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Sôbre a Doença de HodgkinValente, Joaquim Maria January 1926 (has links)
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Um caso de Doença de ParkinsonAzevedo, Manuel Augusto Dias de January 1925 (has links)
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Estudo controlado da frequência do auto-anticorpo anti-HSP70 pelos métodos de elisa e western blot em pacientes com doença de MènièreBaú, Anne-Rose L. Wiederkehr January 2006 (has links)
Objetivos: Determinar a freqüência de auto-anticorpos anti-HSP70 pelos métodos de ELISA e Western blot e comparar os resultados pelos diferentes métodos em pacientes com doença de Ménière (DM) e em pacientes com doenças da orelha interna (DOI) que não preenchiam os critérios para a DM. Delineamento: Prospectivo, com delineamento do tipo caso-controle, em pacientes com DM e DOI não-Ménière. Métodos: Amostras de sangue foram coletadas de 31 pacientes com DM e 78 pacientes com DOI não-Ménière e testadas para presença de anti-HSP70 com ELISA e Western blot. Foram obtidos dados sobre os sintomas cocleares e vestibulares. Resultados: No grupo com DM, 93,6% dos pacientes tiveram um intervalo de tempo maior que um ano entre o início dos sintomas e a realização dos testes laboratoriais, predominando a doença unilateral (58,1%). O anti-HSP70 foi detectado por ELISA em quatro pacientes (12,9%) e por Western blot em oito (25,8%). Somente um paciente com o teste de ELISA positivo apresentava doença ativa. Quanto ao Western blot com resultado positivo, dois pacientes estavam com a doença ativa e seis, inativa. A análise estatística não estabeleceu qualquer associação entre os achados sorológicos e os fatores clínicos da DM. No grupo com DOI não-Ménière, a doença bilateral ocorreu em 64,1%. Não foi encontrada associação entre lateralidade, tempo de evolução e atividade da doença com auto-anticorpos anti-HSP70. Conclusão: A detecção de auto-anticorpos anti-HSP70 por ELISA e Western blot não ocorreu em maior freqüência em pacientes com DM do que em DOI não Ménière. / Objectives: To establish the frequency of anti-HSP70 autoantibodies using the ELISA and the Western blot methods and compare the results of each method in patients with Ménière’s Disease (MD) or non-Ménière inner ear diseases (IED). Study design: Prospective case-control study with patients with MD and non- Ménière IED. Methods: Blood samples were collected from 31 patients with MD and 78 patients with non-Ménière IED and tested for the presence of anti-HSP70 using ELISA and Western blot. Data regarding cochlear and vestibular symptoms were collected. Results: In the MD group, the onset of symptoms occurred more than one year before laboratory testing in 93.6% of the patients, with predominance of unilateral disease (58.1%). Anti-HSP70 was identified in four patients (12.9%) with ELISA and in eight patients (25.8%) with WB. Only one patient with positive ELISA result presented active disease. In Western blot-positive patients, two presented active disease and six presented inactive disease. Statistical analyses did not establish any association between serologic findings and MD clinical features. In the IED group, 64.1% presented bilateral disease. No association was found between disease laterality, duration and activity and anti-HSP70 autoantibodies. Conclusion: The detection of auto-antibodies via ELISA or the WB did not take place at a higher frequency in the group of patients with MD than in the group of patients with IED.
