Submitted by Cassia Nunes (candracassia1@gmail.com) on 2017-12-09T20:08:40Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Arquivo impresso.pdf: 7878531 bytes, checksum: 4ba9365da795e03d4465bd7d6e43922b (MD5) / Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2017-12-19T16:54:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Arquivo impresso.pdf: 7878531 bytes, checksum: 4ba9365da795e03d4465bd7d6e43922b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-19T16:54:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Arquivo impresso.pdf: 7878531 bytes, checksum: 4ba9365da795e03d4465bd7d6e43922b (MD5) / Partindo de considerações sobre a capacidade da fotografia documental de portar e difundir informação e memória, e, ao mesmo tempo, de expressar conteúdos de natureza estética, esta pesquisa objetiva refletir sobre a fricção documento/arte no âmbito da fotografia contemporânea, buscando aferir as evidências dessas tensões no livro Ciganos (2011), do fotógrafo e antropólogo Rogério Ferrari. Por meio de um conjunto de 87 fotografias em preto e branco, a obra revela o cotidiano de grupos ciganos mapeados em 40 municípios da Bahia, através de uma perspectiva de contraponto ao estereótipo que marca a história desse povo. O volume em recorte integra o Projeto Existências-Resistências, que, levantando importantes questões sociopolíticas, vem possibilitando ao autor baiano documentar povos e movimentos sociais em luta por autoafirmação, em um profícuo diálogo com a antropologia. A leitura desta narrativa visual que modula densidade temática e leveza estética, propõe caminhos para a compreensão da fotografia de Ferrari como proposta de ação, compartilhada com o espectador através de sua obra.