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Estudo controlado da frequência do auto-anticorpo anti-HSP70 pelos métodos de elisa e western blot em pacientes com doença de Mènière

Baú, Anne-Rose L. Wiederkehr January 2006 (has links)
Objetivos: Determinar a freqüência de auto-anticorpos anti-HSP70 pelos métodos de ELISA e Western blot e comparar os resultados pelos diferentes métodos em pacientes com doença de Ménière (DM) e em pacientes com doenças da orelha interna (DOI) que não preenchiam os critérios para a DM. Delineamento: Prospectivo, com delineamento do tipo caso-controle, em pacientes com DM e DOI não-Ménière. Métodos: Amostras de sangue foram coletadas de 31 pacientes com DM e 78 pacientes com DOI não-Ménière e testadas para presença de anti-HSP70 com ELISA e Western blot. Foram obtidos dados sobre os sintomas cocleares e vestibulares. Resultados: No grupo com DM, 93,6% dos pacientes tiveram um intervalo de tempo maior que um ano entre o início dos sintomas e a realização dos testes laboratoriais, predominando a doença unilateral (58,1%). O anti-HSP70 foi detectado por ELISA em quatro pacientes (12,9%) e por Western blot em oito (25,8%). Somente um paciente com o teste de ELISA positivo apresentava doença ativa. Quanto ao Western blot com resultado positivo, dois pacientes estavam com a doença ativa e seis, inativa. A análise estatística não estabeleceu qualquer associação entre os achados sorológicos e os fatores clínicos da DM. No grupo com DOI não-Ménière, a doença bilateral ocorreu em 64,1%. Não foi encontrada associação entre lateralidade, tempo de evolução e atividade da doença com auto-anticorpos anti-HSP70. Conclusão: A detecção de auto-anticorpos anti-HSP70 por ELISA e Western blot não ocorreu em maior freqüência em pacientes com DM do que em DOI não Ménière. / Objectives: To establish the frequency of anti-HSP70 autoantibodies using the ELISA and the Western blot methods and compare the results of each method in patients with Ménière’s Disease (MD) or non-Ménière inner ear diseases (IED). Study design: Prospective case-control study with patients with MD and non- Ménière IED. Methods: Blood samples were collected from 31 patients with MD and 78 patients with non-Ménière IED and tested for the presence of anti-HSP70 using ELISA and Western blot. Data regarding cochlear and vestibular symptoms were collected. Results: In the MD group, the onset of symptoms occurred more than one year before laboratory testing in 93.6% of the patients, with predominance of unilateral disease (58.1%). Anti-HSP70 was identified in four patients (12.9%) with ELISA and in eight patients (25.8%) with WB. Only one patient with positive ELISA result presented active disease. In Western blot-positive patients, two presented active disease and six presented inactive disease. Statistical analyses did not establish any association between serologic findings and MD clinical features. In the IED group, 64.1% presented bilateral disease. No association was found between disease laterality, duration and activity and anti-HSP70 autoantibodies. Conclusion: The detection of auto-antibodies via ELISA or the WB did not take place at a higher frequency in the group of patients with MD than in the group of patients with IED.