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Ecologia de Rhodnius nasutus Stal 1859 (Hemiptera: Reduviidae: Triatominae) em palmeiras da Chapada do Araripe, Ceará, Brasil / Ecology of Rhodnius nasutus Stal 1859 (Hemiptera: Reduviidae: Triatominae) in palms of the Chapada of the Araripe, Ceará, BrazilDias, Fernando Braga Stehling January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Considera-se que Rhodnius nasutus Stal, 1859 seja um triatomíneo restrito aodomínio da caatinga. Entretanto, seus limites não estão bem reconhecidos. Oobjetivo do presente trabalho foi identificar qual espécie de triatomíneo ocorreao sul do estado do Ceará, nas palmeiras da Chapada do Araripe, Brasil e suaimportância na transmissão local pelo Trypanosoma cruzi e Trypanosomarangeli. Embora esteja incluída no contexto da caatinga, esta região éconsiderada uma área com vegetação mista de cerrado e Mata Atlântica.Sendo as diversas espécies de palmeiras relatadas como ecótopo paratriatomíneos do gênero Rhodnius, foram trabalhadas cinco espécies depalmeiras, num total de 10 exemplares para cada espécie, a saber: babaçu(Attalea speciosa), buriti (Mauritia flexuosa), carnaúba (Copernicia prunifera),catolé (Syagrus oleracea) e macaúba-barriguda (Acrocomia intumescens). Aúnica espécie de triatomíneo encontrada foi R. nasutus, e o índice deinfestação global foi de 86 por cento. No Ceará, esta espécie tem sido encontradafreqüentemente no peridomicílio e intradomicílio, demonstrando significativaimportância na DC. O índice de infecção encontrado pelo Trypanosoma cruzifoi de 16,8 por cento e, pela primeira vez na literatura, relatamos a ocorrência doTrypanosoma rangeli no estado do Ceará, com índice de infecção natural de7,7 por cento, nos insetos analisados. Os tripanosomatídeos foram caracterizadosmolecularmente, confirmando os achados microscópicos, sendo as cepas de T.cruzi pertencentes ao grupo I, característico de cepas circulantes do ambientesilvestre. Estudos da reação de precipitina sugerem que as principais fontesalimentares do R. nasutus são ave e gambá. As árvores UPGMA geradas pelaanálise morfométrica apontam o grupo de insetos dos buritis como o maisdistante geneticamente, o que pode estar relacionado ao isolamento geográficodeste grupo de insetos aos demais. Nossos resultados associados aosenormes palmeirais encontrados na região da Chapada do Araripe fazem destauma importante região endêmica da tripanosomíase americana silvestre
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Sinais de agregação em Panstrongylus megistus e a interação desta espécie com Triatoma infestans no interior de abrigos / Signals of aggregation in Panstrongylus megistus and the interaction of this species with Triatoma infestans in the interior of sheltersMota, Theo Rolla de Paula January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Pastrongylus megistus se destaca pelo seu alto potencial para transmissão da doença de Chagas. Estudos prévios descreveram compostos voláteis presentes nas fezes de P. megistus que provavelmente servem como marca química do abrigo. Alguns autores sugerem a existência de repelência mútua entre P. megistus e Triatoma infestans mediada pelas suas fezes, feromônios e pela sua própria presença. Entretanto, foi demonstrada uma reposta de agregação interespecífica a sinais químicos das fezes e da cutícula para T. infestans e P. megistus. [...] testamos a atração de P. megistus a cinco compostos identificados nas suas fezes e determinamos a relação dose-resposta comportamental para cada composto. Posteriormente foi desenvolvida uma mistura de substâncias voláteis capaz de recrutar P. megistus para o interior de abrigos. [...]. Finalmente avaliamos se existe agregação ou repelência interespecífica no interior de abrigos entre P. megistus e T. infestans. Houve atração de P. megistus pelas doses de 10 microgramas e 100 microgramas de ácidos acético, 1 nanograma e 10 microgramas de ácido hexanóico, 10 microgramas e 100 microgramas de acetamida e 100 nanogramas de ácido isovalérico. Por outro lado, observou-se uma resposta de rejeição à dose de 10 microgramas de 2,3-butanodiol. Uma mistura contendo 10 nanogramas de cada uma destas substâncias mostrou-se atraente. Abrigos impregnados com 160 nanogramas ou 1,6 microgramas de cada composto mostraram-se mais atrativos do que abrigos limpos. Demostramos que a densidade de insetos e o ciclo de iluminação interferem significativamente no uso do abrigo para ambas as espécies estudadas. Entretanto existem diferenças no padrão de comportamento das espécies, sendo P. megistus mais sensível ao efeito da densidade e T. infestans aparentemente mais sensível ao efeito da iluminação. Vimos que T. infestans e P. megistus se agregam aleatoriamente entre dois abrigos disponíveis. Além disso, as duas espécies se agregam de maneira conjunta nos dois abrigos, sem revelarem qualquer processo de repelência mútua. Propomos que a mistura de voláteis identificados nas fezes poderia ser utilizada na formulação de iscas para dispositivos de detecção destes insetos em programas de controle. Os estudos sobre a interação entre P. megistus e T. infestans no contexto de utilização de abrigos poderão ajudar na compreensão dos padrões comportamentais de cada espécie e pretendem por fim nas discordâncias existentes na literatura sobre triatomíneos.
