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A Questão da unidade e da diversidade nas obras de Bronislaw Malinowski e Clifford GeertzMalheiros, Patrícia Silveira [UNESP] 02 April 2004 (has links) (PDF)
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malheiros_ps_me_mar.pdf: 245224 bytes, checksum: fb97e8447039d008867b42c98ec72be7 (MD5) / A antropologia, enquanto ciência do homem, sempre se defrontou com o paradoxo da unidade biológica do homem frente à diversidade cultural. A dissertação aborda esta importante questão: como definir um objeto, o Homem, se em toda parte o que se encontram são homens? Qual a especificidade e a singularidade do homem como objeto de estudos frente à pluralidade cultural? Não é uma questão fácil, nem tão pouco resolvida pela antropologia, o dilema perpassa o pensamento de diversos autores, e não apenas em obras antropológica, mas também filosóficas e psicológicas. Especificamente a questão é tratada aqui a partir do pensamento de dois expressivos antropólogos, Malinowski, com formação inicial em ciências exatas, que produziu sua obra na primeira metade do século XX e Geertz, que se graduou em filosofia e inglês e produziu sua obra na segunda metade do século XX. São considerados alguns aspectos da vida e da obra de ambos os autores, procurando evidenciar a importância do momento histórico em que viveram e das influências teóricas que receberam. Percebe-se a partir daí que a problemática toma rumos diversos, pois enquanto Malinowski argumenta que a cultura surge para atender a necessidades biológicas e derivadas e nos fala em uma natureza humana entendida em termos biológicos, Geertz entende que o homem é um artefato cultural em um duplo sentido, a cultura interferiu no processo evolutivo da nossa espécie e ela se constitui de um conjunto de mecanismos de controle que governa o comportamento e dá sentido à existência humana. / The anthropology, as a manþs science, has always faced the paradox of biological unity of man in front of cultural diversity. The dissertation approaches this important question: how to define an object, the Man, if in everywhere what we find are men? Which is the specificity and singularity of man as object of studies in front of cultural plurality? It is not an easy question, neither solved by anthropology, the dilemma goes through several authorsþ thought, and not only in anthropological, but also philosophical and psychological works. The question here is specifically treated from the thought of two expressive anthropologists, Malinowski, with initial formation in exact science, producing his work in the first half of 20th century and Geertz, graduated in philosophy and english, producing his work in the second half of 20th century. Some aspects of life and work of both authors are considered, bringing to evidence the importance of historical moment in which they lived and theoretical influences received. It is perceived from this that the problem takes several ways, because as Malinowski argues that the culture arises to attend biological and derived needs and tells us about a human nature comprehended in biological terms, Geertz understands that the man is a cultural artefact in a double way: the culture has interfered in the evolutive process of our species and it is constituted of a group of control mechanisms that guides the behavior and gives sense to the human existence.
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