressão Arterial Sistólica (PAS), de Freqüência Cardíaca (FC), e sua modulação autonômica, avaliada através da análise espectral, em ratos Wistar não anestesiados do desmame aos nove meses de idade. Estudos morfológicos e histológicos do coração também foram realizados. Os animais foram separados em dois grupos experimentais: um Grupo Controle (GC) com ratos alimentados com a dieta Labina®, e um Grupo Malnutrido (GM), submetido à esta dieta multideficiente. A partir do terceiro mês de vida e até a idade dos nove meses, os ratos, de ambos os grupos, foram submetidos, semanalmente, a avaliação do peso corporal, registro da PAS (indiretamente, via pletismografia da artéria caudal), e do ECG (por método não invasivo desenvolvido no nosso Laboratório). A partir do sinal da FC, obtido pelo ECG, foi realizada a análise espectral, através do método autoregressivo, com a finalidade de determinar o grau de modulação autonômica cardíaca. A partir do terceiro mês de vida, foram selecionados oito ratos, de cada grupo, idades de três, cinco, sete e nove meses, sendo três animais para o estudo morfológico e cinco para o estudo histológico. Análise estatística foi realizada através de ANOVA, uma via, pós-teste de Tukey, e do teste t de Student não pareado (p<0.05). Os resultados demonstraram que o GM em relação ao GC apresentou: peso corporal significativamente menor (p<0,001), em todas as idades; FC maior (p<0,05), nas idades de três, quatro e cinco meses, e menor do sexto ao nono mês; PAS sem diferenças significativas entre os grupos, para cada idade, porém, reduzindo-se, à proporção que o rato do GM envelhecia; análise espectral com aumento significativo dos componentes LF, a partir do terceiro mês (p<0,05), evidenciando predominância simpática; e, maior balanço autonômico cardíaco, mostrando que, embora o envelhecimento influencie o comportamento autonômico do coração, ele pode ser também alterado pela nutrição. Morfologicamente, foi encontrado no GM aumento na relação peso dos ventrículos/peso corporal e, na histologia dos ventrículos, presença de apoptose, necrose, células inflamatórias e processos de cicatrização alterados. No conjunto, estes resultados mostram que, o coração do GM, não foi poupado pela má nutrição e que os achados histofisiológicos se aproximam aos sinais clínicos encontrados em pacientes com Insuficiência Cardíaca Congestiva avançada. Assim, este modelo de má nutrição apresenta-se como uma importante ferramenta que pode ser utilizada para elucidar os mecanismos moleculares envolvidos nesta síndrome
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Efeitos da periodização do treinamento sobre a modulação autonômica cardíaca e marcadores de estresse endógenos em atletas de voleibol / Effects of training periodization on cardiac autonomic modulation and stress endogenous markers in volleyball playersMazon, José Henrique 13 September 2011 (has links)
Nós investigamos os efeitos do modelo de periodização de cargas seletivas (MPCS) sobre a modulação autonômica da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) e marcadores de estresse endógenos, antes e após um período de competição, em jogadores de voleibol (N=32). O protocolo experimental para a avaliação da VFC consistiu do uso da análise espectral das séries temporais compostas dos intervalos R-R derivados do eletrocardiograma obtidos na posição supina e durante o teste de inclinação (tilt test). Os níveis dos marcadores de estresse foram determinados pela quantificação da concentração plasmática de catecolaminas endógenas, cortisol e testosterona livre. Os resultados não demonstraram alterações na VFC antes e após o período de competição. Em contraste, a quantificação da concentração plasmática dos marcadores de estresse endógenos revelou reduções nos níveis de catecolaminas totais, noradrenalina e cortisol. Estas mudanças foram acompanhadas por aumentos na concentração de testosterona livre e na razão testosterona/cortisol. Em conclusão, nossos resultados demonstraram que o MPCS não alterou a modulação autonômica da VFC, mas promoveu adaptações benéficas aos atletas, incluindo mudanças positivas na concentração plasmática dos marcadores de estresse endógenos analisados. A ausência de alterações na VFC indica que não houve relação direta entre modulação autonômica cardíaca e marcadores de estresse endógenos no presente estudo. / We investigated the effects of selective loads of periodization model (SLPM) on autonomic modulation of heart rate variability (HRV) and endogenous stress markers before and after a competition period in volleyball players (N=32). The experimental protocol for the evaluation of HRV consisted of using spectral analysis of time series composed of the R-R intervals derived from electrocardiogram obtained in the supine position and during the tilt test. Stress marker levels were determined by quantifying the plasma concentration of endogenous catecholamines, cortisol and free testosterone. The results showed no changes between the levels of HRV before and after a competition period. In contrast, the quantification of the plasma concentration of endogenous stress markers revealed reductions in the levels of total catecholamines, noradrenaline and cortisol. In conclusion, our results demonstrate that the SLPM did not change the cardiac autonomic modulation of HRV, but promoted beneficial adaptations in athletes, including positive changes in the plasma concentration of the endogenous stress markers. The absence of changes in HRV indicates that there is no direct relationship between cardiac autonomic modulation and endogenous stress markers in the present study.