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Utilização da frutalina, uma lectina a d-galactose ligante de artocarpus incisa l., no estudo dos linfomas de hodgkin forma clássica / Used of frutalin, a -D galactoside binding lectin of artocarpus incisa L., on study of classical hodgkin’s diseaseConstâncio, Ana Paula Nunes January 2005 (has links)
CONSTÂNCIO, Ana Paula Nunes. Utilização da frutalina, uma lectina a d-galactose ligante de artocarpus incisa l., no estudo dos linfomas de Hodgkin forma clássica. 2005. 138 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-12-20T13:28:09Z
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Previous issue date: 2005 / Introduction: Neoplasic transformation is associated with alterations in the composition of cellular carbohydrates, which determine special cellular characteristics, such as behavior, growth, differentiation and adhesivity. Lectins are proteins which have affinity with specific carbohydrates, so they serve as tools in several fields of diagnostic and prognostic investigations on cancer and on metastases. Hodgkin’s Lymphoma (HL) is an heterogenous neoplasia in clinical, biological, and responsive aspects concerning treatment. There is currently an intense search for new markers which can have practical value in predicting HL behavior and prognosis. This study investigates, in cases of HL classical form (CHL) the expression of specific glyconjugates for Artocarpus incisa L (frutalin), a vegetable aD-galactose-binding lectin, in Reed-Sternberg cells (RS) and their variations. Materials and Methods: The study assessed 54 paraffin blocks containing lymphonodes with morphological and immunohistochemical diagnosis for CHL; 31 of the Nodular Esclerosis type (HLNE); 18 of the Mixed Cellularity type (HLMC); 3 of the Inter-folicular type (HLIN); and 2 of the Lymphocyte-rich type (HLLR). Then 3-mm histological cuts were made and fixed to sylated slides and processed through the strep-avidin-biotin-peroxidase technique (strep ABC), using the biotilinated frutalin (Fb) as probe. Cases of thyroid’s papillary carcinoma were considered positive controls; study’s cutoffs excluding Bf were considered negative ones. Clinical data were obtained through records review. Results: Three positivity patterns have been detected: cytoplasmic (Fbc), membranous (Fbm) and golgian (Fbg) (paranuclear punctiform coloration), which were also classified according to intensity: weak (+) and strong (++/+++). Global positivity for Fb in RS cells was 85.2% (46/54), same frequency as global positivity of CD15 sample. The Fbg marking pattern was the most frequent one, present in 91.3% (42/46) of positive cases (p=0.008). No statistically significant association was observed between frutalin markers, and clinical and stadiament data; initial response to treatment; CHL histological and phenotype subtype. Conclusion: Fb can be used as marker for RS cells and their variations. This use, associated with the morphological study, can be an useful tool for CHL diagnosis. With this number of cases, no correlation between marking pattern and clinical presentation or oncobiological factors that could be considered a prognosis indicator for CHL has been observed so far. / Introdução: A transformação neoplásica está associada a alterações na composição dos carboidratos celulares, que determinam características especiais à célula, tais como comportamento, crescimento, diferenciação e adesividade. Lectinas são proteínas que apresentam afinidade por carboidratos específicos e por isso têm sido usadas em muitas áreas de investigação diagnóstica e prognostica do câncer e das metástases. O Linfoma de Hodgkin (LH) é uma neoplasia heterogênea em relação a aspectos clínicos, biológicos e de resposta ao tratamento. Existe atualmente uma intensa procura de novos marcadores que possam ter valor prático na previsão de comportamento e prognóstico do LH. Este estudo investiga em casos de LH forma clássica (LHc) a expressão de