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Características da artéria de Adamkiewicz: comparação entre indivíduos com e sem aortopatia / Adamkiewicz artery characteristics: comparison between patients with and without aortopathy

Alexandre Campos Moraes Amato 26 January 2015 (has links)
Introdução: O presente estudo visa elucidar a apresentação anatômica da vasculatura medular em exame angiotomográfico e suas diferenças entre pacientes aortopatas e não aortopatas na população brasileira. Objetivos: Determinar as características da artéria de Adamkiewicz (AKA) e artéria espinhal anterior (ASA) por método não invasivo. Secundariamente, determinaremos a distribuição anatômica da AKA na população brasileira e a influência de determinadas aortopatias e comorbidades na identificação da AKA. Casuística: Cento e quinze angiotomografias elegíveis realizadas no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo foram avaliadas e separadas entre pacientes aortopatas e não aortopatas. Trinta e dois (52,5%) homens e 29 mulheres constituíram o grupo não aortopata e 30 (56,6%) homens e 23 mulheres constituíram o grupo de aortopatas. Método: Análise prospectiva de angiotomografias realizadas em aparelho de 320 detectores através de software open-source OsiriX e identificação da AKA e ASA por reconstrução multiplanar tridimensional. Dados clínicos e sociodemográficos foram estratificados. Resultados: A AKA foi identificada em 78,7% dos integrantes do grupo não aortopata e em 40,7% dos pacientes aortopatas (p =< 0,0001). A ASA foi identificada em 80,3% dos integrantes do grupo não aortopata e em 46,3% dos pacientes aortopatas (p=0,0001). Em 53 (73,6%) casos a AKA originou-se do lado esquerdo. Discussão: A angiotomografia é exame de rotina no pré-operatório de doenças aórticas. O presente trabalho apresentou detecção da AKA em grupo não aortopata equiparável com a literatura, apesar do aumento de detectores no aparelho de tomografia e a identificação da AKA em grupo aortopata pouco abaixo da literatura, mas significativamente diferente do grupo não aortopata: maior proporção de identificação da AKA e ASA em pacientes não aortopatas. Houve diferença na distribuição da AKA em comparação com a literatura. Conclusão: A detecção da AKA e ASA pelo método proposto é factível, porém não ocorre na totalidade dos pacientes. A AKA e ASA são mais identificáveis em pacientes não aortopatas e sua distribuição na população estudada não se assemelha à literatura. A origem da AKA é mais frequente entre T10 e T12 à esquerda / Introduction: This study investigated differences in spinal vasculature between healthy and diseased aortas among Brazilian population. Objective: The study aimed to identify and describe the spinal vascular anatomy, evaluate Anterior Spinal Artery (ASA) and Adamkiewicz artery (AKA) characteristics using non-invasive multidetector computed tomography (CT), as well as examine differences between groups with and without aortic disease. The secondary aim was to evaluate anatomic distribution of AKA level and side and the influence of clinical factors in its detection. Methods: CT scans of 115 patients from Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo were evaluated in terms of detection rate and AKA level and side. The results were also compared with data compiled from a review of the English language literature on this topic. We analysed 320-detector CT scans using OsiriX open source software. Furthermore, we identified the AKA and ASA using tridimensional multiplannar reconstruction. Clinical and demographics data were retrieved. Results: AKA identification showed higher detection rate in patients with healthy aortas (78.7%) compared to diseased aortas (40.7%) p < 0.0001. ASA was identified in 80.3% of the healthy aortas patients and 46.3% of the diseased aortas patients (p=0.0001). In 53 (76.6%) cases, the AKA originated from a left intercostal artery. Discussion: CT scan is a routine preoperative exam for aorta diseases. We observed a detection rate similar to that reported in previous literature on healthy aortas, in spite of the CT having more detectors. Furthermore, AKA identification in aorta diseased group was below literature, but statistically different from the healthy aorta group, higher AKA and ASA identification was found in healthy aorta group. The results indicated significant difference between previous literatures and our study in AKA detection. Conclusions: AKA detection using proposed method is feasible but is not detected in all patients. AKA and ASA have a higher detection rate in patients with a healthy aorta. The proposed method and data compiled from the literature did not show similar AKA level distribution. AKA originated more frequently from the left side between T10 and T12

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