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Transporte de leishmania do sítio inflamatório para o linfonodo drenante: potenciais fagócitos envolvidos e cinética de disseminaçãoHermida, Micely D' El Rei January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina. Salvador, BA, Brasil / A infecção por Leishmania
modula a função de integrinas em fagócitos inflamatórios, afetando a migração
celular e disseminação do parasito. O conhecimento sobre as populações de
fagócitos capazes de transportar Leishmania ou fragmentos de parasitos mortos,
e os mecanismos de disseminação da Leishmania do sítio de infecção para os
diferentes tecidos ainda está incompleto. Nesse trabalho, nós adaptamos um
modelo de migração de células in vivo para estudar o efeito da infecção
parasitária na capacidade das diferentes populações de fagócitos mononucleares
de migrar do sítio inflamatório para o linfonodo drenante e para estudar a
cinética de disseminação da Leishmania através do sistema linfático.
Inicialmente, nós usamos um modelo de peritonite crônica induzida por
tioglicolato para identificar populações de fagócitos inflamatórios susceptíveis a
infecção por Leishmania e suas possíveis alterações na migração após a infecção.
Células peritoneais estimuladas por tioglicolato coletadas de animais Ly5.1+, não
infectadas ou infectadas por Leishmania, foram injetadas na cavidade peritoneal
de animais Ly5.1- e as diferentes populações de fagócitos foram rastreadas no
linfonodo drenante. Células migrantes corresponderam no linfonodo 1% dos
leucócitos injetados. Em animais injetados com células peritoneais cultivadas
somente com meio, 28-90% das células migrantes eram células dendríticas
mielóides e 30-74% eram macrófagos. No grupo de animais injetados com células
do exsudato peritoneal co-cultivadas com Leishmania, 9-65% das células
migrantes eram células dendríticas mielóides e 20-69% eram macrófagos.
Somente a migração da célula dendríticas foi consistentemente diminuída após a
co-incubação Leishmania. Em seguida, nós determinamos a cinética de
disseminação do parasito do sítio inflamatório para o linfonodo drenante e
sistemicamente. Promastigotas de L. amazonensis foram injetadas na cavidade
peritoneal de camundongos e depois de 15min e 30min; 1h, 2h, 4h, 6h, 12h e
24h amostras de fagócitos peritoneais, linfonodo, baço e pulmão foram cultivados
para isolamento de Leishmania. Culturas de fagócitos peritoneais e células do
linfonodo ficaram positivas após 15min a 6h da infecção. Parasitos foram
detectados em culturas de células esplênicas de 15min a 1h após a infecção.
Cultura de células do pulmão foram positivas 1h após a infecção ou, menos
consistentemente, 15min e 30min após a inoculação. Parasitos na forma
promastigota foram identificados no linfonodo drenante. Nossos dados
mostraram que: (1) Uma variedade de fagócitos são capazes de migrar do sítio
inflamatório para o linfonodo drenante. (2) Populações de células dendríticas
infectadas por Leishmania parecem estar retidas no sítio inflamatório. (3) Os
mecanismos de disseminação da Leishmania da cavidade peritoneal para o
linfonodo ocorre em menos de 15 minutos após a injeção. (4) O trânsito para a
corrente sanguínea ocorre nas primeiras horas após a infecção. Nossos dados
também sugerem que mesmo antes do tempo requerido para alterações nas
populações de células inflamatórias ocorra no sítio inflamatório, parasitos de
Leishmania e seus antígenos podem chegar ao linfonodo drenante. / Leishmania infection
modulates integrin function in inflammatory phagocytes, affecting cell migration
and parasite dissemination. The knowledge on the phagocyte populations capable
of transporting Leishmania or fragments of dead parasites, and the mechanisms
of Leishmania dissemination from the infection site to the different tissues is still
incomplete. In this work, we adapted a model of cell migration in vivo to study
the effect of parasite infection upon the ability of different mononuclear
phagocyte populations to migrate from the inflammatory site to the draining
lymph node and to study the kinetics of Leishmania dissemination through the
lymphatic system. First, we used a model of chronic peritonitis induced by
thioglycollate to identify inflammatory phagocytes populations susceptible to
Leishmania infection and the potential changes in their migratory patterns after
infection. Uninfected and Leishmania-infected, thioglycollate-elicited peritoneal
exudate cells from Ly5.1+ mice were injected into the peritoneal cavity of Ly5.1-
mice, and the different phagocyte populations were tracked to the draining lymph
node. Migrating cells corresponded 1% of the injected leukocytes. In the animals
injected with peritoneal cells cultivated with medium alone, 28-90% of the
migrating cells were myeloid dendritic cells and 30-74% were macrophages. In
the group of animals injected with peritoneal exudate cells co-cultivated with
Leishmania, 9-65% of the migrating cells were myeloid dendritic cells and 20-69%
were macrophages. Only dendritic cell migration was consistently decreased after
co-incubation with Leishmania. Afterwards, we determined the kinetic of parasite
dissemination from the inflammatory site to the draining lymph node and
systemically. L. amazonensis promastigotes were injected into BALB/c mice
peritoneal cavity and after 15min and 30min; 1h, 2h, 4h, 6h, 12h and 24h
samples of peritoneal phagocytes, lymph nodes, spleen and lungs were cultivated
for Leishmania isolation. Peritoneal phagocytes and lymph nodes were positive
after 15min to 6h of infection. Parasites were detected in splenic cells cultures
15min to 1h after infection. Lungs cultures were positive after 1h of infection or,
less consistently, 15min and 30min after inoculation. Labeled parasites were
identified in the draining lymph nodes. Our data show that: (1) A variety of
phagocytes are able to migrate from the inflammatory site to the draining lymph
node. (2) Populations of Leishmania-infected dendritic cells appear to be retained
in the inflammatory site. (3) The mechanisms of Leishmania dissemination from
peritoneal cavity to the lymph node occur in less than 15 minutes after injection.
(4) The transit to bloodstream occurs in the first hour of infection. Our data also
suggest that even before the time required for deep changes in inflammatory cell
population takes place in the inflammatory site, Leishmania parasites and their
antigens can reach the draining lymph node.
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