glicoconjugados específicos para Artocarpus incisa L (frutalina), uma lectina vegetal aD-Galactose ligante, nas células de Reed-Sternberg (RS) e suas variantes. Material e Métodos: O estudo foi feito em 54 blocos de parafina de linfonodos com diagnóstico morfológico e imunohistoquímico de LHc, 31 do tipo Esclerose Nodular (LHEN), 18 do tipo Celularidade Mista (LHCM), 3 do tipo Interfolicular (LHIN) e 2 do tipo Rico em Linfócitos (LHRL). Foram realizados cortes histológicos na espessura de 3 micrômetros (mm), fixados em lâminas silanizadas e processados pela técnica da estrepto-avidina–biotina–peroxidase (estrepto ABC) utilizando a frutalina biotilinada (Fb) como sonda. Como controles positivos, casos de carcinoma papilífero de tireóide e, negativos, os cortes do estudo com a exclusão da Fb. Dados clínicos foram obtidos por revisão de prontuários. Resultados: Foram detectados três padrões de positividade: citoplasmática (Fbc), membranar (Fbm) e golgiana (Fbg) (coloração puntiforme paranuclear), que também foram classificadas segundo a intensidade: fraca (+) e forte (++/+++). A positividade global para Fb nas células RS e suas variantes foi de 85,2% (46/54), freqüência igual a da positividade global da amostra para o CD15. O padrão de marcação Fbg foi o mais freqüente aparecendo em 91,3% (42/46) dos casos positivos (p=0,008). Não foi observada associação estatisticamente significante entre a marcação pela frutalina e os dados clínicos e de estadiamento; resposta inicial ao tratamento; subtipo histológico e fenótipo do LHc. Conclusão: A Fb pode ser utilizada como marcador para células RS e variantes. O seu uso, associado ao estudo morfológico, pode ser útil para o diagnóstico de LHc. Com este número de casos ainda não foram observadas correlações do padrão de marcação com apresentação clínica ou fatores oncobiológicos tidos como indicadores de prognóstico do LHc. Palavras-chave: Doença de Hodgkin, Frutalina, Lectina, Histoquímica.
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Expressão de p53 e receptor de estrogênio em linfoma de hodgkinMiranda, Nadjane Barbosa de Amorim January 2007 (has links)
MIRANDA, Nadjane Barbosa de Amorim. Expressão de p53 e receptor de estrogênio em linfoma de hodgkin. 2007. 68 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2007. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-12-22T16:04:10Z
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Previous issue date: 2007 / Hodgkin’s lymphoma is a entity where free disease and overal survive is prolonged by treatment and its molecular basis have been studied. In previus literature is described p53 as a protein that controls progress of celular cicle and TP 53 gene mutations prolong half-life of protein, modifing the mechanisms of apoptosis and regulation of celular proliferation. About of 50% of human cancers have TP53 mutations and the investigators believe that in the others the signaling mechanisms of p53 are altered by others ways. Hodgkin’s lymphoma cells stain for p53 frequently, but detection for TP53 gene mutation is rare. It’s not be well stabilished if p53 is a prognostic factor in Hodgkin’s lymphoma. There is no trial about p53 expression on Hodgkin’s lymphoma in Ceará state. Estrogen receptor were detected by imuno-histochemical analysis in normal bone marrow cells and others non-hematopoietic tissues. There is evidence that estrogen have a role on differentiation of B-cells and on regulation of apoptosis. If is Hodgkin’s lymphoma(HL) a B-cell neoplasm, with immune response seems to contribute in its pathogeny, its interesting to study the role of estrogen on Hodgkin’s lymphoma and its influence on this neoplasm behavior. We studied p53 and estrogen receptor expression in Hodgkin’s lymphoma on Ceará state. Were studied 39 cases of Hodgkin’s lymphoma confirmed by histo-pathological studies and by immuno-histochemical analysis and a control group with 10 cases of benign linfonodal hyperplasia. The simples were stained with p53 and