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Efeito da hidratação na resposta da pressão arterial pós-exercício e seus mecanismos / Effects of hydration on post-exercise blood pressure response and mechanismsLobo, Fernando da Silveira 24 March 2011 (has links)
Os efeitos da hidratação sobre a pressão arterial (PA) e seus mecanismos hemodinâmicos e autonômicos pós-exercício foram pouco estudados e os resultados são controversos. Esse estudo avaliou esses efeitos, em normotensos jovens após uma sessão de exercício aeróbico. Assim, 16 rapazes submeteram-se a quatro sessões experimentais, realizadas em ordem aleatória: controle sem hidratação, exercício sem hidratação, controle com hidratação e exercício com hidratação. Nas sessões com hidratação, os sujeitos ingeriam 1l de água na noite anterior, 500ml 60min antes da intervenção (exercício ou repouso) e mais 1ml por 1g de massa corporal perdida logo após a intervenção. O exercício foi realizado por 45min em ciclo ergômetro em 50% do VO2pico. Em todas as sessões as PA sistólica (S), média (M) e diastólica (D), o débito cardíaco (DC), a frequência cardíaca (FC) e as variabilidades da FC e da PA foram medidos antes e após as intervenções. O exercício diminuiu a PAS e o volume sistólico (VS) e impediu os aumentos da FC, da PAD, da PAM e da sensibilidade baroreflexa, que ocorreram na sessão controle. A hidratação não modificou as respostas hemodinâmicas e autonômicas após o exercício. Em conclusão, em sujeitos jovens normotensos, a hidratação não modificou o efeito hipotensor promovido pelo exercício aeróbico no período de recuperação, não afetando seus mecanismos hemodinâmicos e autonômicos / The effects of hydration on post-exercise blood pressure (BP) and hemodynamic and autonomic mechanisms were poorly studied and results are controversial. This study evaluated these effects in young normotensives after an acute bout of aerobic exercise. Sixteen young men underwent four sessions in a random order: control without hydration, exercise without hydration, control with hydration and exercise with hydration. In the hydration sessions, subjects drank 1l of water in the night before, 500 ml 60 min before the intervention (rest or exercise) and 1ml for 1g of body mass lost immediately after the intervention. In exercise sessions, they exercised for 45 min on a cycle ergometer at 50% of VO2peak. Systolic (S), diastolic (D) and mean (M) BP, as well as cardiac output (CO), heart rate (HR), and HR and BP variabilities were measured before and after the interventions. Exercise produced a significant reduction in SBP and stroke volume (SV), and abolished the increase in HR, DBP, MBP and baroreflex sensitivity that occurred in the control sessions. Hydration did not change hemodynamic and autonomic responses after exercise. In conclusion, in healthy young subjects, hydration did not modify the hypotensive effect promoted by the aerobic exercise during the recovery period, not affecting its hemodynamic and autonomic mechanisms
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Estudo do barorreflexo no final da prenhez de ratas espontaneamente hipertensas (SHR) / Study baroreflex the end of pregnancy in spontaneously hypertensive rats (SHR)Natali, Luiz Henrique [UNESP] 01 August 2016 (has links)
Submitted by LUIZ HENRIQUE NATALI null (luhnatali@hotmail.com) on 2016-08-30T19:05:39Z