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Estudo controlado da frequência do auto-anticorpo anti-HSP70 pelos métodos de elisa e western blot em pacientes com doença de Mènière

Baú, Anne-Rose L. Wiederkehr January 2006 (has links)
Objetivos: Determinar a freqüência de auto-anticorpos anti-HSP70 pelos métodos de ELISA e Western blot e comparar os resultados pelos diferentes métodos em pacientes com doença de Ménière (DM) e em pacientes com doenças da orelha interna (DOI) que não preenchiam os critérios para a DM. Delineamento: Prospectivo, com delineamento do tipo caso-controle, em pacientes com DM e DOI não-Ménière. Métodos: Amostras de sangue foram coletadas de 31 pacientes com DM e 78 pacientes com DOI não-Ménière e testadas para presença de anti-HSP70 com ELISA e Western blot. Foram obtidos dados sobre os sintomas cocleares e vestibulares. Resultados: No grupo com DM, 93,6% dos pacientes tiveram um intervalo de tempo maior que um ano entre o início dos sintomas e a realização dos testes laboratoriais, predominando a doença unilateral (58,1%). O anti-HSP70 foi detectado por ELISA em quatro pacientes (12,9%) e por Western blot em oito (25,8%). Somente um paciente com o teste de ELISA positivo apresentava doença ativa. Quanto ao Western blot com resultado positivo, dois pacientes estavam com a doença ativa e seis, inativa. A análise estatística não estabeleceu qualquer associação entre os achados sorológicos e os fatores clínicos da DM. No grupo com DOI não-Ménière, a doença bilateral ocorreu em 64,1%. Não foi encontrada associação entre lateralidade, tempo de evolução e atividade da doença com auto-anticorpos anti-HSP70. Conclusão: A detecção de auto-anticorpos anti-HSP70 por ELISA e Western blot não ocorreu em maior freqüência em pacientes com DM do que em DOI não Ménière. / Objectives: To establish the frequency of anti-HSP70 autoantibodies using the ELISA and the Western blot methods and compare the results of each method in patients with Ménière’s Disease (MD) or non-Ménière inner ear diseases (IED). Study design: Prospective case-control study with patients with MD and non- Ménière IED. Methods: Blood samples were collected from 31 patients with MD and 78 patients with non-Ménière IED and tested for the presence of anti-HSP70 using ELISA and Western blot. Data regarding cochlear and vestibular symptoms were collected. Results: In the MD group, the onset of symptoms occurred more than one year before laboratory testing in 93.6% of the patients, with predominance of unilateral disease (58.1%). Anti-HSP70 was identified in four patients (12.9%) with ELISA and in eight patients (25.8%) with WB. Only one patient with positive ELISA result presented active disease. In Western blot-positive patients, two presented active disease and six presented inactive disease. Statistical analyses did not establish any association between serologic findings and MD clinical features. In the IED group, 64.1% presented bilateral disease. No association was found between disease laterality, duration and activity and anti-HSP70 autoantibodies. Conclusion: The detection of auto-antibodies via ELISA or the WB did not take place at a higher frequency in the group of patients with MD than in the group of patients with IED.
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Estudo controlado da frequência do auto-anticorpo anti-HSP70 pelos métodos de elisa e western blot em pacientes com doença de Mènière

Baú, Anne-Rose L. Wiederkehr January 2006 (has links)