estrogen receptor(ER) α anti-bodies. The age of patitens varied between 5 and 63 years, 21% were males, the initial presentation of disease was cervical adenopathy on 59% of cases and B simptoms were present on 56% of patients. On classification by histological subtipes, 56% were classical HL nodular sclerosis, 27% mixed cellularity, 14% lymphocyte-rich and 3% were HL linfocyte predominance. In this sample, lymphocyte-depleted subtype was not found. Positive staining for p53 occurred on 53% of cases and 10% of control group. Estrogen receptor was negative in all cases of Hodgkin’s lymphoma, but showed positive stainning in neutrophilic cells. In control group was founded ER positivity in 80% of cases, in histiocytic cells, with para-nuclear stainning and cytoplasmic diffuse. In conclusion, p53 expression occurs in more than 50% of Hodgkin’s lymphoma cases, as described previously, and there is expression of ERα in lymphoid tissue, but not on HL. There is persistent positivity in neutrophil cytoplasma. Another investigations are necessary to avaliate ERα and ERβ on RS cells and their role on the pathogenesis of Hodgkin’s lymphoma. / O linfoma de Hodgkin é uma neoplasia com elevados índices de sobrevida global e sobrevida livre de doença e seu comportamento e bases moleculares têm sido estudados. Sabe-se que a p53 é uma proteína que controla a progressão do ciclo celular e mutações do gene TP53 prolongam a meia-vida da proteína alterando os mecanismos de apoptose e o controle da proliferação celular. Cerca de 50% dos tumores humanos têm mutações no TP53 e acredita-se que nos outros restantes a via de sinalização da p53 esteja comprometida por outros mecanismos. No linfoma de Hodgkin tem sido encontrada expressão de p53 e a detecção de gene TP53 mutado é rara. Ainda não está definido se a p53 serve como marcador prognóstico no linfoma de Hodgkin. Não há estudos sobre a expressão de p53 em linfoma de Hodgkin na população do estado do Ceará. Os receptores de estrogênio(RE) já foram detectados por imuno-histoquímica em células de medula óssea normal, além de outros tecidos não hematopoiéticos. Há evidência de que os estrogênios têm um papel na diferenciação dos linfócitos B e regulação da apoptose.Sendo o linfoma de Hodgkin uma neoplasia de origem na célula B, onde a resposta imune parece contribuir na sua patogenia, torna-se de particular interesse avaliar o papel do estrogênio nesse processo. Ainda não sabemos qual a expressão de receptores de estogênio nos linfomas e qual sua influência no comportamento dessa neoplasia. Neste trabalho estudamos a expressão de p53 e receptor de estrogênio em linfoma de Hodgkin no Ceará. Foram estudados 39 casos de linfoma de Hodgkin confirmado por exame histo-patológico e por imuno-histoquímica e um grupo controle de 10 casos de linfonodos com hiperplasia reativa, não relacionados a linfoma. Foi feito estudo imuno-histoquímico com marcadores para p53 e REα. A idade dos pacientes variou entre 5 e 63 anos, 21% foram do sexo masculino, a apresentação inicial da doença foi em linfonodo cervical em 59% dos casos e 56% dos indivíduos apresentavam sintomas B. Quanto ao subtipo histológico, 56% dos casos eram de linfoma de Hodgkin(LH) clássico esclerose nodular, 27% celularidade mista, 14% rico em linfócitos e 3% eram LH predominância linfocitária. Não houve casos de depleção linfocitária na amostra estudada. A p53 foi positiva em 53% dos casos e no grupo controle em 10%. O RE foi negativo nos casos de LH, com marcação persistente dos neutrófilos (citoplasma) e marcou em 80% dos casos, em células histiocitárias, com marcação para-nuclear (golgiana) e difusa citoplasmática (fraca). Concluímos que a expressão de p53 ocorre em mais de 50% dos casos de LH, conforme já relatado na literatura e que há expressão de REα citoplasmática em tecido linfóide, mas não no LH. Há expressiva marcação no citoplasma dos neutrófilos. Outros estudos são necessários para avaliar a expressão do REβ e seu papel na patogênese do LH.