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Previous issue date: 2016-08-01 / A hipertensão arterial é frequentemente associada à prejudicada sensibilidade do barorreflexo (SBR). Em ratas espontaneamente hipertensas (SHR), a gravidez reduz a pressão sanguínea, e este efeito tem sido associado ao aumento da biodisponibilidade de óxido nítrico (NO). O aumento da biodisponibilidade do NO tem sido associado a uma SBR restaurada em animais hipertensos. Por isso, testamos a hipótese de que a gravidez melhora a SBR em SHR. Foram realizados experimentos em ratas Wistar e SHR não prenhas (NP) e prenhas (P), sendo dez virgens e dez prenhas em cada grupo, para avaliar a modulação autonômica cardíaca e vasomotora, a SBR em condições basais (espontânea) e após a administração de doses de fenilefrina (FE) e nitroprussiato de sódio (NPS). Séries temporais com valores de intervalo de pulso (IP) e de pressão arterial sistólica (PAS) foram geradas e tiveram espectros calculados pela Transformada Rápida de Fourrier. Em seguida, os espectros foram integrados em bandas de baixa (LF) e alta freqüência (HF), e os poderes das bandas foram tomadas como índices de modulação autonômica cardiovascular. Observamos reduzida pressão arterial média em ratas Wistar prenhas (W-P) e SHR prenhas (SHR-P) quando comparado com ratas NP, no entanto, a frequência cardíaca basal não foi alterada. Em SHR-NP, a análise espectral revelou modulação autonômica cardiovascular alterada quando comparado com os outros grupos (banda de alta LF do espectro PAS e banda de alta HF dos espectros IP). No entanto, em SHR-P os parâmetros autonômicos foram encontrados semelhantes aos observados em ratas Wistar-NP, sugerindo que a prenhez restaurou as alterações na modulação autonômica. A SBR espontânea não foi alterada em SHR-P quando comparado com W-P. A prenhez reduziu a SBR durante situações de hipotensão no grupo Wistar. A SBR avaliada após a administração de FE ou NPS foi menor em SHR-NP em comparação com Wistar-NP, e não se alterou pela prenhez. Em conclusão, a gravidez não melhorou as SBR em SHR, mas normalizou a alterada modulação vasomotora simpática e a modulação parassimpática cardíaca observados em SHR-NP. / Hypertension is frequently associated to impaired baroreflex sensitivity (BRS). In spontaneously hypertensive rats (SHR), pregnancy reduces blood pressure, and this effect has been associated to increased nitric oxide (NO) availability. Increased NO bioavailability has been linked to improved BRS in hypertensive animals. Therefore, we tested the hypothesis that pregnancy improves the BRS in SHR. Experiments were performed to evaluate the vasomotor and cardiac autonomic modulation, and the BRS at baseline conditions (spontaneous) and after phenylephrine (PE) and sodium nitroprusside (SNP) administrations in female non-pregnant (NP) and pregnant (P) Wistar rats and SHR. Time series with pulse interval (PI) and systolic arterial pressure (SAP) values were generated and had spectra calculated by Fast Fourier Transform. Next, spectra were integrated into low (LF) and high frequency (HF) bands, and the powers of the bands were taken as indexes of cardiovascular autonomic modulation. Reduced mean arterial pressure was observed in Wistar pregnant (W-P) and SHR pregnant (SHR-P) when compared to NP matched rats, however the heart rate was not altered. In SHR-NP, spectral analysis revealed altered cardiovascular autonomic modulation when compared to the other groups (high LF band of the SAP spectra and high HF band of the PI spectra). However, in SHR-P the autonomic parameters were found similar to those observed in Wistar-NP, suggesting that pregnancy prevented changes in autonomic modulation. Spontaneous BRS was not altered in SHR-P when compared to W-P. Pregnancy reduced the BRS during hypotension in Wistar group. BRS assessed with PE and SNP administration was found lower in SHR-NP as compared to Wistar-NP, and it was not altered by pregnancy. In conclusion, pregnancy did not improve the BRS in SHR but normalized altered sympathetic vasomotor modulation and parasympathetic cardiac modulation in SHR.
