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Transporte de leishmania do sítio inflamatório para o linfonodo drenante: potenciais fagócitos envolvidos e cinética de disseminação

Hermida, Micely D' El Rei January 2013 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2014-02-07T18:54:08Z No. of bitstreams: 1 Micely D`el-Rei Hermida... Transporte de Leishmania do sitio.pdf: 12642864 bytes, checksum: 1f1b3fd2c8676340857d3b59f352212d (MD5) / Made available in DSpace on 2014-02-07T18:54:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Micely D`el-Rei Hermida... Transporte de Leishmania do sitio.pdf: 12642864 bytes, checksum: 1f1b3fd2c8676340857d3b59f352212d (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina. Salvador, BA, Brasil / A infecção por Leishmania modula a função de integrinas em fagócitos inflamatórios, afetando a migração celular e disseminação do parasito. O conhecimento sobre as populações de fagócitos capazes de transportar Leishmania ou fragmentos de parasitos mortos, e os mecanismos de disseminação da Leishmania do sítio de infecção para os diferentes tecidos ainda está incompleto. Nesse trabalho, nós adaptamos um modelo de migração de células in vivo para estudar o efeito da infecção parasitária na capacidade das diferentes populações de fagócitos mononucleares de migrar do sítio inflamatório para o linfonodo drenante e para estudar a cinética de disseminação da Leishmania através do sistema linfático. Inicialmente, nós usamos um modelo de peritonite crônica induzida por tioglicolato para identificar populações de fagócitos inflamatórios susceptíveis a infecção por Leishmania e suas possíveis alterações na migração após a infecção. Células peritoneais estimuladas por tioglicolato coletadas de animais Ly5.1+, não infectadas ou infectadas por Leishmania, foram injetadas na cavidade peritoneal de animais Ly5.1- e as diferentes populações de fagócitos foram rastreadas no linfonodo drenante. Células migrantes corresponderam no linfonodo 1% dos leucócitos injetados. Em animais injetados com células peritoneais cultivadas somente com meio, 28-90% das células migrantes eram células dendríticas mielóides e 30-74% eram macrófagos. No grupo de animais injetados com células do exsudato peritoneal co-cultivadas com Leishmania, 9-65% das células migrantes eram células dendríticas mielóides e 20-69% eram macrófagos. Somente a migração da célula dendríticas foi consistentemente diminuída após a co-incubação Leishmania. Em seguida, nós determinamos a cinética de disseminação do parasito do sítio inflamatório para o linfonodo drenante e sistemicamente. Promastigotas de L. amazonensis foram injetadas na cavidade peritoneal de camundongos e depois de 15min e 30min; 1h, 2h, 4h, 6h, 12h e 24h amostras de fagócitos peritoneais, linfonodo, baço e pulmão foram cultivados para isolamento de Leishmania. Culturas de fagócitos peritoneais e células do linfonodo ficaram positivas após 15min a 6h da infecção. Parasitos foram detectados em culturas de células esplênicas de 15min a 1h após a infecção. Cultura de células do pulmão foram positivas 1h após a infecção ou, menos consistentemente, 15min e 30min após a inoculação. Parasitos na forma promastigota foram identificados no linfonodo drenante. Nossos dados mostraram que: (1) Uma variedade de fagócitos são capazes de migrar do sítio inflamatório para o linfonodo drenante. (2) Populações de células dendríticas infectadas por Leishmania parecem estar retidas no sítio inflamatório. (3) Os mecanismos de disseminação da Leishmania da cavidade peritoneal para o linfonodo ocorre em menos de 15 minutos após a injeção. (4) O trânsito para a corrente sanguínea ocorre nas primeiras horas após a infecção. Nossos dados também sugerem que mesmo antes do tempo requerido para alterações nas populações de células inflamatórias ocorra no sítio inflamatório, parasitos de Leishmania e seus antígenos podem chegar ao linfonodo drenante. / Leishmania infection modulates integrin function in inflammatory phagocytes, affecting cell migration and parasite dissemination. The knowledge on the phagocyte populations capable of transporting Leishmania or fragments of dead parasites, and the mechanisms of Leishmania dissemination from the infection site to the different tissues is still incomplete. In this work, we adapted a model of cell migration in vivo to study the effect of parasite infection upon the ability of different mononuclear phagocyte populations to migrate from the inflammatory site to the draining lymph node and to study the kinetics of Leishmania dissemination through the lymphatic system. First, we used a model of chronic peritonitis induced by thioglycollate to identify inflammatory phagocytes populations susceptible to Leishmania infection and the potential changes in their migratory patterns after infection. Uninfected and Leishmania-infected, thioglycollate-elicited peritoneal exudate cells from Ly5.1+ mice were injected into the peritoneal cavity of Ly5.1- mice, and the different phagocyte populations were tracked to the draining lymph node. Migrating cells corresponded 1% of the injected leukocytes. In the animals injected with peritoneal cells cultivated with medium alone, 28-90% of the migrating cells were myeloid dendritic cells and 30-74% were macrophages. In the group of animals injected with peritoneal exudate cells co-cultivated with Leishmania, 9-65% of the migrating cells were myeloid dendritic cells and 20-69% were macrophages. Only dendritic cell migration was consistently decreased after co-incubation with Leishmania. Afterwards, we determined the kinetic of parasite dissemination from the inflammatory site to the draining lymph node and systemically. L. amazonensis promastigotes were injected into BALB/c mice peritoneal cavity and after 15min and 30min; 1h, 2h, 4h, 6h, 12h and 24h samples of peritoneal phagocytes, lymph nodes, spleen and lungs were cultivated for Leishmania isolation. Peritoneal phagocytes and lymph nodes were positive after 15min to 6h of infection. Parasites were detected in splenic cells cultures 15min to 1h after infection. Lungs cultures were positive after 1h of infection or, less consistently, 15min and 30min after inoculation. Labeled parasites were identified in the draining lymph nodes. Our data show that: (1) A variety of phagocytes are able to migrate from the inflammatory site to the draining lymph node. (2) Populations of Leishmania-infected dendritic cells appear to be retained in the inflammatory site. (3) The mechanisms of Leishmania dissemination from peritoneal cavity to the lymph node occur in less than 15 minutes after injection. (4) The transit to bloodstream occurs in the first hour of infection. Our data also suggest that even before the time required for deep changes in inflammatory cell population takes place in the inflammatory site, Leishmania parasites and their antigens can reach the draining lymph node.

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