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Estudo do polimorfismo genético de C2, C3, BF, C4A e C4B do sistema complemento na doença de ChagasUrbanetz, Lorena A.G. Lara T January 1993 (has links)
Orientador: Iara Jose Taborda de Messias / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Cardiologia / Resumo: A participação do Sistema Complemento na imunopatologia da Doença de Chagas é algo já definido. Considerando-se que a Doença de Chagas pode apresentar-se de forma bastante polimórfica, o presente trabalho teve como objetivo estudar a susceptibilidade ou resistência genética conferida pelo complemento em pacientes chagásicos. Para tanto, determinamos o polimorfismo genético de C2, C3, BF, C4A e C4B numa população de 100 pacientes chagásicos, sendo 577. da "forma cardíaca" e 43"/. da "forma indeterminada". Como controles foram estudados indivíduos adultos normais, pareados com a máxima proximidade possível com a amostra dos pacientes, segundo o grupo étnico, sexo, idade e origem geográfica. A idade média dos pacientes chagásicos como um todo foi de 41 anos, sendo que os chagásicos considerados como "forma indeterminada" apresentaram uma idade média de 38 anos e os de "forma cardíaca" de 44 anos. A idade média dos pacientes que foram a óbito durante a realização do estudo (47.) foi de 38 anos. 657. dos pacientes chagásicos eram do sexo masculino, sendo que entre eles 36 (55,387.) tinham forma cardíaca e 29 (44,627.) forma indeterminada. Os pacientes restantes (357.) eram do sexo feminino e entre eles 21 (607.) tinham forma cardíaca e 14 (407.) forma indeterminada. Considerando o grupo étnico, 57. dos pacientes chagásicos eram brancos europeus, 497. brancos brasileiros, 447. mulatos e 27. negros. Dos pacientes com forma cardíaca 48 (83,227.) eram do Norte do Paraná e 34 (79,06%) com forma indeterminada tinham a mesma procedência. 0 tempo médio entre a possível época de infecção com o T.cruzi e a realização do estudo foi de 36 anos nos chagásicos forma cardíaca e de 30 anos nos chagásicos forma indeterminada. A idade média dos controles foi de 34 anos, sendo 687. do sexo masculino e 327. do sexo feminino, rnnc í ricratiiin r" grMpn itni rn, ripe rnntrnlaq prgm branco"* europeus, 497. brancos brasileiros, 447. mulatos e 27. negros. Todos os controles eram do Paraná. As variantes polimórficas de BF, C3 e C4 foram detectadas através de eletroforese em gel de agarose, sob alta voltagem e refrigeração contínua. BF e C4 foram visualizados após imunofixação. Na determinação das variantes de C2 foi empregado o método de focalização isoelétrica em gel de po1iacri1amida, seguida de teste hemolítico. Os resultados demonstraram uma associação positiva do alótipo C3 F nos pacientes chagásicos com forma cardíaca quando comparados com os controles (p = 0,0494) e pacientes com forma indeterminada (p = 0,008). Após correção para o número de alelos testados a associação positiva de C3 F persiste apenas quando os pacientes chagásicos forma cardíaca foram comparados com os de forma indeterminada (pc = 0,016), o que sugere este alelo como marcador de susceptibilidade para a evolução de forma cardíaca da Doença de Chagas. O alótipo BF S apresentou uma associação negativa com os pacientes chagásicos de forma cardíaca (p = 0,0143) e com o grupo de Chagas total (p = 0,0233), quando comparados com os controles. Considerando a correção para o número de alelos testados a associação negativa de BF S persiste apenas quando os pacientes chagásicos forma cardíaca eram comparados com os controles (pc = 0,0429), o que sugere que indivíduos portadores deste alótipo apresentam uma maior resistência contra o desenvolvimento da Doença de Chagas na sua forma cardíaca de evolução. A análise da distribuição dos alelos de C2, C4A e C4B não apresentou nenhuma diferença estatisticamente significante entre os diferentes grupos estudados o que corrobora a importância da via alternativa do complemento nos mecanismos de defesa contra o T.cruzi. üs resultados obtidos sugerem um papel imunogenético da via alternativa do complemento na Doença de Chagas, influenciando a forma clínica de evolução dos pacientes chagásicos. / Sem abstract
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Triatomíneos sinantrópicos no distrito federal, Brasil : ocorrência espaço-temporal e conhecimento dos moradores em relação à doença de chagas e seus vetoresMaeda, Maicon Hitoshi January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de medicina núcleo de medicina tropical, Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, 2011. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-05-24T15:48:24Z
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2011_MaiconHitoshiMaeda.pdf: 2933593 bytes, checksum: ff0b2443f49540b27c906d3f91547321 (MD5) / A vigilância entomológica da doença de Chagas (DC) no Distrito Federal (DF) é feita de forma passiva, com participação comunitária. A eficiência dessa estratégia depende do conhecimento da população em relação aos vetores. Além disso, a análise da ocorrência de triatomíneos sinantrópicos no DF nos últimos anos é necessária para avaliação do programa de vigilância e controle. O presente trabalho tem duas abordagens. Na primeira o objetivo foi analisar a percepção de moradores de duas regiões administrativas do DF, Planaltina (NRT) e Águas Claras (SHA) sobre identificação, biologia, controle dos triatomíneos e características da doença de Chagas. Na segunda, o objetivo foi analisar a ocorrência espacial e temporal das espécies de triatomíneos no DF, assim como seus índices de infecção natural por tripanosomatídeos. A coleta de informações foi feita com 115 moradores, utilizando