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Efeitos agudos de diferentes protocolos de treinamento resistido na modulação autonômica cardíaca de mulheres hipertensas / Acute effects of resistance training protocols on the cardiac autonomic modulation in hypertensive womenVale, Arthur Ferreira do 13 March 2018 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-04-26T10:50:33Z
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Previous issue date: 2018-03-13 / Introduction: Arterial hypertension (AH) is the main risk factors for cardiovascular diseases. The
practice of high intensity resistance training (RT) may be an alternative for the control of AH.
However, it is necessary to define which RT protocol is most appropriate for patients with
hypertension: to use protocols with higher loads and fewer repetitions or with lower loads and
greater number of repetitions. Individuals with AH have an imbalance in the autonomic nervous
system (ANS) and it is possible that TR may accentuate such changes. Among the techniques used
to evaluate the ANS, heart rate variability (HRV) appears as a simple and non-invasive measure of
cardiovascular risk assessment. Aims: To analyze and compare the effects of different high
intensity resistance training protocols on hemodynamic parameters and cardiac autonomic
modulation of hypertensive women. Methods: Crossover randomized clinical trial of 15 middleaged
women (45-69 years) and controlled hypertensives who underwent two different resistance
training protocols (6 maximal repetitions and 15 maximal repetitions). HRV was collected through
intervals between consecutive heart beats (R-R interval) in the supine position before each
protocol, immediately after, 1 hour after and 24 hours after each protocol. The repeated-measures
ANOVA was used to evaluate changes in heart rate variability in the different times and protocols
used, the value of p≤0.05 was considered significant. Results: The indices that compose HRV (low
frequency, high frequency and ratio) were not significant between the control session and the
session of 6 maximal repetitions (p≥0.05), however, the low frequency values were higher and
lower frequency for the session of 15 maximal repetitions when compared to the control session
(p≤0.05). Conclusion: In the comparison between the two protocols the one with the highest
volume promoted greater cardiovascular stress while the one with the lowest volume did not show
significant differences when compared to the control session. / Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um dos principais fatores de risco para as
doenças cardiovasculares. A prática do treinamento resistido (TR) de alta intensidade pode ser uma
alternativa para o controle da HAS. No entanto é necessário definir qual protocolo de TR é mais
adequado para pacientes com HAS: utilizar protocolos com maiores cargas e menos repetições ou
com menores cargas e maior número de repetições. Indivíduos que apresentam HAS possuem um
desequilíbrio no sistema nervoso autônomo (SNA) e é possível que o TR possa acentuar tais
alterações. Entre as técnicas utilizadas para avaliação do SNA, a variabilidade da frequência
cardíaca (VFC) surge como uma medida simples e não invasiva de avaliação de risco
cardiovascular. Objetivo: Analisar e comparar os efeitos agudos de diferentes protocolos de
treinamento resistido em parâmetros hemodinâmicos e na modulação autonômica cardíaca de
mulheres hipertensas. Metodologia: Ensaio clínico randomizado do tipo cruzado realizado com 15
mulheres de meia idade no período pós-menopausa (45 a 69 anos) e hipertensas controladas que
foram submetidas a dois diferentes protocolos de treinamento resistido (6 repetições máximas e 15
repetições máximas). A VFC foi coletada através dos intervalos entre os batimentos cardíacos
consecutivos (intervalo R-R) na posição supina antes de cada protocolo, imediatamente após, 1
hora após e 24 horas após cada protocolo. A ANOVA de medidas repetidas foi utilizada para
avaliar as alterações da variabilidade da frequência cardíaca nos diferentes tempos e protocolos
utilizados, o valor de p≤ 0,05 foi considerado significante. Resultados: A diferença entre os índices
que compõem a VFC (baixa frequência, alta frequência e razão) não foram significativas entre a
sessão controle e a sessão de 6 repetições máximas (p≥0,05), no entanto os valores da baixa
frequência foram superiores e da alta frequência inferiores para a sessão de 15 repetições máximas
quando compararadas a sessão controle (p≤0,05). Conclusão: Na comparação entre os dois
protocolos o de maior volume promoveu maior estresse cardiovascular enquanto o de menor
volume não mostrou diferenças significativas quando comparado à sessão controle.