Objetivos: Determinar a freqüência de auto-anticorpos anti-HSP70 pelos métodos de ELISA e Western blot e comparar os resultados pelos diferentes métodos em pacientes com doença de Ménière (DM) e em pacientes com doenças da orelha interna (DOI) que não preenchiam os critérios para a DM. Delineamento: Prospectivo, com delineamento do tipo caso-controle, em pacientes com DM e DOI não-Ménière. Métodos: Amostras de sangue foram coletadas de 31 pacientes com DM e 78 pacientes com DOI não-Ménière e testadas para presença de anti-HSP70 com ELISA e Western blot. Foram obtidos dados sobre os sintomas cocleares e vestibulares. Resultados: No grupo com DM, 93,6% dos pacientes tiveram um intervalo de tempo maior que um ano entre o início dos sintomas e a realização dos testes laboratoriais, predominando a doença unilateral (58,1%). O anti-HSP70 foi detectado por ELISA em quatro pacientes (12,9%) e por Western blot em oito (25,8%). Somente um paciente com o teste de ELISA positivo apresentava doença ativa. Quanto ao Western blot com resultado positivo, dois pacientes estavam com a doença ativa e seis, inativa. A análise estatística não estabeleceu qualquer associação entre os achados sorológicos e os fatores clínicos da DM. No grupo com DOI não-Ménière, a doença bilateral ocorreu em 64,1%. Não foi encontrada associação entre lateralidade, tempo de evolução e atividade da doença com auto-anticorpos anti-HSP70. Conclusão: A detecção de auto-anticorpos anti-HSP70 por ELISA e Western blot não ocorreu em maior freqüência em pacientes com DM do que em DOI não Ménière. / Objectives: To establish the frequency of anti-HSP70 autoantibodies using the ELISA and the Western blot methods and compare the results of each method in patients with Ménière’s Disease (MD) or non-Ménière inner ear diseases (IED). Study design: Prospective case-control study with patients with MD and non- Ménière IED. Methods: Blood samples were collected from 31 patients with MD and 78 patients with non-Ménière IED and tested for the presence of anti-HSP70 using ELISA and Western blot. Data regarding cochlear and vestibular symptoms were collected. Results: In the MD group, the onset of symptoms occurred more than one year before laboratory testing in 93.6% of the patients, with predominance of unilateral disease (58.1%). Anti-HSP70 was identified in four patients (12.9%) with ELISA and in eight patients (25.8%) with WB. Only one patient with positive ELISA result presented active disease. In Western blot-positive patients, two presented active disease and six presented inactive disease. Statistical analyses did not establish any association between serologic findings and MD clinical features. In the IED group, 64.1% presented bilateral disease. No association was found between disease laterality, duration and activity and anti-HSP70 autoantibodies. Conclusion: The detection of auto-antibodies via ELISA or the WB did not take place at a higher frequency in the group of patients with MD than in the group of patients with IED.
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Efeito do hiperinsulinismo no comprometimento auditivo neurossensorial na doença de ménière : um estudo de coorte

Lavinsky, Joel January 2012 (has links)
A doença de Ménière (DM) já foi descrita há mais de 150 anos1, sendo ainda controversos sua fisiopatogenia, diagnóstico e tratamento. Em algumas situações, é possível identificar uma etiologia definida, sendo então denominada síndrome de Ménière (SM). Entre as etiologias, os distúrbios metabólicos são conhecidos como agentes participantes na patogênese, especialmente os distúrbios da homeostase da insulina e da glicose2. Distúrbios metabólicos, mesmo em estágios precoces, como a resistência à insulina (RI) e a consequente hiperinsulinemia, já poderiam repercutir em um comprometimento energético funcional da bomba de sódio/potássio ATPase na orelha interna. Sabe-se que a bomba sódio/potássio ATPase é a responsável pela manutenção da alta concentração de potássio e baixa de sódio na endolinfa, a exemplo do que acontece no espaço intracelular. A manutenção desse equilíbrio iônico ocorre com gasto de energia. Pacientes hiperinsulinêmicos, por exibirem comprometimento funcional da bomba sódio/potássio ATPase, podem apresentar aumento da concentração de sódio e diminuição de potássio no nível da endolinfa, com consequente aumento da pressão osmótica a esse nível, resultando em hidropsia endolinfática. Foram demonstradas, por Angeli et al.3, as alterações dos potenciais evocados auditivos por eletrococleografia (ECoG) durante o hiperinsulinismo agudo induzido, em um estudo utilizando um modelo animal (ovelha). Houve progressiva supressão da amplitude do potencial de ação