entrevistas semi-estruturadas. Os dados entomológicos foram obtidos a partir de registros mensais de triatomíneos entre 2002 e 2010, em 20 regiões administrativas. Foi analisado o número de adultos e ninfas capturados e infectados de cada espécie no intra e peridomicílio. Os moradores do NRT e SHA souberam identificar triatomíneos adultos. A maioria dos entrevistados não conhecia hábitos alimentares e reprodução. Disseram que são mais freqüentes na época das chuvas. Ninguém soube relatar quanto tempo os triatomíneos vivem. A maioria dos moradores compreende que os triatomíneos transmitem a DC. No entanto, houve diferença quanto ao nome e tratamento da doença, os moradores do SHA tinham um maior conhecimento sobre o assunto em relação aos do NRT. Quando perguntado o que faria se encontrasse na sua casa e/ou quintal a resposta “mataria apenas” foi a mais comum. Entre as medidas de controle destacaram-se limpeza do ambiente, uso de inseticidas e tapar rachaduras. O coração foi o principal órgão comprometido pela doença segundo os moradores. Em relação ao estudo da ocorrência dos triatomíneos no DF observou-se que nos últimos 9 anos foram capturados 754 triatomíneos em 252 unidades domiciliares notificadas, em média, 84 triatomíneos ao ano. P. megistus foi a espécie mais freqüente (65%), seguida de T. pseudomaculata (14%). Dos 309 triatomíneos examinados, 3 espécimes de P. megistus (1,0%) estavam infectados por flagelados morfologicamente similares a Trypanosoma cruzi. A ocorrência espacial mostrou que em Planaltina, região predominantemente rural, houve maior diversidade de triatomíneos e maior frequência de T. sordida. Nas áreas urbanas houve predominância de P. megistus, principalmente no Park Way. O número de registros de P. megistus no período chuvoso foi duas vezes maior que no período seco, sendo o maior número de capturas observado no mês de novembro. Esses resultados mostram que a maioria dos moradores consegue identificar os triatomíneos e alguns aspectos importantes sobre os vetores e DC, mas medidas educativas
são necessárias para aprimorar a vigilância entomológica e transmitir esse conhecimento às futuras gerações. A presença de colônias de P. megistus infectadas por T. cruzi em domicílios evidencia o risco de infecção humana no DF. Dessa forma, é fundamental que continue a vigilância entomológica, intensificando-a no período chuvoso e nas regiões onde há maior infestação. / The entomological surveillance of Chagas disease in the Federal District (DF) is done passively, with community participation. The efficiency of this strategy depends of knowledge the population in relation to the vectors. In addition, analysis of the occurrence of synanthropic triatomines in DF in recent years is needed to evaluate the program of surveillance and control. This work has two approaches. At first the goal was to analyze the perception of residents of two administrative regions of the DF, Planaltina (NRT) and Águas Claras (SHA) on identification, biology, control of insects and characteristics of Chagas disease. In the second, the goal was to analyze the spatial and temporal occurrence of triatomine species in the DF, as well as their rates of natural infection with trypanosomatids. Data collection was conducted with 115 residents, using semi-structured interviews. The entomological data were obtained from monthly records of insects collected between 2002 and 2010 in 20 administrative regions. We analyzed the number of adults and nymphs captured and infected with each species inside and around houses. The residents of NRT and SHA could identify adults triatomines. Most respondents did not know about feeding habits and reproduction of these insects. They said that triatomines are more frequent during the rainy season. Nobody could tell how long triatomines live. Most residents understand that the triatomines transmit DC. However, there was statistical difference related to the name of the disease and treatment between rural and urban residents. The main attitude reported by residents in relation to the gathering triatomines in the house was to kill the insects. Cleanliness of the environment, use of insecticides and seal cracks were the main control measures reported. Heart was the principal organ affected by the disease according to residents. In relation to the study of the occurrence of triatomines in the DF we showed that in the last 9 years 754 triatomines were captured in 252 households reported, on average, 84 triatomines year. P. megistus was the most frequent species (65%), followed by T. pseudomaculata (14%). Of the 309 triatomines examined, three specimens of P. megistus (1.0%) were infected with flagellates morphologically similar to Trypanosoma cruzi. The spatial occurrence showed that in Planaltina, a predominantly rural region, a greater diversity of insects and higher frequency of T. sordida were observed. In urban areas there was a predominance of P. megistus, especially in Park Way. The number of records of P. megistus in the rainy season was two times higher than during the dry season, the largest number of triatomines was collected in November. These results show that most residents can identify triatomines and
some important aspects of vectors and DC, but educational measures are necessary to improve the entomological surveillance and transmit this knowledge to future generations. The presence of colonies of P. megistus infected by T. cruzi in households highlights the risk of human infection in the Federal District. Thus, it is essential to continue to entomological surveillance, intensifying it in the rainy season and in the regions with the largest infestation.