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Efeito da hidratação na resposta da pressão arterial pós-exercício e seus mecanismos / Effects of hydration on post-exercise blood pressure response and mechanismsFernando da Silveira Lobo 24 March 2011 (has links)
Os efeitos da hidratação sobre a pressão arterial (PA) e seus mecanismos hemodinâmicos e autonômicos pós-exercício foram pouco estudados e os resultados são controversos. Esse estudo avaliou esses efeitos, em normotensos jovens após uma sessão de exercício aeróbico. Assim, 16 rapazes submeteram-se a quatro sessões experimentais, realizadas em ordem aleatória: controle sem hidratação, exercício sem hidratação, controle com hidratação e exercício com hidratação. Nas sessões com hidratação, os sujeitos ingeriam 1l de água na noite anterior, 500ml 60min antes da intervenção (exercício ou repouso) e mais 1ml por 1g de massa corporal perdida logo após a intervenção. O exercício foi realizado por 45min em ciclo ergômetro em 50% do VO2pico. Em todas as sessões as PA sistólica (S), média (M) e diastólica (D), o débito cardíaco (DC), a frequência cardíaca (FC) e as variabilidades da FC e da PA foram medidos antes e após as intervenções. O exercício diminuiu a PAS e o volume sistólico (VS) e impediu os aumentos da FC, da PAD, da PAM e da sensibilidade baroreflexa, que ocorreram na sessão controle. A hidratação não modificou as respostas hemodinâmicas e autonômicas após o exercício. Em conclusão, em sujeitos jovens normotensos, a hidratação não modificou o efeito hipotensor promovido pelo exercício aeróbico no período de recuperação, não afetando seus mecanismos hemodinâmicos e autonômicos / The effects of hydration on post-exercise blood pressure (BP) and hemodynamic and autonomic mechanisms were poorly studied and results are controversial. This study evaluated these effects in young normotensives after an acute bout of aerobic exercise. Sixteen young men underwent four sessions in a random order: control without hydration, exercise without hydration, control with hydration and exercise with hydration. In the hydration sessions, subjects drank 1l of water in the night before, 500 ml 60 min before the intervention (rest or exercise) and 1ml for 1g of body mass lost immediately after the intervention. In exercise sessions, they exercised for 45 min on a cycle ergometer at 50% of VO2peak. Systolic (S), diastolic (D) and mean (M) BP, as well as cardiac output (CO), heart rate (HR), and HR and BP variabilities were measured before and after the interventions. Exercise produced a significant reduction in SBP and stroke volume (SV), and abolished the increase in HR, DBP, MBP and baroreflex sensitivity that occurred in the control sessions. Hydration did not change hemodynamic and autonomic responses after exercise. In conclusion, in healthy young subjects, hydration did not modify the hypotensive effect promoted by the aerobic exercise during the recovery period, not affecting its hemodynamic and autonomic mechanisms
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Efeitos da periodização do treinamento sobre a modulação autonômica cardíaca e marcadores de estresse endógenos em atletas de voleibol / Effects of training periodization on cardiac autonomic modulation and stress endogenous markers in volleyball playersJosé Henrique Mazon 13 September 2011 (has links)
Nós investigamos os efeitos do modelo de periodização de cargas seletivas (MPCS) sobre a modulação autonômica da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) e marcadores de estresse endógenos, antes e após um período de competição, em jogadores de voleibol (N=32). O protocolo experimental para a avaliação da VFC consistiu do uso da análise espectral das séries temporais compostas dos intervalos R-R derivados do eletrocardiograma obtidos na posição supina e durante o teste de inclinação (tilt test). Os níveis dos marcadores de estresse foram determinados pela quantificação da concentração plasmática de catecolaminas endógenas, cortisol e testosterona livre. Os resultados não demonstraram alterações na VFC antes e após o período de competição. Em contraste, a quantificação da concentração plasmática dos marcadores de estresse endógenos revelou reduções nos níveis de catecolaminas totais, noradrenalina e cortisol. Estas mudanças foram acompanhadas por aumentos na concentração de testosterona livre e na razão testosterona/cortisol. Em conclusão, nossos resultados demonstraram que o MPCS não alterou a modulação autonômica da VFC, mas promoveu adaptações benéficas aos atletas, incluindo mudanças positivas na concentração plasmática dos marcadores de estresse endógenos analisados. A ausência de alterações na VFC indica que não houve relação direta entre modulação autonômica cardíaca e marcadores de estresse endógenos no presente estudo. / We investigated the effects of selective loads of periodization model (SLPM) on autonomic modulation of heart rate variability (HRV) and endogenous stress markers before and after a competition period in volleyball players (N=32). The experimental protocol for the evaluation of HRV consisted of using spectral analysis of time series composed of the R-R intervals derived from electrocardiogram obtained in the supine position and during the tilt test. Stress marker levels were determined by quantifying the plasma concentration of endogenous catecholamines, cortisol and free testosterone. The results showed no changes between the levels of HRV before and after a competition period. In contrast, the quantification of the plasma concentration of endogenous stress markers revealed reductions in the levels of total catecholamines, noradrenaline and cortisol. In conclusion, our results demonstrate that the SLPM did not change the cardiac autonomic modulation of HRV, but promoted beneficial adaptations in athletes, including positive changes in the plasma concentration of the endogenous stress markers. The absence of changes in HRV indicates that there is no direct relationship between cardiac autonomic modulation and endogenous stress markers in the present study.