quando comparado ao grupo controle (p = 0,001). Já Maia et al.4 avaliaram, através da monitorização das emissões otoacústicas (OEA), o registro dos limiares dos produtos de distorção em estudo com delineamento semelhante. Houve diminuição estatisticamente significativa nos limiares dos produtos 12 de distorção no grupo intervenção (p < 0,001). Ambos os estudos são parte da mesma linha de pesquisa dessa investigação. A hiperinsulinemia é consequência de um distúrbio metabólico, a RI, em que ocorre uma redução da resposta biológica da insulina em nível celular. A hiperinsulinemia representa a primeira etapa do processo que gera a hiperglicemia e o diabetes melito (DM2)5. Na presença de hiperinsulinemia isolada (hiperinsulinemia com euglicemia) já pode existir manifestação cocleovestibular6. Por isso, a identificação precoce desse distúrbio apresenta importância na prevenção do DM2 e também no manejo das doenças cocleovestibulares de etiologia metabólica. Embora exista consenso sobre o diagnóstico laboratorial do DM2, é ainda controversa a forma de estabelecer o diagnóstico de RI. Existem diversos testes diagnósticos, sendo o padrão-ouro (clamp euglicêmico hiperinsulinêmico) altamente complexo e impraticável em estudos populacionais7. Na prática clínica, o diagnóstico de RI pode ser realizado através do teste de tolerância oral à glicose (TTGO), sendo avaliada a resposta insulinêmica e glicêmica. Também são utilizados os valores basais da insulina e glicemia em jejum, porém apresentam baixa sensibilidade8. Existe uma tendência em estudos populacionais de utilizar modelos matemáticos, como o Homeostasis Model Assessment (HOMA) e o Quantitative Insulin Sensitivity Check Index (QUICKI), que utilizam esses valores em jejum na fórmula para traduzir a sensibilidade à insulina e a capacidade secretória das células beta do pâncreas. Em séries de pacientes com diagnóstico de DM, foi demonstrada alteração na curva insulinêmica em 67,7%9 até 86%10 dos casos. Estudo prévio realizado por D’Avila e Lavinsky11 identificou que 72% dos pacientes com DM apresentam algum grau de hiperinsulinismo. 13 Portanto, já existe evidência experimental de que alterações no metabolismo da insulina repercutem no potencial endococlear em modelos animais. Além disso, os estudos clínicos demonstram que a maioria dos pacientes com DM apresentam hiperinsulinismo. Entretanto, não existem estudos comparados que avaliem o impacto clínico do hiperinsulinismo na DM.
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Avaliação dos potenciais evocados cocleares após lesão do utrículo por eletrocauterização em modelo animal

Maia, Francisco Carlos Zuma e January 2009 (has links)
Objetivo: Partindo da hipótese operacional de que o resultado da lesão utricular por eletrocauterização não interfere na função coclear, uma vez que não existe correlação anatômica e funcional entre o utrículo e a cóclea, o objetivo deste trabalho foi determinar a ocorrência de alterações nos potenciais elétricos evocados na cóclea e no nervo auditivo antes, durante e um mês após o procedimento cirúrgico em modelo animal. Materiais e método: Estudo experimental conduzido na Unidade de Experimentação Animal do Centro de Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Oito ovelhas foram submetidas a lesão utricular por eletrocauterização, e sua função coclear foi avaliada por meio de eletrococleografia, através do registro dos potenciais elétricos evocados no précirúrgico, pós-cirúrgico imediato e pós-cirúrgico de médio prazo. Os resultados foram analisados estatisticamente. Resultados: O método empregado foi apropriado para provocar lesão utricular e para avaliar a função coclear. Não houve mudança estatisticamente significativa nas variáveis amplitude (P=0,099) e latência (P=0,591) antes e um mês após o procedimento cirúrgico. Houve modificação estatisticamente significativa da área na relação potencial de somação/potencial de ação (P=0,0122), representando uma perda calculada em 11,8 dB. Conclusão: Os resultados indicam que houve preservação da capacidade auditiva nos animais submetidos a lesão utricular.