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Estudo controlado da frequência do auto-anticorpo anti-HSP70 pelos métodos de elisa e western blot em pacientes com doença de MènièreBaú, Anne-Rose L. Wiederkehr January 2006 (has links)
Objetivos: Determinar a freqüência de auto-anticorpos anti-HSP70 pelos métodos de ELISA e Western blot e comparar os resultados pelos diferentes métodos em pacientes com doença de Ménière (DM) e em pacientes com doenças da orelha interna (DOI) que não preenchiam os critérios para a DM. Delineamento: Prospectivo, com delineamento do tipo caso-controle, em pacientes com DM e DOI não-Ménière. Métodos: Amostras de sangue foram coletadas de 31 pacientes com DM e 78 pacientes com DOI não-Ménière e testadas para presença de anti-HSP70 com ELISA e Western blot. Foram obtidos dados sobre os sintomas cocleares e vestibulares. Resultados: No grupo com DM, 93,6% dos pacientes tiveram um intervalo de tempo maior que um ano entre o início dos sintomas e a realização dos testes laboratoriais, predominando a doença unilateral (58,1%). O anti-HSP70 foi detectado por ELISA em quatro pacientes (12,9%) e por Western blot em oito (25,8%). Somente um paciente com o teste de ELISA positivo apresentava doença ativa. Quanto ao Western blot com resultado positivo, dois pacientes estavam com a doença ativa e seis, inativa. A análise estatística não estabeleceu qualquer associação entre os achados sorológicos e os fatores clínicos da DM. No grupo com DOI não-Ménière, a doença bilateral ocorreu em 64,1%. Não foi encontrada associação entre lateralidade, tempo de evolução e atividade da doença com auto-anticorpos anti-HSP70. Conclusão: A detecção de auto-anticorpos anti-HSP70 por ELISA e Western blot não ocorreu em maior freqüência em pacientes com DM do que em DOI não Ménière. / Objectives: To establish the frequency of anti-HSP70 autoantibodies using the ELISA and the Western blot methods and compare the results of each method in patients with Ménière’s Disease (MD) or non-Ménière inner ear diseases (IED). Study design: Prospective case-control study with patients with MD and non- Ménière IED. Methods: Blood samples were collected from 31 patients with MD and 78 patients with non-Ménière IED and tested for the presence of anti-HSP70 using ELISA and Western blot. Data regarding cochlear and vestibular symptoms were collected. Results: In the MD group, the onset of symptoms occurred more than one year before laboratory testing in 93.6% of the patients, with predominance of unilateral disease (58.1%). Anti-HSP70 was identified in four patients (12.9%) with ELISA and in eight patients (25.8%) with WB. Only one patient with positive ELISA result presented active disease. In Western blot-positive patients, two presented active disease and six presented inactive disease. Statistical analyses did not establish any association between serologic findings and MD clinical features. In the IED group, 64.1% presented bilateral disease. No association was found between disease laterality, duration and activity and anti-HSP70 autoantibodies. Conclusion: The detection of auto-antibodies via ELISA or the WB did not take place at a higher frequency in the group of patients with MD than in the group of patients with IED.
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