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Estudo da modulação autonômica em função da freqüência cardíaca em hipertensos com e sem hipertrofia ventricular esquerda concêntricaFrancisco da Silva Filho, Jorge January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Estudou-se a modulação autonômica em função da variabilidade da freqüência cardíaca
através do domínio do tempo e da freqüência, utilizando-se os sinais do Holter-24h em hipertensos
com e sem hipertrofia ventricular esquerda (HVE) concêntrica, correlacionando esta com as
arritmias cardíacas. Analisou-se os dados de uma amostra de 108 indivíduos hipertensos leves,
moderados ou graves, com idade média igual a 55,2 anos (23 a 77 anos) e todos em uso de
medicação anti-hipertensiva, exceto as classes de betabloqueadores e bloqueadores dos canais
de cálcio dos grupos diltiazem e verapamil. Dois terços eram portadores de algum grau de HVE
concêntrica. O estudo foi de natureza observacional. O padrão-ouro para a tipificação e contagem
das arritmias cardíacas foram os resultados do exame de Holter-24 h. Considerou-se cinco
tipos de arritmias, a saber: extra-sístoles supraventriculares isoladas ou em salva, taquicardia
supraventricular, extra-sístoles ventriculares isoladas ou bigeminadas, extra-sístoles ventriculares
em salva e taquicardia ventricular não-sustentada.
Além da classificação e contagem das arritmias pelo método de Holter-24 h, foram anotados
os valores das estatísticas referentes ao domínio do tempo. Os valores dessas estatísticas foram
calculados levando-se em consideração todos os registros dos valores do intervalo RR no período
de 24 h. Para duas metodologias usadas neste estudo (Análise Espectral e Mapa de Poincaré),
escolheu-se 04 segmentos de 128 medidas do Holter-24 h (02 segmentos na vigília e 02 no sono),
livres de qualquer evento arrítmico. O diagnóstico de HVE pelo ecocardiograma foi o padrãoouro
do estudo. A presença de HVE aumenta a probabilidade do indivíduo ter arritmias do tipo
extra-sístole supraventricular isolada ou em salva, ou do tipo extra-sístole ventricular isolada
ou bigeminada. Aumenta também a probabilidade de haver correlações entre os diversos tipos
de arritmias, bem como os valores dessas correlações. Esse achado é corroborado pela presença
de correlações significativas entre o índice de massa ventricular esquerda e as arritmias do tipo
extra-sístole supraventricular isolada ou em salva, taquicardia supraventricular e extra-sístole
ventricular isolada ou bigeminada. Os indicadores da análise espectral e do mapa de Poincaré,na vigília, apontam, mais especificamente, para arritmias atriais, e os do sono, para arritmias
ventriculares. O clássico indicador SDNN24h da variabilidade do segmento RR ao longo das
24 horas não se mostrou associado a nenhum evento de interesse. Não discriminou nem HVE
nem arritmias. Apresentou, entretanto, uma baixa correlação negativa, porém significativa
(p = 0; 0490) com a arritmia do tipo extra-sístole ventricular isolada ou bigeminada
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