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Efeito do hiperinsulinismo no comprometimento auditivo neurossensorial na doença de ménière : um estudo de coorte

Lavinsky, Joel January 2012 (has links)
A doença de Ménière (DM) já foi descrita há mais de 150 anos1, sendo ainda controversos sua fisiopatogenia, diagnóstico e tratamento. Em algumas situações, é possível identificar uma etiologia definida, sendo então denominada síndrome de Ménière (SM). Entre as etiologias, os distúrbios metabólicos são conhecidos como agentes participantes na patogênese, especialmente os distúrbios da homeostase da insulina e da glicose2. Distúrbios metabólicos, mesmo em estágios precoces, como a resistência à insulina (RI) e a consequente hiperinsulinemia, já poderiam repercutir em um comprometimento energético funcional da bomba de sódio/potássio ATPase na orelha interna. Sabe-se que a bomba sódio/potássio ATPase é a responsável pela manutenção da alta concentração de potássio e baixa de sódio na endolinfa, a exemplo do que acontece no espaço intracelular. A manutenção desse equilíbrio iônico ocorre com gasto de energia. Pacientes hiperinsulinêmicos, por exibirem comprometimento funcional da bomba sódio/potássio ATPase, podem apresentar aumento da concentração de sódio e diminuição de potássio no nível da endolinfa, com consequente aumento da pressão osmótica a esse nível, resultando em hidropsia endolinfática. Foram demonstradas, por Angeli et al.3, as alterações dos potenciais evocados auditivos por eletrococleografia (ECoG) durante o hiperinsulinismo agudo induzido, em um estudo utilizando um modelo animal (ovelha). Houve progressiva supressão da amplitude do potencial de ação quando comparado ao grupo controle (p = 0,001). Já Maia et al.4 avaliaram, através da monitorização das emissões otoacústicas (OEA), o registro dos limiares dos produtos de distorção em estudo com delineamento semelhante. Houve diminuição estatisticamente significativa nos limiares dos produtos 12 de distorção no grupo intervenção (p < 0,001). Ambos os estudos são parte da mesma linha de pesquisa dessa investigação. A hiperinsulinemia é consequência de um distúrbio metabólico, a RI, em que ocorre uma redução da resposta biológica da insulina em nível celular. A hiperinsulinemia representa a primeira etapa do processo que gera a hiperglicemia e o diabetes melito (DM2)5. Na presença de hiperinsulinemia isolada (hiperinsulinemia com euglicemia) já pode existir manifestação cocleovestibular6. Por isso, a identificação precoce desse distúrbio apresenta importância na prevenção do DM2 e também no manejo das doenças cocleovestibulares de etiologia metabólica. Embora exista consenso sobre o diagnóstico laboratorial do DM2, é ainda controversa a forma de estabelecer o diagnóstico de RI. Existem diversos testes diagnósticos, sendo o padrão-ouro (clamp euglicêmico hiperinsulinêmico) altamente complexo e impraticável em estudos populacionais7. Na prática clínica, o diagnóstico de RI pode ser realizado através do teste de tolerância oral à glicose (TTGO), sendo avaliada a resposta insulinêmica e glicêmica. Também são utilizados os valores basais da insulina e glicemia em jejum, porém apresentam baixa sensibilidade8. Existe uma tendência em estudos populacionais de utilizar modelos matemáticos, como o Homeostasis Model Assessment (HOMA) e o Quantitative Insulin Sensitivity Check Index (QUICKI), que utilizam esses valores em jejum na fórmula para traduzir a sensibilidade à insulina e a capacidade secretória das células beta do pâncreas. Em séries de pacientes com diagnóstico de DM, foi demonstrada alteração na curva insulinêmica em 67,7%9 até 86%10 dos casos. Estudo prévio realizado por D’Avila e Lavinsky11 identificou que 72% dos pacientes com DM apresentam algum grau de hiperinsulinismo. 13 Portanto, já existe evidência experimental de que alterações no metabolismo da insulina repercutem no potencial endococlear em modelos animais. Além disso, os estudos clínicos demonstram que a maioria dos pacientes com DM apresentam hiperinsulinismo. Entretanto, não existem estudos comparados que avaliem o impacto clínico do hiperinsulinismo na DM.
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Avaliação dos potenciais evocados cocleares após lesão do utrículo por eletrocauterização em modelo animal

Maia, Francisco Carlos Zuma e January 2009 (has links)
Objetivo: Partindo da hipótese operacional de que o resultado da lesão utricular por eletrocauterização não interfere na função coclear, uma vez que não existe correlação anatômica e funcional entre o utrículo e a cóclea, o objetivo deste trabalho foi determinar a ocorrência de alterações nos potenciais elétricos evocados na cóclea e no nervo auditivo antes, durante e um mês após o procedimento cirúrgico em modelo animal. Materiais e método: Estudo experimental conduzido na Unidade de Experimentação Animal do Centro de Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Oito ovelhas foram submetidas a lesão utricular por eletrocauterização, e sua função coclear foi avaliada por meio de eletrococleografia, através do registro dos potenciais elétricos evocados no précirúrgico, pós-cirúrgico imediato e pós-cirúrgico de médio prazo. Os resultados foram analisados estatisticamente. Resultados: O método empregado foi apropriado para provocar lesão utricular e para avaliar a função coclear. Não houve mudança estatisticamente significativa nas variáveis amplitude (P=0,099) e latência (P=0,591) antes e um mês após o procedimento cirúrgico. Houve modificação estatisticamente significativa da área na relação potencial de somação/potencial de ação (P=0,0122), representando uma perda calculada em 11,8 dB. Conclusão: Os resultados indicam que houve preservação da capacidade auditiva nos animais submetidos a lesão utricular.
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Efeito do hiperinsulinismo no comprometimento auditivo neurossensorial na doença de ménière : um estudo de coorte

Lavinsky, Joel January 2012 (has links)
A doença de Ménière (DM) já foi descrita há mais de 150 anos1, sendo ainda controversos sua fisiopatogenia, diagnóstico e tratamento. Em algumas situações, é possível identificar uma etiologia definida, sendo então denominada síndrome de Ménière (SM). Entre as etiologias, os distúrbios metabólicos são conhecidos como agentes participantes na patogênese, especialmente os distúrbios da homeostase da insulina e da glicose2. Distúrbios metabólicos, mesmo em estágios precoces, como a resistência à insulina (RI) e a consequente hiperinsulinemia, já poderiam repercutir em um comprometimento energético funcional da bomba de sódio/potássio ATPase na orelha interna. Sabe-se que a bomba sódio/potássio ATPase é a responsável pela manutenção da alta concentração de potássio e baixa de sódio na endolinfa, a exemplo do que acontece no espaço intracelular. A manutenção desse equilíbrio iônico ocorre com gasto de energia. Pacientes hiperinsulinêmicos, por exibirem comprometimento funcional da bomba sódio/potássio ATPase, podem apresentar aumento da concentração de sódio e diminuição de potássio no nível da endolinfa, com consequente aumento da pressão osmótica a esse nível, resultando em hidropsia endolinfática. Foram demonstradas, por Angeli et al.3, as alterações dos potenciais evocados auditivos por eletrococleografia (ECoG) durante o hiperinsulinismo agudo induzido, em um estudo utilizando um modelo animal (ovelha). Houve progressiva supressão da amplitude do potencial de ação quando comparado ao grupo controle (p = 0,001). Já Maia et al.4 avaliaram, através da monitorização das emissões otoacústicas (OEA), o registro dos limiares dos produtos de distorção em estudo com delineamento semelhante. Houve diminuição estatisticamente significativa nos limiares dos produtos 12 de distorção no grupo intervenção (p < 0,001). Ambos os estudos são parte da mesma linha de pesquisa dessa investigação. A hiperinsulinemia é consequência de um distúrbio metabólico, a RI, em que ocorre uma redução da resposta biológica da insulina em nível celular. A hiperinsulinemia representa a primeira etapa do processo que gera a hiperglicemia e o diabetes melito (DM2)5. Na presença de hiperinsulinemia isolada (hiperinsulinemia com euglicemia) já pode existir manifestação cocleovestibular6. Por isso, a identificação precoce desse distúrbio apresenta importância na prevenção do DM2 e também no manejo das doenças cocleovestibulares de etiologia metabólica. Embora exista consenso sobre o diagnóstico laboratorial do DM2, é ainda controversa a forma de estabelecer o diagnóstico de RI. Existem diversos testes diagnósticos, sendo o padrão-ouro (clamp euglicêmico hiperinsulinêmico) altamente complexo e impraticável em estudos populacionais7. Na prática clínica, o diagnóstico de RI pode ser realizado através do teste de tolerância oral à glicose (TTGO), sendo avaliada a resposta insulinêmica e glicêmica. Também são utilizados os valores basais da insulina e glicemia em jejum, porém apresentam baixa sensibilidade8. Existe uma tendência em estudos populacionais de utilizar modelos matemáticos, como o Homeostasis Model Assessment (HOMA) e o Quantitative Insulin Sensitivity Check Index (QUICKI), que utilizam esses valores em jejum na fórmula para traduzir a sensibilidade à insulina e a capacidade secretória das células beta do pâncreas. Em séries de pacientes com diagnóstico de DM, foi demonstrada alteração na curva insulinêmica em 67,7%9 até 86%10 dos casos. Estudo prévio realizado por D’Avila e Lavinsky11 identificou que 72% dos pacientes com DM apresentam algum grau de hiperinsulinismo. 13 Portanto, já existe evidência experimental de que alterações no metabolismo da insulina repercutem no potencial endococlear em modelos animais. Além disso, os estudos clínicos demonstram que a maioria dos pacientes com DM apresentam hiperinsulinismo. Entretanto, não existem estudos comparados que avaliem o impacto clínico do hiperinsulinismo na DM.
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Avaliação dos potenciais evocados miogênicos vestibulares (PEMV) e eletrococleografia no diagnóstico da doença de Ménière

Duarte, Pauliana Lamounier e Silva 26 February 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2015. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-04-24T19:20:38Z No. of bitstreams: 1 2015_PaulianaLamouniereSilvaDuarte.pdf: 868734 bytes, checksum: d30eeec65d0f18335f53927bf94630b6 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-04-28T11:05:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_PaulianaLamouniereSilvaDuarte.pdf: 868734 bytes, checksum: d30eeec65d0f18335f53927bf94630b6 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-28T11:05:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_PaulianaLamouniereSilvaDuarte.pdf: 868734 bytes, checksum: d30eeec65d0f18335f53927bf94630b6 (MD5) / Introdução: A Doença de Ménière (DM) é uma doença da orelha interna caracterizada por vertigem episódica, zumbido, plenitude aural, e audição flutuante. Seu diagnóstico pode ser especialmente difícil nos casos em que os sintomas vestibulares estão presentes isoladamente (DM vestibular). A hidropisia endolinfática é o substrato histopatológico da doença, sendo a cóclea, seguida pelo sáculo, as regiões de maior prevalência. Os potenciais evocados miogênicos vestibulares (PEMV) surgiram como método de avaliação da função vestibular desde 1994. Até então não havia uma maneira exclusiva de avaliação da função sacular e do nervo vestibular inferior e sendo o sáculo responsável por grande parte dos casos de hidropisia severa, o PEMV aparece como uma nova ferramenta para auxiliar no diagnóstico da DM. Objetivos: Avaliar a sensibilidade e especificidade do PEMV e da Eletrococleografia (EcoG) no diagnóstico da DM em comparação com o diagnóstico clínico. Métodos: Foram selecionados 12 pacientes (24 orelhas) com diagnóstico de DM definida de acordo com os critérios clínicos propostos pela American Academy of Otolaryngology-Head and Neck Surgery 1995 (AAO-HNS) e 12 voluntários saudáveis alocados no grupo controle (24 orelhas). Considerou-se o diagnóstico clínico pela AAO-HNS como padrão ouro. Todos os pacientes foram submetidos a exame otoneurológico, incluindo Audiometria Tonal e Vocal, PEMV e Eletrococleografia extratimpânica. A sensibilidade e especificidade para detectar a presença ou ausência de doença foram calculadas e os respectivos intervalos de confiança de 95% obtidos. A confiabilidade dos testes de diagnóstico PEMV e Eletrococleografia em ambas as orelhas foi avaliada pelo índice kappa. Resultados: Em ambos os testes e em ambas as orelhas, a capacidade para diagnosticar os casos saudáveis é alta, a especificidade variando de 84,6 a 100%. Além disso, a capacidade dos testes para o diagnóstico da doença varia de baixa a moderada sensibilidade, com valores de 37,5 a 63,6%. A concordância dos dois testes na orelha direita, medida pelo coeficiente de kappa foi igual a 0,54, com IC 95% (0,20-0,89), indicando uma concordância moderada. Para a orelha esquerda essa concordância foi igual a 0,07 com IC 95% (-0,33 a 0,46), indicando uma concordância fraca entre os testes. A sensibilidade do PEMV para a orelha direita foi de 63,6% e para a orelha esquerda, de 62,5%. A sensibilidade da ECoG para a orelha direita foi de 63,6% e 37,5% para a orelha esquerda. Conclusão: A especificidade de ambos os testes foi alta e a sensibilidade do PEMV foi maior que a da Eletrococleografia. / Introduction: Ménière's disease (MD) is a disorder of the inner ear characterized by episodic vertigo, tinnitus, aural fullness, and fluctuating hearing. The diagnosis can be especially difficult in cases where the vestibular symptoms are present alone (vestibular MD). The endolymphatic hydrops is the histopathological substrate of the disease. The cochlea, followed by the saccule, are the most prevalent regions. Vestibular evoked myogenic potentials (PEMV) emerged as a method to assess vestibular function since 1994, because until then there was not a unique way to assess saccule and inferior vestibular nerve function and as the saccule being responsible for most cases of severe hydrops, PEMV appears as a new tool to aid in the diagnosis of DM. Objectives: Evaluate the sensitivity and specificity of PEMV and Electrocochleography in the diagnosis of Meniere's disease compared with the clinical diagnosis. Methods: 12 patients (24 ears) were selected with a diagnosis of Meniere's disease defined according to the clinical criteria proposed by the American Academy of Otolaryngology-Head and Neck Surgery 1995 (AAO-HNS) and 12 healthy subjects allocated to the control group (24 ears). It was considered as the gold standard, clinical diagnosis by the AAO-HNS, and all patients underwent ENT examination and neurotological including audiometry, PEMV and extratympanic electrocochleography. Sensitivity and specificity for the presence or absence of disease measures were calculated and the respective intervals of 95% obtained. The reliability of the diagnostic tests PEMV and Electrocochleography in both ears was assessed by kappa measure. Results: In both tests and in both ears, the ability to diagnose the healthy cases is high, the specificity ranging from 84.6 to 100%. Moreover, the ability of the tests to diagnose the disease varies from low to moderate sensitivity with values from 37.5 to 63.6%. The concordance of the two tests in the right ear, as measured by the kappa coefficient was equal to 0.54 with 95% CI (0.20 to 0.89), indicating a moderate agreement. For the left ear this agreement was 0.07 with 95% CI (-0.33 to 0.46), indicating a low agreement between tests. The sensitivity of PEMV for the right ear was 63.6 and for the left ear was 62.5. The sensitivity of the ECoG for the right ear was 63.6 and 37.5 for the left ear. Conclusion: The specificity of both tests was high and the sensitivity of PEMV was higher than the ECoG.
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Avaliação dos potenciais evocados cocleares após lesão do utrículo por eletrocauterização em modelo animal

Maia, Francisco Carlos Zuma e January 2009 (has links)
Objetivo: Partindo da hipótese operacional de que o resultado da lesão utricular por eletrocauterização não interfere na função coclear, uma vez que não existe correlação anatômica e funcional entre o utrículo e a cóclea, o objetivo deste trabalho foi determinar a ocorrência de alterações nos potenciais elétricos evocados na cóclea e no nervo auditivo antes, durante e um mês após o procedimento cirúrgico em modelo animal. Materiais e método: Estudo experimental conduzido na Unidade de Experimentação Animal do Centro de Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Oito ovelhas foram submetidas a lesão utricular por eletrocauterização, e sua função coclear foi avaliada por meio de eletrococleografia, através do registro dos potenciais elétricos evocados no précirúrgico, pós-cirúrgico imediato e pós-cirúrgico de médio prazo. Os resultados foram analisados estatisticamente. Resultados: O método empregado foi apropriado para provocar lesão utricular e para avaliar a função coclear. Não houve mudança estatisticamente significativa nas variáveis amplitude (P=0,099) e latência (P=0,591) antes e um mês após o procedimento cirúrgico. Houve modificação estatisticamente significativa da área na relação potencial de somação/potencial de ação (P=0,0122), representando uma perda calculada em 11,8 dB. Conclusão: Os resultados indicam que houve preservação da capacidade auditiva nos animais submetidos a lesão utricular.

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